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Prefeitura de João Pessoa divulga lista de aprovados no programa “Uma a Mais”; confira

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A Prefeitura de João Pessoa divulgou, nesta quinta-feira (23), a lista dos aprovados no edital do programa “Uma a Mais”, que prevê a confecção de 540 mil máscaras por profissionais da costura autônomos ou inscritos como Microempreendedores Individuais (MEI). Os equipamentos de proteção serão distribuídos à população em vulnerabilidade social e também aos servidores que atuam junto ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no município.

O investimento é de R$340 mil e a lista dos selecionados pode ser conferida no site (https://transparencia.joaopessoa.pb.gov.br:8080/licitacoes/visualizar-arquivo?id=26870). Já foram habilitados 110 costureiras e microempreendedores individuais, que apresentaram toda a documentação e iniciarão a confecção das peças a partir da próxima semana, quando será feita a entrega do material para produção.

Outros 221 profissionais foram habilitados com ressalva e estão sendo contatados pela comissão do edital para a resolução de problemas sanáveis, já previstos em edital. Da lista, 46 foram desabilitados por não preencherem os critérios de seleção.

Aporte financeiro – Além de receber o material para a produção do equipamento, os participantes têm direito a um incentivo pela produção. Os profissionais de costura, autônomos ou cadastrados como microempreendedores individuais, podem receber até R$ 400,00. “Pedimos aos artesãos e aos costureiros dos mais diversos setores que sejam parte desta grande missão para salvar vidas”, explicou o secretário de Desenvolvimento Social, Diego Tavares.

CORONAVÍRUS: números de casos confirmados chega a 386 na Paraíba, com 44 mortes

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A Paraíba tem 386 casos confirmados de contaminação pelo novo coronavírus, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgadas nesta quinta-feira (23). O número de mortes confirmadas por Covid-19 subiu para 44 no estado desde o início da pandemia.

Quatro mortes foram registradas nesta quinta. A primeira delas foi de um homem, de 50 anos, com insuficiência cardíaca e hipertensão. A segunda foi de uma mulher, de 77 anos, diabética e hipertensa. Já a terceira foi de um homem, de 38 anos, sem histórico de doenças associadas. Os três moravam em João Pessoa.

O quarto óbito foi de uma mulher, de 44 anos, sem doenças associadas. Ela apresentou sintomas como febre, dor de garganta, tosse e diarreia. Ela residia em João Pessoa.

Boletim do coronavírus na Paraíba

  • 386 casos confirmados
  • 44 mortes
  • 1274 casos descartados
  • 116 recuperados

Casos de coronavírus estão distribuídos em 28 municípios:

  • 254 casos em João Pessoa,
  • 30 em Campina Grannde,
  • 25 em Santa Rita,
  • 15 em Cabedelo,
  • 10 em Bayeux,
  • 10 em Sapé,
  • 8 em Patos,
  • 4 em Sousa,
  • 4 em Cajazeiras,
  • 3 em Guarabira,
  • 3 em Junco do Seridó,
  • 2 em Itapororoca,
  • 2 em Pombal,
  • 2 São João do Rio do Peixe,
  • 1 em Serra Branca,
  • 1 em Igaracy,
  • 1 em Taperoá,
  • 1 em Riachão do Poço,
  • 1 em São Bento,
  • 1 em Congo,
  • 1 em Queimadas,
  • 1 em Bom Jesus,
  • 1 em Conde,
  • 1 em Cruz do Espírito Santo,
  • 1 em Itabaiana,
  • 1 em Barra de São Miguel,
  • 1 em Alagoa Nova e
  • 1 em Coremas.

Justiça recomenda as prefeituras de Caaporã e Pitimbu para auxiliarem pessoas no auxílio emergencial

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A Promotoria de Justiça de Caaporã recomendou aos secretários de Assistência Social dos municípios de Caaporã e Pitimbu, no Litoral Sul da Paraíba, a adoção de medidas urgentes, em razão da pandemia da covid-19, para assegurar assistência às pessoas que não tenham instrução educacional e/ou equipamento eletrônico para solicitar o auxílio emergencial financeiro de R$ 600,00, disponibilizado pelo Governo Federal.

A recomendação foi expedida nesta quinta-feira (23) pela promotora de Justiça Miriam Vasconcelos. Os gestores deverão, no prazo de 48 horas, disponibilizar ponto de apoio à população com computadores ou smartphones e equipe de servidores para orientar os usuários sobre o auxílio e ajudá-los no preenchimento do cadastro para recebimento do benefício, além de facilitar a inscrição no CPF das crianças e adolescentes, caso a exigência ainda seja necessária.

Nesses pontos de apoio, a secretaria deverá instalar tendas para evitar que a população fique exposta a sol e chuva e reforçar as medidas sanitárias instituídas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para evitar o acúmulo de pessoas, com a demarcação e fiscalização do local da fila dos usuários (garantindo o distanciamento mínimo de um metro entre as pessoas) e orientação dos beneficiários sobre a importância de se evitar a aglomeração nos locais de atendimento disponibilizados e nas agências da Caixa Econômica Federal.

Segundo a promotora de Justiça, mães chefes de família com filhos menores de 18 anos de idade deverão ter atendimento preferencial e prioritário sobre as condições para inscrição no programa de auxílio emergencial financeiro.

As secretarias também foram orientadas a disponibilizar canal telefônico alternativo de atendimento à população, para tirar as dúvidas sobre os programas sociais oferecidos pelos município, sobre o Programa Bolsa Família e sobre o Auxílio Emergencial, disponibilizado pelo Governo Federal no valor de R$ 600,00.

A recomendação visa garantir que pessoas em situação de vulnerabilidade social sejam excluídas da ajuda emergencial e tenham ameaçadas a sua dignidade, saúde e vida, direitos garantidos na Constituição Federal.

O auxílio emergencial de R$ 600,00 está previsto em lei aprovada pelo Congresso Nacional em decorrência da covid-19 e é visto como medida fundamental para não aumentar os impactos sociais e econômicos ocasionados pela pandemia.

O benefício contempla trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados que não estejam recebendo seguro-desemprego. “O auxílio federal emergencial, neste momento, ajuda famílias mais necessitadas a sobreviver em época de economia paralisada e, ao mesmo tempo, em um cenário em que as pessoas precisam ficar em casa. A população em situação mais vulnerável e de baixa renda pode não possuir a instrução educacional e/ou equipamentos eletrônicos para proceder à solicitação desse auxílio, por isso foi expedida esta recomendação˜, explicou a promotora de Justiça.

Governo distribui junto com a Igreja mais de 2 mil refeições diárias para pessoas em situação de rua

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Mais de 60 mil refeições estão sendo distribuídas mensalmente para pessoas que vivem em situação de rua, por meio de uma parceria do Governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano, com a Igreja Católica, envolvendo a Arquidiocese da Paraíba, Ação Social Arquidiocesana (ASA) e o Hospital Padre Zé.

Diariamente, são distribuídas mais de 2 mil refeições – café, almoço e jantar – na orla e no centro de João Pessoa, na conhecida casa de Dom José Maria Pires.

A ação social foi intensificada a partir do mês de março – como uma das medidas de enfrentamento dos efeitos do coronavírus –, com a ampliação de um projeto já existente, que conta com financiamento do Governo do Estado, por meio do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep), e possui 700 pessoas inscritas. Atualmente, são atendidas aproximadamente 2 mil pessoas.

O diretor do Hospital Padre Zé e representante da Arquidiocese da Paraíba, padre Egídio de Carvalho Neto, destacou que sem a ação do Governo do Estado, com a liberação de recursos do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep), o Projeto Emergencial Cuidando e Salvando Vidas não seria executado. “O custo para servir 63 mil refeições mensais como servimos, só é possível através de uma parceria como essa. É um batalhão de pessoas que são alimentadas”, comentou.

Padre Egídio lembrou que o projeto foi pensado inicialmente para pessoas em situação de rua.  “Mas foram se achegando pessoas que, apesar de morarem em casas, mas em situações precárias, sem renda, desempregadas, sem o bico, não tinham como comprar comida, e vieram para o projeto. E numa conversa com o secretário Tibério Limeira, ampliamos. É um projeto que tem acolhido tantas pessoas, cada um com sua história de vida: são refugiados venezuelanos, argentinos, peruanos, brasileiros e pessoas dos quatro cantos da Paraíba. Queremos oferecer o mínimo de dignidade, que é um prato de comida, e possam ao final do dia dizer, estou alimentado”, ressaltou.

“Nem sei o que seria da minha vida sem essa comida aqui”, afirmou Severina dos Santos, logo após receber sua refeição na casa de Dom José Maria Pires, no Centro de João Pessoa. “Tá eu e meu marido sem lugar pra ficar, venho do interior, e todo dia venho aqui almoçar, jantar e tomar café. Ai meu Deus, é a minha salvação essa comida que nós recebemos”, agradeceu Digiani da Costa Borges, conhecida como Vitória.

Já o ex-servidor público municipal Romero de Andrade Alves (49), contou que trabalhou como motorista, inspetor de alunos, agente administrativo e vigilante. É pai de duas filhas e tem duas netas, mas há 12 anos se separou da família e passou a viver em situação de rua. “É muito importante pra gente receber essa alimentação. Sem alimentação, a pessoa com fome pensa em violar o patrimônio dos outros”, confessou Romero.

O secretário do Desenvolvimento Humano, Tibério Limeira, observou que o Governo do Estado tem realizado ações para atender famílias em situação de vulnerabilidade social por toda a Paraíba, desde os ciganos, em Sousa, passando pelos quilombolas, em Santa Luzia, até João Pessoa, nessa parceria com a Arquidiocese da Paraíba, mas também atendendo diretamente por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano e de outras secretarias.

“O Governo do Estado tem levado sua política de assistência social para todos os municípios da Paraíba para que a gente possa atravessar essa crise da melhor maneira possível”, enfatizou, lembrando ainda da ação junto à agricultura familiar, por meio da qual o Governo do Estado adquire o que é produzido pelos pequenos produtores e doa os alimentos para as famílias carentes.

ALPB debate ações de Assistência Social durante pandemia com deputados de todo Brasil

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, nesta quinta-feira (23), reunião das Frentes Parlamentares Estaduais e Nacional em Defesa da Assistência Social. Presidida pela deputada Cida Ramos, a reunião aconteceu de forma remota e contou com a participação de parlamentares de vários estados do país. O grupo debateu a defesa do Sistema Único da Assistência Social (SUAS),  como forma de proteção da população no enfrentamento aos efeitos sociais resultantes da pandemia da Covid-19.

O presidente Adriano Galdino defendeu a importância do debate de políticas públicas que possam contribuir com Assistência Social daqueles que mais precisam. “Essa reunião é extremamente relevante diante do atual momento que estamos passando. Contamos com a participação de pessoas que têm o objetivo de ajudar, de contribuir com a elaboração de políticas públicas para os mais necessitados. A Assembleia Legislativa da Paraíba está muito feliz em liderar esse debate”, afirmou o presidente.

A presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Assistência Social da ALPB, Cida Ramos, declarou que o grupo tem o objetivo de unificar a luta em defesa do aumento do orçamento nacional e local da política da Assistência Social. “Vamos unificar o Plano de Contingência para atendimentos dos mais vulneráveis. O Ministério da Cidadania se quer tem plano de contingência. É uma iniciativa da Paraíba e que foi abraçada pelo Consórcio dos Governadores do Nordeste. É uma forma da gente reivindicar o acesso da população às políticas públicas, especialmente a da assistência, e garantir a vida das pessoas. A gente só faz isso discutindo o aumento do orçamento para essa política pública”, argumentou a deputada.

Cida destacou que as ações desenvolvidas na área social diante da pandemia do novo coronavírus ainda não atendem aos que mais precisam, que são aqueles que vivem uma precariedade muito forte na sua segurança alimentar, trabalho e renda. “A Assistência Social poderia contribuir através de ações ainda mais fortes junto à população, seja na informação, seja no acesso a uma renda básica”, afirmou a deputada.

Cida Ramos acrescentou que o grupo pretende traçar protocolos, um plano de contingência nacional, que ainda não existe no país. Para a deputada, o plano de contingência será fundamental para descrever como a Assistência Social irá atender aos segmentos mais vulneráveis. “Deve ser um plano unificado para todo o Brasil e será encaminhado para o Governo Federal, para o Ministério da Cidadania e a gente espera que todos os estados possam contribuir e ajudar na elaboração”, ressaltou.

O deputado Federal Danilo Cabral (PE), presidente da Frente Nacional da Assistência Social, observou que, de acordo com especialistas, depois da crise provocada pela pandemia, o mundo terá cerca de 500 milhões de novas pessoas pobres. Com base nisso, o parlamentar defendeu ações emergenciais para amenizar os impactos sociais causados pela Covid-19. “Isso reafirma a importância de termos um sistema de proteção social que consiga minimizar os impactos que viveremos daqui para frente. Segundo o FMI, o mundo deixará de crescer 3%. No Brasil, fala-se até em -7% de crescimento do PIB. Nesse sentido, é importante a união de todos, incluindo a mobilização da população, que é capaz de mudar decisões prejudiciais”, analisou o deputado.

Para a ex-ministra da Cidadania, Márcia Lopes, da Frente Nacional em Defesa do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), o momento atual de pandemia tem levado sofrimento e morte, principalmente, aos mais necessitados. O Estado, segundo ela, precisa cumprir o seu papel através de suas instituições e com ações concretas diante da realidade que está sendo enfrentada. “Considerando o número de desempregados e os autônomos sem renda, que neste momento estão absolutamente fragilizados, são mais de 100 milhões de brasileiros que hoje demandam de políticas públicas. Cada estado tem a sua realidade de números, de indicadores, de realidades e ele deve fazer a leitura dessa realidade. É disso que precisamos, que cada estado tenha uma lei estadual do SUAS, um benefício eventual regulamentado, cada estado tem que ter uma gestão estadual forte”, explicou a ex-ministra.

A representante do Coletivo da Assistência Social do Consórcio Nordeste, Jucimeri Silveira, que também mediou a reunião remota, apontou que o momento exige um projeto de recuperação da assistência social como um direito, cuja ausência se agrava diante da pandemia da Covid-19. “Sem orçamento público, repasse continuado, fundo a fundo, demais aspectos que são estruturantes de um sistema estatal, nós não temos um sistema de proteção social, nem agora e nem depois da Covid-19. Por isso, estamos tratando de garantir proteção social a mais de 100 milhões de pessoas, e esse número já é consequência das contra reformas e da precariedade de vida da população”, denunciou Jucimeri.

A secretária da Assistência Social do Rio Grande Norte, Íris Oliveira, que também integra a Assistência Social no Consórcio Nordeste, reforçou a importância do engajamento de todos os representantes do grupo no planejamento de ações conjuntas de desenvolvimento da região. Ísis defendeu a construção de uma agenda da política institucional na região Nordeste com o alinhamento e a proposição de um modelo de organização regional e governança no âmbito do Consórcio Nordeste. “Esses estudos e debates realizados, até então, já possibilitaram a denúncia, por exemplo, do aumento da miséria no Brasil, na ordem de 33%, entre 2014 e 2018, totalizando 6,3 milhões de novos pobres nesse período. Está na nossa pauta, também, ações de enfrentamento que possam, de fato, ser implantadas nacionalmente e, especialmente, na região Nordeste”, pontuou.

Já a presidenta do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas), e Secretária de Estado do Maranhão, Andréia Lauande,  alertou para a falta de recursos para proteção social durante e após a pandemia da Covid-19. “Nós não temos recurso para recomposição do orçamento de 2020. Outro problema é o bloqueio do benefício à população vulnerável. Nada ainda foi feito para desbloquear. Estamos burocratizando algo que não se pode esperar”, declarou a presidenta do Congemas.

A reunião despertou a atenção de internautas de todo o Brasil. Cae Martins, da cidade de São José, em Santa Catarina, que acompanhou a transmissão através do Youtube, elogiou o trabalho dos deputados em defesa do SUAS.  “Essa reunião remota, aberta, é uma grande aula e fortalecimento da luta pelo SUAS. Muito obrigado”, disse. A também internauta Alessandra Celita Couto Fogaça reforçou a necessidade da reunião como forma de fortalecimento das ações. “A luta é coletiva, precisamos unir forças para defender o SUAS e os direitos da população brasileira e dos mais vulneráveis”, disse.

Também participaram da reunião os deputadas André Quintão (MG), Isolda Dantas (RN), Luciane Carminatti (SC), Franzé Silva (PI), Isaltino Nascimento (PE), Neuza Cadore (BA), Zeidan Lula (RJ), Carlos Felipe (CE), Duarte Júnior (MA), Iran Barbosa (SE), Léo Loureiro (AL), Lidio Lopes (MS); a presidenta do Fórum Nacional de Secretários de Estados da Assistência Social (Fonseas) e Secretária de Estado do Mato Grosso do Sul, Elisa Nobre; e a presidenta do Congemas na Paraíba, Keiles Lucena.

Polícia apreende armas usadas em caça e devolve mais de 20 animais para a natureza

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A Polícia Militar apreendeu quatro armas de fogo e mais de 20 aves silvestres que estavam sendo mantidas em cativeiro na Paraíba. As ações ambientais ocorreram nas cidades de Cruz do Espírito Santo e Campina Grande, nesta quinta-feira (23) pela manhã, e na quarta-feira (22).

Na ocorrência mais recente, em Cruz do Espírito Santo, o Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb) apreendeu uma espingarda de caça, nas proximidades de uma reserva legal, que estava com um homem que fugiu ao perceber a chegada da PM.

 

A suspeita é que ele praticava atividade ilegal de caça. A arma foi encaminhada para a Central de Flagrantes, em João Pessoa.

Já na última quarta-feira, durante fiscalizações da 2ª Companhia de Policiamento Ambiental (2ª CPAmb), em Campina Grande, a PM flagrou várias aves mantidas em gaiolas, em frente à casa de um homem, que não possuía autorização para criação dos animais. Já na casa dele, três espingardas e vários materiais usadas em caça foram apreendidos.

A ocorrência foi encaminhada para a Central de Polícia, e as 23 aves apreendidas foram devolvidas ao seu habitat natural.

Câmara de JP destinará R$ 300 mil para combate ao Coronavírus na Capital

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A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) vai doar R$ 300.000,00 à Prefeitura da Capital. A verba servirá para manter e implementar ações de combate ao novo Coronavírus (Covid-19) no município, a exemplo da compra de respiradores mecânicos e insumos destinados ao Hospital Prontovida. Como estabelecido no Ato nº8/2020 da Mesa Diretora da Casa, publicado na edição extra nº 157 do Semanário Oficial da Casa, em 9 de abril deste ano, os recursos estarão à disposição da Prefeitura a partir do 5º dia útil do próximo mês, ou seja, em 7 de maio.

“Estamos atentos às necessidades da população neste momento delicado e de pandemia. Por isso, decidimos fazer economia na Câmara e encaminhar R$ 300 mil para ajudar a equipar o Hospital Prontovida, o antigo HTOP, que a Prefeitura de João Pessoa está reformando para atender os pacientes de Coronavírus. Entendemos que o momento é difícil para a economia e para a saúde pública e fizemos questão de dar nossa contribuição para o povo de João Pessoa”, destacou o presidente da CMJP, João Corujinha (Progressistas), que agradeceu aos seus pares pela sensibilidade em relação à causa. Corujinha recebeu autorização dos vereadores da Capital para proceder os cortes necessários para efetivar a doação.

O investimento de R$ 300 mil para a Saúde do município ocorrerá mediante anulação de dotações orçamentárias da Casa Napoleão Laureano, com a abertura de crédito extraordinário destinado à Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e ao Fundo Municipal de Saúde (FMS).

Equipes de higienização fazem desinfecção de escolas municipais

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Nesta quinta-feira (23), as ações de higienização e desinfecção de espaços públicos realizadas pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) contemplam algumas escolas da rede municipal de ensino que estão distribuindo refeições aos estudantes, neste período de isolamento social para prevenção do novo coronavírus.

As escolas higienizadas são: Almirante Barroso (Cruz das Armas), Ana Nery (Alto do Matheus), Arnaldo de Barros ( Bairro dos novais), Celso Monteiro Furtado ( João Paulo II), Chico Xavier (Bessa), Frei Albino (Bessa), José Américo de Almeida (José Américo), Nazinha Barbosa ( Manaíra).

A Unidade de Saúde da Família Unindo Vidas, localizada no Cristo Redentor, também recebeu a visita da equipe para higienização de seus ambientes e equipamentos. As medidas adotadas pela Prefeitura têm por objetivo a prevenção e combate ao coronavírus, principalmente em ambientes onde possa haver aglomerações de pessoas.

A ação de limpeza, higienização e desinfecção já foi realizada em equipamentos de saúde, mercados públicos, comunidades, ruas e avenidas. A equipe é composta por profissionais das secretarias de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), de Saúde (SMS), do Centro de Vigilância Ambiental e Zoonoses (CVAZ), Defesa Civil, Vigilância Sanitária e Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur).

Números: MEIs representam 75,6% do total de pequenos negócios na Paraíba

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Criado por meio da Lei Complementar nº 128/2008, que alterou a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, com o objetivo de incentivar a formalização no país, o microempreendedor individual (MEI) representa, atualmente, 75,6% do total de pequenos negócios na Paraíba, segundo o Sebrae. Dados da Receita Federal consolidados no último dia 18 apontam que o estado tem 137.371 MEIs optantes do Simples Nacional, de um total de 181.600 pequenos negócios que também aderiram a esse regime de tributação.

Ainda conforme o levantamento do órgão federal, o estado possui 44.229 microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) adeptas do Simples Nacional. No país, a proporção de MEIs em relação ao total de pequenos negócios é semelhante à da Paraíba. Das mais de 15 milhões de pequenas empresas registradas no Brasil, 9,9 milhões correspondem a MEIs, o que significa 66% do total registrado pela Receita Federal.

De acordo com a analista técnica do Sebrae Paraíba, Rafaella Catão, diversos fatores são responsáveis pelo aumento significativo de microempreendedores individuais no estado. “O percentual de MEI na Paraíba vem crescendo a cada ano tendo como principais fatores a facilidade na abertura e legalização do negócio, a situação econômica do país, que fez o desemprego crescer e transformou a ideia de montar um pequeno negócio em uma opção, e a mudança cultural, que traz o empreendedorismo como alternativa de vida e carreira para a nova geração”, destacou.

Além disso, a analista enumerou os motivos para o empreendedor buscar a formalização, mesmo diante do contexto atual de pandemia do coronavírus (Covid-19). “A importância é pelo fato de estar com a atividade registrada, pois ao obter o CNPJ, a abertura de conta bancária é facilitada, assim como pedido de empréstimos. Além disso, a formalização beneficia a venda para outras empresas, emissão de notas fiscais, acesso ao alvará de funcionamento, direito à aposentadoria, salário-maternidade, auxílio doença e oportunidade de vender para órgãos da administração pública”, enfatizou.

Pagamento de impostos – Com o propósito de facilitar a gestão dos pequenos negócios durante as medidas de isolamento social adotadas para impedir a disseminação do coronavírus, o Comitê Gestor do Simples Nacional tomou decisões relacionadas ao pagamento de impostos apurados no regime. A medida beneficia tanto MEIs quanto os donos de micro e pequenas empresas. Em relação aos tributos estaduais e municipais, o Comitê alongou o pagamento, por três meses, dos Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Sobre Serviços (ISS) apurados no Simples Nacional, com vencimento em abril, maio e junho de 2020 para micro e pequenas empresas. Já para os MEIs, o prazo de estados e municípios será o mesmo concedido pela União: seis meses.

Além disso, o Comitê Gestor do Simples Nacional aprovou, também, a prorrogação do prazo para entrega da declaração anual do microempreendedor individual (MEI). O procedimento, que é obrigatório, deveria ser realizado até o dia 31 de maio. Com a nova decisão, o prazo passa a ser o dia 30 de junho.

 

Produtividade: Assembleia mantém ritmo dos trabalhos e aprova 482 matérias em apenas um mês de sessões remotas

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Apesar de a Pandemia do novo Coronavirus (SARS-CoV-2) estar paralisando praticamente dois terços do planeta, a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) mantém o ritmo dos trabalhos realizando acelerado, com sessões remotas por videoconferência, e prestando relevantes serviços à sociedade, especialmente às pessoas mais vulneráveis aos efeitos devastadores da doença. Ao todo, já foram aprovadas 482 matérias em apenas um mês de discussões via internet. As sessões extraordinárias foram realizadas nos dias 23 de março e  8, 15 e 22 deste mês.

Conforme levantamento apresentado pela Secretaria Legislativa, foram aprovados quatro projetos de decreto legislativo, 12 projetos de Lei Ordinária, um projeto de resolução, 10 pedidos de informação, 70 projetos de indicação e 378 requerimentos; além da realização de sete sessões especiais e audiência públicas. Dos quatro projetos de Decreto Legislativo aprovados, três deles são relacionados a homologação de decretos de calamidade pública em 208 dos 223 municípios paraibanos, com destaque para João Pessoa e Campina Grande.

Sempre engajada nas causas de interesse da sociedade paraibana, a ALPB vai doar cerca de 100 mil máscaras para profissionais de saúde que atuam no combate ao coronavírus na no estado. A iniciativa resulta de um projeto de resolução aprovado no dia quarta-feira (8), que institui o programa de incentivo à doação voluntária de percentual sobre o subsídio dos deputados e funcionários efetivos e comissionados. “A Assembleia não tem essa prerrogativa e nem verba para ações como estas, mas sabedores da nossa responsabilidade e contando com a solidariedade de deputados e principalmente dos servidores, estamos dando mais essa contribuição”, destacou, na oportunidade, o presidente da Adriano Galdino (PSB).

Foram aprovados 12 projetos de Lei, com destaque para o 1.581/2020, de autoria do deputado estadual Wilson Filho (PTB), que autoriza o uso do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza no Estado da Paraíba (Funcep-PB) para combater epidemias no Estado; a manutenção do fornecimento da alimentação escolar aos alunos durante a pandemia, proposta pelo deputado Felipe Leitão (Democratas); além do projeto que prevê obrigações sanitárias e higiênicas perante seus empregados, clientes, usuários e frequentadores, assinado pelos deputados Anísio Maia (PT) e Taciano Diniz (Avante) e Jeová Campos (PSB).

Outros projetos aprovados e já transformados em Lei foi o de autoria do presidente Adriano Galdino, com apenso do deputado Wilson Filho, que determina a proibição da interrupção de serviços essenciais por atraso no pagamento durante a validade do decreto de Calamidade Pública no Estado, em decorrência da pandemia do coronavírus; e o de autoria do deputado Wilson Filho, que institui medidas sanitárias para restaurantes, bares, lanchonetes e demais estabelecimentos comerciais, que prestam serviço de entrega (delivery).

O texto determina ainda que a caixa de armazenamento do produto a ser entregue deverá ser higienizada antes e depois da entrega em domicílio. Para o caso de restaurantes, bares e lanchonetes, os EPI’s devem ser entregues a todos os funcionários, que irão atuar diretamente com a manipulação de alimentos.

Outra lei importante sancionada pelo governador João Azevêdo foi a que estabelece multa para quem divulgar fake news em meios de comunicação sobre o coronavírus e demais epidemias, endemias e pandemias, de autoria do deputado Wilson Filho. Também merecem destaque os Projetos de Lei que resultam na criação da uma Comissão Especial para fiscalizar aplicação de recursos em municípios com decreto de calamidade, proposta pela Mesa Diretora, que será presidida pelo deputado Buba Germano (PSB); a distribuição a distribuição de medicamentos em residências, de autoria dos deputados Adriano Galdino (PSB) e Tião Gomes (Avante); e a criação da “Fila Zero” nos hospitais públicos e privados da Paraíba, durante a Pandemia, subscrito pelo deputado Wilson Filho (PTB).

Antes mesmo da realização das sessões virtuais extraordinárias, as comissões da Casa também estavam funciona normalmente utilizando os mesmos recursos tecnológicos, a exemplo da CPI do Feminicídio, presidida pela deputada Cida Ramos (PSB), que no dia 26 de março lançou a campanha “Mulher em Casa Não Fica Calada”. No dia 31, a mesma Comissão promoveu um debate sobre as ações enfrentamento ao feminicídio durante a quarentena.

No dia 1º de abril foi a vez a Comissão de Educação, presidida pela deputada Estela Bezerra (PSB), realizar debate sobre ações emergenciais para Educação e Cultura na vigência da pandemia do Coronavirus. No dia 7, foi a vez da Comissão de Saúde, presidida pelo deputado Dr. Érico (Rede), discutir a implantação de hospital de campanha e ações de combate ao Covid-19 no Sertão Paraibano.

No dia 9 de abril, a Frente Parlamentar em Defesa da Democracia e Diversidade também presidida por Estela Bezerra, promoveu um debate de alternativas para garantir direitos e cidadania durante pandemia. No dia 16, a Comissão de Educação voltou a se reunir, promovendo um debate com pais, representantes de escolas e instituições sobre o projeto de lei que estabelece a redução nas mensalidades durante a quarentena.

Nessa quarta-feira (22), o secretário estadual de Saúde, Geraldo Medeiros, participou de uma reunião virtual com os deputados estaduais paraibanos, oportunidade em que foram debatidas ações de combate ao Coronavirus no Estado. À tarde, aconteceu mais uma reunião da CPI do Feminicídio, para discutir o fortalecimento das ações contra a violência doméstica durante a quarentena.

Além das atividades da Casa, através de reuniões virtuais do plenário e comissões, o presidente Adriano Galdino mantém um canal de comunicação como povo paraibano, realizando uma série de lives em suas redes sociais. O intuito, segundo ele, é se aproximar ainda mais da população, ouvindo suas necessidades para, então, planejar ações benéficas para o estado durante a pandemia.