A Operação Cidade Segura apreendeu sete armas de fogo nas cidades de Santa Rita, Sapé e João Pessoa. As atividades de reforço do policiamento, que têm o objetivo de combater vários tipos de crimes, estão sendo realizadas pela Polícia Militar em todo o Estado e serão intensificadas ainda mais neste último fim de semana de setembro.

A primeira apreensão aconteceu na noite dessa sexta-feira (25) no bairro do Alto do Mateus, em João Pessoa. Os policiais militares tentaram realizar a abordagem a dois indivíduos suspeitos, que saíam de uma casa abandonada, mas eles fugiram em direção ao mangue. Ao realizar uma averiguação no interior da residência foram encontrados dois revólveres. As armas foram conduzidas e entregues na Central de Polícia.

Ainda na capital, uma pistola foi apreendida com um suspeito de 27 anos quando policiais militares realizaram uma abordagem, na noite desta sexta-feira (25), na comunidade Maria de Nazaré, que fica no bairro do Grotão. A arma e o suspeito foram conduzidos para a Central de Flagrantes.

Outro revólver foi apreendido por policiais militares da 3ª Cia do 7º BPM, após receber uma denúncia de que um homem estaria armado. A PM foi até o bar da denúncia, no bairro de Santa Marina, em Sapé, e ao realizar a abordagem a arma foi encontrada com um homem de 35 anos, o qual foi conduzido e apresentado na 6ª Delegacia Distrital.

Na manhã deste sábado (26), policiais militares do Batalhão Especializado de Policiamento com Motocicletas (BEPMotos), com o apoio da Companhia Especializada de Apoio ao Turista (Ceatur), conseguiram realizar a prisão de dois suspeitos de realizarem diversos assaltos na orla da praia do Bessa. Durante a abordagem a um carro, um corsa wind vermelho, os homens tentaram fugir, mas foram alcançados pelos policiais, um deles estava armado com um revólver. Os suspeitos foram conduzidos à Central de Polícia.

Mais duas armas de fogo foram aprendidas na tarde deste sábado (26), uma no bairro do Renascer, no centro de João Pessoa, e a outra no bairro de Várzea Nova, em Santa Rita. Nas duas situações foram realizadas abordagens a um homem suspeito, e durante a busca pessoal foi localizado o revólver em posse dele. Os suspeitos foram conduzidos à Delegacia.

A Polícia Militar apreendeu cinco armas de fogo e mais de 70 aves silvestres que estavam sendo mantidas em cativeiro na Paraíba. As ações ambientais ocorreram nas cidades de Campina Grande e Guarabira, nessa sexta-feira (25) à tarde, e no sábado (26).

Na ocorrência mais recente, em Campina Grande, policiais militares da 2ª Companhia de Policiamento Ambiental (2ª CPAmb) apreenderam 62 aves silvestres que estavam sendo comercializadas de forma ilegal na feira central do município. Um homem foi conduzido à delegacia da cidade, onde foi autuado administrativamente com a aplicação de multa.

Ainda em Campina Grande, na última sexta-feira (25), policiais da 2ª CPAmb flagraram algumas aves mantidas em gaiolas, em frente à casa de um homem, que não possuía autorização para criação dos animais. Já em sua residência, duas espingardas usadas para caça foram apreendidas. O proprietário foi conduzido à delegacia da cidade.

Mais três armas de fogo, cinco aves silvestres e sete preás foram apreendidos por policiais do Grupo Tático Ambiental (GTAM), também nessa sexta-feira (25), na cidade de Guarabira. As armas foram abandonadas por três indivíduos com trajes camuflados que, ao avistarem a viatura, fugiram. Os animais foram localizados em uma residência e um homem foi conduzido a autoridade judiciária.

Após os procedimentos em delegacia, os animais recuperados foram devolvidos ao seu habitat natural

O presidente da Ordem dos Advogado do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB), Paulo Maia, anunciou, neste sábado (26), que a OAB-PB irá adotar todas as medidas legais possíveis para punir exemplarmente os membros da Polícia Civil envolvidos nas agressões ocorridas nessa sexta-feira (25) contra advogados e membros da Comissão de Prerrogativas da Instituição na Central de Polícia do Estado, localizada no bairro Ernesto Geisel, em João Pessoa.

As agressões começaram na madrugada de ontem, quando a delegada plantonista não permitiu que um advogado acompanhasse um suspeito preso durante audiência. Segundo a versão do advogado, a delegada o expulsou do local e chegou a agredi-lo verbal e fisicamente. Na manhã de ontem, o marido da delegada, que também é delegado, foi acusado de ameaçar de morte o advogado e, posteriormente, de agredir membros da comissão de prerrogativas da seccional.

Após o lastimável episódio e as ameaças de morte, membros da Comissão de Prerrogativas da OAB-PB foram a Central de Polícia registrar um Boletim de Ocorrência e o delegado acima mencionado e agentes da Polícia Civil não permitiram que o fizessem. De forma absurda e num total desrespeito aos princípios democráticos de direito, alguns advogados da comissão foram agredidos e detidos pelo policiais.

Os advogados, inclusive a Presidente da Comissão de Prerrogativas, Janny Milanez, que acompanha o caso desde o início, também tiveram roupas rasgadas e um celular apreendido. “Estamos sempre vigilantes, dando total suporte na defesa das prerrogativas do advogados”, afirmou Janny Milanez.

Paula Maia também cobrou do governador João Azevedo e do secretário estadual de Segurança, Jean Nunes, uma apuração rigorosa dos fatos e punição severa dos violadores da prerrogativas do advogados.

“As imagens da agressões e violência perpetradas contra os advogados falam por si só. Clamamos ao senhor governador do Estado, ao secretário de Segurança Pública e ao Ministério Público que intervenham necessária e adequadamente para repelir, punir de maneira firme e rigorosa os violadores, não só das prerrogativas da advocacia, mas do direito de ir e vir de cada cidadão, que se agrava sobremaneira quando um advogado como membro da comissão de prerrogativas da advocacia é impedido de entrar numa Central de Polícia para fazer o registro de um abuso e violência de uma autoridade”, afirmou.

O presidente Paulo Maia afirmou que a OAB-PB não aceita e repudia de forma veemente o comportamento inadmissível dos membros da Polícia Civil paraibana que praticaram estes atos.

” Fica nosso repúdio! É importante que na vigência de um estado democrático de direito nós não permitamos que comportamentos como esse sejam tolerados ou admitidos. A partir do advogado é que deve ser dado o devido respeito aos cidadãos, pois a advocacia é a porta-voz e a guardiã da cidadania em um Estado de direito. É importante que se assegure o respeito a advocacia, como instrumento, vetor da democracia e do respeito à cada cidadão”, declarou.

“Já estamos adotando todas as providências necessárias para uma apuração que respeite o devido processo legal e o contraditório, mas que possa também punir exemplarmente esses violadores e os praticantes de crimes contra as prerrogativas dos advogados”, acrescentou.

Com o objetivo de dar rapidez aos atendimentos especializados que foram suspensos em decorrência da pandemia do Coronavírus e garantir a assistência multiprofissional, a Prefeitura Municipal de Joao Pessoa, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizou, neste sábado (26), mais uma Ação de Saúde e Cidadania que atendeu, em seus cinco Distritos Sanitários, aproximadamente 400 pessoas.

As Ações têm acontecido a cada 15 dias, em vários bairros da Capital, com o intuito de dar rapidez aos atendimentos especializados que foram represados durante a quarentena. Neste fim de semana, foi a vez dos atendimentos de usuários das seguintes unidades: Unidades de Saúde da Família (USFs) Padre Ibiapina, no Bairro das Indústrias (DS I); Grotão (DS II); Verdes Mares, em Mangabeira (DS III); Roger I e II (DS IV) e Cidade Recreio, no Portal do Sol (DS V).

Das 08 às 12h, a ação transcorreu tranquilamente, com todos os usuários atendidos. Flávia de Morais, gerente de Atenção Básica, explicou que para respeitar as regras de distanciamento e evitar aglomerações, foi feito um agendamento prévio com os pacientes. “Em cada unidade nós fizemos um levantamento de quais demandas de especialistas que ficaram retidas e agendamos com os pacientes que já estavam inseridos no Sistema de Regulação, para que dessa forma eles não precisassem esperar pelo atendimento”, disse ela.

A gerente afirmou ainda que os usuários têm ficado muito satisfeitos com o serviço tão pertinho de casa. Foi o caso de dona Irene Batista, do bairro do Roger, que precisava de uma consulta com endocrinologista e estava aguardando desde o início da pandemia, em março. Mesmo com a flexibilização, ela está evitando pegar transporte público, por isso, ficou muito feliz ao entrarem em contato com ela para agendar a consulta: “Apesar de tá precisando muito me consultar, não queria ter que pegar ônibus e aí recebi a ligação avisando que ia poder me consultar pertinho de casa, gostei muito”.

Nesta ação, aconteceram atendimento nas áreas de psiquiatria, endocrinologia, geriatria, ginecologia, reumatologia, ortopedia, gastroenterologia e mastologia. Além disso, foi possível ter acesso a aferição de temperatura, oximetria de pulso e pressão arterial, teste rápido para hepatites virais, HIV e sífilis, coleta de citopatológico de colo de útero e vacinação.

Após aproximadamente seis meses de suspensão do serviço devido à pandemia da covid-19, o Cata-treco da Autarquia Municipal Especial de Limpeza Urbana (Emlur) voltou a funcionar nesta semana. Para solicitar, basta fazer o agendamento por meio do teleatendimento Alô Limpeza – 0800 083 2425/3214 7628/7660. O Cata-treco atende gratuitamente em toda João Pessoa de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, exceto feriados.

“O retorno acontece obedecendo todos os protocolos de segurança como o uso obrigatório de máscara por parte dos servidores e higienização das mãos, do veículo, além do objeto coletado”, observou Joacir Júnior, coordenador do programa. Para a população, a orientação é colocar o objeto em local de fácil acesso para facilitar o recolhimento, preservando a integridade física da equipe de trabalho da Emlur e também do usuário do serviço.

O Cata-treco tem a finalidade de evitar o descarte irregular de utensílios em terrenos baldios, calçadas, canteiros, leito de rios e ou vias públicas da Capital, reduzindo a formação de pontos de lixo. São recolhidas peças como camas, guarda-roupas, criados mudos, sofás, racks, geladeiras, fogões, máquinas de lavar ou TVs.

A população não paga nada pelo serviço, basta ligar e agendar, informando o endereço completo, com ponto de referência. Após o registro da solicitação, o prazo para realizar o recolhimento é de até dez dias úteis. A visita é previamente agendada com o solicitante. O usuário pode acompanhar sua demanda por meio do número de protocolo gerado no atendimento.