O prefeito Cícero Lucena entregou, nesta terça-feira (5), o novo Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) Jaguaribe, totalmente reconstruído pela Prefeitura de João Pessoa. O espaço agora conta com estrutura física renovada, serviços ampliados e modernos equipamentos, como o primeiro aparelho de raio-x panorâmico da Capital. A inauguração faz parte das comemorações dos 440 anos de João Pessoa, que continuam durante todo o mês de agosto com programação especial de entrega de obras e ordens de serviço.

Durante a solenidade, o gestor esteve acompanhado da primeira-dama Lauremília Lucena, do vice-prefeito Leo Bezerra, além de parlamentares e secretários municipais. Na ocasião, também foram entregues cadeiras de rodas — parte de um lote de 260 unidades — destinadas ao Centro de Reabilitação e Cuidados da Pessoa com Deficiência, que funciona no mesmo complexo, junto ao Hospital Dia Irmã Beatriz Fragoso.

O prefeito destacou os avanços proporcionados à população com a entrega do novo equipamento de saúde. “É motivo de grande satisfação constatar a existência de consultórios infantis, equipamentos de última geração e uma assistência qualificada. Oferecemos tratamentos como o de canal e todos os demais necessários, nesta que é a terceira unidade CEO entregue em João Pessoa. Estamos também ampliando o atendimento odontológico domiciliar, para alcançar pacientes com mobilidade reduzida ou dificuldades de locomoção”, destacou Cícero Lucena.

Assistência completa e humanizada – O novo CEO Jaguaribe oferece uma gama completa de serviços em saúde bucal, incluindo endodontia (tratamento de canal), periodontia (tratamento da gengiva), cirurgia oral menor, radiologia, estomatologia (tratamento de lesões bucais), além de atendimento especializado para pacientes com necessidades especiais, com o uso de sedação por óxido nitroso. O centro também oferece atendimento a casos de disfunção temporomandibular (DTM).

Segundo o secretário municipal de Saúde, Luis Ferreira, o novo CEO representa um marco na saúde odontológica da Capital. “Oferecemos à população um atendimento integral, com tecnologia e humanização. Com instalações modernas, procedimentos como laserterapia, sedação e diversas especialidades odontológicas estarão acessíveis à população. Este centro simboliza as recentes conquistas da gestão municipal na área da Saúde”, pontuou.

Reconhecimento nacional – A cerimônia de entrega contou com a presença do coordenador de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Edson Lucena, que elogiou a estrutura implantada e anunciou novas parcerias. “João Pessoa está de parabéns por oferecer um serviço tão completo. Pacientes que precisam de tratamento de canal, cirurgias, próteses e até cuidados nutricionais encontrarão aqui o espaço ideal. Estamos trabalhando para trazer impressoras 3D e reforçar esse cuidado em nível federal”, declarou.

População comemora – A comerciante Joana Lacerda, usuária do CEO Jaguaribe, destacou a importância do serviço. “Receber atendimento gratuito, com qualidade, faz muita diferença. Já precisei, minhas filhas também, e sempre fomos bem atendidas. Aqui a gente encontra todo tipo de tratamento dentário”, relatou.

Projetos e programas em destaque no CEO Jaguaribe e na Rede Municipal de Saúde Bucal:

Projeto Saúde do Trabalhador – Oferece atendimentos odontológicos em horário estendido, até as 19h, de segunda a sexta-feira, para trabalhadores que não conseguem comparecer aos serviços durante o horário comercial.

Projeto ‘Linguinha Solta JP’ – Atende bebês, crianças e adultos com diagnóstico e tratamento de anquiloglossia (língua presa), com acompanhamento multiprofissional entre odontopediatras e fonoaudiólogos.

Projeto Câncer de Boca – Focado na prevenção, diagnóstico precoce e acompanhamento do câncer bucal, com sessões de laserterapia que aliviam sintomas como dor, mucosite oral e efeitos colaterais de tratamentos oncológicos.

Projeto Luz do Sorriso – Iniciativa exclusiva do CEO Jaguaribe, criada pela Lei nº 15.116/2025, que institui o Programa de Reconstrução Dentária para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica. Garante tratamento odontológico especializado e humanizado.

Renovação de 100% dos instrumentais odontológicos – Todos os instrumentais da rede municipal de saúde bucal foram renovados. A nova aquisição foi apresentada durante a entrega do CEO Jaguaribe.

Projeto Sorriso em Dia – Com 30 pacientes atendidos nos primeiros seis meses, o projeto oferece atendimento especializado e recebeu homenagem durante o evento, com reconhecimento ao prefeito e à primeira-dama.

Odontomóvel – Com mais de 12 mil atendimentos realizados, o Odontomóvel também esteve em exposição no CEO Jaguaribe durante a inauguração.

Programa Sorriso em Casa – Lançado oficialmente nesta terça-feira, o programa leva atendimento odontológico a pacientes acamados ou com mobilidade reduzida, integrando os serviços ao Serviço de Atenção Domiciliar (SAD), garantindo cuidado humanizado e contínuo diretamente nos lares.

Caminhar pelas ruas do Porto do Capim, no bairro Varadouro, é uma verdadeira viagem no tempo que remonta ao período da fundação da cidade de João Pessoa em 1585, há 440 anos, sendo a terceira capital mais antiga do Brasil. Neste dia 5 de agosto, aniversário da cidade, diversas edificações antigas, construídas às margens do Rio Sanhauá, um afluente do Rio Paraíba, fazem parte do cenário do Centro Histórico de João Pessoa.

Na época, a cidade chamava-se ‘Nossa Senhora das Neves’. Posteriormente, passando a ser denominada de ‘Filipéia de Nossa Senhora das Neves’, ‘Frederikstadt’, ‘Parahyba do Norte’, e, apenas em 1930, João Pessoa. A capital paraibana ganhou sua nomenclatura atual por decisão da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), em homenagem ao então presidente do estado, o advogado e político paraibano João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, assassinado no mesmo ano pelo jornalista João Dantas, na cidade do Recife.

Na época, João Pessoa era candidato a vice-presidente da República, na chapa de Getúlio Vargas, pela Aliança Liberal, contra Júlio Prestes. Sua morte teve grande impacto na política brasileira, um dos fatores que desencadeou a Revolução de 1930 e motivou a homenagem.

O homem que deu nome à cidade de João Pessoa nasceu no município de Umbuzeiro, na região do Agreste do Estado da Paraíba. Fazia parte de uma família oligarca, sobrinho de Epitácio Pessoa, que também foi chefe político do estado. Ainda jovem foi morar no Rio Janeiro onde chegou ao cargo de Ministro do Superior Tribunal Militar, cargo que ocupava, quando foi chamado, por Epitácio Pessoa, para ser Presidente da Paraíba (cargo que representa atualmente o governador).

Segundo a professora do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação de História da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Ariane Sá, a ocupação portuguesa tinha uma lógica baseada na produção colonial, que era rural e agrária, entretanto, o controle da produção era urbano. Cidades/vilas coloniais deveriam atender à seguinte lógica: Ter centro administrativo, sede dos agentes do poder metropolitano e ser um ponto de intermediação de mercadorias produzidas pela economia agropastoril.

“No caso de João Pessoa, por uma questão estratégica, a cidade nasceu às margens do Rio Sanhauá, favorável à defesa contra os nativos e os estrangeiros. A cidade nasce no Varadouro – onde foi edificado um forte, um atracadouro para embarcações e a capela de Nossa Senhora das Neves. A ligação entre ambos faz surgir a primeira via de acesso, onde em 1710 é instalada a Casa da Pólvora. Seguindo a construção edificada da Basílica de Nossa Senhora das Neves, surge a primeira rua – Rua Nova (atual General Osório), onde foram instalados a Câmara Municipal e o açougue e, depois, a Rua Direita (atual Duque de Caxias)”, explicou.

Durante o período colonial a Praça Rio Branco, conhecida como o Largo do Erário, funcionava como um centro administrativo. “Nesse espaço estavam localizados o Erário Público, a Câmara Municipal, a cadeia, o mercado público, os Correios e a casa do Capitão-mor. Era um espaço de convivência onde ocorriam pronunciamentos oficiais e o comércio”, disse. Hoje segue sendo uma área de convívio social com a realização do projeto musical ‘Sabadinho Bom’, promovido pela Prefeitura todos os sábados.

A historiadora também chamou atenção para a questão religiosa. “Havia também certa lógica religiosa na definição espacial na cidade, principalmente no que diz respeito à área que corresponde ao que os historiadores denominam de quadrilátero, determinado pela construção das ordens que aqui se instalaram – Franciscanos (o Convento e a Igreja de São Francisco); no outro extremo, o Convento dos Jesuítas e a Igreja de São Gonçalo; no outro quadrante, os carmelitas (Igreja do Carmo – Praça Dom Adauto) e os beneditinos (Igreja de São Bento)”.

Os crescimentos populacional e econômico da cidade foram forjados em função do comércio, pesca e da agricultura fortalecidos em função da construção do Porto do Capim, um importante porto fluvial instalado principalmente para promover o escoamento da produção de açúcar. Com a construção do Porto de Cabedelo, em 1935, a área do Porto do Capim experimentou um declínio econômico. A comunidade ribeirinha seguiu com a atividade artesanal de pesca e comercialização, o que promoveu o crescimento populacional da comunidade ribeirinha, que fincou suas raízes no local ao longo de muitas gerações.

Revitalização – Nos dias atuais, a comunidade é composta por aproximadamente 500 famílias. O projeto de urbanização da região faz parte da implementação do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), na modalidade ‘Periferia Viva – Urbanização de Favelas’ do Ministério das Cidades, com um investimento previsto de mais de R$ 100 milhões, com contrapartida da Prefeitura de João Pessoa de R$ 7 milhões.

O projeto envolve diversas frentes de trabalho que buscam preservar as riquezas patrimoniais históricas e da comunidade local. Para ampliar o diálogo com os moradores foi criado o ‘Plantão Social’, formado por engenheiros, técnicos sociais e arquitetos, orientados a esclarecer dúvidas e coletar sugestões para, na medida do possível, serem incorporadas ao projeto original.

O projeto do Porto do Capim prevê mudanças em toda a infraestrutura do bairro, desde a parte viária, saneamento, drenagem, iluminação pública e habitação com planejamento que visa a relocação de famílias residentes em áreas de risco, construção e melhorias de moradias e pontos comerciais, além da revitalização de prédios históricos tombados pelo patrimônio. O projeto foi anunciado em 2024, mas o debate com a população local acontece desde o ano anterior, com a finalidade de ter garantias que mantivessem os moradores no território.

Projeto da Prefeitura – A parte do projeto que cabe a Prefeitura de João Pessoa prevê intervenções também nas comunidades Vila Nassau, XV de Novembro, Curtume, Frei Vital e Papelão. O projeto tem o objetivo de beneficiar mais de dois mil moradores carentes de infraestrutura básica da região. O planejamento da gestão municipal, dentro da perspectiva de manter a comunidade em seu local de origem, prevê alterações urbanísticas, ambientais, habitacionais e sociais.

Mensalmente são realizados ‘Plantões Sociais’ no bairro para ouvir as reivindicações, sugestões e críticas dos moradores. “A equipe geralmente é formada por um assistente social, um engenheiro, um arquiteto e membros da equipe de planejamento da Secretaria de Habitação Social. No total, aproximadamente, 15 pessoas compareceram para obter informações. Os questionamentos visam, basicamente esclarecer sobre a viabilidade, permanência ou realocação das residências e questões relativas à infraestrutura”, explicou Maidir Rocha, engenheira civil da Secretaria Municipal de Habitação Social (Semhab).

Segundo ela, várias sugestões foram encaminhadas pelos pescadores. “Em função da grande quantidade de embarcações na área e da atividade dos trabalhadores foram sugeridas a instalação de rampas para o embarque e desembarque das embarcações e atracadouros”, explicou.

Para o pescador Cosme de França, de 75 anos, morador do bairro há 45 anos, a construção de rampas e atracadouros vai facilitar o trabalho dos pescadores. “Quando eu vim morar no local haviam poucas casas próximas ao rio, em 1965 e vários locais onde os barcos grandes atracavam. Mas hoje só tem essa passarela que construí aqui perto da minha casa”, relembra.

Ele se refere a passarela de madeira ‘Território Ribeirinha’, usada para atracar barcos de pesca locais e de passeio, além de ponto de partida para a procissão fluvial pelo rio Sanhauá, que segue para a capela de Nossa Senhora da Conceição, realizada pelos moradores no mês de dezembro. É também local de visitação para o turismo de experimentação e usado pelos jovens para saltar no rio.

O aposentado Orlando Alves, de 85 anos, vive no Porto do Capim há 65 anos. “Comprei a casa por três contos. Ela caiu duas vezes, mas em 1991 construí de tijolos e ela não caiu mais. Nessa área aqui quando eu vim morar já tinha todos esses prédios antigos”, disse.

Orlando e seu filho, Cláudio Alves, 53 anos, aguardam com ansiedade as mudanças que serão realizadas com o projeto de reurbanização do Porto do Capim e a revitalização dos acessos ao Rio Sanhauá. Orlando ressalta a época em que os pescadores traziam os produtos da feira pelo rio para vender na comunidade. Já seu filho lembra da época em que tomava muito banho de rio na adolescência. “Vinha gente de outros bairros para tomar banho aqui, muita gente mesmo. Era muito bom”, complementa.

A fé e a religiosidade, marcas históricas da Capital paraibana, tiveram um papel central nas celebrações dos 440 anos de João Pessoa. Na manhã desta terça-feira (5), a Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves — padroeira da cidade — ficou lotada por fiéis que participaram da missa solene em ação de graças pelo aniversário da cidade.

O prefeito Cícero Lucena e a primeira-dama Lauremília Lucena prestigiaram a cerimônia religiosa, que foi presidida pelo arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson, com participação do bispo auxiliar Dom Alcivan Tadeus e o clero arquidiocesano. O gestor da Capital, que também faz aniversário nesta data, reforçou o respeito às tradições culturais e religiosas que fazem parte da identidade do povo pessoense. Cícero ainda celebrou o bom momento da cidade e deixou uma mensagem a todos os cidadãos de João Pessoa.

“Temos motivos de sobra para celebrar, e, acima de tudo, somos gratos a Deus por testemunhar este período, marcado pelo reconhecimento da população de João Pessoa, do Estado e do País. É nosso dever, portanto, trabalhar continuamente para que esta realidade se perpetue, e que os princípios cristãos, inspirados no amor de Jesus, permeiem nossas ações e condutas. Somente assim, João Pessoa se consolidará como uma cidade mais justa, humana, solidária e inclusiva”, afirmou o prefeito.

De acordo com a Arquidiocese da Paraíba, desde o início do novenário, no dia 27 de julho, a Catedral tem sido o lugar de celebrações repletas de espiritualidade, a cada noite, marcadas por mensagens de esperança, louvor mariano, devoção popular e intensa participação do povo de Deus. Nesta terça-feira, as celebrações marcam o encerramento da Festa das Neves. O arcebispo da Paraíba, Dom Manoel Delson, parabenizou o prefeito e deixou uma mensagem de fé e esperança na gestão pública.

“Que a atuação do prefeito continue a ser uma bênção, guiando sua vida e sua missão à frente de nossa cidade. Igualmente, desejo-lhe sucesso, se comprometendo a desenvolver seu trabalho com competência e atender às necessidades e aos anseios de nossa população, bem como os sonhos de nossa cidade. Estendemos nossos votos de sucesso à primeira-dama Lauremília”, declarou o arcebispo Dom Manoel Delso, durante a celebração.

Dia especial – Nesta terça-feira, o prefeito a Cícero Lucena cumpre uma agenda intensa alusiva aos 440 anos de João Pessoa, incluindo a entrega do Centro de Especialidades Odontológica (CEO), em Jaguaribe, do Hospital da Mulher – ao lado do governador João Azevêdo, em Cruz das Armas, além do show especial do cantor Roberto Carlos, no Busto de Tamandaré, que ocorre à noite.

A Polícia Civil da Paraíba, por meio do seu Instituto de Polícia Científica (IPC), entregou no mês de julho 55.183 documentos de Identidade. Já são mais de 270 mil documentos entregues à população, nesses sete meses de 2025.

Além do grande volume de documentos confeccionados, o prazo para a cessão dos RGs diminuiu consideravelmente. Antes, o cidadão esperava de 50 a 60 dias para receber seu documento, mas hoje essa entrega está sendo realizada em no máximo dez dias.

Nova CIN

No que se refere à nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), a Polícia Civil da Paraíba já confeccionou mais de 700 mil documentos, o que significa uma cobertura de mais de 17% da população paraibana até o momento. A taxa nacional na expedição da nova CIN é de 15,7% da população.

Conforme publicação do governo federal, a CIN “é um documento confiável, seguro, disponível em formato físico ou digital e possui número único nacional, o CPF. Além disso, a CIN tem padrão, fluxo de emissão e de dados de identificação oficiais em todo o país, desta forma, suspende o uso de informações divergentes na identificação do cidadão”.

O prefeito Cícero Lucena destacou o crescimento da Maratona Internacional de João Pessoa, que este ano reúne mais de seis mil participantes e está cada vez mais consolidada entre as principais competições do mundo. Neste sábado (2), foram disputadas as provas de 10 e 21 quilômetros, enquanto os percursos de 5km e 42km acontecerão neste domingo (3). A cantora Renata Arruda animou os corredores com um aquecimento musical.

A largada e a chegada acontecem no Centro de Convenções, em Jacarapé. De acordo com o prefeito, a combinação de boa organização, estrutura e o atual momento de destaque vivido por João Pessoa fortalecem a prova, que também serve como seletiva para as principais maratonas do mundo. O gestor completou o percurso de 10km em 1:09 hora.

“A maratona cresce cada vez mais. Tanto que, este ano, dividimos o evento em dois dias – com o desafio de hoje da meia maratona e de 10 quilômetros. Amanhã teremos os percursos de cinco quilômetros e a maratona com 42km. Corri 10km neste sábado e, amanhã, farei os 5km. No próximo ano, quero fazer o desafio da meia maratona e os 10km”, afirmou o prefeito, que esteve acompanhado do deputado federal Mersinho Lucena.

Após a largada no Centro de Convenções, os atletas percorreram a PB-008 (Penha e Seixas), a Avenida Panorâmica (Altiplano) e a Avenida Cabo Branco (Cabo Branco), com retorno em frente ao Sesc Cabo Branco, seguindo o percurso inverso até o ponto de chegada. A Semob-JP mobilizou 120 agentes de mobilidade, 45 viaturas, além das câmeras do Centro Operacional de Trânsito e Transportes (COTT), para garantir a segurança do evento.

Selo Ouro – A Maratona Internacional de João Pessoa possui o Selo Ouro — certificação concedida às provas de mais alto nível no mundo, mediante avaliação e homologação da Confederação Brasileira de Atletismo e da World Athletics, entidade que rege o atletismo mundial.

“É preciso cumprir diversos requisitos, como a realização de testes antidoping, a montagem de um hospital de campanha na área do evento e a cobertura de hidratação ao longo do percurso. Eventos com Selo Ouro exigem uma infraestrutura de grande porte para atender às normas internacionais”, explicou Juliano Sucupira, secretário executivo de Juventude, Esporte e Recreação de João Pessoa.

Entre os participantes, Jéssica de Souza, que completou o percurso de 10 quilômetros, elogiou a organização da prova. “Dá gosto participar de um evento tão grande e com tanta estrutura. Sou amante das corridas e participo de quase todas. A Maratona Internacional de João Pessoa é, sem dúvidas, a mais importante e mais organizada”, destacou a corredora.

Vencedores:

10 km elite – No feminino, a vitória ficou com Ruth Kiprono com o tempo de 38min46seg. Logo atrás chegou Fernanda Pereira da Silva marcando 39m03s, seguida de Alice Maria Lins Costa que marcou o tempo 39m09s.

No masculino, o primeiro lugar ficou Rafael Almeida Silvestre com o tempo de 30m36s. Em segundo lugar foi André Nascimento da Silva que finalizou o percurso em 31m48s. Terceiro lugar foi Romildo Oliveira Cavalcanti com a marca de 31m53s.

10 km geral – Ana Michelle Farias chegou em primeiro com o tempo de 44m29s. Logo atrás chegou Ariane Padovan Cason marcando 46m17s. Tatiane Ataide da Luz chegou em terceiro com o tempo de 46m31s.

Com o relógio marcando 33m55s, Stanley de Lima conquistou o primeiro lugar no masculino. Expedito Selton Santos Silva ficou com segundo com a marca de 34m04s, seguido de Reginaldo Fernandes da Cunha que marcou 35m08s.

Meia maratona – Na prova de 21 km elite feminino, a vencedora foi Vanicleia Moura dos Santos com a marca de 1h25m36s. Minutos após quem cruzou a linha de chegada foi Raimunda Jesus dos Santos Lima com o tempo de 1h28m33s. Na sequência foi a vez de Fernanda da Silva Oliveira, 1h32m45s.

No masculino, em uma chegada apertada, a vitória ficou com Giovani dos Santos com o tempo de 1h08m46s. Colado com ele chegou Joilson Bernardo da Silva com a marca de 1h08m57s. A terceira colocação ficou com Thiago dos Santos Costa marcando 1h11m37s.

Meia maratona geral – No feminino, a vitória ficou com Natália Herculano Lima com o relógio marcando 1h39m58s. Amanda F. Sales marcou o segundo melhor tempo, 1h40m20s. Na sequência chegou Cláudia Antônia Batista com o tempo de 1h44m46s.

Caio Felipe Silva dos Santos marcou o melhor tempo no masculino, 1h18m18s. Em segundo lugar ficou José Reinaldo de Liro Júnior com o tempo 1h21m26s. O terceiro a cruzar a linha de chegada marcando 1h24m05s foi Elinaldo Gomes Lima.

Coleta Seletiva – Nos dois dias de realização da Maratona Internacional de João Pessoa, a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) montou uma Central de Reciclagem para coletar as garrafas de água e isotônicos consumidos pelos atletas. Durante o evento, a Emlur está com 8 pontos de coleta, 10 Pontos de Entrega Voluntária (PEV’s), 32 agentes da coleta seletiva e distribuição de sacos ao longo de todo o percurso. A Emlur também disponibilizou uma turma de 16 agentes de limpeza para as atividades de coleta e varrição.

A diretora de Educação Ambiental, Kênia Chaves, falou sobre a importância do serviço de coleta seletiva na competição, dentro das atividades do projeto Recicla João Pessoa. “Emlur e Ministério Público da Paraíba estão juntos nesta parceria com o Programa Recicla João Pessoa. Estamos trazendo a coleta seletiva na Maratona Internacional de João Pessoa a fim de conscientizar a todos da importância deste trabalho para nossa cidade. Além da conscientização acerca da separação dos resíduos para terem o destino correto, também é relevante mostrar para a população o belíssimo trabalho dos catadores”, relatou.

O grupo de percussão da Emlur, Baticumlata, também está se apresentando nos dias da Maratona para animar os competidores e o público que vai acompanhar a prova esportiva. O objetivo é levar a mensagem da separação de resíduos adequada em prol da sustentabilidade. O Baticumlata produz sua música utilizando materiais reaproveitáveis de plástico e metal como instrumentos musicais.