O Ministério Público Federal apresentou, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), denúncia contra o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, e mais cinco investigados na Operação Calvário. Arthur Paredes Cunha Lima, Arthur Paredes Cunha Lima Filho, Diogo Maia da Silva Mariz, Gilberto Carneiro da Gama e Daniel Gomes da Silva também foram denunciados. Eles terão 15 dias para apresentar resposta.

A investigação está relacionada à suposta criação de um esquema fraudulento para a aprovação das contas da Cruz Vermelha (filial do Rio Grande do Sul), quando esta entidade administrava o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.

A denúncia está sob sigilo porque envolve o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), Arthur Cunha Lima, que tem foro privilegiado.

Apesar de destacar que as duas candidaturas que disputam o segundo turno em João Pessoa não tem identidade com o projeto político do PT, o deputado estadual Anísio Maia, afirmou que para manter a coerência a decisão sobre a continuidade do pleito deverá ser tomada coletivamente.

“Nós queremos esclarecer à opinião pública de João Pessoa que as duas candidaturas que estão postas agora para o segundo turno são duas candidaturas conservadoras, sem identidade com o nosso projeto político, que foi apresentado durante a nossa participação no 1º turno”, disse Anísio rechaçando notícias inverídicas de apoio a um dos candidatos que participará do 2º turno.

Maia destacou, ainda, que não há identidade política nenhuma com os dois projetos apresentados à população de João Pessoa. Durante a campanha eleitoral, o deputado se contrapôs aos candidatos por defender a quebra do monopólio das empresas de ônibus, a inclusão de pequenas e médias empresas nos processos de licitação da Prefeitura e combate às desigualdades sociais de forma transversal, as combatendo juntamente com os índices negativos da saúde, educação, moradia e geração de trabalho e renda.

A decisão de cunho eminentemente político, na opinião de Anísio Maia, será tomada de forma coletiva e partidária, como sempre foi. “Pela nossa coerência política, nós vamos nos reunir com a instância partidária para tomar uma posição política ouvindo nossas lideranças e a nossa base partidária. Concluindo, são duas candidaturas que não têm identidade com nosso projeto político”, enfatizou.