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Assembleia aprova PEC que altera regras na aposentadoria e pensão por morte de servidores do Estado

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou por unanimidade nesta quinta-feira (22), em dois turnos, o texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 26/2020), que trata da da pensão por morte no âmbito da Reforma da Previdência Social. O texto foi encaminhado pelo Governo do Estado e recebeu parecer favorável à aprovação pela Comissão Especial.

A matéria garante um tratamento mais humanitário aos beneficiários dos segurados, gerando maior proteção social. Através da Proposta, o Governo do Estado fixa a idade aposentadoria compulsória em 75 anos de idade, “com proventos proporcionais ao tempo de contribuição”, segundo o texto, garantindo uma maior permanência dos servidores estaduais no serviço público.

De acordo com o deputado Ricardo Barbosa, “a PEC assegura a aposentadoria compulsória aos 75 anos, o que já era um pleito dos servidores, assim como, a alteração no que se refere às pensões por morte, garantindo o pagamento das pensões sem aquelas restrições que existiam na lei anterior”, reforçou Barbosa.

No texto encaminhado para a ALPB, o governador João Azevêdo ressalta ainda que a proposta visa garantir tratamento mais humanitário e isonômico aos beneficiários dos segurados, gerando mais proteção social, já que a matéria relativa à pensão por morte modifica os requisitos legais de acesso ao citado benefício e criando regras e lapsos temporais para a concessão quanto à natureza da pensão, ou seja, temporária e vitalícia, e que obteve do Governo um cuidado especial diante do quadro de dificuldades em que se passa o país.

Durante análise da Comissão Especial, formada pelos deputados Anderson Monteiro, Júnior Araújo, Taciano Diniz, Wilson Filho e Ricardo Barbosa, o relatório também recebeu parecer favorável à aprovação de forma unânime.

Agevisa ressalta importância da Vigilância Sanitária para a preservação da saúde coletiva

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No próximo domingo (dia 25 de outubro) a Paraíba celebra o Dia Estadual da Vigilância Sanitária. A data foi instituída pela Lei nº 7.481/2003 com o objetivo de estreitar a relação com a sociedade (através de campanhas educativas e publicitárias) e promover, com isso, a parceria da população nos processos de promoção e proteção da sua saúde.

Como parte das ações relacionadas à data neste ano de 2020, marcado especialmente pela ameaça da Covid-19 à saúde e à vida das pessoas, a Agevisa/PB reservou a edição desta quinta-feira (22) do Momento Agevisa para divulgar esclarecimentos sobre a própria essência da Vigilância Sanitária; sobre o que é e para que serve a Vigilância Sanitária. O informativo é veiculado dentro da programação do Jornal Estadual da Rádio Tabajara (AM-1110 e FM-105.5), e todas as edições estão disponíveis no endereço agevisa.pb.gov.br/servicos/audios.

A iniciativa, conforme a diretora-geral da Agevisa, Jória Viana Guerreiro, tem base na importância de esclarecer as pessoas sobre a relevância das questões de vigilância sanitária e da relação de tais questões com a preservação de suas próprias vidas.

O que é a Vigilância Sanitária – Nos termos que embasam o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, coordenado pela Anvisa e integrado pelas Visas estaduais e municipais, “a Vigilância Sanitária é um conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde”.

Na sua rotina de promoção e proteção à saúde das pessoas, assim como de prevenção a doenças evitáveis, a Vigilância Sanitária atua (com poder de polícia) na regulação dos produtos, propagandas, ambientes, serviços, procedimentos, processos e tecnologias que envolvam risco à saúde. O poder de polícia aqui mencionado diz respeito à autoridade da Vigilância Sanitária (como órgão de Estado) de fazer valer, no ato das inspeções, todas as exigências legais por meio de procedimentos que incluem (nos casos de infração) a interdição de estabelecimentos, a apreensão de produtos e equipamentos, a aplicação de multas, dentre outros.

Além do papel fiscalizador, destaca-se também o caráter educativo ligado ao poder pedagógico da Vigilância Sanitária, exercido por meio de campanhas, oficinas de capacitação e outros instrumentos destinados a ampliar e fortalecer as ações de promoção e defesa da saúde humana.

Áreas de atuação da Visa – A Vigilância Sanitária tem uma área de atuação bastante extensa que inclui os locais de produção, transporte, distribuição e comercialização de alimentos (como bares, restaurantes, lanchonetes, frigoríficos, transportadoras, armazenadoras etc.) e de medicamentos e outros produtos de interesse da saúde (incluindo farmácias, drogarias, perfumarias, lojas de saneantes, de produtos de higiene e de produtos hospitalares). Os serviços de saúde (incluindo hospitais, clínicas médicas e odontológicas, laboratórios etc.) também estão incluídos neste rol.

A Vigilância Sanitária também atua nos ambientes e processos do trabalho/saúde do trabalhador, identificando e intervindo em locais como lojas, fábricas, transportes, escritórios, etc., e ainda na pós-comercialização, investigando situações que envolvem reações adversas a medicamentos, sangue e produtos para saúde, intoxicação por alimentos ou produtos químicos e outros fenômenos afins.

No seu campo de atuação estão presentes ainda os projetos de arquitetura referentes à construção, reforma, adaptação ou ampliação de edificações onde haja atividade relacionada à saúde das pessoas (hospitais, clínicas, fábricas etc.) e os locais públicos como shoppings, cinemas, clubes, óticas, postos da gasolina, estádios de futebol, piscinas, escolas, cemitérios, salões de beleza, portos, aeroportos, áreas de fronteira, entre outros.

Outra área de destaque diz respeito à rotulagem nutricional de alimentos embalados, tema este que foi objeto de atualização normativa publicada pela Anvisa no dia 09 deste mês para facilitar a compreensão das informações presentes nos rótulos dos alimentos e assim auxiliar o consumidor a realizar escolhas alimentares mais conscientes.

Atividade essencial – “A Vigilância Sanitária está presente em todos os setores de nossas vidas, e sem a sua atuação e intervenção nós estaríamos expostos e vulneráveis a muitas doenças graves (perfeitamente evitáveis) que poderiam comprometer a saúde coletiva no nosso País e em todo o mundo”, comentou a diretora-geral da Agevisa/PB, Jória Guerreiro.

Ela acrescentou que, somando-se ao já extenso rol de atividades, produtos e equipamentos sujeitos à regulação sanitária, a Vigilância Sanitária ainda exerce muitas atribuições extras. “Um claro exemplo é a sua presença na linha de frente do combate à proliferação da Covid-19, seja através da criação de normas na sua área de competência, seja por meio da atuação nas barreiras sanitárias instaladas nos aeroportos, portos, terminais rodoviários e em vários pontos da malha rodoviária do País”, enfatizou.

Cícero diz que não é momento para aventuras e que JP não pode eleger alguém para aprender a governar no pós-pandemia

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“Não é momento para aventuras. João Pessoa não pode eleger um candidato que quer aprender a governar no pós-pandemia. A minha formação é cristã e a omissão é um pecado. Vendo a situação por que passa a cidade, não poderia me furtar de oferecer a minha experiência e juntar gente que queira enfrentar a crise e construir uma cidade mais justa, humana e solidária. Foi a resposta do candidato a prefeito de João Pessoa, Cicero Lucena (Progressista), sobre o quê o motivou a disputar novamente uma eleição, em entrevista à Rádio Band News, na manhã desta quinta-feira (22).

Cicero Lucena destacou que João Precisa precisa de um gestor que saiba cuidar da saúde de quem não tem plano de saúde, que saiba cuidar da educação das crianças, cujos pais não podem pagar uma escola particular, de ter a responsabilidade sobre a mobilidade urbana e humana com um transporte ágil, confortável e com preço justo na passagem. “Entendi que poderia dar a minha contribuição e não poderia ficar omisso para com essa cidade que sempre me acolheu e me deu oportunidades na vida”.


Questionado sobre o que mudou no Cícero do final da década de 90 para o Cícero de hoje, o candidato do Progressista revelou que foi a capacidade de se reinventar e de se inovar sempre procurando trazer o que há de melhor no mundo, adaptado a realidade de João Pessoa. Cícero lembrou que, há oito anos, propôs a entrega dos tablets com internet, e que se isso tivesse ocorrido na época, os professores estariam qualificados para o ensino online, os materiais didáticos estariam adaptados e digitalizados e as crianças estariam estudando em casa com a tecnologia, sem prejuízos com o ano letivo. “Claro que não imaginava uma pandemia dessas, mas acompanhava a tendência do mundo. Essa visão de futuro é algo muito importante na gestão pública”.

Cicero Lucena pretende ampliar na saúde básica a telemedicina com a utilização também de tablets pelos agentes de saúde. “Há 16, 17 anos, oferecemos as condições para que os agentes de saúde utilizassem “Palm”, que era a tecnologia mais avançada na época, para o cadastramento das pessoas em casa para acompanhamento, por exemplo, se os remédios estavam sendo entregues corretamente, se a vacinação das crianças estavam em dia. Hoje, a pandemia trouxe à tona a telemedicina que pode ser aplicada nas unidades de saúde para realização de vídeoconferências com o próprio médico que está na unidade de saúde”.

Multas de trânsito PL de Diego Tavares é destaque em reportagens da TV e Rádio Senado

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O Projeto de Lei (PL) 4.937/2020, de autoria do senador Diego Tavares (PP-PB), e que propõe a aplicação de parte dos recursos das multas de trânsito na adaptação das vias e calçadas para a melhoria da acessibilidade e da circulação de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida foi destaque de reportagens especiais exibidas pela TV e Rádio Senado. O conteúdo jornalístico exibe e narra relatos de pessoas com deficiência no dia a dia das cidades brasileiras e ressalta que o PL, caso aprovado e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve beneficiar quase 46 milhões de brasileiros que possuem algum tipo de deficiência, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Em entrevista à TV e Rádio Senado, Diego Tavares destacou que ainda existem muitas obras nos estados e municípios que foram construídas antes da Lei de Acessibilidade, e que até hoje não foram adaptadas. Além disso, ponderou que a acessibilidade fica em segundo plano em decorrência da falta de verbas. “Esse é um projeto que tem a preocupação de promover a inclusão da pessoa com deficiência no ambiente das cidades, permitindo uma maior integração na nossa sociedade e garantindo, de forma efetiva, o pleno direito de ir e vir de todas as pessoas,” justificou o senador.

 

O Projeto de Lei, de número 4937, de 2020, o primeiro de Diego Tavares no Senado Federal, altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), para dispor sobre a acessibilidade dos passeios a serem construídos em vias urbanas e trechos urbanos de vias rurais e a aplicação dos recursos arrecadados com a cobrança de multas de trânsito na adaptação de passeios existentes. Na prática, a proposta do senador paraibano assegura que esses recursos sejam utilizados especificamente na construção ou adaptação de calçadas, ruas e vias, textura de piso, implantação de semáforos com aviso sonoro, sinalização tátil, além de um conjunto de benefícios voltados a melhoria do espaço urbano.

 

As reportagens podem ser conferidas no site do Senado Federal ou, de forma direta, no seguinte link: https://www12.senado.leg.br/noticias/audios/2020/10/projeto-destina-recursos-de-multas-de-transito-para-acessibilidade-em-via?utm_medium=share-button&utm_source=whatsapp

 

Governo do Estado prorroga por mais 180 dias cobrança de parcelas de consignados

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Prefeitura de Campina paga nesta quinta-feira aposentados e pensionistas do Ipsem

O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Administração, informa que, com a renovação por mais 180 dias do Decreto estadual nº 40.134, de 20 de março de 2020, que estabelece estado de calamidade pública, devido à situação de emergência de saúde pública durante a pandemia da Covid-19, também prorrogou automaticamente, por igual período, a Lei Estadual n° 11.699, que suspende a cobrança de parcelas de empréstimos consignados de servidores públicos estaduais, com o objetivo de amenizar a crise econômica causada pela pandemia.

Essa prorrogação já estava prevista em Lei, caso o estado de calamidade pública perdurasse por período superior ao estabelecido no caput do decreto. Ainda de acordo com a lei, as parcelas que forem suspensas vão ser acrescidas ao final do contrato sem acréscimo de juros ou multas.

A Lei determina que a suspensão da cobrança vale para todas as instituições financeiras, de todos os empréstimos consignados contraídos por servidores públicos civis, militares, aposentados, inativos e pensionistas da administração direta e indireta do Estado da Paraíba.

Ao todo, 50 mil servidores têm empréstimos consignados em folha atualmente e que estão sendo beneficiados com a Lei, o que gera um valor do desconto mensal em torno de R$ 45,5 milhões. Vinte e quatro instituições financeiras operam contas-salário dos servidores e devem se adequar a esta Lei.

Ainda de acordo com a lei, as parcelas que forem suspensas vão ser acrescidas ao final do contrato sem acréscimo de juros ou multas.

Secom-PB

Polícia Civil da Paraíba apreende carga de drogas sintéticas avaliadas em R$ 1 milhão

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A Polícia Civil da Paraíba apresentou na manhã desta quinta-feira (22) o resultado da terceira fase da Operação “Buda”, que resultou na maior apreensão de drogas sintéticas ocorrida no Estado nos últimos anos.

Foram apreendidos cerca de cinco mil comprimidos do tipo “êxtase”, além de substâncias usadas na fabricação do entorpecente, vasta quantia em dinheiro e balanças usadas para pesar drogas .

Os trabalhos foram realizados pela equipe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes de João Pessoa ( DRE/JP), na noite dessa quarta-feira (21) e ocorreram nos bairros do Bessa, em João Pessoa; e Ponta de Campina, em Cabedelo.

Os policiais também localizaram cocaína, haxixe, crack, maconha e mais de R$ 45 mil em dinheiro em espécie, possivelmente oriundos do tráfico de drogas.

Dois homens foram conduzidos à delegacia. Um deles, apontado como o responsável pela distribuição da droga, foi preso e autuado por crime de tráfico de drogas . O segundo investigado foi identificado como consumidor da droga. Ele foi detido no momento em que estava adquirindo o entorpecente. Foi ouvido e responderá processo em liberdade.

Os detalhes da ação foram divulgados na manhã desta quinta-feira (22), durante entrevista coletiva realizada na DRE/JP.

Segundo o delegado Bruno Germano, o caso já vinha sendo investigado há cerca de quatro meses, quando a Polícia deflagrou a primeira fase da Operação Buda e prendeu suspeitos de praticar tráfico nas cidades de João Pessoa e Cabedelo.

“Na tarde dessa quarta-feira (21) a Polícia passou a monitorar um veículo que estava fazendo a entrega da droga no bairro do Bessa. Quando os policiais abordaram o carro, prenderam o suspeito de ser o traficante e um consumidor “, explicou o delegado.

“Nesse momento, a polícia já conseguiu aprender grande quantia em dinheiro e drogas. Em seguida, os agentes foram até a casa do suspeito, no bairro de Ponta de Campina, em Cabedelo, onde havia um depósito com o restante do dinheiro e entorpecentes”, completou.

O preso, que teve o nome legalmente preservado pela Policia, possui 24 anos de idade . Ele não tem antecedentes criminais e pertence a classe média alta. A Polícia estima que a quantidade de drogas apreendidas está avaliada em R$ 1 milhão.

“A Polícia Civil da Paraíba, com essa operação, causou um grande prejuízo financeiro às organizações criminosas que atuam em nosso Estado, com o tráfico de drogas “, afirmou o delegado Luciano Soares, superintendente da Polícia Civil na região metropolitana de João Pessoa.

O material apreendido será apresentado à Justiça. As investigações irão continuar para identificar outros envolvidos no crime.

PRF na Paraíba apreende mais de R$ 128 mil escondidos em fundo falso de veículo

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Paraíba apreendeu, na madrugada desta quinta-feira (22), mais de R$ 128 mil escondidos em um fundo falso no interior de um veículo. A ação ocorreu no município de Mamanguape, na BR 101, km 10.

Os policiais realizavam fiscalização quando abordaram um Fiat Uno. O condutor, um homem de 34 anos, estava bastante nervoso. Questionado sobre o motivo da viagem, ele informou que teria deixado uma passageira na cidade de Natal e estaria retornando à João Pessoa. Contudo, não soube explicar os detalhes da viagem. Após fiscalização minuciosa, a equipe encontrou um fundo falso no painel do veículo. Ao abrir o compartimento, os policiais localizaram uma grande quantia de dinheiro, que totalizou mais de R$ 128 mil.

O condutor não explicou a origem do dinheiro, apenas afirmou que pegou a quantia em Natal, no Rio Grande do Norte, e entregaria na capital paraibana. Ele não possui antecedentes criminais, mas se recusou a passar detalhes sobre o dinheiro localizado escondido. O homem foi detido, encaminhado à Polícia Federal e responderá pelos crimes de lavagem de dinheiro e violação da suspensão de dirigir, já que estava com a habilitação suspensa.

Apreensão de dinheiro- Essa é a terceira apreensão de grande quantidade de dinheiro sem comprovação de origem realizada pela PRF na Paraíba neste mês. A primeira ocorrência foi no dia 1º (quinta-feira) em João Pessoa, quando a PRF localizou mais de R$ 73 mil localizado em uma mochila que estava no interior de uma caminhonete. Um homem de 37 anos foi preso.
A segunda apreensão ocorreu no último dia 15 (quinta-feira) no município de Sobrado. Os policiais localizaram mais de R$ 57 mil escondidos em um veículo durante abordagem policial. Dois homens foram detidos em flagrante.

Bolsonaro faz mudança em cargos do gabinete pessoal e Secretaria-Geral

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Em decretos publicados no Diário Oficial da União de hoje (22), o presidente Jair Bolsonaro realizou mudanças de pessoal em cargos da Secretaria-Geral da Presidência, do gabinete pessoal e de sua assessoria especial.

Indicado para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), o ministro da Secretaria-Geral, Jorge Oliveira, foi exonerado, a pedido, do cargo de subchefe para Assuntos Jurídicos, que ocupava interinamente. Oliveira foi substituído por Pedro Marques de Sousa, que até então ocupava o cargo de chefe do Gabinete Pessoal do presidente.

Para o lugar de Marques de Sousa, o presidente nomeou Célio Faria Júnior como novo chefe do gabinete. Até então, Faria Júnior era o chefe da Assessoria Especial da Presidência. Agora, o cargo passa a ser ocupado por Carlos Alberto França, que é o chefe do cerimonial do presidente. França continuará exercendo essa função interinamente.

Governo regulamenta renegociação de dívidas com o Fies

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O governo federal regulamentou o programa que permite a renegociação de dívidas de financiamentos concedidos com recursos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A medida estava prevista na Lei nº 14.024/2020, sancionada em julho, que suspendeu o pagamento de parcelas do Fies até 31 de dezembro, em razão da pandemia de covid-19.

A resolução do Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil, com as regras do programa, foi publicada hoje (22) no Diário Oficial da UniãoA medida vale para os contratos assinados até o segundo semestre de 2017 e para os débitos vencidos e não pagos até o dia 10 de julho deste ano, na fase de amortização, quando o estudante já concluiu o curso.

A resolução entra em vigor em 3 de novembro e a adesão ao programa poderá ser solicitada ao banco até 31 de dezembro e será efetuada mediante termo aditivo ao contrato de financiamento, podendo ser assinado eletronicamente pelos financiados e seus fiadores.

No caso de quitação, em parcela única, do débito vencido ou saldo devedor total, haverá redução de 100% dos encargos moratórios, desde que o pagamento seja feito até 31 de dezembro. Também poderá ser feita a liquidação do saldo devedor em quatro parcelas semestrais, até 31 de dezembro de 2022, ou 24 parcelas mensais, com redução de 60% dos encargos e pagamento a partir de 31 de março de 2021.

Já os parcelamentos do saldo devedor feitos em 145 ou 175 parcelas mensais receberão redução de 40% e 25%, respectivamente, e os pagamentos começam a partir de janeiro de 2021. Em caso de prorrogação do estado de calamidade pública em razão da pandemia, ficará suspensa automaticamente a obrigação do pagamento da primeira parcela em janeiro, exceto no caso da liquidação total em parcela única.

O valor da parcela mensal resultante da renegociação não poderá ser inferior a R$ 200, mesmo que isso implique redução do prazo máximo de parcelamento. Os descontos concedidos no programa são referentes apenas aos encargos moratórios, permanecendo a cobrança dos débitos contratuais.

Será permitida apenas uma renegociação no âmbito do programa. Em caso de não pagamento de três parcelas consecutivas ou alternadas do saldo devedor renegociado, o cidadão perderá o direito ao desconto concedido sobre os encargos, e o valor correspondente será reincorporado ao saldo devedor do financiamento.

As pessoas que têm dívidas em discussão judicial e queiram aderir ao programa de regularização deverão renunciar em juízo à ação. Nesse caso, a renúncia sobre quaisquer alegações de direito é irretratável e não exime o autor da ação do pagamento de custas e honorários advocatícios.

O Fies é o programa do governo federal que tem o objetivo de facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas. Criado em 1999, ele é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies).

O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; o percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros.

Recadastramento de aposentados está suspenso até 30 de novembro

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A exigência da prova de vida anual de servidores aposentados, pensionistas e anistiados políticos civis está suspensa até o dia 30 de novembro de 2020. O Ministério da Economia publicou hoje (22) a Instrução Normativa nº 103, que estabelece o novo período.

Anteriormente, o recadastramento estava suspenso até o fim deste mês. Segundo o Painel Estatístico de Pessoal, estão nessa situação em torno de 700 mil pessoas.

A prova de vida anual obrigatória deixou de ser exigida desde o dia 18 de março de 2020, como medida de proteção no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. A medida, no entanto, não afeta o recebimento de proventos e pensões.

Aqueles que, excepcionalmente, tiveram o pagamento suspenso antes do dia 18 de março de 2020, podem solicitar, conforme Instrução Normativa nº 29, de 1º de abril de 2020, o seu restabelecimento. Para isso, é preciso acessar o Sistema de Gestão de Pessoas (Sigepe) e selecionar, em Requerimento, o documento “Restabelecimento de Pagamento – Covid-19”. O beneficiário receberá um comunicado do deferimento ou não do seu requerimento por e-mail, que é enviado automaticamente pelo Sigepe.

Segundo o ministério, após esse procedimento, a Unidade de Gestão de Pessoas de cada órgão e entidade da Administração Pública Federal, a partir da confirmação do deferimento, deverá realizar o restabelecimento excepcional, obedecendo ao cronograma mensal da folha de pagamento.

A Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, órgão central da gestão de pessoas da Administração Pública Federal, informa que definirá, posteriormente, prazo e forma para realização da comprovação de vida daqueles que foram contemplados na suspensão da Prova de Vida anual, assim como dos que tiveram o pagamento excepcionalmente restabelecido por solicitação via requerimento do Sigepe.