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Câmara dos Deputados aprova mudanças nas regras eleitorais; entenda

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O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (4) novas regras ao sistema eleitoral. A proposta segue para apreciação do Senado. Para assegurar a validade da nova legislação nas eleições estaduais em 2020, o texto precisa ser publicado até um ano antes do primeiro turno (início de outubro).

O texto-base do PL 11.021/18 foi aprovado na sessão de ontem (3), por 263 votos a 144. A proposta altera a Lei Eleitoral (9.504/97) e a Lei dos Partidos (9.096/95).

O texto estabelece o fim do percentual fixo de 30% das emendas de bancada como referência para a destinação orçamentária ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), o chamado Fundo Eleitoral. A proposta também restringe a aplicação de multa de 20% sobre o montante considerado irregular em contas de partido reprovadas pela Justiça Eleitoral apenas nos casos em que o agente teve a intenção de cometer a infração.

Na sessão desta quarta, parlamentares retiraram do texto a possibilidade de redistribuição de recursos do Fundo Eleitoral aos demais partidos da parcela eventualmente recusada por alguma legenda.

Registro de candidatura

O projeto define ainda parâmetros para avaliar se um candidato está elegível para disputar as eleições. A definição caberá à Justiça Eleitoral que deve considerar a data da posse e não a data do registro da candidatura, embora a condição continue a ser aferida nesse momento.

Dessa forma, poderá concorrer um político cuja penalidade de não poder ser eleito acabar antes da posse, mas depois das eleições. Para o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), a regra não se trata de “dar qualquer possibilidade de burlar a lei”.

“O que se está fazendo aqui é estabelecer um prazo para que a Justiça Eleitoral julgue a possibilidade de a pessoa ser ou não candidata, impedindo assim que se faça campanha e, no fim, o candidato seja declarado inelegível. A Justiça tem que dizer logo, imediatamente, se o candidato é ou não elegível. O que estamos fazendo aqui é simplesmente dar segurança jurídica ao pleito e a possibilidade de o eleitor saber se está votando num candidato elegível”, argumentou.

Contrário à medida, o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) criticou a aprovação do trecho pelo Câmara dos Deputados.

“É necessário que o culpado cumpra sua pena ou nós estaremos estimulando ainda mais a impunidade neste país. Após ter cumprido a pena, nada mais legítimo do que ele poder voltar às urnas e colocar o seu nome, submeter a sua biografia a um sufrágio para a sociedade então decidir. Mas, antes que essa pena seja cumprida, não é viável — e digo até que é um absurdo — o parlamento aprovar um item como esse”, defendeu.

Propaganda partidária semestral

O texto aprovado pelos deputados prevê a volta da propaganda partidária semestral e exceções aos limites de gastos de campanhas eleitorais. A obrigação dessa veiculação em rede nacional e estadual foi extinta pela última reforma eleitoral em virtude da criação do fundo eleitoral.

O PL estabelece que o partido com mais de 20 deputados federais eleitos terá 20 minutos de tempo, por semestre, para inserções nas redes nacionais e o mesmo tempo nas redes estaduais. A sigla que eleger de 10 a 19 deputados terá assegurado o tempo de 15 minutos a cada seis meses – tanto nas redes nacionais quanto estaduais. Já os partidos que tenham eleitos até nove deputados terão o tempo de 10 minutos assegurados (redes nacionais e estaduais – cada). Agência Brasil

Gestão de Ricardo Coutinho é novamente apontada por desviar milhões da Prefeitura da Capital; irmão e ex-auxiliares estão envolvidos

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O Ministério Público da Paraíba (MPPB) denunciou nove pessoas à Justiça, nesta quarta-feira (04/09), entre elas ex-secretários da Prefeitura de João Pessoa. Nesta ação penal, o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), além de detalhar o modo de agir do grupo que teria desviado do Município R$ 49 milhões, sob o pretexto de contratação de serviço de recuperação de créditos tributários via empresa de consultoria, também descreve como se dava o pagamento de propinas a agentes públicos entre 2009 e 2011, que foi marcado pela apreensão de R$ 81 mil, em junho de 2011.

Além de contar com colaborações de integrantes do esquema, o Gaeco reuniu provas a partir da quebra de sigilo concedida pela Justiça. Foram denunciados, Bernardo Vidal Domingues dos Santos, Gilberto Carneiro da Gama, Livânia Maria da Silva Farias, Laura Maria Farias Barbosa, Coriolano Coutinho, Raymundo José Araujo Silvany, Aracilba Alves da Rocha, Raimundo Nonato Costa Bandeira e Jose Vandalberto de Carvalho.

A investigação mostrou que a contratação da empresa Bernardo Vidal Advogados pela Prefeitura de João Pessoa, entre 2009 e 2012, “foi um engenho orquestrado pelos quatro primeiros denunciados para desviar recursos públicos, mediante o pagamento indevido de milhões em honorários, bem como para viabilizar o recebimento de propina pelo segundo, terceiro, quarto e quinto denunciados”, diz trecho da ação.

 

Como era o esquema

De acordo com a investigação a empresa gerida por Bernardo Vidal Domingues dos Santos recebeu R$ 7,7 milhões da Prefeitura de João Pessoa, entre os anos de 2009 e 2012. Ele é acusado de gerir um núcleo que desviava recursos de prefeituras à base de confecção de documentos e informações falsas, ocasionando prejuízos milionários aos municípios. Uma empresa era contratada para recuperar créditos tributários (que eram fictícios ou prescritos) que teriam sido pagos indevidamente à Receita Federal e recebia honorários em torno de 20% dos valores. Em alguns casos, parte desses honorários era direcionada, em forma de propina, a agentes públicos facilitadores da contração e do processo de pagamento.

O Município de João Pessoa, segundo a denúncia, foi um dos lesados pelo esquema. O Gaeco apurou que o crime contou com a coautoria dos servidores públicos Gilberto Carneiro, Livânia Farias, Laura Farias e Coriolano Coutinho e ocasionou um dano ao erário da Prefeitura de João Pessoa superior a R$ 49 milhões. Pelo esquema, o escritório notificava a Prefeitura sobre a existência de dívida a ser compensada com a Receita Federal. A compensação era lançada como Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social. A partir daí, sem a finalização do processo, eram pagos os honorários advocatícios. A verba pleiteada à Receita nunca chegava aos cofres públicos, mas os honorários eram pagos.

 

O caso dos 81 milhões

A denúncia esclarece o caso da apreensão de R$ 81 mil, no dia 30 de junho de 2011, em uma blitz. Policiais interceptaram um automóvelque transportava o dinheiro, junto a uma folha de papel com as letras iniciais, que indicariam que seria destinado a auxiliares do Governo do Estado, entre eles o ex-procurador-geral do Estado, Gilberto Carneiro; a ex-secretária de Administração, Livânia Farias; o irmão do ex-governador Ricardo Coutinho, Coriolano Coutinho, e a Laura Farias, ex-servidora da PGE. A apreensão ocorreu, na BR-101, em João Pessoa.
O inquérito policial foi arquivado e só agora esclarecido com a denúncia do Gaeco, que indica o dinheiro como uma das remessas de propinas pagas pela empresa Bernardo Vidal Advogados.

 

Ocultação de provas

Após a apreensão do dinheiro, o grupo teria agido para apagar provas. Gilberto Carneiro teria acionado José Vandalberto de Carvalho, que ocupava cargo de assessor especial da Procuradoria-Geral do Município, para no dia 4 de julho de 2011, assinou o termo de entrega dos objetos e documentos apreendidos, mas esse material nunca foi para o suposto investigado.

De acordo com as investigações, no mesmo 4 de julho, a então secretária do Município de João Pessoa, Aracilba Rocha, compareceu à Secretaria de Segurança, acompanhada de Livânia, e recolheu parte do material apreendido pela polícia e que deveria compor o inquérito, que foi repassado pelo então secretario-executivo de Segurança Pública, Raimundo Silvany.

O celular teria, segundo revelado por Livânia Farias em delação, deu-se porque o condutor do veículo, proprietário do aparelho, o teria utilizado para contatar Gilberto Carneiro logo após a abordagem da Polícia Civil. O material foi levado por Aracilba Rocha e Livânia para a sede da Rádio Tabajara, tendo sido entregue ao então secretário de Comunicação do Estado, Nonato Bandeira. Daí, os documentos e o celular foram suprimidos.

João Azevêdo discute projetos de ressocialização com representantes do Conselho da Comunidade de João Pessoa

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O governador João Azevêdo recebeu, nesta quarta-feira (4), na Granja Santana, em João Pessoa, representantes do Conselho da Comunidade de João Pessoa, órgão vinculado ao juízo da Vara da Execução Penal da Capital. O encontro teve o objetivo de discutir ações integradas entre a gestão estadual e a entidade para contribuir com políticas eficientes de ressocialização no sistema penitenciário.

Na oportunidade, foi detalhado ao gestor o andamento dos projetos de produção de materiais de limpeza e de fraldas, em execução na Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes (PB1) e no Centro de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão, e apresentadas as ações que visam a fabricação de vassouras e sandálias em unidades prisionais de João Pessoa.

Na ocasião, o chefe do Executivo estadual destacou a importância do desenvolvimento de políticas públicas que visam à inclusão social. “Os projetos de ressocialização realizados em parceria com o Conselho da Comunidade precisam se estruturar de uma melhor maneira para que os resultados sejam obtidos de forma mais sustentável. Nós tivemos a oportunidade de estabelecer uma metodologia para que o Estado possa adquirir esses produtos, o que é absolutamente possível”, pontuou.

Ele também afirmou que irá discutir com a Secretaria da Fazenda a possibilidade de isenção de impostos dos produtos fabricados nas unidades prisionais. “Isso permite uma competitividade maior para a produção. Essa foi uma reunião produtiva e encontramos caminhos para tornar mais eficientes os programas que já existem”, avaliou.

O juiz da Vara das Execuções Penais, Carlos Neves, agradeceu o apoio do Governo do Estado aos projetos desenvolvidos pelo Conselho da Comunidade. “Essas ações alimentam o que há de positivo dentro da unidade prisional e em favor do próprio reeducando e de sua família, pois já temos resultados positivos nessa área. O governador acolheu a ideia para que possamos dar continuidade a esses projetos e, além disso, o Estado vai tentar contribuir para garantir a autossustentabilidade desses programas, comprando a produção e, em um primeiro momento, vamos estabelecer algumas diretrizes para levantar a quantidade do que pode ser produzido”, explicou.

Participaram da reunião, o secretário da Administração Penitenciária, Sérgio Fonseca; o secretário executivo da Administração Penitenciária, João Paulo Barros; o secretário executivo da Segurança e Defesa Social, Lamark Donato; e o procurador-geral do Estado, Fábio Andrade. Também estiveram presentes, Aluísio Júnior e Tiago Robson dos Santos, membros do Conselho da Comunidade.

Veneziano diz que PEC paralela não resolverá prejuízos causados pela Reforma da Previdência e vota contra proposta

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Ao participar da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal (CCJ) nesta quarta-feira (04), o Senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) pediu a rejeição da proposta de reforma da Previdência (PEC 6/2019), por considerar que o texto está repleto de erros, prejuízos e inconstitucionalidades. Ele disse que a proposta ameaça a sustentabilidade da Previdência e do sistema de seguridade social brasileiro.

Ao apresentar voto em separado, Veneziano citou os efeitos danosos da PEC originária da Câmara dos Deputados e disse que aprovar uma PEC paralela é uma violência sem tamanho ao povo brasileiro, pois ela não resolverá os graves prejuízos que o texto original vai gerar para as camadas mais sofridas da população.

Segundo o Senador paraibano, os pontos que gerarão perdas irreparáveis aos trabalhadores devem ser corrigidos na proposta original, pois uma PEC paralela nada mais é do que uma estratégia do governo para, após aprovação da proposta original com todos os itens maléficos à população, fazer um ‘jogo’ com a PEC Paralela que, entre o Senado e a Câmara dos Deputados, irá sendo levada até que seja esquecida.

“Eu não me permitirei, com o respeito que tenho à sociedade brasileira e, particularmente, ao povo que represento, da Paraíba, a acreditar, absolutamente, que esta PEC paralela consiga sair aqui do Salão Azul (Senado) para o Salão Verde (Câmara) e, lá, receber a acolhida em aprovação. Absolutamente. E nós sabemos disso, não vamos nos enganar. E não nos enganemos apernas a nós mesmos, mas nós não temos o direito de enganar a quem está em casa, a quem se imagina a se dizer feliz por ter visto o voto do relator Tasso Jereissati, que remete à PEC paralela as inclusões do estados e municípios. Isso não vai acontecer, nem brevemente”, alertou Veneziano.

Ele disse que os pontos trazidos em votos separados (até agora, quatro Senadores apresentaram Voto em Separado ao texto original: Veneziano, Paulo Paim, Weverton e Fabiano Contarato), e acolhidos pelo relator, não corrigem os graves erros do texto original e não garantem a inclusão de estados e municípios. “Isso é uma violência sem tamanho. Nós estamos falando sobre ajuste fiscal. E esse é o discurso que o governo faz, que o Brasil vai inexistir se a gente não fizer a reforma previdenciária; que  nós não iremos a parte alguma se não houver a reforma”, lamentou.

Proposta não atinge os grandes devedores da Previdência – Em sua fala na Comissão, na qualidade de líder do bloco parlamentar ‘Senado Independente’, Veneziano destacou que os cortes propostos pelo Governo Federal só alcançam o trabalhador, e não recaem sobre “os ombros de quem poderiam arcar”. Para ele, todas as mudanças previstas nos regimes só prejudicam o cidadão, com altos percentuais, principalmente os mais necessitados. “Só caem sobre os ombros de uma sociedade que tem quase 50 milhões de pobres ou sobre a extrema pobreza”, lamentou.

O parlamentar disse que as inclusões previstas para estados e municípios não serão efetuadas porque a PEC paralela não irá adiante e não terá segurança jurídica. Caso seja aprovada, a PEC originária da Câmara representará a desconstitucionalização, dando a oportunidade se se findar regimes próprios através de leis complementares.

“Por essas e outras tantas razões nós não podemos concordar com essa proposta. Absolutamente. Não estamos falando sobre um ajuste fiscal, não estamos falando sobre as prioridades. Aqui nenhuma palavra foi dada sobre a DRU (Desvinculação das Receitas da União) e impedir que ela se abata sobre a seguridade social e a previdência social. Nenhuma palavra foi dita sobre aqueles que sonegam, nem sobre políticas arrecadatórias qualificadas. Nada disso foi feito. Querem fazer um ajuste em cima daqueles brasileiros que menos tem”, lamentou Veneziano.

Tempo de Análise – Veneziano Vital também destacou que o Senado não deveria se preocupar com o tempo de análise da proposta, pois o mais importante é não permitir que as maldades do texto original sejam aprovadas. “Isso é uma violência sem tamanho. É incompreensível. Ninguém que integra a bancada governista contesta, absolutamente, nenhum dos pontos trazidos pelos votos em separado”, disse Veneziano.

O paraibano afirmou que não será a demora na apreciação da PEC da reforma da Previdência algo a incomodar os Senadores, considerando a necessidade de retirada dos pontos prejudiciais.

Veja o vídeo com o voto de Veneziano na CCJ: https://youtu.be/Mx4gzrg6Bhs

“Nunca houve diálogo entre o prefeito e os vereadores de oposição”, afirma Leo Bezerra

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O vereador Leo Bezerra (PSB) usou a tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), na sessão ordinária desta quarta-feira (4), para rebater a declaração do prefeito Luciano Cartaxo (PV) de que havia encerrado o diálogo em torno das emendas impositivas com os vereadores da bancada de oposição. O parlamentar fez questão de afirmar que nunca houve diálogo entre o gestor e os parlamentares oposicionistas pessoenses.

 

“O prefeito Luciano Cartaxo usou a imprensa para dizer que esgotou o diálogo entre a Prefeitura e os vereadores da oposição. Quando esse diálogo foi iniciado?”, questionou o vereador. Leo Bezerra ainda reforçou que faz um ano que encaminha solicitações de agendamento de uma audiência para discutir o tema com o prefeito e não recebe respostas.

 

Durante seu pronunciamento, o vereador Leo Bezerra divulgou um áudio com a seguinte declaração do prefeito Luciano Cartaxo:  “Continuo achando que R$ 800 mil para cada vereador por ano é um valor muito alto para emendas impositivas. Isso dá em média R$ 3,2 milhões durante quatro anos. Se você multiplicar pela quantidade de vereadores na Casa, superamos R$ 80 milhões de investimentos da Prefeitura para emendas impositivas. Pulverizar R$ 84 milhões, sem dúvida alguma, é desequilibrar completamente o orçamento público. Erraram na dose”, afirmou Cartaxo.

 

Leo Bezerra garantiu que todos os trâmites da aprovação das emendas impositivas foram seguidos. “Continua o clima de improbidade administrativa de uma matéria sancionada há dois anos. O prefeito ainda teve 120 dias para vetar nossas emendas e perdeu o prazo. Não venha agora por a culpa nos vereadores”, declarou.

OUÇA: Cartaxo anuncia reunião do PV e afirma que partido quer continuar no comando da gestão

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O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV) surpreendeu a todos nesta quarta-feira (4), onde anunciou uma reunião do seu partido para discutir a disputa do pleito municipal de 2020. Cartaxo disse que essa reunião passara pela Executiva Nacional, mas deixou claro que o partido já disse que pretende e quer continuar a frente da gestão na Capital.

Cartaxo também revelou que após essa reunião, irá conversar com possíveis nomes que pretende sucedê-lo para, aí sim, definir o nome para ter o seu apoio.

 

Mais pavimentação: Cartaxo autoriza obras de R$ 9,6 milhões e melhora mobilidade urbana

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O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, autorizou, na manhã desta quarta-feira (4) um novo pacote de obras do Mais Pavimentação com investimentos de mais de R$ 9,6 milhões. Além de levar mais infraestrutura urbana para as diversas regiões da cidade, o programa leva mais desenvolvimento e tem grande impacto também na mobilidade urbana. E é exatamente isso que vai acontecer no Portal do Sol, onde a Prefeitura Municipal (PMJP) executa as obras em quatro ruas e permite a criação de novas rotas para as linhas de ônibus e ligação entre os veículos que saem do Timbó para a Praia da Penha.

“Estamos chegando com o programa Mais Pavimentação ao Portal do Sol para melhorar a infraestrutura do bairro, dar mais conforto aos moradores de viverem em ruas calçadas, e melhorar a mobilidade urbana na região. A partir deste trabalho, a Semob poderá planejar novas rotas que atendam a mais pessoas desta área da cidade e também permitir que mais ônibus circulem. A obra acontece dentro de um cronograma e planejamento que também traz mais desenvolvimento para o bairro”, disse o prefeito Luciano Cartaxo.

As obras do Mais Pavimentação incluem o calçamento das vias, drenagem e a construção de calçadas padronizadas e acessíveis. A rede de drenagem também contribuirá para reduzir o impacto das águas que chegavam à Barreira do Cabo Branco. No Portal do Sol, elas se concentram nas ruas Zilda Nunes da Silva (extensão de 1.193,64m), Empresário Paulo Miranda de Oliveira Coutinho (1.155,62m), Roberto Paulo M. Coutinho (1.492,98m) e Poetisa Giomar T. Chianca (713,24m). Na região que abrange estas quatro ruas, circulam sete linhas de ônibus, envolvendo bairros como Cabo Branco, Mangabeira, Bancários, Quadramares Penha e Timbó, além de fazer integração (linhas 1007, 1001, 508, 3207, 2307, 3203 e 2303).

Os investimentos neste pacote do Mais Pavimentação se somam a outros realizados pela atual gestão na região do Portal do Sol, interligando áreas já pavimentadas ou asfaltadas e criando rotas de escoamento do fluxo de veículos entre os bairros, dando também  acesso a grandes corredores como a Avenida Hilton Souto Maior por dentro do bairro. Outras vias da região já haviam recebido as obras do programa, como é o caso da Rua Luzinete Formiga, que dá acesso à Estação Cabo Branco e à Penha.

OUÇA: Manoel Jr ressalta importância das emendas impositivas e fala sobre sua pré-candidatura na Capital

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Nesta quarta-feira (4), durante visita a uma obra de pavimentação no Portal do Sol, na qual colocou emendas impositivas na época de deputado federal quando destinou verbas no valor de R$ 84 milhões para a Prefeitura de João Pessoa, o vice-prefeito Manoel Júnior (Solidariedade) defendeu a importância das emendas destinadas pelos parlamentares. Manoel frisou que através das emendas os estados, municípios e bairros são sempre contemplados com a destinação dessas verbas para a realização de obras para a população.

Manoel Júnior que também preside o Solidariedade na Paraíba, confirmou que está como pré-candidato a prefeito da Capital e enumerou algumas prioridades que acredita ser importantes para uma boa gestão. Ele também confirmou que anda conversando com o prefeito Luciano Cartaxo.

 

Assembleia lança campanha para incentivar doações ao hospital Napoleão Laureano

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Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) lançou, nesta quarta-feira (04), uma campanha de conscientização e doações para ajudar na manutenção do Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa, devido as dificuldades financeiras enfrentadas pela unidade de saúde, que é referência no tratamento do câncer no Estado. O objetivo é sensibilizar a sociedade em geral sobre a importância de doar e colaborar para o Hospital manter um serviço de qualidade aos cidadãos paraibanos.

O presidente da Casa, Adriano Galdino, destacou que o Poder Legislativo realiza essa campanha de conscientização para que a população possa contribuir, através de doação financeira. “Vamos clamar à população para que todos entrem nessa corrente de solidariedade e faça a sua doação. Vamos fortalecer o pedido de apoio, através dos veículos de comunicação e redes sociais, e também por meio de cartazes”, disse Galdino.

As doações podem ser feitas em dinheiro, através de depósito ou transferência bancária, pelo Banco do Brasil (Agência: 4362-1/Conta Corrente: 9784-5) e na Caixa Econômica (Agência 1010/Conta: 32028-4 Operação 013).

No Legislativo Estadual todos os parlamentares e servidores vão abraçar a causa, já que a unidade de saúde vem se sustentando apenas com R$ 4 milhões mensais, mesmo com uma despesa de R$ 5,5 milhões. Atualmente, 70% dos portadores de câncer na Paraíba são tratados no Hospital Napoleão Laureano.

Os parlamentares contribuem mensalmente com o Hospital e a ALPB irá ampliar essa ajuda. Na semana passada foi aprovado o Projeto de Resolução 106/2019, que institui o Programa de Incentivo a Doação Voluntária de Percentual sobre Subsídios  e os deputados irão doar 1,2% dos seus salários para o Laureano.

“A Casa vai ampliar essa contribuição. Nós já aprovamos uma resolução autorizando o débito em conta de todos os deputados e funcionários. Vamos dar uma ajuda em torno de R$ 15 mil por mês, além do que os deputados já repassam mensalmente. Através da campanha, que pretende conscientizar as pessoas, vamos ampliar o número de colaboradores”, ressaltou Adriano Galdino.

 

Os deputados da Casa destacaram que de 2015 a 2018 o Hospital Napoleão Laureano realizou 667 mil atendimentos ambulatoriais, 20 mil internações, 21 mil cirurgias, 137 mil sessões de quimioterapia, 681 mil sessões de radioterapia e 91 mil exames de diagnósticos por imagem. O saldo negativo atualmente na unidade é de R$ 2,6 milhões e os parlamentares entendem que é possível continuar recebendo apenas R$ 4 milhões.

Detran anuncia série de mudanças para a aquisição da CNH; veja o que muda

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Uma série de mudanças no processo de aquisição da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran – PB), irão começar a acontecer a partir do próximo dia 14 deste mês. Entre as mudanças, está a não obrigatoriedade do uso de simulador nas aulas de direção e a aquisição da CNH digital.

As alterações previstas à retirada da CNH foram publicadas no Diário Oficial da União em julho deste ano, e de acordo com o texto, as novas regras devem entrar em vigor, no máximo, em 90 dias da publicação da decisão – meados de setembro.

Ao optar pelo uso do equipamento de simulação eletrônica, o aluno deverá realizar aulas de no máximo 50 minutos antes das aulas práticas nos veículos das autoescolas. Em casos em que os alunos desejem retirar a CNH na categoria B (apenas para carros de passeio), será possível optar pela realização de cinco horas aula nos simuladores, desde que estes estejam disponíveis no CFC (Centro de Formação de Condutores).

O texto também prevê que o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) adicione o “procedimento de acompanhamento do uso de simulador no país, a fim de avaliar sua eficácia no processo de formação do condutor”. As aulas de direção também poderão ser realizadas em 20 horas aula, sendo pelo menos uma delas no turno da noite.

Condutores que desejam adicionar uma categoria na CNH devem fazer 15 horas aula, no mínimo, sendo uma delas também noturna. Para a obtenção de Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC), serão necessárias cinco horas aula, e pelo menos uma delas também deve acontecer no turno da noite.

Opinião

Para o Presidente do Sindicato das Autoescolas da Paraíba, Claudenor Fernandes, as decisões que norteiam as mudanças na retirada da CNH foram feitas sem critérios, já que não houve debate entre o governo e a categoria, composta por  14 mil empresas em todo o Brasil. “Na Paraíba tem o simulador há cinco anos, e é importante na formação do condutor. As pessoas que vêm das aulas teóricas e passam pelo simulador (…) Com toda essa estrutura que se criou ha 22 anos para a formação do condutor, o que a gente precisaria era melhorar.”, comentou Claudenor, salientando ainda que o Brasil é o 5º maior país em acidente de trânsito.

Já Agamenon Vieira, superintendente do Detran da Paraíba, afirmou que o órgão recebe a novidade com surpresa, por não houve uma discussão prévia entre especialistas. À exemplo, Agamenon falou da retirada do simulador das atividade práticas que compõem a carga horária das autoescolas. ” Há uma discussão à nível nacional se essa opção seria do dono da autoescola ou do aluno – tudo isso está no pacote de regulamentação. As 78 autoescolas da Paraíba se reuniram para implantar os simuladores há cerca de três ou quarto anos, muitas delas sem ter condições [financeira], aí num ‘golpe cirúrgico’ foram retirados os simuladores.”, comentou Agamenon.

O superintendente do Detran-PB ainda alegou que as mudanças também têm problemas com aplicação na legislação de trânsito, bem como no que diz respeito ao impacto negativo no combate aos acidentes provocados pela má condução de veículos. “Há uma luta da sociedade para diminuir o número de acidentes de trânsito. Em, 2017, foram 60 mil mortes por acidentes, fora a quantidade de pessoas sequelados. Temos uma avaliação à nível nacional de que isso necessitaria de uma discussão entre especialistas para que o Congresso Nacional votasse numa resolução de fácil aplicação e compreensão da sociedade”. explicou Agamenon.

A partir do dia 18 deste mês irá acontecer a Semana Nacional do Trânsito, que visa debater as mudanças na retirada da CNH e ações para promoção da diminuição dos acidentes, que são responsáveis por 70% da ocupação dos leitos dos hospitais de Trauma de João Pessoa e Campina Grande, ainda de acordo com o Superintendente do Detran da Paraíba.