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Divulgado resultado de seleção para professor da Escola Bilíngue Dom José Maria Pires

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A Secretaria Municipal de Educação (Sedec) divulgou, nesta sexta-feira (29), o resultado da classificação da aula expositiva e entrevista dos professores selecionados no processo seletivo de mobilidade interna que desejam lecionar na Escola Municipal de Tempo Integral Bilíngue Dom José Maria Pires, no Alto do Mateus.

Na disciplina de língua inglesa, Claudiane Costa Aguiar atingiu a média mais alta – 84,8 pontos. Na sequência, se classificaram Ana Tália da Silva Ramos e Anne Franciare Araújo de Queiroz. Para a disciplina de matemática, o candidato Eumy Braga da Gama atingiu 54 pontos. Já para geografia, o professor Antônio Benevides Soares obteve 49,6 pontos.

A relação dos aprovados e a média alcançada podem ser acessadas no link https://transparencia.joaopessoa.pb.gov.br:8080/editais/visualizar-arquivo?id=595

Etapas – Os classificados agora seguem para a segunda etapa, que será da análise de experiência em escola bilíngue regular, com comprovada atuação na língua inglesa. Cada semestre letivo de experiência equivale a cinco pontos, sendo o limite máximo 5 semestres letivos de experiência, totalizando 25 pontos de pontuação. Entende-se como semestre letivo a atuação em dois bimestres.

Já na terceira e última etapa será constituída da análise da participação em eventos, cursos ou formações de caráter acadêmico ou profissional em que o bilinguismo tenha sido trabalhado ou discutido. Participações em eventos, cursos ou formações com menos de 20h valem cinco pontos e superiores, 10 pontos. Somente serão consideradas as participações devidamente comprovadas através de certificado, declarações ou documentos afins, dos últimos três anos a partir do lançamento deste edital de mobilidade interna.

Leo Bezerra participa de reunião do Comitê Gestor pelo desenvolvimento sustentável de João Pessoa

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O vice-prefeito de João Pessoa, Leo Bezerra (Cidadania) participou, na manhã desta sexta-feira (29), ao lado do prefeito Cícero Lucena (PP), da primeira reunião do Comitê Gestor, que vai auxiliar órgãos da administração a implementar o Programa de Desenvolvimento Urbano Integrado e Sustentável do Município.

“Vem muita novidade boa para nossa. Este é o princípio que vai nortear toda equipe de trabalho a fazer mais e melhor por uma cidade possível e para todos”, disse Leo Bezerra, que é também vice-presidente do Comitê.

O comitê é composto também pelo prefeito Cícero Lucena (presidente), e os secretários de Administração, Desenvolvimento Social, Desenvolvimento Urbano, Finanças, Habitação, Infraestrutura, Meio Ambiente, Planejamento, Receita, Segurança Urbana e Cidadania. Também compõem o Comitê Gestor a Procuradoria Geral do Município, a Controladoria Geral, a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, Emlur, Samu e Semob.

De acordo com Leo Bezerra, um dos principais objetivos do grupo é garantir que os recursos liberados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para o Programa João Pessoa Sustentável sejam aplicados. O BID garantiu 100 milhões de dólares para o programa. A meta é executar, até o fim de 2021, pelo menos 20% dos recursos do BID – que só libera dinheiro mediante a apresentação de projetos dentro das especificidades do Programa Cidades Emergentes e Sustentáveis (ICES), lançado em 2010.

PB vai receber mais 54 milhões de doses da Coronavac e governador comemora acordo com o Butantan

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Nesta sexta-feira (29), o governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), usou suas redes sociais para comemorar o novo acordo fechado entre o Governo Federal e o Instituto Butantan adquirindo 54 milhões de doses da Coronavac.

O diretor do Instituto Butantan afirmou que o governo federal se manifestou sobre a compra do lote com 54 milhões de doses da CoronaVac e deve assinar contrato na terça-feira (2).

“Com relação à contratação adicional das 54 milhões de doses, hoje, alguns minutos atrás, eu recebi uma comunicação da pessoa responsável pelo departamento de logística do Ministério da Saúde, avisando que o contrato será assinado na terça-feira da próxima semana. É uma notícia que todos nós estamos aguardando, e esperamos que se concretize na próxima terça-feira”, declarou.

Quase duzentas cidades da Paraíba já registraram óbitos por covid-19, informa novo boletim

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Reprodução: internet

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta sexta (29), 1.125 casos da Covid- 19. Entre os confirmados hoje, 42 (3,73%) são casos de pacientes hospitalizados e 1.083 (96,27%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 189.415 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 587.821 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Também foram confirmados 11 novos óbitos desde a última atualização, sendo 09 deles nas últimas 24h. Os óbitos ocorreram entre os dias 21 e 29 de janeiro de 2021, sendo todos eles em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 4.036 mortes. O boletim registra ainda um total de 138.950 pacientes recuperados da doença.
Concentração de casos

Sete municípios concentram 662 novos casos, o que corresponde a 58,84% dos casos registrados nesta sexta. São eles: João Pessoa, com 408 novos casos, totalizando 49.197; Campina Grande, com 73 novos casos, totalizando 17.171; Monteiro, com 41 novos casos, totalizando 1911; Bayeux, com 39 novos casos, totalizando 2.995; Santa Rita com 35 novos casos, totalizando 4822; Patos, com 34 novos casos, totalizando 7.792; Sousa, com 32 novos casos, totalizando 4.612.

* Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 29/01/2021, sujeitos a alteração por parte dos municípios.

Óbitos

Até esta sexta, 199 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os 11 óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre residentes dos municípios de Bayeux (1), Boqueirão (1), Brejo dos Santos (1), Cabedelo (1), Campina Grande (1), João Pessoa (2), Piancó (1), Rio Tinto (1), Santa Inês (1) e São Bentinho (1).

Ocupação de leitos Covid-19

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 50%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 58%. Em Campina Grande estão ocupados 60% dos leitos de UTI adulto e no sertão 56% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro estadual de regulação hospitalar, 29 pacientes foram internados nas ultimas 24h.

Cobertura Vacinal

Até a última atualização de 28 de janeiro, foi registrado no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 31.342 doses.

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

Prefeitura inicia distribuição de carnês de IPTU e TCR e divulga calendário de pagamentos

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A Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) já definiu o calendário de pagamentos do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e da Taxa de Coleta de Resíduos (TCR) e inicia a distribuição dos carnês nesta segunda-feira (1º). Os contribuintes poderão optar pelo pagamento em cota única com 15% de desconto até o dia 8 de março, parcelamento em 10 vezes ou cota única sem desconto, com vencimento em 8 de abril.

 

Os valores lançados de IPTU para o exercício de 2021 totalizam R$ 150.424.376,00. Caso todos os contribuintes optassem pelo pagamento em cota única, ou seja, com 15% de desconto, o previsto de arrecadação do exercício seria R$ 127.860.719,00. Já a respeito da TCR, o valor lançado é de R$ 53.562.269,00 e de R$ 45.527.928,00 com desconto de 15% em cota única.

 

Além de receber os boletos de pagamento, o contribuinte também poderá emiti-los através do Portal do Contribuinte para efetuar o pagamento. De acordo com o secretário executivo da Receita, Sebastião Feitosa, considerando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado dos meses de novembro de 2019 a novembro de 2020, houve uma atualização de 4,31%.

 

Conforme as datas estabelecidas pela Secretaria da Fazenda, o calendário de pagamentos fica da seguinte forma:

 

CALENDÁRIO DE VENCIMENTOS DOS PAGAMENTOS:

08/03 – Cota Única com desconto;

08/04 – Total do exercício sem desconto;

 

Parcelamento em 10 vezes, com vencimentos em:

1ª parcela: 08/03;

2ª parcela: 08/04;

3ª parcela: 07/05;

4ª parcela: 08/06;

5ª parcela: 08/07;

6ª parcela: 10/08;

7ª parcela: 08/09;

8ª parcela: 08/10;

9ª parcela: 08/11;

10ª parcela: 07/12.

Cícero se reúne com prefeitos e procuradores para discutir formato do novo consórcio metropolitano

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O prefeito Cícero Lucena e o vice-prefeito Leo Bezerra se reuniram, na manhã desta sexta-feira (29), com prefeitos e representantes das Prefeituras da Região Metropolitana de João Pessoa. O grupo discutiu o formato do consórcio de cooperação que será firmado entre os municípios e os próximos passos para sua efetivação.

De acordo com Cícero, o formato mais adequado no entendimento dos representantes jurídicos é a criação de um novo consórcio. “Devido às mudanças na legislação, acharam melhor criar um novo modelo ao invés de dar continuidade ao Condian. Os prefeitos presentes concordaram e isso será levado aos demais prefeitos, bem como o cronograma de ações que precisamos realizar o mais rápido possível pela importância do tema para identificar os problemas da cidade e criar alternativas de soluções inteligentes”, explicou.

Estiveram presentes o prefeito e vice-prefeito de Cabedelo, Victor Hugo e Mercinho Lucena, além de procuradores de outros municípios que vão integrar o consórcio. De acordo com o vice-prefeito Leo Bezerra, o próximo passo é se reunir com todos os gestores envolvidos. “Em seguida, essa mensagem será encaminhada para as câmaras municipais e, com a aprovação, faremos a assinatura, possibilitando os benefícios tão sonhados pelos prefeitos”, adiantou.

O consórcio ainda é formado pelos prefeitos de Santa Rita, Emerson Panta; Bayeux, Luciene de Fofinho; Pedras de Fogo, Manoel Junior; Lucena, Leo Bandeira; Cruz do Espírito Santo, Aliny Farias; e do Conde, Karla Pimentel.

Cícero Lucena abre primeira reunião do Comitê Gestor pelo desenvolvimento sustentável de João Pessoa

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“Fazer bem, fazer rápido e virar modelo”. Palavras do prefeito Cícero Lucena aos secretários da gestão na primeira reunião do Comitê Gestor que vai auxiliar órgãos da administração a implementar o Programa de Desenvolvimento Urbano Integrado e Sustentável do Município. Este é o princípio que vai nortear toda equipe de trabalho a fazer mais e melhor por uma cidade possível e para todos. A ordem é reduzir burocracias, fortalecer a gestão pública e dar resultados à população.

A pressa tem motivo. A prefeitura tem menos de quatro anos para garantir que os recursos liberados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) sejam aplicados, do contrário, há um grande risco de o dinheiro voltar. O BID garantiu 100 milhões de dólares para o Programa João Pessoa Sustentável. Como contrapartida, a Prefeitura entraria com igual valor em obras e serviços capazes de melhorar a vida das pessoas em três eixos: habitação, meio ambiente e governança. Em dois anos, muito pouco foi feito e menos de 1% dos recursos disponíveis chegou à ponta.

Cícero Lucena assumiu a tarefa de presidir o Comitê para dar a liga necessária a uma articulação necessária com apoio dos demais integrantes. São eles: o vice-presidente e vice-prefeito da Capital, Leo Bezerra, os secretários de Administração, Desenvolvimento Social, Desenvolvimento Urbano, Finanças, Habitação, Infraestrutura, Meio Ambiente, Planejamento, Receita, Segurança Urbana e Cidadania. Também compõem o Comitê Gestor a Procuradoria Geral do Município, a Controladoria Geral, a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, Emlur, Samu e Semob.

De acordo com Cícero Lucena, as demais pastas, mesmo que não estejam formalmente no Comitê, vão participar das discussões para execução de planos de manejo que garantam crescimento e desenvolvimento, com redução das desigualdades e promoção de qualidade de vida da população, sobretudo a mais carente. A meta é executar, até o fim de 2021, pelo menos 20% dos recursos do BID – que só libera dinheiro mediante a apresentação de projetos dentro das especificidades do Programa Cidades Emergentes e Sustentáveis (ICES), lançado pelo BID em 2010.

A Prefeitura vai focar em inteligência artificial capaz de melhorar a mobilidade urbana, o que impacta, de forma imediata, no atendimento à saúde de quem precisa do Samu, por exemplo; capaz ainda integrar todas as secretarias. Passo crucial para otimizar o trabalho e fazer com que a informação circule de forma rápida e segura, coisa que não aconteceu antes.“Com todo esse controle, vai ser possível ter consciência sobre o que se vai gastar e gastar melhor”, afirmou o engenheiro Antônio Eliseu, ponte entre a Prefeitura de João Pessoa e o BID, e que apresentou o Projeto aos secretários.

A reunião desta quarta-feira foi o marco zero de um conjunto de ações que vai preparar a capital paraibana para os próximos 30 anos. Isso inclui o levantamento das obras iniciadas que já podem ser enquadradas dentro das exigências do BID, como contrapartida para liberação de mais recursos, a revisão do Plano Diretor da cidade, a elaboração de um Plano de descarbonização a partir da criação do Parque do Roger e a urbanização de oito comunidades que vivem às margens do Rio Jaguaribe.

Censo Escolar 2020 aponta redução de matrículas no ensino básico

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Recife – Alunos da Escola Municipal Abílio Gomes, na capital pernambucana, usam livros didáticos que podem ser proibidos pela Câmara de Vereadores (Sumaia Vilela / Agência Brasil)

O Censo Escolar 2020 divulgado nesta sexta-feira (29) indica a redução de 1,2% no total de matrículas no ensino básico. Ao todo, foram registradas 47,3 milhões de matrículas no nível básico, cerca de 579 mil matrículas a menos em comparação com 2019.

s dados fazem parte da primeira etapa da pesquisa estatística, elaborados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

A educação de jovens e adultos (EJA) registrou uma queda de matrículas ainda mais acentuada, de 8,3% em relação ao ano anterior. No período, foram 270 mil estudantes a menos nas salas de aula. A redução ocorreu tanto na EJA de nível fundamental (-9,7% com a redução de 187,4 mil matrículas) quanto na de nível médio (-6,2% com a redução de 83,5 mil matrículas). O levantamento indica que 1,5 milhão de estudantes de 14 a 17 anos não frequentam a escola.

“Nós temos praticamente a universalização do acesso de 6 a 14 anos [registrando] acima de 99% de frequência na escola. Mas, curiosamente, a partir dos 15 anos, começamos um declínio na frequência, chegando até 78% na população de até 17 anos. Isso acende o alerta de que algum problema acontece na trajetória dos estudantes, sobretudo porque nas faixas etárias imediatamente anteriores temos a universalização do acesso”, afirmou o diretor de Estatísticas Educacionais do Inep, Carlos Eduardo Moreno, em entrevista coletiva.

Em 2020, a data de referência do Censo Escolar foi antecipada de maio para março em virtude da pandemia de covid-19 e consequente interrupção das atividades presenciais na maior parte das escolas. Dessa forma, a pesquisa apresenta um retrato da situação das escolas em um contexto anterior à pandemia, não refletindo, portanto, seu impacto na educação.

Escolas

O censo aponta que existem no Brasil 179.533 escolas de educação básica. A rede municipal tem o maior número de estudantes e detém 48,4% das matrículas na educação básica. A rede estadual, responsável por 32,1% das matrículas em 2020, é a segunda maior. A rede privada obtém 18,6% e a federal tem uma participação inferior a 1% do total de matrículas.

“Os grandes protagonistas da educação pública brasileira são os municípios. Eles são responsáveis por educar quase metade dos estudantes matriculados na educação básica do Brasil”, disse Moreno.

Educação infantil

Apesar do crescimento das matrículas na educação infantil nos últimos anos (8,4% de 2016 a 2019), há uma queda de 1,6% de 2019 para 2020. Essa redução foi ocasionada principalmente pela rede privada, que teve queda de 7,1% no último ano.

A etapa de ensino que tem a participação da rede privada está na faixa etária da creche, que atende crianças até 3 anos de idade. Em 2020, houve um recuo de 2,7% (6,9% na rede privada e 0,5% na rede pública). O censo aponta que 33,1% dos alunos de creche estão matriculados na rede privada e 50,9% desses alunos estão em instituições conveniadas com o poder público. Ao todo, foram identificadas 70,9 mil creches em funcionamento no país.

“Quando a gente observa anos anteriores, há um crescimento bastante linear equilibrado na evolução das matrículas em creches. Em 2020, observamos essa pequena redução da matrícula, e cabe destacar que essa redução é fundamentalmente em diminuição [das matrículas] na rede privada. Então, é provável que algumas famílias tenham optado por cancelar a matrícula, e observamos um número expressivo de escolas que afirmaram estar paralisadas em 2020. Então, é possível que haja uma influência no processo de pandemia nesses dados”, explicou Carlos Moreno.

Ensino fundamental

O ensino fundamental é a maior etapa da educação básica com 26,7 milhões de alunos. Em 2020, foram registradas 26,7 milhões de matrículas, 3,5% a menos do que em 2016 (início da série histórica).

A queda no número de matrículas foi maior nos anos iniciais (4,2%) do que nos anos finais (2,6%) dessa etapa educacional. De acordo com o censo, a rede municipal é a principal responsável pela oferta dos anos iniciais do fundamental (68,1% das matrículas) e, nos anos finais, apesar do equilíbrio entre as redes municipais (43,0%) e estaduais (41,4%), há variações em relação a esse aspecto, a depender da unidade da Federação.

Ensino médio, profissional

Foram registradas 7,6 milhões de matrículas no ensino médio em 2020: um aumento de 1,1% em relação a 2019. Esse crescimento interrompe a tendência de queda observada nos últimos anos, com uma redução de 8,2% entre 2016 e 2019. O Censo 2020 mostra que 89,2% da população de 15 a 17 anos frequenta a escola. Com 6,3 milhões de alunos, a rede estadual tem uma participação de 84,1% no total de matrículas e concentra 95,9% dos alunos da rede pública.

“Nós paramos uma sequência de queda na matrícula do ensino médio e, diferentemente das etapas anteriores, aqui nós não temos o argumento da demografia [diminuição da população] para justificar essa queda. A queda na matrícula do ensino médio decorre de múltiplos fatores, da demografia também, mas não só. Mas, sobretudo, da deficiência na trajetória dos estudantes na educação básica, anterior ao acesso ao ensino médico. Ou seja, especificamente no ensino fundamental, nas suas etapas iniciais e finais”, argumentou o diretor do Inep.

Já as matrículas da educação profissional também subiram 1,1%. Entre os cursos mais procurados estão ambiente e saúde; gestão e negócios; controle e processos industriais.

Educação especial

O número de matrículas da educação especial chegou a 1,3 milhão em 2020, um aumento de 34,7% em relação a 2016. Nesse caso, o levantamento se refere aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e/ou altas habilidades/superdotação em classes comuns ou em classes especiais exclusivas.

O censo escolar revela que o percentual de matrículas de alunos de 4 a 17 anos da educação especial  incluídos em classe comum também aumenta gradativamente, passando de 89,5%, em 2016, para 93,3%, em 2020.

Professores e diretores

Em 2020, foram registrados 2,2 milhões de professores e 161.183 diretores atuando nas 179,5 mil escolas de educação básica. O ensino fundamental concentra a maior parte dos professores: 1.378.812 (63%).

Do total de docentes que atuam nos anos iniciais do fundamental, 85,3% têm nível superior completo. Em todas as etapas de ensino da educação básica, as mulheres são maioria (96,4% na educação infantil, 88,1% nos anos iniciais do ensino fundamental, 66,8% nos anos finais do ensino fundamental e 57,8% no ensino médio).

Segundo o levantamento, apenas 1 em cada 10 diretores no país possui curso de formação continuada, com no mínimo 80 horas, em gestão escolar.

Recursos tecnológicos

O levantamento mostrou que na educação infantil, a internet está presente em 96,8% das escolas particulares, enquanto, na rede municipal, o percentual é de 66,2%. No ensino fundamental, esta é a que menos dispõe de recursos tecnológicos, como lousa digital (9,9%), projetor multimídia (54,4%), computador de mesa (38,3%) ou portátil (23,8%) para os alunos ou mesmo internet disponível para uso dos estudantes (23,8%).

Por outro lado, em alguns quesitos, as escolas da rede estadual estão mais equipadas com recursos tecnológicos do que a rede privada. A disponibilidade de recursos tecnológicos nas escolas estaduais de ensino médio é maior do que nas do ensino fundamental: 80,4% das unidades têm internet banda larga e o percentual de computadores de mesa para alunos é de 79,3%.

Pandemia

De acordo com o presidente do Inep, Alexandre Lopes, a segunda etapa do Censo Escolar 2020 terá importância crucial na compreensão das consequências causadas pelo novo coronavírus na educação. Os dados serão coletados a partir do dia 22 de fevereiro e publicados na divulgação dos resultados da etapa complementar do Censo Escolar, em junho.

“Serão coletadas informações inéditas para identificar como as escolas e as redes de ensino responderam aos desafios impostos pela pandemia no ano letivo de 2020. O Inep desenvolveu um novo questionário, específico para a coleta de informações sobre as estratégias adotadas pelas escolas, a fim de continuar ensinando e avaliando os estudantes da educação básica”, explicou Lopes.

Brasil teve 175 assassinatos de transexuais em 2020

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Em 2020, foram assassinadas 175 pessoas transexuais no Brasil. O levantamento foi divulgado hoje (29) pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). O número representa aumento de 29% em relação às 124 mortes registradas em 2019.

O ano passado foi o segundo mais violento da década para transexuais, com um número de assassinatos menor apenas que os verificados em 2017, quando ocorreram 179 casos.

A média é de um assassinato de transexual a cada 48 horas no Brasil.

Em números absolutos, São Paulo foi o estado com mais casos em 2020, com 29 mortes, seguido pelo Ceará, com 22 assassinatos, e a Bahia, com 19.

Os três estados foram também os que apresentam o maior número de mortes nos últimos quatro anos (de 2017 a 2020). Nesse período, foram registrados 641 assassinatos de transexuais, sendo 80 em São Paulo, 62 no Ceará e 59 na Bahia.

Negros e jovens

A maioria das pessoas transexuais mortas no ano passado no Brasil 2020 eram negras (78%). “Os índices médios se mantêm em uma faixa de 80% desde que iniciamos o levantamento”, enfatiza o relatório. Mais da metade das vítimas (56%) tinha entre 15 e 29 anos.

Os crimes registrados em 2020 ocorreram principalmente em espaços públicos (71%), e oito das vítimas eram pessoas em situação de rua. As profissionais do sexo também estão entre os mais expostos, totalizando 72% dos transexuais assassinadas ao longo do ano passado.

“É exatamente dentro desse cenário que se encontra a maioria esmagadora das vítimas, tendo sido empurradas para a prostituição compulsoriamente pela falta de oportunidades, encontrando-se em alta vulnerabilidade social e expostas aos maiores índices de violência, a toda a sorte de agressões físicas e psicológicas”, destaca o relatório.

O documento chama a atenção para a necessidade de políticas e ações que promovam a inclusão e proteção dos transexuais a partir de suas complexidades. “Os assassinatos de pessoas trans não nos revelam uma única explicação/resposta. É preciso analisar o transfeminicídio e a violência que ele admite contra pessoas trans sob um olhar transversal, que entenda a complexidade do contexto em que essas pessoas são colocadas e os processos que enfrentam devido à sua condição enquanto pessoas não cisgêneras”, ressalta o texto.

Segundo a Antra, é necessário naturalizar a diversidade na sociedade brasileira. “É preciso naturalizar as relações sociais com as histórias, vivências e corpos LGBTI+ [lésbicas, gays, bissexuais, transgênero ou trans, queer, intersexuais+] em todos os ambientes e espaços, institucionais ou não, de forma a romper com a subalternização desses indivíduos e para que as relações sociais, afetivas, românticas ou mesmo sexuais deixem de ser um tabu”, diz o relatório.

Agência Brasil

Número de endividados no país chega a maior patamar em 11 anos

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O percentual de endividados no país fechou 2020 em 66,5%, segundo estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). É o maior patamar de endividamento familiar em 11 anos. Em 2019, por exemplo, os endividados eram 63,6% das famílias brasileiras.

As famílias inadimplentes, ou seja, com contas ou dívidas em atraso, chegaram a 25,5% no ano passado, acima dos 24% de 2019. Já as famílias sem condições de pagar as dívidas em atraso somaram 11% em 2020, percentual também superior ao ano anterior, de 9,6%.

O percentual de pessoas que se disseram muito endividadas subiu de 13,3% em 2019 para 14,9% em 2020. As principais fontes de dívidas são cartão de crédito (78,7%), carnê (16,8%), financiamento de carro (10,7%), financiamento de casa (9,5%) e crédito pessoal (8,5%).

O tempo médio de comprometimento das famílias com dívidas no ano passado chegou a 7,2 meses, acima dos 6,9 meses no ano anterior.