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Polícia Civil conclui inquérito e representa pela prisão preventiva de policiais sergipanos que mataram advogado na Paraíba

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A Polícia Civil da Paraíba concluiu o inquérito que apurou a morte do advogado Geffesson de Moura Gomes, e representou pela prisão preventiva dos policiais do estado de Sergipe, Osvaldo Resende Neto, José Alonso de Santana e Gilvan Moraes de Oliveira (Sargento Gilvan), envolvidos no crime. Eles foram indiciados por cometerem os crimes de homicídio qualificado e fraude processual, pela adulteração da cena do crime.

O relatório final já foi enviado ao Ministério Público, que acatou a conclusão da Polícia Civil e ofereceu denúncia à Justiça contra os policiais que foram presos provisoriamente até a conclusão do inquérito.

O delegado Glauber Fontes, designado em caráter especial para apurar o caso, destacou alguns pontos que foram essenciais para a conclusão do inquérito e que justificam o pedido de prisão preventiva dos policiais sergipanos.

“Os policiais estavam ali não para prender, mas para executar, pois os disparos comprovam isso, sendo oito disparos à queima roupa. Além disso, para tentar ludibriar a investigação eles jogaram uma arma no carro da vítima e apresentaram essa arma apenas na Delegacia de Patos e não no local do crime, caracterizando o crime de fraude processual”, disse o delegado Glauber Fontes.

Outros agravantes foram encontrados durante a investigação da Polícia Civil da Paraíba, que revelou que o delegado da Polícia Civil de Sergipe, Osvaldo Resende, já tinha envolvimento em uma situação muito semelhante no ano de 2020 em Tamandaré, quando assassinou o tio de Luiz Henrique, que era o alvo que eles realmente queria, ou seja, já havia um problema familiar entre a equipe do delegado e o investigado Luiz Henrique, que era o alvo que eles procuravam”, destacou Glauber Fontes.

O que o relatório aponta é que o advogado Geffesson de Moura Gomes foi morto por engano, pois o alvo da equipe sergipana era o investigado Luiz Henrique Cunha Carvalho. Outro ponto é a questão da arma que foi atribuída a Geffesson. Segundo o delegado Glauber Fontes, a arma tinha sido revendida para um policial militar do estado de Sergipe que, inclusive, encontra-se preso.

O delegado Sylvio Rabelo, da 3ª Superintendência de Polícia Civil da Paraíba, que investiga os casos relacionados a várias cidades do Sertão, destacou que o relatório é preciso e com base em uma investigação minuciosa, não deixando dúvidas quanto as autorias do crime.

“No que tange à autoria, não remanescem dúvidas. O autor dos oito disparos de arma de fogo que ceifaram a vida da vítima foi o delegado da Polícia Civil do estado de Sergipe, Osvaldo Resende Neto. Os policiais José Alonso de Santana e Gilvan Morais de Oliveira deram o apoio necessário para a consumação do crime ao realizarem as abordagem com o propósito previamente definido: localizar e executar a vítima Luiz Henrique Cunha Carvalho. O que deu errado, no momento da consumação do crime, foi o fato de Geffeson ter sido confundido com Luiz Henrique”, ressaltou delegado Sylvio Rabelo.

“O Ministério Público já ofereceu denúncia e concordou com a Polícia Civil quanto à prisão preventiva dos indiciados. Ficamos agora no aguardo da decisão judicial que deverá sair nas próximas horas”, concluiu o delegado Glauber Fontes.

ENTANDA O CASO

No dia 16 de março deste ano, por volta das 22h00, uma equipe da Polícia Civil de Sergipe entrou em território paraibano para realizar diligências quando abordou o advogado Geffesson de Moura Gomes, que trafegava pela rodovia federal BR-230, à altura do município de Santa Luzia, sertão do estado,

O objetivo era prender um grupo criminoso que atua em roubos de cargas e outros crimes em Sergipe e que havia se escondido na Paraíba. Os policiais de Sergipe estavam de posse de mandados de prisão expedidos pela Justiça para serem cumpridos durante a ação.

Os policiais sergipano, no entanto, não deram qualquer chance do advogado paraibano se explicar ou se apresentar, pois, ao confundí-lo com um dos procurados, já foram atirando e atingiram a vítima com oito disparos à queima-roupa.

Eles ainda levaram a vítima, já sem vida, e a deixaram na frente do hospital de Santa Luzia. Também apresentaram uma arma de fogo à Delegacia de Patos como se fosse do advogado e alegando tê-la encontrado no carro do mesmo.

A Polícia Civil da Paraíba instaurou inquérito e investigou o caso, pedindo, a princípio, a prisão temporária dos suspeitos, e agora com a conclusão do inquérito, representou e o Ministério Público acatou, oferecendo denúncia pela prisão preventiva dos policiais sergipanos.

 

Campanha promove espetáculo com preço promocional em apoio aos artistas da Trupe de Humor PB

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A campanha “Ajude um artista” foi pensada entre os atores e técnicos da Trupe de Humor PB que estão passando por dificuldades durante o isolamento, no esquenta da decisão do reality a Trupe decidiu reexibir à temporada completa com três episódios da “A Casa do Pastoril” dia 01 de maio às 20h.
Para adquirir o pacote promocional, a compra deverá ser efetuada exclusivamente por PIX (83) 98888-48445. O doador deve encaminhar o comprovante do depósito no whatsapp Trupe Play (83) 98888-4845 para confirmar seu pagamento e receber o voucher para assistir os espetáculos da “A Casa do Pastoril Profano” episódios: “Quarto, Banheiro e Sala de Estar”.
“Mais de um ano sem nossos espetáculos presenciais, queremos continuar proporcionando às pessoas a oportunidade de prestigiar a cultura trazendo alegria de forma solidária com preço popular, conseguindo mais espaço e conquistando os corações dos paraibanos”, diz Edilson Alves diretor da Trupe.
O espetáculo mais vigiado, no elenco, a Mudinha (Alessandro Barros), Irmã Luzinete (Sérgio Lucena), Selma Camburão (Raymon Farias), Verinha Show (Dinart Silva), Maria Dubu (Tony Silva), Verônica Show (Aluisio Sousa) e ainda o Véi Dengoso (Edilson Alves) na técnica, Nelson Alexandre fica responsável pelo cenário, figurinos, adereços e iluminação, na sonoplastia Wagner Nascimento, músicos Mano Rodrigues, Lourenço Mola e Milton Lima.
Serviço:
“Ajude um artista” compre três espetáculos e pague dois, reexibição da “A Casa do Pastoril Profano”
Sábado (1) de maio horário: 20h
Valor: R$ 19,99
O pagamento será realizado pelo PIX (83) 98888-4845 e encaminhar o boleto de confirmação do pagamento para esse mesmo número para receber o voucher para assistir o espetáculo.

Vereador Coronel Sobreira pede que prefeitura garanta cinco refeições aos alunos da rede municipal

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O Vereador Coronel Sobreira (MDB) pediu que a prefeitura de João Pessoa garanta cinco refeições diárias aos alunos das escolas de regime integral da rede municipal. O pedido foi feito através de um projeto de indicação apresentado na sessão desta terça-feira (20), na Câmara da Capital.

A proposta é que seja viabilizado o fornecimento de café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e também o jantar aos estudantes, com alimentação saudável e adequada. Na justificativa, o Vereador ressalta a importância de adquirir os alimentos da agricultura familiar e de empreendedores familiares rurais, o que traz benefícios também econômicos.

“Parte das escolas de nossa Capital são de regime integral e precisamos ampliar esse regime para todas as escolas. Esse é um primeiro ponto, a longo prazo. Outro ponto, que precisar ser viabilizado o quanto antes, é em relação a garantia de que o aluno das escolas integrais tenham direito a fazer cinco refeições na escola, para irem para casa só com a preocupação de fazer alguma tarefa escolar e repousar, o que contribuirá sobremaneira em uma maior assistência às nossas crianças e adolescentes de João Pessoa nesta fase tão importante da vida, que é a da formação cidadã e educacional”, enfatizou Coronel Sobreira.

OUTRAS PROPOSTAS

Ainda na sessão desta terça-feira (20), o Vereador Coronel Sobreira propôs a criação de uma política pública para o acompanhamento das pessoas que vivem em situação de rua, possibilitando assim o retorno dessas pessoas às suas famílias ou cidade de origem. Este tem sido um tema bastante cobrado pelo Vereador, que tem desenvolvido ações sociais com esse público específico.

Outras propostas apresentadas foram: a indicação para que haja um acompanhamento psicológico dos Guarda Municipais quando se envolverem em ocorrências de alto grau de complexidade; o requerimento para que seja distribuído álcool em gel para as pessoas em situação de vulnerabilidade no município de João Pessoa; o requerimento para desburocratizar a laqueadura de mães que possuem três filhos ou mais; o requerimento para que seja realizado concurso público e, temporariamente, a contratação de profissionais intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (libras) para atuarem em solenidades, encontros e reuniões públicas promovidas pela Prefeitura de João Pessoa e Câmara Municipal; e o projeto de lei que obriga a realização de sessões de cinema especiais, adaptadas para crianças com transtornos do espectro autista e suas famílias.

TCE-PB aprova contas de nove prefeituras e rejeita as de Cabedelo com débito de R$ 430 mil aos gestores

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Vereadores de Cabedelo aprovam impeachment de Leto Viana, que está preso
Leto Viana

O Pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), reunido em sessão ordinária, por videoconferência, nesta quarta-feira (21), rejeitou as contas de 2018 do município de Cabedelo, sob a responsabilidade dos prefeitos Wellington Viana França (01/01 a 03/04/2018) e Vitor Hugo Peixoto Castelliano (04/04 a 31/12/2018), com imputações de débitos aos gestores no montante de R$ 382 mil e R$ 48 mil, respectivamente, face as irregularidades apontadas pela Auditoria (proc. 06304/19). Houve defesa oral e ainda cabem recursos.

De acordo com a decisão da Corte, seguindo o voto do relator, conselheiro Antônio Cláudio Silva Santos, motivaram a reprovação das contas despesas irregulares no pagamento de servidores considerados “fantasmas”, em relação às contas de Wellington Viana, conforme informações do Ministério Público comum, por meio do Gaeco – Operação Xeque-Mate, bem como o excesso no pagamento de serviços de pavimentação, referentes a estudos geotécnicos na gestão de Vitor Hugo.

A Corte emitiu pareceres pela aprovação das contas municipais de São José do Sabugi, Mataraca, Assunção, Lastro, São José de Caiana, Poço de José de Moura, São Sebastião da Lagoa de Roça e Borborema, referentes a 2019. De 2016 as de Mamanguape, sendo reprovadas as do Fundo Municipal deste último, tendo em vista o não recolhimento das obrigações da Previdência. Foram julgadas regulares com ressalvas as contas do Laboratório Industrial Farmacêutico do Estado da Paraíba relativa ao exercício de 2016.

Recursos – o Pleno ainda deu provimento ao recurso de reconsideração (proc.03985/16), interposto pelo ex-prefeito municipal de Campina Grande, Romero Rodrigues, para modificar a posição contrária da Corte e decidir pela emissão de parecer favorável às contas de 2015, após constatar, com base nos documentos apresentados pela defesa, a regularidade na aplicação dos recursos mínimos em educação.

Desprovido foi o recurso impetrado pela gestora da ESPEP – Escola de Serviço Público do Estado da Paraíba, Luciene Alves Coutinho, contra decisão consubstanciada no acórdão AC2-TC 00224/20, referente a imputação de débito. Quanto ao recurso manuseado pelo ex-Prefeito Municipal de Amparo, Inácio Luiz Nóbrega da Silva, contra aplicação de multa, em face do Acórdão APL-TC-00314/20, a Corte decidiu conhecer e negar provimento.

 O colegiado respondeu consulta formulada pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde – PB Saúde, a respeito da taxa de inscrição em concurso público. O consulente levanta dúvidas sobre a natureza, contabilização e direcionamento dos pagamentos (proc. 02080/21). O Pleno decidiu, com base em parecer da consultoria jurídica do TC e relatório da Auditoria. O ingresso de pagamentos de processo seletivo passa a ser receitas públicas, não são tributárias, e o destino deverá ser para quem promove o concurso.

Quanto à Consulta formulada pela Prefeitura de São José de Princesa, acerca da possibilidade de realizar um único procedimento licitatório para a Prefeitura e o Fundo de Saúde, considerando o somatório dos objetos comuns e celebração de contratos distintos a resposta da Corte foi negativa. (proc. 05999/21). Foi indicado o Parecer normativo 04/2015 e Processo nº 6466/14.

O Tribunal de Contas do Estado realizou sua 2303ª sessão ordinária por videoconferência para apreciar uma pauta com 19 processos. Presentes para a formação do quórum estiveram os conselheiros Fernando Catão (presidente), Arnóbio Alves Viana, Nominando Diniz e Antônio Gomes Vieira Filho. Também os substitutos Oscar Mamede Santiago Melo e Antônio Cláudio Silva Santos. Pelo Ministério Público de Contas atuou o procurador geral, Manoel Antônio dos Santos.

O CONTRAATAQUE FATAL NOS FASCISTAS DA BOLA – por Marcos Thomaz

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Imagem: reprodução internet

Andam dizendo por aí que estou falando muito de política e todo esse parangolé.

 

Pois bem, para reafirmar minha versatilidade analítica e desprendimento ideológico vou falar de futebol

 

O “esporte de chutar a bola”, ontem me emocionou como há tempos não fazia.

 

Não foi um gol de placa, classificação heróica, drible espetacular…

 

A comoção veio da resistência e de longe, lá da Europa! Nas ruas, nos gritos dos torcedores, na manifestação de atletas, técnicos, analistas do futebol.

 

Se Zeca, o Baleiro, ainda chora vendo beijo de novela mesmo em tempos pandêmicos, se Chico, o César, ainda chora vendo filme triste, me deixem ser impactado pelos fenômenos da bola!

 

Toda essa emoção foi despertada pelo fulminante começo e fim da imoral idéia de criação de uma Superliga Europeia de Clubes.

 

Uma idéia natimorta, em dois dias soterrada. Não deu nem pro “cheiro”, nem precisou de VAR para anular a infração.

 

Uma herética proposta de competição exclusivista com 12 times intocáveis, fixos, permanentes, eternos e mais alguns parcos “sortudos”.

 

Nada menos que o fascismo tentando estender seus tentáculos ao esporte.

 

E voltando ao Chico paraibano César: “Fogo nos Fascistas”!

 

Lá vem o censor acusar o rabiscador de trair promessa e adentrar política…

 

O faço sem peso na consciência, afinal resistir politicamente é ato de sobrevivência, nos campos, ou na vida!

 

Capitaneados pelo senhor Florentino Pérez, presidente do “todo poderoso” Real Madrid, aquela esquadra outrora já “abençoada” pelo ditador espanhol Franco, 12 clubes “sangue azul” do velho continente resolveram brincar de ser Deus.

 

Mas os madridistas não estavam sozinhos. Outros gigantes regionais, como o arquirival Barcelona, o trio de ferro italiano Milan, Juventus e Inter, o G6 inglês e o ex- primo pobre Atlético de Madrid.

 

E aí eu me pergunto, onde estariam Chelsea, Manchester City há 20 anos, se uma proposta similar fosse apresentada à época? Então clubes pouco relevantes em caráter midiático, estariam totalmente à margem do grupo da elite. Só entraram na casta privilegiada agora pela injeção de petrodólares, dinheiro suspeito russo, oriundo de sheiks, magnatas oportunistas do pós guerra fria etc e coisa e tal.

 

E vejam vocês, que a torcida do Chelsea foi, aos milhares, às ruas, protestar e depois vibrar com o fim da infâmia. Desfaz-se a máxima e vemos que “os oprimidos de outrora, nem sempre serão os potenciais opressores”. Há esperança, viva o futebol.

 

Uma rápida e cirúrgica reação a esse falso conceito de futebol moderno.

 
 

Nada mais que uma tentativa malfadada de “Golpe da Bola”.

 

O discurso, bastante conhecido na política tradicional, seria salvar o futebol, resgatar o interesse popular e toda essa patifaria.

 

Salvar o “futebol” deles e matar o diverso, obviamente. Simplesmente “tratorar”, passar por cima dos outros clubes, proibir a natureza básica do esporte: competitividade, disputa, esforço e recompensa.

 

Mais especialmente ainda no futebol, talvez a única modalidade esportiva, de fato, a permitir que times mais fracos, bem mais fracos, suplantem “galáticos” no campo.

 

É a transposição para o “mundo da bola” daquele fajuto conceito neoliberal de “meritocracia”, onde o mérito é de alguns privilegiados, que já largam na frente, e a definição dos “escolhidos” é predeterminada por alguns ilustres .

 

Doze clubes “imexíveis”, amealhando fortunas, monopolizando o esporte e jamais podendo ser rebaixados. É a negação da possibilidade de derrota em uma disputa. É tão calhorda a propositura que nem cabe mais argumento.

 

Uma versão gringa do famigerado Clube dos 13 e da Copa União de 1987, quando, por exemplo, o vice-campeão nacional do ano anterior, Guarani, foi alijado da disputa para contemplação de alguns outros times de massa e poder de bastidor.

 

Mas isso é história para uma próxima abordagem.

 

Vale apenas para ilustrar que não é exclusividade nossa copiar ou produzir anomalias, seja na bola, na vida, ou na política!

 

Como diria o gênio controverso Nelson Rodrigues, deixemos nosso complexo de vira latas.

 

Fica a lição de que haverá esperança por aqui também, dentro e fora das quatro linhas…

Decreto prorroga auxílio emergencial aos trabalhadores da cultura

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Os trabalhadores do setor da cultura afetados pela pandemia da Covid-19 terão direito a mais tempo para pedirem o benefício da Lei Aldir Blanc. O presidente Jair Bolsonaro editou decreto que estende para 2021 a utilização do benefício emergencial destinados ao setor.

No fim do ano passado, o governo tinha editado a Medida Provisória 1.019, que permite o pagamento do auxílio da Lei Aldir Blanc ao longo deste ano. Serão pagas apenas as verbas inscritas em restos a pagar (recursos autorizados em 2020 para execução em 2021).

Sem a MP, a Lei Aldir Blanc perderia a validade no fim do ano passado. No entanto, para eliminar incertezas sobre a continuidade do benefício, o governo decidiu também alterar os prazos do Decreto 10.464, de agosto do ano passado, que regulamentava o programa.

Com R$ 3 bilhões destinados a minimizar o impacto da pandemia sobre o setor cultural, a Lei Aldir Blanc introduziu três tipos de apoio: renda emergencial de R$ 600 para os trabalhadores, distribuição de prêmios e subsídio mensal de até R$ 10 mil para a manutenção de espaços artísticos e culturais. Os gestores deverão divulgar em sites públicos as informações sobre os valores a serem pagos e os beneficiários dos recursos neste ano.

Segundo o Palácio do Planalto, dados da Secretaria Especial de Cultura revelam que, no fim do ano passado, 57% dos entes federativos ainda estavam no início do processo de empenho (autorização de gastos) dos recursos da lei e 81% tinham liquidado (verificado a destinação) menos da metade dos recursos empenhados.

O Planalto ressaltou que o novo decreto não representa aumento de gastos públicos, apenas permite a execução dos restos a pagar e traz maior segurança jurídica ao setor da cultura, assegurando a continuidade das ações emergenciais relacionadas à pandemia.

Agência Brasil

Arrecadação federal sobe 18,5% e bate recorde para meses de março

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A recuperação da economia no início do ano e recolhimentos atípicos de impostos fizeram a arrecadação federal bater recorde para meses de março. No mês passado, o governo federal arrecadou R$ 137,932 bilhões em impostos, contribuições e demais receitas, com alta de 18,49% acima da inflação em relação a março do ano passado.

Segundo a Receita Federal, este é o maior valor arrecadado da série histórica para meses de março, com início em 1995. No primeiro trimestre, a arrecadação federal somou R$ 445,9 bilhões, com alta de R$ 5,64% acima da inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em relação a março do ano passado. O resultado para os três primeiros meses do ano também é recorde.

A arrecadação federal ainda não sentiu os efeitos da segunda onda da pandemia de covid-19. Isso ocorre porque a arrecadação do mês passado reflete os fatos geradores de fevereiro. Como os reflexos da atividade econômica na arrecadação levam pelo menos um mês para serem sentidos, o agravamento da pandemia, que ocorreu a partir de março, deverá impactar as receitas do governo a partir de abril.

Tributos

Segundo dados da Receita Federal, apenas em março, houve o recolhimento atípico de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de cerca de R$ 4 bilhões por algumas grandes empresas de diversos setores econômicos. Nos três primeiros meses do ano, esse tipo de recolhimento somou R$ 10,5 bilhões, contra R$ 2,8 bilhões no mesmo período do ano passado.

A arrecadação total de IRPJ e da CSLL subiu 44,84% acima do IPCA em março na comparação com o mesmo mês do ano passado. Além do recolhimento atípico dos cerca de R$ 4 bilhões, a alta foi influenciada pela melhora nos lucros de algumas grandes empresas, que haviam estimado ganhos menores no início deste ano e tiveram de fazer a retificação na declaração de ajuste. Para as médias empresas, que declaram pelo lucro presumido, a arrecadação também aumentou.

A arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) subiu 27,75% acima da inflação. Apesar de as vendas de bens terem caído 1,9% e as de serviço terem recuado 2% em março, a alta de preços de produtos importados e a redução de compensações tributárias (quando o empresário compensa prejuízos com o abatimento dos tributos) mantiveram as receitas em alta.

A alta do dólar, que se reflete em preços mais altos em reais, também ajudou a impulsionar em 50,92% acima da inflação o recolhimento do Imposto de Importação e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para mercadorias do exterior em março na comparação com março do ano passado. Mesmo o valor em dólar das importações tendo caído 5,16%, na mesma comparação, a desvalorização do câmbio elevou a arrecadação em reais.

Ainda sem refletir o agravamento da pandemia, a arrecadação do IPI sobre produtos nacionais subiu 26,99% acima da inflação em março em relação ao mesmo mês de 2020. Isso ocorreu porque, em fevereiro (mês do fato gerador da arrecadação de março), a produção industrial tinha subido 1,27% em relação a fevereiro de 2020.

Câmara aprova projeto de lei que torna escolas serviços essenciais

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A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (21) o projeto de lei (PL 5595/20) que proíbe a suspensão de aulas presenciais durante pandemias e calamidades públicas, exceto se houver critérios técnicos e científicos justificados pelo Poder Executivo quanto às condições sanitárias do estado ou município. O PL torna a educação infantil, os ensinos fundamental e médio e a educação superior serviços essenciais, que são aqueles que não podem ser interrompidos durante a pandemia. A discussão e votação demoraram cerca de sete horas até a aprovação no plenário da Casa.

O texto, que segue agora para o Senado, prevê ainda, como estratégia para o retorno às aulas, critérios como prioridade na vacinação de professores e funcionários de escolas públicas e privadas e a prevenção ao contágio de estudantes, profissionais e familiares pelo novo coronavírus. Esse retorno deverá ter ações pactuadas entre estados e municípios, com participação de órgãos de educação, saúde e assistência social.

O projeto define parâmetros de infraestrutura sanitária e disponibilização de equipamentos de higienização e proteção, incluindo máscaras, álcool em gel 70%, água e sabão, nos momentos de recreio, de alimentação e no transporte escolar.

“Apesar dos esforços das redes estaduais e municipais para a oferta do ensino remoto, os prejuízos à aprendizagem de crianças e adolescentes, notadamente os mais pobres e vulneráveis, têm sido imensos pela suspensão das aulas presenciais. E mesmo com a adoção do ensino remoto, há estudos realizados em diversos países sobre os efeitos da pandemia de covid-19 na educação que evidenciam perdas significativas de aprendizagem”, argumentou a deputada Joice Hasselman (PSL-SP), autora do substitutivo aprovado.

Críticas

Parlamentares de diversos partidos de oposição obstruíram os trabalhos durante a votação por serem contra a volta durante a segunda onda de pandemia de covid-19. Na avaliação da deputada professora Rosa Neide (PT-MT), é necessário discutir o aumento de tecnologia e equipamentos para que professores e alunos possam recuperar o tempo perdido durante o período de aulas paralisadas.

“Estamos no ápice da pandemia. Temos mais de 360 mil mortos. Há milhares de profissionais da educação que já perderam a vida, mesmo com aula remota e fazendo algumas atividades presenciais”, afirmou a deputada Rosa Neide. “Queremos, sim, vacinas para todos e todas, queremos tecnologia para as escolas, queremos protocolo seguro, e não obrigar profissionais da educação a virem para a sala de aula para a morte, estudantes levarem o vírus para casa”.

Para a líder do PSOL, deputada Talíria Petrone (RJ), a discussão deve estar focada no estabelecimento de regras seguras para viabilizar o retorno às aulas. Segundo a parlamentar, outro projeto de lei estabelece “critérios epidemiológicos”, “que não colocam em risco nem alunos, nem famílias, nem profissionais de educação”.

“Nós queremos escolas abertas. Queria repetir aqui, queremos escolas abertas, porque entendemos que a escola é lugar fundamental para enfrentar as desigualdades de um país, para a alegria das crianças, para a saúde mental das crianças, para a alimentação das crianças, para compartilhar o cuidado com mães sobrecarregadas, mas não queremos isso a qualquer custo”, argumentou.

Prefeitura de João Pessoa e Fecomércio avançam na criação do Sine Digital em João Pessoa

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A busca por vagas de emprego e por trabalhadores qualificados deve ficar mais simples e moderna em breve. Isso será possível por meio do Sine Digital, a versão virtual do Sistema Nacional de Emprego. Nesta terça-feira (20), o prefeito Cícero Lucena e representantes da Federação do Comércio de Bens e Serviços do Estado da Paraíba (Fecomércio-PB) se reuniram para fechar um contrato de parceria que vai viabilizar a implantação do serviço.

“Esta é a oportunidade de fazer a junção de todos aqueles que podem contribuir com a geração de emprego neste momento difícil que nós vivemos. Com está plataforma poderemos fazer o encontro entre o trabalhador que procura emprego e a empresa que quer contratar”, explicou o prefeito, destacando ainda a participação de organizações como o Sest/Senai e o Ministério Público do Trabalho (MPT).

Outro benefício do Sine Digital estaria na viabilização de qualificação profissional para atender às necessidade do mercado. “A plataforma vai garantir a possibilidade de ofertar cursos à distância ou presenciais”, complementou Cícero Lucena.

De acordo com o presidente da Fecomércio-PB, Marconi Medereiros, esta é uma importante parceria que vai proporcionar mais facilidade ao serviço de busca e oferta de postos de trabalho. “Ao invés de estarem nas filas as pessoas vão dispôr de um sistema avançado onde poderão escolher as opções oferecidas no comércio varejista, atacadista e de turismo”, explicou.

Medeiros ainda apontou que a parceria demonstra a preocupação da gestão municipal com quem mais precisa. “É um grande passo, que vai gerar muitos frutos na geração de emprego”, afirmou.

Morre de Covid em João Pessoa o proprietário da Auto Escola Rainha da Paz, Irenaldo Cavalcanti

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Faleceu na madrugada desta quarta-feira (21), vítima Covid-19, o proprietária da Auto Escola Rainha da Paz, o empresário Irenaldo Cavalvanti.

Ele estava internado num hospital particular de João Pessoa e não resistiu as complicações da doença.

O empresário Irenaldo Cavalcanti era natural do município de São José de Piranhas, no Sertão da Paraíba.