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Ana Cláudia cobra da Prefeitura de Campina medidas sociais na pandemia

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A Secretária Estadual de Desenvolvimento e Articulação Municipal da Paraíba, Ana Cláudia Vital do Rêgo, cobrou nesta sexta-feira (12) da Prefeitura de Campina Grande a sensibilidade de efetivar uma política de assistência social para os campinenses, sobretudo os que mais estão sendo afetados pela pandemia do novo coronavírus.

Segundo ela, as medidas restritivas são muito necessárias neste momento em que há um aumento no número de casos e de óbitos em decorrência da Covid-19, mas também é papel do Poder Público socorrer os setores produtivos e a população, sobretudo a mais vulnerável, para que as pessoas possam cumprir as medidas com o mínimo de prejuízo possível.

“Nós todos temos que evitar o contágio, por isso a necessidade das medidas restritivas. Mas o Poder Público tem que minimizar os efeitos destas medidas, tanto para os comerciantes, que geram os empregos, quanto para os trabalhadores. Não da pra colaborar com a pandemia sem que haja um apoio. É papel dos gestores pensar na população e atender suas necessidades, neste momento tão complicado por que passamos”, afirmou Ana Cláudia.

Ela lembrou que o Governo do Estado anunciou esta semana um pacote de medidas sociais para atender as necessidades da população, que vão desde a distribuição de alimentos à isenção para as contas de água da Cagepa para lanchonetes, bares, pizzarias, restaurantes e outros estabelecimentos.

Da mesma forma, lembra Ana, houve por parte da Prefeitura de João Pessoa a sensibilidade de tomar medidas sociais para socorrer os mais necessitados. “Até agora a Prefeitura de Campina Grande não anunciou, efetivamente, nenhuma medida que viesse a socorrer os setores produtivos e as pessoas que mais precisam. Assim fica muito complicado cobrar dos campinenses maior rigor nas medidas, quando a Prefeitura não faz a sua parte para compensar as perdas”, afirmou Ana.

Veja as medidas sociais adotadas pelo Governo do Estado da Paraíba:

Confira as 12 medidas do Governo da Paraíba:

– Distribuição de 100 mil cestas básicas com pessoas em condição de vulnerabilidade social e segmentos mais afetados pela crise

– Distribuição de 500 mil cestas básicas para os alunos da rede pública estadual nos meses de março e abril

– Duplicação da destinação de recursos das ações do Projeto Acolher para atender as necessidades de custeio das Instituições de Longa Permanência para Idosos

– Ampliação do atendimento dos Restaurantes Populares com aumento de 50% no número de refeições diárias fornecidas pelo prazo de dois meses

– Aquisição e distribuição de 60 toneladas de peixes destinadas ao atendimento de pessoas em situação de vulnerabilidade social

– Aquisição de 500 toneladas de alimentos aos produtores da Agricultura Familiar para distribuição às pessoas em situação de vulnerabilidade social

– Ampliação das ações de assistência social e segurança alimentar voltadas à população em situação de rua, com aumento de 50% no número de refeições diárias fornecidas

– Reajustar em 42% o valor do Cartão Alimentação, passando para R$ 50 para as atuais 52 mil famílias beneficiárias do programa por dois meses

– Manutenção de parcelamento dos débitos do ICMS em até 60 meses, nos termos de legislação específica

– Suspensão do corte de água, pela Cagepa, por atraso de pagamento da cobrança de tarifa para consumidores residenciais, com consumo de até 10 metros cúbicos, por mês, pelo prazo de 60 dias

– Isenção do pagamento das contas de água de 26.000 famílias cadastradas na Tarifa Social junto à Cagepa, durante os meses de março e abril de 2021

– Isenção do pagamento das contas de água de bares, restaurantes, pizzarias, lanchonetes e sorveterias, cadastradas junto à Cagepa na razão social da empresa, durante os meses de março e abril de 2021

Veja as medidas sociais adotadas pela Prefeitura de João Pessoa:

– Aquisição de 200 toneladas de alimentos aos produtores da agricultura familiar para distribuição às pessoas em situação de vulnerabilidade social

– Fornecimento de 180 mil refeições através dos Restaurantes Populares e Cozinhas Comunitárias

– Distribuição de 550 mil máscaras de proteção através das Secretarias de Educação (Sedec), Desenvolvimento Social (Sedes) e Direitos Humanos e Cidadania.

– Distribuição de 18 mil kits pedagógicos, higiene, perecível e não perecível para crianças da rede municipal da educação infantil

– Distribuição de 165 mil cestas básicas para alunos da rede municipal de ensino, pessoas em situação de vulnerabilidade social e seguimentos mais afetados pela pandemia.

– Prestação de assistência para população de rua, com encaminhamento para abrigos, distribuição de alimentos e kits de higiene

– Alteração dos vencimentos do ISS pessoa jurídica nas atividades mais afetadas – referente a março, abril, maio e junho – para o dia 10 de julho, com possibilidade de parcelamento em até 12 vezes sem acréscimo moratório

– Ampliação das ações de assistência aos idosos através das Instituições de Longa Permanência

– Assistência e monitoramento remoto ao público das pessoas com deficiência

– Serão oferecidas vagas na modalidade à distância e gratuitas para servidores municipais que estão em home office

– A distribuição de enxoval será realizada nas residências dos beneficiados

Vândalos furtam azulejo histórico do Casarão da Cultura de Pedras de Fogo

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Vândalos furtaram um azulejo histórico da fachada do Casarão da Cultura de Pedras de Fogo, na madrugada desta sexta-feira (12). O crime foi denunciado pelo secretário municipal de Cultura, Ademilton Barros, que registrou Boletim de Ocorrência do caso na delegacia da cidade.

De acordo com o secretário, os azulejos coloniais são da fundação da cidade. “O prédio é datado de 1871 e 1880. Então, é um dos prédios primordiais de nossa cidade, um dos únicos prédios tombados e o único existente desde a fundação da cidade, por isso a gente tem muito cuidado”, declarou.

Ademilton Barros também apelou para que se alguém encontrar partes da cerâmica, do azulejo, que devolva, pois a Prefeitura vai tentar fazer a reposição. “É extremamente importante a manutenção desse material, desse prédio, da nossa cultura e de nossa memória. Esse casarão é nosso, é nosso patrimônio cultural”, afirmou.

Campanha de imunização da Prefeitura de João Pessoa já bateu meta de quatro grupos prioritários

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O município de João Pessoa já aplicou 54.087 doses de vacinas contra a Covid-19 desde o início da campanha de imunização operacionalizada pela Prefeitura. Esse quantitativo atingiu 100% da meta de cobertura de quatro grupos prioritários, de acordo com dados do painel de vacinação da Secretaria de Estado da Saúde, atualizados até a última quinta-feira (11). O monitoramento aponta ainda que, dos dois novos grupos prioritários cuja vacinação está em curso na Capital, mais de 50% da meta foi atingida.

Do público total de pessoas vacinadas, 14.479 já receberam a segunda dose. Entre os 100% da população já imunizada estão os idosos de 90 anos ou mais, os de 80 a 89 anos, pessoas com deficiência institucionalizadas e pessoas idosas institucionalizadas. A campanha está em andamento para os idosos entre 75 e 79 anos, em 15 ginásios municipais e dois pontos de drive thru, localizados nos shoppings Mangabeira e Manaíra. Esse público já conta com 52,97% da meta atingida, enquanto os profissionais de saúde, com 73,37% da meta já alcançada, estão sendo vacinados nos drives thru.

Os números refletem a eficiência da Prefeitura de João Pessoa no atendimento à população. “Desde janeiro, nós mobilizamos uma grande equipe de profissionais de saúde para agilizar a vacinação da população de João Pessoa. Inclusive, a imunização também ocorreu nos finais de semana e em diferentes bairros. Isso mostra o cuidado da Prefeitura com as pessoas”, afirmou o secretário municipal de Saúde, Fábio Rocha.

No quantitativo total de vacinas recebidas para a campanha de imunização da Prefeitura de João Pessoa, a maior parte é da Coronavac, do Instituto Butantan, com 57,38%, enquanto que a Astrazenica, da Fundação Fio Cruz. representa 21,68% das doses.

Renata Arruda lança o álbum ‘Outra Pegada’, com canções para o mundo pós-pandemia

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Antes da pandemia, quando tinha a expectativa de cumprir sua agenda de shows, Renata não planejava lançar músicas inéditas em 2020. Afinal, seu último trabalho, “Nordeste in Natura” foi muito bem recebido pelo público. Com canções autorais em parceria com Paola Tôrres, seria a época de divulgar esse trabalho. Mas veio o corona vírus e a artista paraibana recalculou a própria rota.

A cantora e compositora Renata Arruda lançará, nesta sexta, dia 12 de março, em todas as plataformas digitais, e também em seu canal de Youtube.com/renataarrudaemfoco o álbum completo “Outra Pegada”.

Durante todo o ano de 2020, a cantora disponibilizou as faixas deste álbum, OUTRA PEGADA e agora ela lança o cd completo, com uma música inédita intitulada A Gente Faz a Festa (Renata Arruda/ Sandra de Sá/ Zé Ricardo).

Música que brinca com as palavras, que solta a língua e festeja o encontro de duas pessoas que se querem. Fala daquela capacidade, de fazer, de um baile cheio de gente, uma festa particular,movida pela paixão, pelo desejo, de se jogar e se entregar um à condução do outro.“A gente vai pra outra cena, outra festa, outra dimensão.”Single que solta à língua e festeja o encontro, conclui a cantora.

Renata, neste álbum, gravou músicas autorais, músicas em parceria com Bebeto Alves, Pierre Aderne e Jonathas Falcão (Seu Pereira), Walter Villaça, regravou Lenine e Bráulio Tavares,  faz releituras de Caetano Veloso, Cazuza e Chico César, e também faz uma homenagem póstuma a sua amiga Cássia Eller, cantando Rubens de Carlos Manga.

“Foi um processo feito com muito amor. E lançar este décimo álbum em tempos de pandemia, onde as pessoas estavam precisando de esperança e acolhimento me trouxe um pouco de alegria. Cada música minha, traz um sentimento de positividade. Acredito que se a gente puder espalhar amor para as pessoas, teremos um mundo cada vez melhor”, declara a artista.

O resultado está no álbum com a participação dos amigos, músicos: guitarristas Walter Villaça e Zé Filho, baterista Guegué Medeiros e o baixista Adriano Ismael.

A artista

Cantora, compositora e poetisa, Renata Arruda, nascida na Paraíba, foi influenciada ao longo de sua carreira por vários compositores e intérpretes da música Brasileira.

Lançou dez CDs, Traficante de Ilusões (1993), Renata Arruda (1996), Um do Outro (1999), Por Elas e Outras (2003), Pegada (2005) (cd e dvd), Deixa (2008), Roda de samba (2013) e Marcas e sinais (2014)(cd e dvd).

Renata publicou o livro de poesias “Nua” (2016), e em 2019 Renata lançou o projeto “Nordeste in Natura”.

Ficha técnica:

 “Outra Pegada”

-Direção e Produção da Renata Arruda

-Produção Geral da Sylvana Toscano

-Clipes e Fotos com BK Produções

-Gravado e mixado no Estúdio Peixe Boi-PB

-Masterizado por Felipe Tichauer (Red Traxx  Mastering)

-Make de Danilo Toscano e Eduardo Nem

-Figurino Pantera

Saiba o que são alimentos probióticos e como ajudam a prevenir e tratar problemas de saúde

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Bactérias são comumente associadas a fatores negativos, porém, além de essenciais ao funcionamento do organismo, o consumo dos chamados probióticos age na microbiota intestinal proporcionando benefícios à saúde. De acordo com a nutricionista Jéssica Lisboa, da equipe de promoção de saúde da Unimed João Pessoa, a ingestão desses microorganismos vivos auxilia no reequilíbrio e na proteção da barreira intestinal e contribui para a redução de inflamações e prevenção de doenças. “Ao serem consumidos, eles atuam para evitar desde problemas gástricos até reduzir a incidência de candidíase nas mulheres”, explica.

Os probióticos são bactérias e leveduras que podem ser ingeridos em alimentos ou suplementos. “Eles estimulam a imunidade, atuam na resistência aos organismos que causam problemas de saúde, proporcionam o equilíbrio intestinal após o uso de antibióticos, aliviam a prisão de ventre, promovem a absorção de minerais e a produção de vitaminas”, destaca.

Na saúde da mulher, os probióticos associados a uma alimentação balanceada favorecem o bem-estar intestinal, revertendo desde quadros de intestino preguiçoso, até alterações de humor. “Pelo menos 95% de toda serotonina é produzida no intestino e quando ele não está bem regulado a produção é reduzida. Além disso, a utilização desses microrganismos diminui a proliferação de bactérias patogênicas e fungos que tendem a migrar para o estômago e trato urinário. Assim, evitamos problemas gástricos e minimizamos a incidência de candidíase. Afinal, quando há um desequilíbrio intestinal as bactérias nocivas migram para todas as partes do corpo”, explica.

Predisposição genética e desequilíbrio na microbiota podem levar a distúrbios como Síndrome do Intestino Irritável, ou até mesmo câncer de cólon retal. Quanto ao estômago, a nutricionista informa que os probióticos atuam para minimizar refluxo, gastrite, úlceras e esofagites. “Já em relação ao sistema imunológico, ele pode ficar enfraquecido por má alimentação ou excesso de medicação na saúde bucal, e os probióticos ajudam a prevenir gengivites e candidíase oral”, completa.

A especialista conta, ainda, que existem cepas específicas para cada objetivo do indivíduo. “Algumas delas vão beneficiar no combate à obesidade, outras atuam no controle da ansiedade ou depressão, que são chamadas de psicobióticos. Já para quadros de autismo, são outras variantes. Geralmente, os probióticos são constituídos de lactobacillus ou bifidobactérias”, ressalta.

De acordo com ela, a ingestão natural deve ser constante por meio da alimentação saudável. A suplementação só é indicada para corrigir ou repovoar a microbiota que sofreu algum dano. “Além disso, outros fatores contribuem para a estabilidade da microbiota, como praticar atividade física, moderar a ingestão de álcool e reduzir o consumo de cigarro e evitar níveis de estresse. A suplementação será recomendada apenas se a pessoa, após consulta com profissional capacitado, apresentar sinais clínicos de sua necessidade. Assim, o profissional prescreverá aquele probiótico na quantidade, tempo, horário ideal para a situação”, alerta e reforça que as pessoas não devem se automedicar, nem adquirir probióticos em farmácias sem orientação médica, pois podem causar risco à saúde.

 

Veja alguns alimentos que são probióticos:

 

*Leite fermentado, iogurte natural, kefir;

*alguns tipos de queijo, como cottage;

*chicória, alcachofra de Jerusalém, chucrute;

*bebida kombucha;

*pães com fermentação natural, aveia em flocos grossos que contém fibras, que são alimento para as bactérias do intestino.;

*vinagre de maçã;

*chocolate 70% cacau;

*natto, misô (alimentos fermentados de origem japonesa);

*tempeh (Alimento fermentado de origem indiana);

*frutas como banana e biomassa de banana-verde.

 

Famup comemora aprovação da nova Lei de Licitações

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O Senado Federal aprovou o Projeto de Lei da nova Lei de Licitações (4.253/2020) com alguns ajustes para garantir mais clareza nas novas normas. Como não houve modificações de mérito, em relação ao que foi aprovado pela Câmara dos Deputados, em dezembro de 2020, a matéria segue para sanção ou veto do presidente Jair Bolsonaro.

A Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) comemorou a aprovação da propositura, após dez anos de debate e tramitação. “A nova lei foi uma vitória municipalista e deve promover mais transparência às licitações, eficácia e agilidade na execução dos contratos e eficiência no combate a desvios de recursos públicos”, destacou o presidente da Famup, George Coelho.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) considera mais uma conquista municipalista. A entidade participou ativamente do debate e apresentou as reivindicações dos Municípios para atualização das Leis 8.666/1993, 10.520/2002 do Pregão e 12.462/2011 do Regime Diferenciado de Contratações (RDC).

Dentre as mudanças, tipifica crimes relacionados a licitações e disciplina itens do assunto em relação às três esferas de governo: União, Estados e Municípios. A CNM aponta outras mudanças benéficas aos Municípios:

(i) criação do Portal Nacional de Contratações Públicas, que irá centralizar os procedimentos licitatórios;
(ii) simplificação das modalidades licitatórias, com a exclusão do convite e da tomada de preços (e a previsão do pregão dentro da lei);
(iii) inversão de fases, com o procedimento de julgamento de propostas antes do julgamento da habilitação e fase recursal única;
(iv) previsão de procedimentos auxiliares à licitação (como o credenciamento e o registro de preços);
(v) melhor disciplina sobre a contratação direta, inclusive com a consolidação dos valores de dispensa para R$ 100 mil (serviços de engenharia e manutenção de veículos automotores) e R$ 50 mil (demais contratações).

Guedes cita seguro-emprego para ajudar pequenas empresas na pandemia

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Parte do programa para evitar demissões em empresas afetadas pela pandemia pode ser financiada por um “seguro-emprego”, disse hoje (11) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Em encontro da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, ele sugeriu que o governo pague R$ 500 por trabalhador, a cada mês, para preservar o emprego, numa nova rodada de ajuda aos pequenos negócios.

“Por que não dar R$ 500 para ter um seguro-emprego? Em vez de esperar alguém ser demitido e dar R$ 1 mil, vamos evitar a demissão pagando R$ 500 antes. Um seguro-emprego. Em vez de uma cobertura de quatro, cinco meses, como é hoje no seguro-desemprego, vamos fazer uma cobertura de 11 meses, 12 meses pela metade do custo”, declarou o ministro, sem dar mais detalhes.

O ministro prometeu novas medidas de ajuda além do Benefício Emergencial (BEm), que complementa a renda do empregado com jornada reduzida ou contrato suspenso, e do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Ele, no entanto, não explicou que novas medidas seriam essas. Apenas disse que as medidas “vêm aí” e serão anunciadas pelo presidente Jair Bolsonaro mais adiante.

Na semana passada, Guedes tinha anunciado que o governo pretendia antecipar o décimo terceiro salário de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Na ocasião, ele disse que a medida só sairia após a aprovação do Orçamento Geral da União de 2021, ainda em tramitação no Congresso.

Contribuição

No encontro, Guedes ressaltou a importância dos negócios de menor porte para a criação de empregos. “Mais de 90% das empresas e quase 60% do emprego, quase 30% do PIB [Produto Interno Bruto], vêm dos pequenos negócios; sempre tivemos essa consciência”, disse. “As micro e pequenas empresas são a coluna vertebral da economia.”

Ao reafirmar que a economia e a saúde andam juntas, Guedes listou diversas medidas tomadas pelo governo, no ano passado, para enfrentar a crise decorrente da pandemia de covid-19. Mencionou que o governo foi responsável, em conjunto com o Congresso, pela criação do auxílio emergencial em 2020. “Nós fizemos essas medidas. Escrevemos isso e mandamos para o Congresso, que foi trabalhando [aumentando o valor original de R$ 200 para R$ 600]”, comentou.

Recuperação

Guedes voltou a afirmar que a economia brasileira está se recuperando em “V” (forte queda, seguida de forte alta) e que ganhará impulso com a vacinação em massa. Segundo ele, nos próximos dias, a Receita Federal anunciará arrecadação recorde em fevereiro.

“A arrecadação é algo que devemos anunciar no máximo na semana que vem. A arrecadação, em fevereiro deste ano, recorde histórico para fevereiros. A economia voltou em ‘V’, está começando a decolar de novo. Vacina em massa de um lado, para o retorno seguro ao trabalho, e, de outro lado, girar a economia. É isso que estamos olhando para a frente”, declarou o ministro.

Agência Brasil

Anvisa amplia regras sobre máscaras em aeroportos e aviões; saiba quais estão proibidas

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A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta quinta-feira (11) o endurecimento da regra que define quais máscaras devem ser usadas nos aeroportos e aeronaves durante a pandemia da Covid-19.

A agência diz que as mudanças, propostas pela Procuradoria Federal, foram necessárias diante da circulação de novas variantes mais agressivas do vírus. A Anvisa, que é uma autarquia do governo federal, tem entre suas missões, além da regulamentação de medicamentos e vacinas, o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados no país.

Determinações da Anvisa:

  • Máscara deve estar bem ajustada ao rosto, cobrindo o nariz e boca, sem aberturas que permitam a entrada ou saída de ar e gotículas respiratórias.
  • Bandanas e lenços não serão permitidos.
  • Uso isolado (sem máscara) de protetor facial do tipo “face shield” não é permitido.
  • Máscaras de acrílico ou de plástico transparente não serão permitidas.
  • Máscaras com válvula de expiração não serão permitidas.
  • Máscaras de tecido confeccionadas artesanal ou industrialmente com material como algodão e tricoline continuam permitidas, mas devem possuir mais de uma camada de proteção e ajuste adequado ao rosto.
  • Dentro das aeronaves e nos terminais aeroportuários só será permitido retirar a máscara para hidratação ou para alimentar crianças com idade inferior a doze anos, idosos e viajantes que sejam portadores de doenças que requeiram dieta especial.
  • Pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado da proteção e crianças com menos de três anos de idade não serão obrigadas a usar a proteção facial.
  • As mudanças definidas pela Anvisa começam a valer em 25 de março.

Governo confirma parcela do auxílio emergencial em R$ 250

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Saque do auxílio emergencial

O Ministério da Cidadania confirmou, nesta quinta-feira (11), que o novo auxílio emergencial será de R$ 250, em média, e pago por quatro parcelas.

A pasta é a responsável por organizar o calendário de pagamentos, bem como os critérios de elegibilidade do benefício, que é pago pela Caixa Econômica.

“A Cidadania trabalha na conclusão dos detalhes da medida provisória e aguarda a tramitação da PEC na Câmara. Após a finalização desses processos, os pagamentos terão início o mais breve possível”, diz a pasta. “O valor médio deverá ser de R$ 250, em quatro parcelas.”

Na última segunda-feira (8), o ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia anunciado que o valor médio deveria ser de R$ 250, com parcelas variando entre R$ 175 e R$ 375, mas que demais informações sobre o auxílio seriam responsabilidade do Ministério da Cidadania.

O texto-base da PEC (proposta de emenda à Constituição) Emergencial, que destina R$ 44 bilhões à nova rodada do auxílio emergencial, foi aprovado em segundo turno na Câmara no início da tarde desta quinta (11).

Até o início da noite, os deputados ainda faziam a análise dos destaques, que são trechos que podem ser retirados do texto. Depois da finalização, a PEC vai para promulgação.

O Ministério da Cidadania afirmou, ainda, que o trabalho de cadastramento realizado em 2020, que identificou os trabalhadores informais “invisíveis”, o cruzamento contínuo de dados e as ações de controle e fiscalização para evitar recebimentos indevidos permitem que o novo auxílio emergencial seja direcionado à parcela mais vulnerável da população.

AUXÍLIO EMERGENCIAL EM 2021
– R$ 250 seria o valor básico do novo auxílio emergencial
Esse é o teto que a equipe econômica aceita pagar, mas a ideia é liberar valores maiores ou menores, conforme o perfil do beneficiário.
– Mães chefes de família receberiam R$ 375
– Solteiros sem filhos receberiam R$ 175

PAGAMENTO EM 4 PARCELAS
Os valores seriam pagos em março, abril, maio e junho

COMO FOI O AUXÍLIO MERGENCIAL EM 2020
O auxílio emergencial foi criado pelo Congresso no final de março de 2020 e passou a ser pago em abril. Ao todo, foram pagas:
– 5 parcelas de R$ 600 do auxílio emergencial
– O valor era de R$ 1.200 para mães chefes de família
– Cada família podia receber até duas cotas; em uma família com uma mãe chefe de família e um outro membro desempregado, o valor chegava a R$ 1.800
– 4 parcelas de R$ 300 do auxílio emergencial residual
– Mães chefes de família recebiam cota dupla, de R$ 600
– Nem todos os beneficiários da primeira rodada conseguiram o auxílio de novo
O governo gastou R$ 294,3 bilhões para pagar o auxílio, sendo que, ao todo, 68 milhões receberam o benefício

Fiocruz: média de mortes diárias por covid-19 cresce 60% em um mês

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O número de mortes diárias por covid-19 chegou ontem (11) a 1.702, segundo a média móvel de sete dias divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Isso representa aumentos de 60,9% em relação a um mês antes, quando foram registrados 1.058 óbitos, e de 48,2% na comparação com 14 dias antes (1.148 mortes).

A média diária de mortes vem batendo recordes consecutivos há 16 dias. O número registrado ontem pela Fiocruz está 55,2% acima do pico em 2020 (1.096 óbitos, notificados em 25 de julho).

A média móvel de sete dias é calculada por meio da soma dos casos registrados no dia e nos seis dias anteriores e da divisão do total por sete. Por isso, os números divergem daqueles apresentados pelo Ministério da Saúde, que apresenta apenas o número de óbitos registrados em um dia específico.

O número de casos, de acordo com a média móvel de sete dias, também apresentou volume recorde ontem: 69.140 – 34,5% acima de 14 dias antes (51.405 casos) e 52,4% a mais do que o registrado um mês antes (45.373).