21.1 C
João Pessoa
Início Site Página 4473

Até o final do ano Governo Federal deve reduzir números de ministérios

0

O governo desenha uma nova reforma administrativa que prevê mais uma redução no número de ministérios até o fim do ano. O projeto, conduzido pela Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, e que já está sendo acompanhado pela Casa Civil, planeja a fusão de seis pastas para que se tornem apenas três.

O ministro Paulo Guedes não esconde desde a campanha eleitoral que seu desejo seria que o governo tivesse 15 ministérios — atualmente, são 22.

Fontes ouvidas pelo GLOBO e que acompanham as discussões afirmam que as mudanças deverão ser enviadas ao Congresso por meio de Medida Provisória (MP). Há expectativa por parte do ministro da Economia de que a MP seja enviada até outubro. O governo aprovou no Congresso em maio uma MP de reforma administrativa, mas a avaliação é que isso não impediria novas mudanças. O Globo

Bolsonaro assina Medida Provisória e garante pensão a crianças nascidas com microcefalia

0
O presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, participam da solenidade de Assinatura da MP da Pensão Vitalícia das Vítimas de Microcefalia do Zika Vírus.

O governo federal editou nesta quarta-feira (4) Medida Provisória (MP) que assegura pensão especial por toda a vida para crianças vítimas de microcefalia decorrente do vírus Zika. O benefício será concedido apenas a quem nasceu entre 2015 e 2018 e cuja família receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC), auxílio no valor de 1 salário-mínimo concedido a pessoas de baixa renda.

Para obter a pensão, a pessoa que se enquadrar nos critérios deverá requerer ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O procedimento vai envolver uma avaliação da condição da criança por meio de perícia médica, que examinará a relação entre a microcefalia e o vírus Zika.

No total, 3,1 mil crianças se enquadram no universo potencial da pensão. Segundo o Ministério da Cidadania, o período foi estabelecido pelo fato desses terem sido os anos de pico da incidência da doença no país. O intuito é que a pensão possa servir como substituto do BPC, permitindo que os pais de crianças nessas condições possam trabalhar sem perder o apoio do Estado.

Até então, para fazer jus ao BPC os pais deveriam estar na faixa de renda de até 25% do salário-mínimo. Se obtivessem um emprego, sairiam desta faixa e deixariam de receber o benefício. Com a MP, as pessoas hoje inscritas nesse auxílio e que atendem aos critérios estabelecidos no texto podem manter a pensão especial e procurar uma vaga no mercado sem o risco de ficar sem recurso.

“A grande maioria das mães [de crianças com microcefalia] são pessoas muito pobres. Tiveram que parar porque crianças com esta síndrome exigem muito. Mas parando elas não teriam renda nenhuma. Essas mães passaram a ganhar o BPC, mas não podiam ter emprego porque se a renda delas aumentassem perderiam o direito ao benefício”, comentou o titular da pasta da Cidadania, Osmar Terra, em cerimônia de assinatura da MP no Palácio do Planalto.

O ministro manifestou posição contrária a qualquer ampliação para além do previsto na redação original e justificou o benefício em um momento de dificuldade no orçamento do Executivo Federal pelo fato de, “neste caso”, o Estado ter “falhado”. “Que a MP seja específica para essas mães, para que pelo menos elas tenham a mudança”, disse.

Na mesma linha, o presidente Jair Bolsonaro defendeu que a MP não seja alterada no Congresso Nacional. Nesta hipótese, ameaçou fazer uso do seu poder de veto. “Peço a deputados e senadores que não alterem a MP. Não façam demagogia. Caso contrário, serei obrigado a vetar a Medida porque não posso incorrer em crime de responsabilidade e me submeter a processo de impedimento”, declarou Bolsonaro, durante a cerimônia.

Em sua página em rede social, o presidente destacou que a medida atende a demanda das famílias das crianças com microcefalia decorrente do zika.

Jair M. Bolsonaro

@jairbolsonaro

O @MinCidadania atendeu ao anseio das famílias com crianças com microcefalia decorrente do vírus Zika. Medida Provisória assinada hoje, faz com que os necessitados financeiramente recebam uma pensão vitalícia, possibilitando o aumento de renda destes seios familiares. Entenda:

Vídeo incorporado

6.105 pessoas estão falando sobre isso

Conquista

A presidente da Associação Pais de Anjos da Bahia e líder da Frente Nacional na Luta pelos Direitos da Pessoa como a Síndrome Congênita do Zika, Ingrid Guimarães, ressaltou as dificuldades vividas pelas famílias com crianças nesta condição e manifestou esperar que a medida marque o começo de uma série de conquistas.

“Desejo que esta conquista seja o início. Para cuidar das crianças tivemos que nos abster da nossa vida. Essa luta não é fácil. Desejamos que esta conquista não pare por aqui. Nós cidadãos ao pagar impostos ao Estado temos que ter a retribuição nos requisitos mínimos”, declarou. Agência Brasil

Texto-base da reforma da Previdência é aprovado na CCJ do Senado

0

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, na tarde de hoje (4,) o texto-base da reforma da Previdência. O relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) teve 18 votos a favor e sete contra. Ainda serão votadas as emendas destacadas, que são sugestões de retirada de trechos do texto.

Depois de receber quase 500 emendas, sugestões de alterações ao texto, Jereissati fez novas supressões e ajustes de redação na proposta já votada pelos deputados. Nenhuma delas implicará a volta do texto para análise dos deputados.

Além de excluir da proposta de emenda à Constituição (PEC) o critério previsto em lei para recebimento do benefício de prestação continuada (BPC), renda per capita de um quarto do salário mínimo, e de retirar do texto a elevação dos pontos (soma de idade mínima e tempo de contribuição) necessários em regra de transição para aposentadoria de profissionais hoje expostos a condições insalubres, Tasso retirou da proposta a parte que trata da pensão por morte. Dessa maneira, em tais casos, continuam valendo as regras atuais, pelas quais nenhum benefício será inferior a um salário mínimo.

Os senadores continuam discutindo as emendas. Em seguida, será votada a admissibilidade do anexo do relatório, que sugere a apresentação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC) paralela à reforma da Previdência. Essa PEC paralela incluirá a previsão de participação de estados e municípios na reforma da Previdência, dentre outras alterações. Agência Brasil

Câmara dos Deputados aprova mudanças nas regras eleitorais; entenda

0

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (4) novas regras ao sistema eleitoral. A proposta segue para apreciação do Senado. Para assegurar a validade da nova legislação nas eleições estaduais em 2020, o texto precisa ser publicado até um ano antes do primeiro turno (início de outubro).

O texto-base do PL 11.021/18 foi aprovado na sessão de ontem (3), por 263 votos a 144. A proposta altera a Lei Eleitoral (9.504/97) e a Lei dos Partidos (9.096/95).

O texto estabelece o fim do percentual fixo de 30% das emendas de bancada como referência para a destinação orçamentária ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o chamado Fundo Eleitoral. A proposta também restringe a aplicação de multa de 20% sobre o montante considerado irregular em contas de partido reprovadas pela Justiça Eleitoral apenas nos casos em que o agente teve a intenção de cometer a infração.

Na sessão desta quarta, parlamentares retiraram do texto a possibilidade de redistribuição de recursos do Fundo Eleitoral aos demais partidos da parcela eventualmente recusada por alguma legenda.

Registro de candidatura

O projeto define ainda parâmetros para avaliar se um candidato está elegível para disputar as eleições. A definição caberá à Justiça Eleitoral que deve considerar a data da posse e não a data do registro da candidatura, embora a condição continue a ser aferida nesse momento.

Dessa forma, poderá concorrer um político cuja penalidade de não poder ser eleito acabar antes da posse, mas depois das eleições. Para o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), a regra não se trata de “dar qualquer possibilidade de burlar a lei”.

“O que se está fazendo aqui é estabelecer um prazo para que a Justiça Eleitoral julgue a possibilidade de a pessoa ser ou não candidata, impedindo assim que se faça campanha e, no fim, o candidato seja declarado inelegível. A Justiça tem que dizer logo, imediatamente, se o candidato é ou não elegível. O que estamos fazendo aqui é simplesmente dar segurança jurídica ao pleito e a possibilidade de o eleitor saber se está votando num candidato elegível”, argumentou.

Contrário à medida, o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) criticou a aprovação do trecho pelo Câmara dos Deputados.

“É necessário que o culpado cumpra sua pena ou nós estaremos estimulando ainda mais a impunidade neste país. Após ter cumprido a pena, nada mais legítimo do que ele poder voltar às urnas e colocar o seu nome, submeter a sua biografia a um sufrágio para a sociedade então decidir. Mas, antes que essa pena seja cumprida, não é viável — e digo até que é um absurdo — o parlamento aprovar um item como esse”, defendeu.

Propaganda partidária semestral

O texto aprovado pelos deputados prevê a volta da propaganda partidária semestral e exceções aos limites de gastos de campanhas eleitorais. A obrigação dessa veiculação em rede nacional e estadual foi extinta pela última reforma eleitoral em virtude da criação do fundo eleitoral.

O PL estabelece que o partido com mais de 20 deputados federais eleitos terá 20 minutos de tempo, por semestre, para inserções nas redes nacionais e o mesmo tempo nas redes estaduais. A sigla que eleger de 10 a 19 deputados terá assegurado o tempo de 15 minutos a cada seis meses – tanto nas redes nacionais quanto estaduais. Já os partidos que tenham eleitos até nove deputados terão o tempo de 10 minutos assegurados (redes nacionais e estaduais – cada). Agência Brasil

Gestão de Ricardo Coutinho é novamente apontada por desviar milhões da Prefeitura da Capital; irmão e ex-auxiliares estão envolvidos

0

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) denunciou nove pessoas à Justiça, nesta quarta-feira (04/09), entre elas ex-secretários da Prefeitura de João Pessoa. Nesta ação penal, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), além de detalhar o modo de agir do grupo que teria desviado do Município R$ 49 milhões, sob o pretexto de contratação de serviço de recuperação de créditos tributários via empresa de consultoria, também descreve como se dava o pagamento de propinas a agentes públicos entre 2009 e 2011, que foi marcado pela apreensão de R$ 81 mil, em junho de 2011.

Além de contar com colaborações de integrantes do esquema, o Gaeco reuniu provas a partir da quebra de sigilo concedida pela Justiça. Foram denunciados, Bernardo Vidal Domingues dos Santos, Gilberto Carneiro da Gama, Livânia Maria da Silva Farias, Laura Maria Farias Barbosa, Coriolano Coutinho, Raymundo José Araujo Silvany, Aracilba Alves da Rocha, Raimundo Nonato Costa Bandeira e Jose Vandalberto de Carvalho.

A investigação mostrou que a contratação da empresa Bernardo Vidal Advogados pela Prefeitura de João Pessoa, entre 2009 e 2012, “foi um engenho orquestrado pelos quatro primeiros denunciados para desviar recursos públicos, mediante o pagamento indevido de milhões em honorários, bem como para viabilizar o recebimento de propina pelo segundo, terceiro, quarto e quinto denunciados”, diz trecho da ação.

 

Como era o esquema

De acordo com a investigação a empresa gerida por Bernardo Vidal Domingues dos Santos recebeu R$ 7,7 milhões da Prefeitura de João Pessoa, entre os anos de 2009 e 2012. Ele é acusado de gerir um núcleo que desviava recursos de prefeituras à base de confecção de documentos e informações falsas, ocasionando prejuízos milionários aos municípios. Uma empresa era contratada para recuperar créditos tributários (que eram fictícios ou prescritos) que teriam sido pagos indevidamente à Receita Federal e recebia honorários em torno de 20% dos valores. Em alguns casos, parte desses honorários era direcionada, em forma de propina, a agentes públicos facilitadores da contração e do processo de pagamento.

O Município de João Pessoa, segundo a denúncia, foi um dos lesados pelo esquema. O Gaeco apurou que o crime contou com a coautoria dos servidores públicos Gilberto Carneiro, Livânia Farias, Laura Farias e Coriolano Coutinho e ocasionou um dano ao erário da Prefeitura de João Pessoa superior a R$ 49 milhões. Pelo esquema, o escritório notificava a Prefeitura sobre a existência de dívida a ser compensada com a Receita Federal. A compensação era lançada como Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social. A partir daí, sem a finalização do processo, eram pagos os honorários advocatícios. A verba pleiteada à Receita nunca chegava aos cofres públicos, mas os honorários eram pagos.

 

O caso dos 81 milhões

A denúncia esclarece o caso da apreensão de R$ 81 mil, no dia 30 de junho de 2011, em uma blitz. Policiais interceptaram um automóvelque transportava o dinheiro, junto a uma folha de papel com as letras iniciais, que indicariam que seria destinado a auxiliares do Governo do Estado, entre eles o ex-procurador-geral do Estado, Gilberto Carneiro; a ex-secretária de Administração, Livânia Farias; o irmão do ex-governador Ricardo Coutinho, Coriolano Coutinho, e a Laura Farias, ex-servidora da PGE. A apreensão ocorreu, na BR-101, em João Pessoa.
O inquérito policial foi arquivado e só agora esclarecido com a denúncia do Gaeco, que indica o dinheiro como uma das remessas de propinas pagas pela empresa Bernardo Vidal Advogados.

 

Ocultação de provas

Após a apreensão do dinheiro, o grupo teria agido para apagar provas. Gilberto Carneiro teria acionado José Vandalberto de Carvalho, que ocupava cargo de assessor especial da Procuradoria-Geral do Município, para no dia 4 de julho de 2011, assinou o termo de entrega dos objetos e documentos apreendidos, mas esse material nunca foi para o suposto investigado.

De acordo com as investigações, no mesmo 4 de julho, a então secretária do Município de João Pessoa, Aracilba Rocha, compareceu à Secretaria de Segurança, acompanhada de Livânia, e recolheu parte do material apreendido pela polícia e que deveria compor o inquérito, que foi repassado pelo então secretario-executivo de Segurança Pública, Raimundo Silvany.

O celular teria, segundo revelado por Livânia Farias em delação, deu-se porque o condutor do veículo, proprietário do aparelho, o teria utilizado para contatar Gilberto Carneiro logo após a abordagem da Polícia Civil. O material foi levado por Aracilba Rocha e Livânia para a sede da Rádio Tabajara, tendo sido entregue ao então secretário de Comunicação do Estado, Nonato Bandeira. Daí, os documentos e o celular foram suprimidos.

João Azevêdo discute projetos de ressocialização com representantes do Conselho da Comunidade de João Pessoa

0

O governador João Azevêdo recebeu, nesta quarta-feira (4), na Granja Santana, em João Pessoa, representantes do Conselho da Comunidade de João Pessoa, órgão vinculado ao juízo da Vara da Execução Penal da Capital. O encontro teve o objetivo de discutir ações integradas entre a gestão estadual e a entidade para contribuir com políticas eficientes de ressocialização no sistema penitenciário.

Na oportunidade, foi detalhado ao gestor o andamento dos projetos de produção de materiais de limpeza e de fraldas, em execução na Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes (PB1) e no Centro de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão, e apresentadas as ações que visam a fabricação de vassouras e sandálias em unidades prisionais de João Pessoa.

Na ocasião, o chefe do Executivo estadual destacou a importância do desenvolvimento de políticas públicas que visam à inclusão social. “Os projetos de ressocialização realizados em parceria com o Conselho da Comunidade precisam se estruturar de uma melhor maneira para que os resultados sejam obtidos de forma mais sustentável. Nós tivemos a oportunidade de estabelecer uma metodologia para que o Estado possa adquirir esses produtos, o que é absolutamente possível”, pontuou.

Ele também afirmou que irá discutir com a Secretaria da Fazenda a possibilidade de isenção de impostos dos produtos fabricados nas unidades prisionais. “Isso permite uma competitividade maior para a produção. Essa foi uma reunião produtiva e encontramos caminhos para tornar mais eficientes os programas que já existem”, avaliou.

O juiz da Vara das Execuções Penais, Carlos Neves, agradeceu o apoio do Governo do Estado aos projetos desenvolvidos pelo Conselho da Comunidade. “Essas ações alimentam o que há de positivo dentro da unidade prisional e em favor do próprio reeducando e de sua família, pois já temos resultados positivos nessa área. O governador acolheu a ideia para que possamos dar continuidade a esses projetos e, além disso, o Estado vai tentar contribuir para garantir a autossustentabilidade desses programas, comprando a produção e, em um primeiro momento, vamos estabelecer algumas diretrizes para levantar a quantidade do que pode ser produzido”, explicou.

Participaram da reunião, o secretário da Administração Penitenciária, Sérgio Fonseca; o secretário executivo da Administração Penitenciária, João Paulo Barros; o secretário executivo da Segurança e Defesa Social, Lamark Donato; e o procurador-geral do Estado, Fábio Andrade. Também estiveram presentes, Aluísio Júnior e Tiago Robson dos Santos, membros do Conselho da Comunidade.

Veneziano diz que PEC paralela não resolverá prejuízos causados pela Reforma da Previdência e vota contra proposta

0

Ao participar da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal (CCJ) nesta quarta-feira (04), o Senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) pediu a rejeição da proposta de reforma da Previdência (PEC 6/2019), por considerar que o texto está repleto de erros, prejuízos e inconstitucionalidades. Ele disse que a proposta ameaça a sustentabilidade da Previdência e do sistema de seguridade social brasileiro.

Ao apresentar voto em separado, Veneziano citou os efeitos danosos da PEC originária da Câmara dos Deputados e disse que aprovar uma PEC paralela é uma violência sem tamanho ao povo brasileiro, pois ela não resolverá os graves prejuízos que o texto original vai gerar para as camadas mais sofridas da população.

Segundo o Senador paraibano, os pontos que gerarão perdas irreparáveis aos trabalhadores devem ser corrigidos na proposta original, pois uma PEC paralela nada mais é do que uma estratégia do governo para, após aprovação da proposta original com todos os itens maléficos à população, fazer um ‘jogo’ com a PEC Paralela que, entre o Senado e a Câmara dos Deputados, irá sendo levada até que seja esquecida.

“Eu não me permitirei, com o respeito que tenho à sociedade brasileira e, particularmente, ao povo que represento, da Paraíba, a acreditar, absolutamente, que esta PEC paralela consiga sair aqui do Salão Azul (Senado) para o Salão Verde (Câmara) e, lá, receber a acolhida em aprovação. Absolutamente. E nós sabemos disso, não vamos nos enganar. E não nos enganemos apernas a nós mesmos, mas nós não temos o direito de enganar a quem está em casa, a quem se imagina a se dizer feliz por ter visto o voto do relator Tasso Jereissati, que remete à PEC paralela as inclusões do estados e municípios. Isso não vai acontecer, nem brevemente”, alertou Veneziano.

Ele disse que os pontos trazidos em votos separados (até agora, quatro Senadores apresentaram Voto em Separado ao texto original: Veneziano, Paulo Paim, Weverton e Fabiano Contarato), e acolhidos pelo relator, não corrigem os graves erros do texto original e não garantem a inclusão de estados e municípios. “Isso é uma violência sem tamanho. Nós estamos falando sobre ajuste fiscal. E esse é o discurso que o governo faz, que o Brasil vai inexistir se a gente não fizer a reforma previdenciária; que  nós não iremos a parte alguma se não houver a reforma”, lamentou.

Proposta não atinge os grandes devedores da Previdência – Em sua fala na Comissão, na qualidade de líder do bloco parlamentar ‘Senado Independente’, Veneziano destacou que os cortes propostos pelo Governo Federal só alcançam o trabalhador, e não recaem sobre “os ombros de quem poderiam arcar”. Para ele, todas as mudanças previstas nos regimes só prejudicam o cidadão, com altos percentuais, principalmente os mais necessitados. “Só caem sobre os ombros de uma sociedade que tem quase 50 milhões de pobres ou sobre a extrema pobreza”, lamentou.

O parlamentar disse que as inclusões previstas para estados e municípios não serão efetuadas porque a PEC paralela não irá adiante e não terá segurança jurídica. Caso seja aprovada, a PEC originária da Câmara representará a desconstitucionalização, dando a oportunidade se se findar regimes próprios através de leis complementares.

“Por essas e outras tantas razões nós não podemos concordar com essa proposta. Absolutamente. Não estamos falando sobre um ajuste fiscal, não estamos falando sobre as prioridades. Aqui nenhuma palavra foi dada sobre a DRU (Desvinculação das Receitas da União) e impedir que ela se abata sobre a seguridade social e a previdência social. Nenhuma palavra foi dita sobre aqueles que sonegam, nem sobre políticas arrecadatórias qualificadas. Nada disso foi feito. Querem fazer um ajuste em cima daqueles brasileiros que menos tem”, lamentou Veneziano.

Tempo de Análise – Veneziano Vital também destacou que o Senado não deveria se preocupar com o tempo de análise da proposta, pois o mais importante é não permitir que as maldades do texto original sejam aprovadas. “Isso é uma violência sem tamanho. É incompreensível. Ninguém que integra a bancada governista contesta, absolutamente, nenhum dos pontos trazidos pelos votos em separado”, disse Veneziano.

O paraibano afirmou que não será a demora na apreciação da PEC da reforma da Previdência algo a incomodar os Senadores, considerando a necessidade de retirada dos pontos prejudiciais.

Veja o vídeo com o voto de Veneziano na CCJ: https://youtu.be/Mx4gzrg6Bhs

“Nunca houve diálogo entre o prefeito e os vereadores de oposição”, afirma Leo Bezerra

0

O vereador Leo Bezerra (PSB) usou a tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), na sessão ordinária desta quarta-feira (4), para rebater a declaração do prefeito Luciano Cartaxo (PV) de que havia encerrado o diálogo em torno das emendas impositivas com os vereadores da bancada de oposição. O parlamentar fez questão de afirmar que nunca houve diálogo entre o gestor e os parlamentares oposicionistas pessoenses.

 

“O prefeito Luciano Cartaxo usou a imprensa para dizer que esgotou o diálogo entre a Prefeitura e os vereadores da oposição. Quando esse diálogo foi iniciado?”, questionou o vereador. Leo Bezerra ainda reforçou que faz um ano que encaminha solicitações de agendamento de uma audiência para discutir o tema com o prefeito e não recebe respostas.

 

Durante seu pronunciamento, o vereador Leo Bezerra divulgou um áudio com a seguinte declaração do prefeito Luciano Cartaxo:  “Continuo achando que R$ 800 mil para cada vereador por ano é um valor muito alto para emendas impositivas. Isso dá em média R$ 3,2 milhões durante quatro anos. Se você multiplicar pela quantidade de vereadores na Casa, superamos R$ 80 milhões de investimentos da Prefeitura para emendas impositivas. Pulverizar R$ 84 milhões, sem dúvida alguma, é desequilibrar completamente o orçamento público. Erraram na dose”, afirmou Cartaxo.

 

Leo Bezerra garantiu que todos os trâmites da aprovação das emendas impositivas foram seguidos. “Continua o clima de improbidade administrativa de uma matéria sancionada há dois anos. O prefeito ainda teve 120 dias para vetar nossas emendas e perdeu o prazo. Não venha agora por a culpa nos vereadores”, declarou.

OUÇA: Cartaxo anuncia reunião do PV e afirma que partido quer continuar no comando da gestão

0

O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV) surpreendeu a todos nesta quarta-feira (4), onde anunciou uma reunião do seu partido para discutir a disputa do pleito municipal de 2020. Cartaxo disse que essa reunião passara pela Executiva Nacional, mas deixou claro que o partido já disse que pretende e quer continuar a frente da gestão na Capital.

Cartaxo também revelou que após essa reunião, irá conversar com possíveis nomes que pretende sucedê-lo para, aí sim, definir o nome para ter o seu apoio.

 

Mais pavimentação: Cartaxo autoriza obras de R$ 9,6 milhões e melhora mobilidade urbana

0

O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, autorizou, na manhã desta quarta-feira (4) um novo pacote de obras do Mais Pavimentação com investimentos de mais de R$ 9,6 milhões. Além de levar mais infraestrutura urbana para as diversas regiões da cidade, o programa leva mais desenvolvimento e tem grande impacto também na mobilidade urbana. E é exatamente isso que vai acontecer no Portal do Sol, onde a Prefeitura Municipal (PMJP) executa as obras em quatro ruas e permite a criação de novas rotas para as linhas de ônibus e ligação entre os veículos que saem do Timbó para a Praia da Penha.

“Estamos chegando com o programa Mais Pavimentação ao Portal do Sol para melhorar a infraestrutura do bairro, dar mais conforto aos moradores de viverem em ruas calçadas, e melhorar a mobilidade urbana na região. A partir deste trabalho, a Semob poderá planejar novas rotas que atendam a mais pessoas desta área da cidade e também permitir que mais ônibus circulem. A obra acontece dentro de um cronograma e planejamento que também traz mais desenvolvimento para o bairro”, disse o prefeito Luciano Cartaxo.

As obras do Mais Pavimentação incluem o calçamento das vias, drenagem e a construção de calçadas padronizadas e acessíveis. A rede de drenagem também contribuirá para reduzir o impacto das águas que chegavam à Barreira do Cabo Branco. No Portal do Sol, elas se concentram nas ruas Zilda Nunes da Silva (extensão de 1.193,64m), Empresário Paulo Miranda de Oliveira Coutinho (1.155,62m), Roberto Paulo M. Coutinho (1.492,98m) e Poetisa Giomar T. Chianca (713,24m). Na região que abrange estas quatro ruas, circulam sete linhas de ônibus, envolvendo bairros como Cabo Branco, Mangabeira, Bancários, Quadramares Penha e Timbó, além de fazer integração (linhas 1007, 1001, 508, 3207, 2307, 3203 e 2303).

Os investimentos neste pacote do Mais Pavimentação se somam a outros realizados pela atual gestão na região do Portal do Sol, interligando áreas já pavimentadas ou asfaltadas e criando rotas de escoamento do fluxo de veículos entre os bairros, dando também  acesso a grandes corredores como a Avenida Hilton Souto Maior por dentro do bairro. Outras vias da região já haviam recebido as obras do programa, como é o caso da Rua Luzinete Formiga, que dá acesso à Estação Cabo Branco e à Penha.