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Prefeitura de João Pessoa anuncia reajuste a Guarda Municipal e novo valor já será pago na folha de março

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Reconhecer o trabalho da Guarda Municipal. É dessa forma que a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) anunciou o reajuste linear de mais de 5,5% para todos os servidores efetivos e aposentados que compõem o quadro da instituição. O acordo salarial foi consolidado em reunião, na tarde desta terça-feira (18), no Paço Municipal com representantes do Sindicato da categoria.

“O prefeito fez um esforço grande para atender as reivindicações da categoria, mostrando que dialoga e busca soluções. Estamos satisfeitos com o reajuste e o presidente do Sindicato também demonstrou isso”, afirmou sargento Dênis, secretário de Segurança Urbana e Cidadania.

O reajuste para a Guarda Municipal confirma o compromisso de valorização profissional que a prefeitura tem e mantém com seus servidores, com o diálogo permanente com os sindicatos. Em relação a Guarda, especificamente, o governo municipal concedeu 5,5% de reajuste, além da implantação da gratificação de risco, valores que serão incorporados na folha de março.

Sargento Dênis explicou que a adequação do salário atende a categoria como um todo. “A comunidade deve reconhecer o que a gestão vem fazendo, pois temos uma Guarda respeitada em todo o Brasil. Estamos com a guarda equipada com mais de mil coletes, com uma parte armada e outra esperando apenas a licitação para a compra de mais armas, novo fardamento e viaturas. Creio que um futuro melhor virá com as políticas de valorização implementadas por essa gestão, a que mais fez por essa categoria”, destacou o secretário.

José Luiz Silva de Arruda, presidente do Sindicato da Guarda Municipal de João Pessoa, considerou que houve um significativo avanço nas reivindicações. “Esse reajuste vai garantir a aposentadoria em progressão horizontal e vertical e o adicional noturno para a categoria”, disse.

Nessa reunião também ficou acordado com a Prefeitura irá avançar na discussão sobre o Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR) da Guarda Municipal. A proposta foi apresentada na reunião e será analisada o mais breve possível para quê o projeto será enviado para apreciação da Câmara Municipal.

O líder do governo na Câmara, Fernando Milanez Neto, ressalta que o fechamento do acordo cumpre os compromissos da gestão municipal de dialogar com os trabalhadores. “A Prefeitura de João Pessoa mantém um diálogo permanente com seus servidores, de forma especial agora com a guarda municipal,  reafirmando a conquista de mais um importante pleito através dos sindicatos de organizar um reajuste, a mais dos 5,5%, inclusive com o compromisso de retirar do orçamento já existente para que possamos continuar valorizando um serviço importante que a guarda vem executando na cidade. Essa Guarda que o prefeito, desde o primeiro dia de gestão, vem valorizando e fazendo com que ela faça uma segurança complementar dos cidadãos que aqui vivem”, afirmou o vereador que participou da reunião.

A Guarda Civil é composta atualmente por mais de 700 profissionais, dentre eles os 352 que o prefeito Luciano Cartaxo convocou e deu posse através de concurso público.

“A presença da Guarda Municipal nas ruas de João Pessoa impede conflitos, combate pequenos furtos e a importunação aos turistas e banhistas na nossa Orla”, afirmou o diretor operacional da Guarda, Josiel de Lima Ferreira.

Na Capital, homem é encontrado morto com mãos e pés amarrados por fios

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Um homem foi encontro morto na noite desta terça-feira (18), no bairro João Agripino, em João Pessoa. De acordo com a Polícia Militar, ele foi encontrado com as mãos e os pés amarrados por fios. O local é pouco iluminado e tem uma região de mata.

A polícia chegou ao local por volta das 21h, perto da passarela da BR-230. Os policiais acreditam que o homem tenha sido amarrado em outro local e levado até onde o corpo foi encontrado para ser assassinado.

As pessoas que moram nas proximidades disseram ouvir barulho de tiros. O homem não foi identificado, mas o crime será investigado pela delegacia de homicídios. Até as 6h30, nenhum suspeito foi preso.

PMJP abre processo seletivo para contratação temporária de quase novecentos profissionais no Ortotrauma

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A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), cumprindo acordo firmado em Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TCAC) com o Ministério Público do Estado, divulgou, nesta terça-feira (18), edital referente ao processo seletivo para contratação de quase novecentos profissionais que irão atuar como prestadores de serviços, por tempo determinado, no Complexo Hospitalar de Mangabeira Governador Tarcísio Burity (CHMGTB). O processo seletivo precede a um concurso público para contratação de servidores permanentes que já se encontra em andamento.

O processo seletivo prevê 824 vagas para os níveis médio, técnico e superior. As inscrições acontecem a partir da zero hora desta quarta-feira (19) até as 23h59 do dia 27 de fevereiro. O edital com todas as informações do certame está disponível no Portal da Transparência da PMJP, no link https://transparencia.joaopessoa.pb.gov.br/#/editais?id=251 e as inscrições devem ser feitas exclusivamente por meio do endereço: http://smsjpselecao.ddns.net.

As vagas são destinadas para artífice (8), auxiliar de copa e cozinha (37), auxiliar de serviços gerais (81), costureiro (1), cozinheiro (3), maqueiro (20), agente administrativo (68), almoxarife (1), arquivista (1), auxiliar de farmácia (25), condutor de ambulância (4), vigilante (70), técnico de imobilização ortopédica (15), técnico de laboratório de análises clínicas (7), técnico em enfermagem (180), técnico em informática (1), técnico em radiologia (23), técnico em segurança do trabalho (1), assistente social (13), biomédico (4), cirurgião dentista (1), enfermeiro (90), farmacêutico-bioquímico (2), fisioterapeuta (25), fonoaudiólogo (2), médico (124), nutricionista (12) e psicólogo (5).

“É importante que os interessados leiam o edital e vejam os critérios para poder concorrer. No processo seletivo não serão admitidas inscrições fora do horário e dos dias estabelecidos. Também não será cobrada taxa de inscrição”, esclareceu Isadora Guedes, da Diretoria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde (DGTES).  Todas as etapas estarão disponíveis no calendário de atividades no Portal da Transparência.

A seleção será executada pela Comissão Permanente do Processo Seletivo nomeada através de portaria própria e constituída pela DGTES, Diretoria de Atenção à Saúde (DAS) e Assessoria Jurídica e Assessoria Técnica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

O contrato de trabalho vigorará até a realização do concurso público para contratação efetiva de servidores.

Ortotrauma – A unidade hospitalar é referência no Estado da Paraíba em cirurgia de urgência e emergência de áreas abaixo do cotovelo e abaixo do joelho, conforme pactuação firmada com o Ministério da Saúde. Além disso, também realiza pequenas cirurgias sem internamento, consultas, exames laboratoriais e por imagem e atende urgências psiquiátricas por meio do Pronto Atendimento em Saúde Mental (PASM). Nos últimos anos, a unidade hospitalar aumentou sua capacidade cirúrgica em 100%. Em 2019, o complexo realizou um total de 6.290 cirurgias.

“Um país indecente que só sabe prender gente pobre. É revoltante demais”, escreveu Pedro Cunha Lima após STJ manter habeas corpus de Coutinho

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O deputado federal Pedro Cunha Lima se mostrou indignado com a decisão do Superior Tribunal de Justiça de manter a liberdade de Ricardo Coutinho e negar recurso da Procuradoria Geral da República que pediu o retorno do ex-governador da Paraíba à prisão.

Nas redes sociais o parlamentar federal se manifestou dizendo: “Tem a voz do ladrão Ricardo Coutinho falando no pagamento da propina. Foi gravado. É a voz dele.”

Pedro publicou imagem de uma reportagem que fala da decisão de hoje do STJ e na legenda escreveu:

Onde o crime compensa…

Tem a voz do ladrão Ricardo Coutinho falando no pagamento da propina. Foi gravado. É a voz dele. Tem mais de uma delação. Tem o vídeo da caixa de vinho cheia de propina. Quantas outras caixas não foram filmadas? São milhões desviados da saúde pública…

Um país indecente que só sabe prender gente pobre. É revoltante demais.

 

 

FUMAÇA BRANCA: em nota, G11 pede a Adriano Galdino o arquivamento do impeachment contra João Azevêdo e Lígia Feliciano

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Como é de conhecimento de todos os paraibanos, está tramitando na Assembleia Legislativa da Paraíba o pedido de impeachment contra o governador João Azevêdo e a vice-governadora Lígia Feliciano, protocolado pelos 12 deputados de oposição.

O grupo G11, que tem como princípio zelar pela boa política e dar governabilidade a João Azevêdo, analisou e concluiu que não há fundamento nesse pedido para afastar o governador do cargo.

Além disso, o grupo acredita que não se deve tirar a competência da Justiça Eleitoral para analisar as denúncias expostas através da Operação Calvário.

Em face disso, o G11, com o exceção do deputado Bôsco Carneiro, pede ao presidente da Assembleia, o deputado Adriano Galdino, o arquivamento do pedido de impeachment.

Com relação a vice-governadora, o G11 entende que não há sentido na cassação do mandato da mesma já que ela não é ordenadora de despesa.

Para o bem dos paraibanos, o grupo pede que o presidente Adriano Galdino analise e arquive esse processo de impeachment de João Azevêdo e Lígia Feliciano. Com informações do Portal do LitoralPB

“Injustiça e impunidade, até quando?”, indaga Ruy Carneiro sobre decisão que beneficiou Ricardo Coutinho

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O deputado federal Ruy Carneiro fez um pronunciamento por meio de suas redes sociais criticando a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que garantiu, nesta terça-feira (18) a liberdade de Ricardo Coutinho. Em sua conta no Instagram, Ruy cobrou a destinação dos recursos desviados da saúde, flagrados em caixas de vinho e que na Operação Calvário há gravações reconhecendo os desvios.

O STJ negou agravo da Procuradoria Geral da República (PGR) contra decisão do ministro Napoleão Nunes Maia que soltou, em dezembro, o ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB). A relatora processo, ministra Laurita Vaz, votou contra o agravo da PRG alegando que Ricardo não mais teria influência sobre as investigações.

De acordo com o Ruy Carneiro,  o ex-governador foi beneficiado pelo dinheiro corrompido da saúde da Paraíba e utilizado na defesa. “Onde está o dinheiro desviado da Saúde? Pagou eleição e pagou também o advogado. Agora, paga caixas e mais caixas de vinho usadas nas comemorações da turma de Ricardo.“, comentou o deputado.

O parlamentar paraibano ainda lamentou sobre como os desvios na saúde prejudicam as milhares de pessoas que buscam tratamento de saúde. “Enquanto isso, o povo da Paraíba sofre nas filas dos hospitais. Injustiça e impunidade, até quando?”, apontou Ruy Carneiro.

Veneziano se posiciona contra corte de bolsas de pós-graduação das universidades, prejudicando o Nordeste

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O senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) se posicionou contra a decisão do governo federal de promover um grande corte de bolsas de pós-graduação das universidades públicas brasileiras em 2019. Segundo levantamento divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo, o corte de 7.590 bolsas prejudicou, sobretudo, o Nordeste, e teve como instituição mais penalizada a Universidade Federal de Campina Grande – UFCG.

Veneziano lamentou a iniciativa, afirmando não entender os critérios que o governo adotou para prejudicar, principalmente, as instituições de ensino superior do Nordeste, região que mais carece de investimentos em pesquisa. E foi mais além, ao lembrar que a UFCG (instituição mais prejudicada com os cortes no país) e a Universidade Federal da Paraíba – UFPB foram duas universidades públicas brasileiras que ganharam notoriedade há cerca de um mês, por conta dos resultados de suas pesquisas.

De acordo com o ranking de depositantes residentes (nacionais) de patentes de invenção, a UFPB foi a campeã de patentes, com o registro de 94 patentes; e a UFCG ficou em segundo lugar, com 82 patentes registradas. Veneziano dise que a UFCG foi a instituição mais prejudicada no país, “ao mesmo tempo em que há a demonstração de excelência dessas duas instituições, e de outras do Nordeste”.

O senador externou sua indignação com a decisão do governo em duas oportunidades, nesta terça-feira (18): pela manhã, ao participar de reunião da Comissão de Educação, Cultura e Esporte; e à tarde, na tribuna do Senado.

Decisão “abusiva e violenta” – Veneziano disse que os cortes do governo podem ser considerados abusivos. “Eu venho aqui, em desagravo às instituições nordestinas que sofreram e que continuarão a padecer, pelo visto, com esses cortes sucessivos da Capes, órgão vinculado ao Ministério da Educação e que, simplesmente, desconhecendo até mesmo avisos preliminares de ouvir das instituições que tratam dos cursos de pós-graduação, mestrados e doutorados, toma as decisões que são, como estas, extremamente abusivas”.

Falando em defesa das instituições de ensino superior do Nordeste – mas, sobretudo, da Paraíba, ele classificou a atitude do governo de “violenta”, atentando contra os interesses de uma nação que necessita se desenvolver. “Falo em nome das instituições de ensino superior da Paraíba, e não apenas da Paraíba, mas principalmente delas, em face daquilo que tem produzido e demonstrado, mas a estas, somam-se as demais outras instituições de ensino que se prejudicam com estes cortes, que são lastimáveis e, confessadamente, mais uma atitude violenta contra os interesses de todos nós que queremos ver um Brasil melhor em todos os níveis de educação”.

E finalizou com uma sentença: “Não há nação e nunca houve nação que pudesse superar as suas limitações e dificuldades, sejam estas, territoriais ou climáticas, se não for por meio da educação”.

Vereadores da Capital debatem reivindicações de Guardas Municipais à Gestão Municipal

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Os vereadores Marcos Henriques (PT), Leo Bezerra (PSB), Damásio Franca (PP) e Bruno Farias (Cidadania) utilizaram a tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), na sessão desta terça-feira (18), para debater as reivindicações da Guarda Civil Municipal da cidade. A categoria esteve nas galerias da Casa endossando o pedido para que o Legislativo Pessoense intermedeie o diálogo com o Executivo Municipal para encaminhar, entre outras reivindicações, reajuste salarial e melhores condições de trabalho.

 

Marcos Henriques lembrou que desde 2018 a categoria, juntamente com líderes de bancadas da Casa, dialogam com a Secretaria de Administração Municipal (Sead) sobre as reivindicações dos Guardas Municipais. “Passou 2018 e 2019 e não tivemos resposta”, enfatizou o vereador, listando como demandas: a equiparação do vencimento básico ao salário mínimo vigente; o pagamento de promoções e progressões e a elaboração do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR).

 

“Chega um momento que a negociação não flui porque existe intransigência do outro lado. O armamento é feito apenas com 50 armas, vários companheiros e companheiras dão plantão noturno sem ter armamento. O salário deles é o pior dentre as capitais. Fica aqui nossa total indignação. A gestão se orgulha da categoria, mas não tem condições de valorizá-la. Nos colocamos à disposição da categoria e pedimos a sensibilização da Prefeitura. Fica aqui minha solidariedade e expectativa para que novos rumos possam ser dados e que a Guarda Municipal possa ter um bom salário”, declarou Marcos Henriques.

 

Para o vereador Leo Bezerra, a categoria deve se reunir diretamente com o prefeito da Capital, Luciano Cartaxo (PV), para que a negociação possa ter resolutividade. O parlamentar destacou que as atribuições da Guarda Municipal aumentaram com o tempo, mas o salário continua o mesmo. “O trabalho aumentou e o salário congelou. É preciso que Luciano Cartaxo chame a categoria para dialogar. Venho pedir uma simples audiência para que essa categoria seja ouvida”, solicitou.

 

Damásio Franca lembrou que em 2018 atuou junto ao diálogo realizado pela categoria e a Gestão Municipal, além de ter destinado 30 mil reais em emendas impositivas para a aquisição de armas. “Semana passada tive a boa notícia de que já está bem engatilhado para o recebimento dessas armas. Todo o pessoal da Guarda tem nosso apoio e solidariedade”, garantiu.

 

“Os Guardas Municipais lutam pela valorização salarial, PCCR, por equipamentos mínimos necessários para que possam trabalhar com dignidade. O que está em jogo não é o trabalho de excelência que é feito, a cidade reconhece, tem orgulho e aplaude o trabalho realizado. Mas não dá para retribuir orgulho com humilhação. Orgulho se paga com respeito, tratamento digno. Não se trata com o salário achatado que eles recebem. Podem contar com essa Casa legislativa na defesa do interesse de vocês”, afirmou Bruno Farias à categoria.

 

Apartes

 

O vereador Lucas de Brito (PV) lembrou que participou da conclusão da contratação dos Guardas Municipais remanescentes do último concurso público. “Fico feliz em mais uma vez me colocar à disposição para intermediar esse diálogo e construir um consenso. O pleito parece simples: elevar o vencimento básico, a gratificação e plantões para, pelo menos, o valor do salário mínimo. Com o reajuste concedido pela Prefeitura de 5,5%, faltarão apenas R$ 51,00 no contracheque. Acredito que é possível construir isso”, espera o parlamentar.  “Não tenho dúvidas que o pleito vai ser atendido”, enfatizou João Almeida.

 

As vereadoras Eliza Virgínia (PP) e Sandra Marrocos (PSB) e o vereador Carlão (DC) solidarizaram-se com a categoria e ressaltaram a defesa da capacitação e do armamento da Guarda Municipal. Raíssa Lacerda (PSD) defendeu a equiparação salarial a R$ 1.045,00, acima dos R$ 1.039,00 fixado pelo salário mínimo, e colocou seu mandato à disposição da categoria.

 

“Hoje a Guarda Municipal pode andar armada e leva segurança para o povo de João Pessoa. Além do orgulho que tenho, defendo a classe não apenas no discurso fácil de que ‘tudo tem que ser feito’. Nenhuma gestão vai realizar tudo para todo mundo. Temos o prazo de resposta até esta quarta-feira. Não podemos dizer que nada foi feito, não justo nem correto com a historia”, explicou o líder da situação na Casa Milanez Neto (PTB), destacando o reajuste de 5,5% a todos os servidores municipais.

 

 

 

TCE dá novo prazo de 90 dias para prefeito Vitor Hugo realiza realizar concurso para contratar médicos em Cabedelo

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Prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo

A 2ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba fixou novo prazo de 90 dias para que a Prefeitura de Cabedelo realize concurso público para contratação de profissionais médicos, em substituição ao processo seletivo simplificado realizado em 2017 pelo município, e objeto de representação do Ministério Público de Contas junto à Corte, nos autos do processo 14002/17, sob relatoria do conselheiro em exercício Antônio Cláudio Silva Santos.

Na sessão desta terça-feira (18), o colegiado decidiu, ainda, aplicar multa de R$ 2.000,00, ao prefeito Vitor Hugo Peixoto, em razão do não cumprimento de decisões anteriores da Corte – Acórdãos AC2 TC 02480/2017 e 02486/2018- determinando a realização do certame e o envio ao Tribunal de toda documentação relativa ao processo seletivo realizado à época.

Após exame do processo 01041/20, a Câmara decidiu conceder registro a sete novos atos de admissão de servidores aprovados em concurso público – já julgado regular – realizado pela prefeitura de Nova Olinda, que comunicou ao Tribunal a prorrogação do certame e as novas contratações.

Já a análise do processo 15501/19, resultou no julgamento regular do edital de concurso público da prefeitura de Boa Ventura. E após verificação de decisão constante do acórdão AC2 TC 02182/19, foi determinado o arquivamento do processo 12549/17, contendo autos de julgamento de concurso realizado pela prefeitura de Nova Palmeira.

E julgadas irregulares a prestação de contas, exercício 2017, do Instituto de Previdência de São Sebastião de Lagoa de Roça; e despesas com obras realizadas pela prefeitura de Serra Branca, nos autos do processo 12193/14. Houve imputação de débito, no valor de R$ 88,8 mil, ao gestor à época Eduardo José Torreão Mota. Cabe recurso.

No exame de licitações e contratos constantes da pauta, a Câmara votou pela regularidade da licitação (modalidade Pregão Eletrônico – processo 19834/18) realizada pela Prefeitura de João Pessoa para contratação de instituição financeira para pagamento da folha de pessoal.

Entre outros procedimentos analisados, os conselheiros julgaram, ainda, pregões e adesões a atas de registro de preços para aquisições de combustíveis, e materiais das áreas de saúde, educação e infra-estrutura. Além de dezenas de processos relativos a pedidos de aposentadorias e pensões de servidores públicos e/ou dependentes.

Sob a presidência do conselheiro André Carlo Torres Pontes, a 2ª Câmara realizou sua sessão nº 2982, com as presenças ainda dos conselheiros em exercício Antônio Cláudio Silva Santos e Oscar Mamede Santiago Melo. Pelo Ministério Público de Contas atuou o procurador Marcílio Toscano Franca Filho.

CALVÁRIO: Para não voltar à prisão, Ricardo Coutinho terá que cumprir medidas cautelares; STJ mantém habeas corpus

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A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu manter solto o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB). Foram 4 votos negando o pedido feito pela Procuradoria Geral da República (PGR), para uma nova prisão, e 1 a favor. Os ministros, porém, concordaram em determinar medidas cautelares que deverão ser cumpridas pelo ex-governador, investigado pela Operação Calvário, do Ministério Público.

Entre as medidas cautelares impostas estão a proibição de deixar a Comarca sem autorização judicial e manter contato com outros investigados. Votaram a favor da manutenção da soltura os ministros Sebastião Reis, Laurita vaz, Nefi Cordeiro e Antônio Saldanha. O ministro Rogério Schietti votou favorável a uma nova prisão.

O ex-governador foi preso na 7ª fase da Operação Calvário, batizada de Juízo Final, no fim do ano passado. Dias depois, o ministro do STJ Napoleão Nunes concedeu um habeas corpus a Ricardo Coutinho.  O Ministério Público ingressou com um pedido para que o ex-governador retornasse à prisão.

A operação

A ação desencadeada nesta terça-feira (17) teve o objetivo, de acordo com a Polícia Federal, de combater uma organização criminosa atuante em desvio de recursos públicos destinados aos serviços de saúde no Estado da Paraíba, por meio de fraudes em procedimentos licitatórios e em concurso público, corrupção e financiamento de campanhas de agentes políticos, bem como superfaturamento em equipamentos, serviços e medicamentos.

A operação, realizada em conjunto com o o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado GAECO/PB, Ministério Público Federal e Controladoria-Geral da União – CGU, apura desvio de recursos públicos na ordem de R$ 134,2 milhões, dos quais mais de R$ 120 milhões teriam sido destinados a agentes políticos e às campanhas eleitorais de 2010, 2014 e 2018.