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Com R$ 600 mil de investimentos, Governo resultado final do edital de apoio à organização de eventos; confira

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A Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba – Fapesq e a Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia – Seect divulgaram, nesta quarta-feira (9), o resultado final das propostas para obtenção de apoio à organização e realização de eventos científicos, tecnológicos e de inovação da Fase 2 (para eventos realizados entre janeiro e junho de 2020). Foram aprovados 22 projetos.

Serão investidos R$ 600 mil do orçamento estadual para eventos de curta duração, de abrangência local, estadual e nacional, obrigatoriamente, promovidos por Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTIs), Instituições de Ensino Superior (IES), associações ou sociedades científicas e secretarias estaduais ou municipais.

O edital é destinado a pesquisadores vinculados a Instituições de Ensino Superior (IES) ou a Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTIs) sediadas na Paraíba, no apoio à organização e realização de eventos científicos, tecnológicos e de inovação, de curta duração, de abrangência local, estadual e nacional, obrigatoriamente, promovidos por ICTIs, IES, associações ou sociedades científicas e secretarias estaduais ou municipais.

O recurso será dividido para as duas fases, aplicados da seguinte forma: realização de 10 eventos de abrangência nacional e internacional no valor máximo de R$ 20 mil por proposta; realização de 20 eventos de abrangência regional e local, no valor máximo de R$ 10 mil por proposta; realização de 10 feiras de ciências ou olimpíadas de conhecimento ou científicas, no valor máximo de R$ 20 mil por proposta.

Confira as propostas aprovadas para a fase 2 no endereço www.fapesq.rpp.br.

Padastro condenado por estuprar duas enteadas tem pena de 11 anos e oito meses mantida

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Em decisão unânime, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba negou provimento a Apelação Criminal nº 0024371-86.2016.815.2002 interposta pela defesa de  Edenilson Chaves. Ele foi condenado pelo Juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de João Pessoa a uma pena de 11 anos e oito meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, pelo crime de estupro de vulneráveis, envolvendo suas duas enteadas. O relator do recurso, desembargador Ricardo Vital de Almeida (presidente do Colegiado) manteve a sentença de 1º Grau, em harmonia com o parecer do Ministério Público.
Edenilson Chaves foi denunciado como incurso nas penas dos artigos 217-A, caput, combinado com artigo 71, ambos do Código Penal. Não houve flagrante, nem decretação de prisão preventiva do réu. Este foi preso durante a instrução processual, por força de outra acusação.
Segundo os autos e através dos relatos das próprias vítimas, quando a mãe saia para trabalhar, o padrasto, ora denunciado, as abusava sexualmente, as ameaçando, dizendo que nada daquilo poderia ser dito a ninguém.
Ao ser interrogado pela autoridade policial, o denunciado negou ter abusado sexualmente das menores. O processo seguiu seu trâmite regular e veio sentença do juiz Wolfram da Cunha Ramos, que julgou procedente a denúncia e condenou o apelante, aplicando-lhe a pena de 11 anos e 08 meses de reclusão, no regime inicialmente fechado e concedeu ao réu o direito de recorrer em liberdade.
Inconformado com a condenação, o réu apelou e requereu sua absolvição, defendendo a fragilidade das provas para o decreto condenatório. Alega que as vítimas teriam confundido os cuidados de higiene pessoal e carinhos dispensados a elas com abuso sexual, como, por exemplo, quando dava banho nas ofendidas. Arguiu, ainda, que a casa onde morava era pequena e sem fechaduras nas portas, de modo que a execução às escondidas do crime seria impossível, principalmente porque ali sempre estavam presentes os seus dois filhos, outro menor, além das duas vítimas. Por último, sustenta que a absolvição é medida impositiva, em virtude também da ausência de prova técnica dos supostos abusos.
Segundo o relator, as duas vítimas descreveram as condutas delitivas do réu, o qual entrava no banheiro com a justificativa de dar banho nas meninas e se aproveitava para praticar os abusos, tocando nas partes íntimas das menores. A ofendida de oito anos de idade na época dos fatos narrados na denúncia, em suas declarações, disse que o réu tocou sua genitália com o dedo, causando-lhe dor. Já vítima de 10 anos de idade, também na data dos fatos, informou, que, uma vez, o réu fez com que ela pegasse no seu pênis e, em outro momento, ele chegou a sussurrar no seu ouvido dizendo: “eu te amo”.
“A palavra da vítima, em casos desse jaez, cometidos na clandestinidade, quando em conformidade com as demais provas, merece especial relevância na formação da culpa,
conforme já se manifestou o Superior Tribunal de Justiça (STJ)”, afirmou o desembargador Ricardo Vital de Almeida.
Quanto à pena aplicada, o relator disse que não há o que ser reformado. “O sentenciante observou rigorosamente o sistema trifásico na definição da pena”, ressaltou Ricardo Vital.
Desta decisão cabe recurso.

Procon-JP divulga nova pesquisa dos preços da gasolina vendida na Capital; confira o menor preço

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Pesquisa comparativa do Procon-JP encontra o litro da gasolina por R$ 4,039

Pesquisa comparativa para combustíveis realizada nesta terça-feira (8) pelo Procon-JP constata que o menor preço do litro da gasolina continua em R$ 4,219 (posto Independência – Tambiá e Auto Posto – Valentina), o mesmo registrado no dia 18 de setembro. Já o álcool mostrou leve redução, passando de R$ 3,150 para R$ 3,090.

Segundo a pesquisa atual, 10 postos aumentaram, 11 reduziram e 77 mantiveram o mesmo preço da gasolina do levantamento anterior. Já o maior preço passou de R$ 4,399 para R$ 4,499 (Big – Tambaú) em relação a setembro. A pesquisa visitou 103 postos.

O secretário Helton Renê salienta que o Procon-JP vai continuar monitorando os preços dos combustíveis, principalmente nos momentos em que há anúncio da Petrobras de aumentos ou reduções de preços. “Nossas pesquisas são comparativas e por isso sempre temos a exata noção do comportamento do mercado. Estamos atentos e pedimos aos consumidores para procurarem o Procon-JP quando perceberem algum tipo de irregularidade”, afirmou.

Álcool – O menor preço do álcool, R$ 3,090, foi registrado nos postos Boa Viagem (Distrito Industrial), Três Lagoas (Costa e Silva), Texas  (Funcionários II), Comercial e Estrela (Geisel). O maior preço do produto teve alta, passando de R$ 3,690 para R$ 3,779 (Canaã – Água Fria). Dois postos aumentaram, 58 mantiveram e 39 reduziram o preço do etanol.

Diesel S10 – O menor preço do óleo diesel S10 saiu de R$ 3,399 para R$ 3,499 (Auto Posto – Valentina). O maior valor se manteve em R$ 3,899 (Texas – Funcionários II, e Quadramares – Manaíra). Um posto reduziu, 10 mantiveram e 78 aumentaram o preço do produto em comparação com a pesquisa anterior.

GNV – O menor preço do Gás Natural Veicular (GNV) registrou alta, saindo de R$ 3,590 para R$ 3,660 (Frei Damião  – Ipês, e Metrópole – Tambiá). O maior se manteve em R$ 3,719 (Postos Z– Cidade Universitária). Dos 11 estabelecimentos que comercializavam o produto na Capital durante esta pesquisa, nenhum reduziu, 03 aumentaram e 08 mantiveram o preço.

Para acessar a pesquisa completa acesse o link: https://bit.ly/35l1fRq ou o portal da Prefeitura Municipal de João Pessoa: joaopessoa.pb.gov.br ou ainda do Procon-JP: proconjp.pb. gov.br.

Aliados: deputados governistas defendem gestão de João Azevedo e rebatem críticas e ofensas da oposição

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Foto: Thaysa Videres

Deputados que integram a bancada de sustentação política do governador João Azevedo (PSB) reagiram com veemência, aos ataques da oposição, na manhã desta quarta-feira (09/10), na Assembleia Legislativa, depois da deflagração de mais uma fase de “Operação Calvário”.

Jeová Campos (PSB) foi incisivo ao rebater as críticas do deputado Wallber Virgolino (Patriota), ex-integrante da equipe de auxiliares do Governo Ricardo Coutinho (PSB). “Vossa Excelência está cuspindo no prato que comeu”, disparou.

– Isso é lorota. Se Vossa Excelência quer ser candidato a prefeito, que seja, mas não com esse tipo de discurso. Querer comer no prato que comeu. Isso é muito feio. Quem fala o que quer tem que ouvir o que não quer – reforçou.

O deputado voltou a destacar as realizações do seu partido, o PSB, à frente do Governo do Estado, ressaltando que a gestão socialista – somando-se os oito anos de Ricardo Coutinho e que está sendo continuada Por João Azevêdo – mudou para melhor os destinos da Paraíba e as condições de vida do seu povo.

Dor de cotovelo

As críticas da oposição, na opinião do deputado Buba Germano (PSB), não passam de dor de cotovelo da oposição. “Eles não admitem, em hipótese alguma, as transformações que o PSB fez e continua fazendo no estado da Paraíba, tanto na forma de fazer política quanto na gestão pública”.

Sem citar nomes, o socialista disse que tem a mesma tranqüilidade que os oposicionistas declaram ter para dormir. “Tenho a minha consciência tranqüila e acho que deveriam ter respeito e cautela para denominar quem quer que seja como ‘chefe de quadrilha’. Isto é muito grave”.

– Nos apoiamos e respeitamos os órgãos de controle. O Greco e o Ministério Público estão cumprindo com o seu papel. Por isso não entendo essa necessidade de se instalar uma CPI quando o que se pretende debater já está sendo investigando por quem de direito. Agora é preciso ter cuido, porque quando se aponta um dedo para alguém outros três estarão sendo apontados de volta e um indeciso – observou.

Buba reafirmou que vai continuar em defesa de um governo que – do qual fez e faz parte – “que levou aos avanços que a Paraíba vive hoje. Faço parte de um governo que não está inerte. Muito pelo contrário, é um governo que está operoso, que está dando sequência a obras estruturantes importantes para o estado da Paraíba”, finalizou.

Quem não deve não teme

Para o deputado Trócolli Júnior (Podemos), “Quem não deve não teme. Como veio aqui o secretário de Saúde, Geraldo Medeiros, e deu um show de bola, qualquer outro pode vir aqui tirar todas as dúvidas dos deputados de oposição e de situação. Ao meu, ver, quando se faz isso, a administração fica mais leve e transparente”.

O deputado considera precoce a instalação de uma CPI na Assembleia Legislativa, mas entende que se isto realmente vier a acontecer não haverá dificuldade por parte do Governo do Estado para que qualquer um dos seus auxiliares compareça para prestar esclarecimentos.

Sobre a “Operação Calvário”, ele disse que “quem tiver alguma coisa a pagar vai ter que pagar. O governo de João Azevêdo não tem nenhuma responsabilidade por atitudes anteriores de auxiliares do governo. Acredito que ele fará o que tem de ser feito, inclusive afastando do governo os atuais auxiliares que estiverem sendo investigados. E o governo vai continuar trabalhando, produzindo e buscando melhoria da qualidade de vida do povo da Paraíba. Essa é a marca de João Azevêdo”, finalizou.

Berg Lima não não envia documentos ao TCE-PB e órgão decide bloquear contas da Prefeitura de Bayeux

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O Tribunal de Contas da Paraíba mandou bloquear, na manhã desta quarta-feira (9), as contas bancárias da Prefeitura de Bayeux. O bloqueio deve-se ao não encaminhamento à Corte, no prazo determinado, das informações e documentos relativos à execução orçamentária e financeira do município.

A determinação, expedida com base na Resolução Normativa RN TC 05/2017, atendeu solicitação do relator das contas do município de Bayeux, conselheiro Fernando Rodrigues Catão. E foi encaminhada às instituições bancárias onde a prefeitura possui contas.

O município tem por obrigação, de acordo com a resolução, enviar ao Tribunal as informações, por meio eletrônico, até 24h (vinte e quatro horas) do primeiro dia útil subseqüente à data do registro contábil.

O bloqueio implica “a total impossibilidade de movimentação da conta, por meio de cheques ou qualquer outro documento hábil”.

Fica autorizada, apenas “a realização de depósitos ou transferências para aplicação financeira que preserve o poder  aquisitivo dos recursos”. A suspensão do bloqueio só poderá ser feita com autorização do Tribunal de Contas. 

Só depois de ser preso, Ivan Burity envia pedido de exoneração do seu cargo ao governador João Azevêdo; veja

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Após ser preso na manhã desta quarta-feira (9), durante a 5ª fase da Operação Calvário, o secretário Executivo de Turismo do Estado, Ivan Burty, divulgou o seu pedindo de exoneração do cargo no governo estadual. O documento foi enviado ao gabinete do governador João Azevêdo que deverá no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (10), assinar o ato da exoneração de Ivan Burity.

Veja o documento enviado por Ivan Burity ao governador João Azevêdo:

Em Brasília, prefeito Romero Rodrigues trata de pautas de interesse de Campina Grande

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Cumprindo ainda compromissos oficiais em Brasília, nesta quarta-feira, 9, o prefeito Romero Rodrigues visitou pela manhã vários gabinetes de parlamentares da bancada paraibana, para tratar de pautas de interesse de Campina Grande.

Um dos gabinetes que o prefeito campinense visitou foi o da senadora Daniella Ribeiro (PP), líder do partido no Senado Federal. Romero Rodrigues participou de uma reunião, na ocasião, com o deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB). Entre os temas, acompanhamento de processos de interesse do Município na Esplanada dos Ministérios e o encaminhamento de projetos junto a várias áreas do governo federal.

Nesta terça-feira. 8, Romero participou de reunião com congressistas  paraibanos para defender a inclusão de projetos de Campina Grande entre as emendas impositivas de bancada. O prefeito pediu apoio para a construção de uma nova maternidade na cidade e a infraestrutura industrial e comercial do Complexo Aluízio Campos, além da duplicação da BR-230 no trecho entre Campina e Sertão.

Ao longo da tarde, Romero prosseguiu em sua agenda de contatos no Congresso Nacional, com retorno programado para Campina Grande no final da tarde desta quarta.

Mais um ex-prefeito paraibano é condenado em multa civil e suspensão dos direitos políticos por cinco anos

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O juiz Rúsio Lima Melo, integrante do grupo de trabalho da Meta 4 do Conselho Nacional de Justiça no âmbito do Tribunal de Justiça da Paraíba, julgou procedente em parte o pedido do Ministério Público estadual, na Ação Civil Pública, para condenar o ex-prefeito do Município de São Bentinho, Francisco Andrade Carneiro, por ato de improbidade administrativa. Ele foi acusado de cometer irregularidades no exercício de 2007, em despesas não licitadas, contratação irregular de diaristas para Secretaria de Obras, despesa realizada com empresas fantasmas e não aplicação do mínimo legal para a remuneração e valorização do magistério.
O magistrado condenou o ex-prefeito nas seguintes sanções: pagamento no valor de R$ 6.540,00, acrescidos de correção monetária e juros de mora a contar da data do evento danoso, a fim de reparação integral do dano em decorrência do pagamento irregular a empresas fantasmas; perda da função pública; e a suspensão dos direitos políticos pelo prazo de cinco anos.
Francisco Carneiro foi penalizado, ainda, ao pagamento de multa civil no valor de R$ 6.500,00, a ser revertida em favor da municipalidade; e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica a qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.
Na ação, o Órgão Ministerial requereu, liminarmente, a indisponibilidade de bens e, consequentemente, a condenação do ex-prefeito nas sanções do artigo 10, II, da Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa). O ex-agente público foi notificado, mas não apresentou defesa preliminar e, quando citado, deixou decorrer o prazo para apresentar contestação.
Na sentença, o juiz Rúsio Melo ressaltou que a conduta do gestor público deve ser pautada nos princípios da legalidade e da moralidade como vetores básicos da probidade administrativa, sob os quais estão aglutinados todos os princípios regentes de atividade estatal, que é desenvolvida pelo princípio da juridicidade.
“Ao exercer a função pública, no caso dos autos, no cargo de prefeito do São Bentinho, o promovido assumiu o dever de agir com prudência em todos os seus atos administrativos, devendo observar fielmente o artigo 37 da Constituição Federal e não se descuidar dos princípios administrativos da legalidade, da impessoalidade, da publicidade, da moralidade da eficiência”, enfatizou o magistrado, acrescentando que, quem fere estes princípios ou, ainda, causa danos ao erário e enriquece ilicitamente à custa da coisa pública, agindo com dolo ou culpa, pratica improbidade administrativa.
Da decisão cabe recurso.

Governo anuncia intervenção nos hospitais Metropolitano e o de Mamanguape e afasta citados na Calvário; confira

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Através de nota, o Governo do Estado da Paraíba anunciou na tarde desta quarta-feira (9). uma intervenção nos hospitais Metropolitano de Santa Rita e o Regional de Mamanguape. O Governo também afastou os responsáveis pela administração da Organização Social citada na nova etapa da Operação Calvário, deflagrada hoje.

A OS citada é o Instituto de Psicologia Clínica Educacional e Profissional (IPCEP).

A Operação  investiga corrupção, lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos em contratos firmados com unidades de saúde e educação do Estado e cujos valores ultrapassam o montante de R$ 1 bilhão.

Ainda segundo a apuração, essa organização atuou também em outras unidades da federação, a exemplo do Estado do Rio de Janeiro.

NOTA

 O Governo do Estado, diante do ocorrido nesta quarta-feira (9) e visando preservar as instituições e manter os serviços hospitalares com o devido atendimento à população, determinou a intervenção nos hospitais Metropolitano de Santa Rita e o Regional de Mamanguape, ao mesmo tempo que decidiu pelo afastamento imediato de todas as pessoas responsáveis pela administração da Organização Social citada nesta nova etapa da Operação Calvário.’

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FPM volta a cair e prefeitos já falam em atraso no pagamento da folha de servidores; entenda

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O primeiro repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) do mês de outubro, que será depositado nas contas das 223 prefeituras paraibanas nesta quinta-feira (10), será menor do que o recebido no mesmo período de 2018, representando uma queda de 7,02%. No ano passado, os valores chegaram a R$ 101.011.966,22 e este ano o total repassado será de R$ 93.825.649,30 a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Com os descontos, restará apenas R$ 60.048.415,55 para que os municípios cumpram com suas responsabilidades e obrigações mensais.

O presidente da Famup, George Coelho, destaca que as dificuldades financeiras dos municípios só crescem e muitos gestores já estão com dificuldades de pagar a folha de pessoal e a fornecedores. “Fomos pegos de surpresa já que neste período o FPM sobe um pouco. Os prefeitos não têm mais de onde tirar dinheiro para honrar os compromissos. Nós estamos na ponta, temos as maiores responsabilidades e somos o ente federativo mais massacrado, que menos recebe. Precisamos mudar esse modelo de Pacto Federativo. As prefeituras estão quebradas”, destacou.

Dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) apontam que quando o valor do repasse leva em conta a inflação do período, comparado ao mesmo período do ano anterior, a queda chega a 9,26%. Lembrando que o primeiro repasse sofre influência da arrecadação do mês anterior, uma vez que a base de cálculo para o repasse é dos dias (20 a 30 do mês anterior). Esse 1º decêndio, geralmente, sempre é o maior do mês e representa quase a metade do valor esperado para o mês inteiro.

Sobre o FPM – O FPM, bem como a maioria das receitas de transferências do País, não apresenta uma distribuição uniforme ao longo do ano. No primeiro semestre estão os maiores repasses do FPM (fevereiro e maio), mas no outro ciclo, entre os meses de julho a outubro, os repasses diminuem significativamente, com destaque para setembro e outubro. Conforme análise da série histórica do FPM feita pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), os repasses dos cinco primeiros meses do ano representam uma entrada elevada de recursos nas contas municipais.