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Alimentos doados durante vacinação em João Pessoa em João Pessoa garantem cesta básica para 174 famílias

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Cerca de 2 toneladas de alimentos foram arrecadados durante a campanha “A vacina salva vidas, solidariedade também”, que recebeu produtos alimentícios nos postos de vacinação contra a Covid-19. Na manhã desta terça-feira (20), os alimentos chegaram ao seu destino, beneficiando 174 famílias no bairro de Cruz das Armas. A entrega das cestas básicas foi feita pelo prefeito Cícero Lucena na Paróquia São José.

De acordo com o prefeito Cícero Lucena, o momento é fruto de um movimento onde todos ajudam a distribuir solidariedade. “O gesto dessas pessoas, que contribuíram em um momento importante como o da vacinação, nos permite ajudar estes segmentos. Isso é compartilhar o que temos com quem precisa. É isso que precisamos ter em nossa vida: solidariedade e amor ao próximo”, destacou. Ele esteve acompanhado da primeira-dama, Lauremilia Lucena, e do vice-prefeito, Leo Bezerra.

As famílias receberam cestas com arroz, feijão, macarrão, açúcar, fubá e óleo, algumas contando com outros itens doados como leite, sal e café. Também foram entregues kits de higiene com escovas de dente e sabonetes. A auxiliar de serviços Diana Santos, de 36 anos, que mora com a mãe e duas filhas, falou sobre a importância da cesta. “Nessa pandemia a dificuldade é muito grande. Tudo está caro e quando chega a metade do mês já complica. Pra mim é de grande ajuda”, afirmou.

As famílias selecionadas são atendidas pela ONG Mão Amiga, cadastrada no Banco de Alimentos Municipal. “Todas as famílias estão inscritas no CadÚnico, elas foram visitadas pelos nossos assistentes sociais, que atestaram seu estado de vulnerabilidade. Hoje é um ato de amor poder levar alegria e alimento para estas famílias”, destacou o secretário municipal do Desenvolvimento Social, Felipe Leitão.

PROS anuncia mudanças no comando da Paraíba e Fábio Carneiro assume presidência

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A Executiva Nacional do Partido Republicano da Ordem Social (PROS) anunciou mudanças no comando da legenda na Paraíba e escolheu o secretário de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) de João Pessoa, Fábio Carneiro, para presidir a direção estadual. A prefeita de Conde, Karla Pimentel, passa a ocupar a vice-presidência.

A nova composição da Executiva Estadual ainda conta com o ex- prefeito de Sapé, Roberto Feliciano; Ronaldo Menezes, atual presidente em Campina Grande; Jáder Filho, em Guarabira; Eduardo Pedrosa e João Eduardo.
O presidente nacional esteve há 15 dias na Paraíba avaliando o quadro local, e na oportunidade recebeu diversas lideranças políticas que reforçaram os quadros do partido para as eleições de 2022.

O novo comando afirmou que o objetivo das mudanças é lançar uma chapa competitiva para as disputas proporcionais, visando as eleição de deputados estaduais e o primeiro federal do partido na Paraíba. Para tanto, a direção nacional se comprometeu a dar o apoio necessário e viabilizar a ampliação dos quadros no estado.

O grupo também terá o deputado estadual Eduardo Carneiro como uma das principais lideranças.

De acordo com o presidente Fábio Carneiro, a nova executiva deve se reunir na próxima segunda-feira (26) para traçar estratégias de crescimento do partido e organizar a preparação visando as eleições de 2022. Ele disse que com uma legenda de maior capilaridade eleitoral, tempo de televisão e condições de disputa, a perspectiva é de tornar o PROS como um dos partidos que mais devem crescer no estado.

Fábio lembrou que possui uma boa relação com a antiga direção da legenda e vai dialogar com o ex-presidente. Ele também revelou que vai convidar lideranças, como o ex-deputado André Amaral para disputar uma vaga de federal pelo partido em 2022.

Ele disse ainda que o partido realizará visitas a todas as regiões do estado para fortalecer-se e discutir o lançamento de um nome para a chapa majoritária. Hoje o deputado Eduardo Carneiro dá apoio administrativo ao governo, mas também tem forte ligação com o prefeito Cícero Lucena, já fazendo parte de sua gestão.

Lira diz que alteração na LDO garante proteção a trabalhadores

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse hoje (20) que a aprovação do projeto que alterou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) em vigor, para permitir a retomada de programas emergenciais durante a pandemia, vai garantir mais proteção a empresas e trabalhadores.

O texto, aprovado ontem (19), ainda aguarda a sanção presidencial. A lei autoriza a abertura de crédito extraordinário destinado a programas emergenciais para redução de salário e de jornada de trabalhadores da iniciativa privada e apoio a micro e pequenas empresas. Para Lira, a aprovação do Orçamento terá impacto positivo na renda e no emprego.

“A aprovação do PLN 2 garantirá mais proteção às empresas, ao emprego e aos trabalhadores. Também serão destinados mais recursos para saúde, no enfrentamento da pandemia”, disse Lira em sua rede social.

Lira anunciou que colocará na pauta do plenário nesta terça-feira o requerimento de urgência para o projeto de lei que autoriza a privatização dos Correios.

“Prevista discussão da urgência do PL dos Correios”, escreveu no Twiter.

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro publicou no Diário Oficial da União o decreto incluindo os Correios no Programa Nacional de Desestatização (PND).

A inclusão da estatal no programa de privatização do governo foi recomendada pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI), em reunião no mês passado, faltando apenas a aprovação presidencial para o andamento dos processos.

A venda dos Correios depende da aprovação, pelo Congresso Nacional, do projeto de lei que quebra o monopólio estatal e regulamenta a abertura do mercado postal à iniciativa privada. O texto foi apresentado em fevereiro pelo governo federal.

Agência Brasil

CFM diz no Senado que não aprova tratamento precoce contra covid-19

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Durante audiência pública da Comissão Temporária da Covid-19 do Senado na manhã de hoje (19), o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Donizette Giamberardino Filho, esclareceu que “o Conselho Federal de Medicina não recomenda e não aprova tratamento precoce e não aprova também nenhum tratamento do tipo protocolos populacionais [contra a covid-19]”.

Ano passado, o conselho aprovou parecer que facultou aos médicos a prescrição da cloroquina e da hidroxicloroquina para pacientes com sintomas leves, moderados e críticos de covid-19.

Segundo o médico, o que o CFM fez foi uma autorização fora da bula [off label] em situações individuais e com autonomia das duas partes, “firmando consentimento esclarecido [médico] e informado [paciente]”. Em nenhum momento ele [o CFM] autorizou qualquer procedimento experimental fora do sistema CRM/CFM. “Esse parecer não é habeas corpus para ninguém. O médico que, tendo evidências de previsibilidade, prescrever medicamentos off label e isso vier a trazer malefícios porque essa prescrição foi inadequada, seja em dose ou em tempo de uso, pode responder por isso”, avaliou Donizette.

Perguntado por senadores sobre uma revisão de posicionamento do CFM diante de evidências científicas de ineficiência dessa prescrição, o médico disse que a entidade está frequentemente reavaliando condutas, mas que nesse caso, especificamente, só uma decisão de plenário poderia reverter a orientação dada em abril do ano passado. “O Conselho Federal estuda a todo momento. Esse parecer pode ser revisto? Pode, mas é uma decisão de plenária, eu não posso fazer isso por minha opinião. O que eu repito é que a autonomia é limitada ao benefício. Quem ousa passar disso, responde por isso”, garantiu.

Politização

Já a microbiologista Natália Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência (ICQ), da Universidade de São Paulo (USP), ressaltou que existem vários tipos de estudos científicos que têm sido reportados para tentar validar o uso do chamado kit covid ou tratamento precoce, que causaram controvérsia no Brasil. Segundo ela, os melhores estudos nessa área mostram que vários componentes desse kit já foram desmentidos. “Não é que não existem evidências ainda; é que já existem evidências de que esses medicamentos não funcionam. Para cloroquina e hidroxicloroquina, nós temos mais de 30 trabalhos feitos no padrão ouro que mostram que esses medicamentos não servem para covid-19. Para ivermectina, nós temos trabalhos também que demonstram que não serve e uma série de trabalhos que são muito malfeitos e muito inconclusivos. Infelizmente, muitos médicos acabam se fiando nisso”, criticou.

A pesquisadora defendeu que a ciência vem para ficar de mãos dadas com a Medicina e com a saúde pública, e não para antagonizá-la. “A ciência serve para embasar a medicina, para que médicos tenham a tranquilidade de receitar medicamentos que eles sabem que passaram por esses testes e que, por isso, por haver uma base científica, podem receitar”, acrescentou.

Para a especialista o Brasil não precisa de posturas públicas que confundam orientações sanitárias; “Nós não precisamos de que a tragédia da pandemia seja utilizada como mecanismo de busca de poder, ou seja, politizada; nós não precisamos de que empresas patrocinem a publicidade do kit covid; não precisamos de posturas públicas alarmistas. Precisamos, sim, de transparência. Precisamos de informação”, defendeu.

Natália Pasternak apontou a municipalização das condutas para evitar a disseminação do vírus como um erro. Para a especialista, o ideal seria que as medidas de distanciamento social atingissem micro e macrorregiões onde haja a circulação das pessoas. Ainda segundo ela, não há sentido, numa região metropolitana, determinado prefeito não fazer o distanciamento, pois essa conduta pode atrapalhar muito a eficácia da medida. Então, nós temos que ter ações mais conjuntas. A municipalização é um direito, mas a descentralização tem limites para sua eficiência”, ponderou.

Outros medicamentos

Os senadores ouviram ainda as considerações da doutora Margareth Dalcomo, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz ( Fiocruz). A especialista condenou a utilização de alguns  fármacos, que considerou estarem sendo usados de forma “arbitrária” no tratamento do novo coronavírus. Segundo ela, essas drogas não passam de “saquinhos da ilusão”. “São antibióticos que não têm a menor indicação para uma doença que é viral – antibiótico é remédio usado em doença causada por bactéria –, misturando com vitaminas, com zinco, com corticosteroides, que é um medicamento que só tem indicação em casos específicos de covid-19, com critério médico abalizado naturalmente, e isso mais com anticoagulante, o que piora mais ainda a situação. Anticoagulante também tem indicação na covid-19, porém deve ser usado criteriosamente a partir da avaliação de determinados marcadores clínicos da covid, com os quais nós estamos muito acostumados a lidar”, avaliou.

Agência Brasil

Câmara: plantio de maconha para fins medicinais tem parecer favorável

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Justiça Federal autoriza cultivo e a manipulação da maconha para fins medicinais

O Projeto de Lei (PL) 399 de 2015, que regulamenta o plantio de maconha para fins medicinais e a comercialização de medicamentos que contenham extratos, substratos, ou partes da planta recebeu parecer favorável do relator, deputado Luciano Ducci (PSB-PR). O texto ainda precisa ser aprovado na comissão especial criada para debater a matéria, antes de ser levado ao plenário.

A proposta, de autoria do deputado Fábio Mitidieri (PSD-SE), altera a Lei 11.343/06, que institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas e que autoriza o plantio de vegetais como a maconha, denominada Cannabis sativa, para fins científicos ou medicinais, em local e prazo determinado, mediante fiscalização.

Segundo o relator, o projeto apenas regulamenta a legislação vigente e vai ajudar as famílias de pacientes que não responderam bem a outras terapias ou tiveram efeitos colaterais com medicamentos disponíveis no mercado.

Estudos indicam que os derivados da planta podem ser utilizados no tratamento de doenças como Alzheimer, Parkinson, glaucoma, depressão, autismo e epilepsia. Além disso, já existem evidências conclusivas da eficácia dos canabinoides contra dores crônicas e no tratamento de câncer, apresentando efeitos antitumoral e também contra enjoos causados pela quimioterapia e no tratamento da espasticidade causada pela esclerose múltipla.

Os canabinoides também demonstraram evidências moderadas de que são efetivos para o tratamento da fibromialgia; dos distúrbios do sono, como no para tratamento de síndrome da apneia obstrutiva do sono; para aumento do apetite e diminuição da perda de peso em pacientes com HIV; para a melhora nos sintomas de síndrome de Tourette; nos sintomas de ansiedade, e para a melhora nos sintomas de transtorno pós-traumático.

Ducci lembrou que, desde que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) passou a autorizar a importação de medicamentos à base de Cannabis, em 2015, os pedidos de autorização aumentaram de maneira expressiva. Segundo ele, em 2015, foram 902 solicitações; em 2019, até o mês de outubro superaram as 5.300. No início do ano de 2020, havia cerca de 7.800 pacientes cadastrados para importar estas medicações.

“Os produtos importados são, contudo, vendidos a preços proibitivos para a maioria da população brasileira. A caixa de Mevatyl® [um dos medicamentos autorizados e registrado na Anvisa] com três frascos de 10 ml custa por volta de R$3.000,00. Mesmo antes do seu registro, houve casos de pacientes que recorreram à judicialização para obter medicamentos canabinoides pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, ponderou.

Ducci destacou ter consciência de que o tema é “polêmico”, mas disse que o relatório foi baseado em evidências científicas sólidas e que o texto foi construído ouvindo a contribuição de familiares de pacientes, de cientistas e de profissionais como médicos, farmacêuticos, técnicos em vigilância sanitária, entre outros.

“Esse projeto trata de saúde, de reconhecer as propriedades terapêuticas desta planta, que já foram comprovadas cientificamente e que visa ajudar as pessoas, atuando no tratamento de suas dores, crises convulsivas, efeitos adversos de tumores agressivos e de doenças crônicas ainda incuráveis. O nosso único objetivo é proporcionar bem estar aos brasileiros”, disse.

O deputado criticou ainda o que classificou como críticas “mal intencionadas e desprovidas de fundamento”, as afirmações de que o foco do projeto estaria na legalização da maconha. Ducci disse que as posturas nesse sentido são baseadas em concepções ideológicas.

“É importante deixar claro que com o trabalho que desenvolvemos não temos a menor intenção de viciar pacientes, nem contribuir para a destruição da família brasileira, muito menos fomentar o tráfico de drogas, prova disso é que vedamos de maneira expressa a fabricação e a comercialização de produtos fumígenos à base de Cannabis”, disse.

Comercialização

O texto apresentado pelo relator prevê que medicamentos canabinoides poderão ser produzidos e comercializados em qualquer forma farmacêutica permitida (sólida, líquida, gasosa e semi-sólida) e sem restrição quanto aos critérios para sua prescrição.

Pela proposta, a prescrição do medicamento será de acordo com a opção do médico e de comum acordo com o paciente, sem a necessidade que sejam esgotadas todas as alternativas terapêuticas, para somente então se prescrever os medicamentos canabinoides.

Plantio

O projeto determina que o cultivo de plantas de Cannabis para fins medicinais será feito exclusivamente por pessoa jurídica, “previamente autorizadas pelo poder público”. As sementes ou mudas usadas deverão ter certificação e só poderá ser feita em local fechado, como uma estufa ou outra estrutura adequada ao plantio.

Os locais também deverão ser planejados para impedir o acesso de pessoas não autorizadas, bem como garantir a contenção e a não disseminação das plantas no meio ambiente. Eles deverão contar com sistema de videomonitoramento, restrição de acesso, sistema de alarme de segurança e cercas elétricas.

O texto também diz que os cultivos terão uma cota pré-definida que deverá constar do requerimento de autorização. Além disso, as plantas de Cannabis destinadas ao uso medicinal serão classificadas como psicoativas (aquelas com teor de THC superior a 1%), e como não-psicoativas (aquelas com teor de THC igual ou inferior a 1%).

Os cultivos terão ainda que obedecer a requisitos de controle, tais como: rastreabilidade da produção, desde a aquisição da semente até o processamento final e o seu descarte; plano de segurança para a prevenção de desvios; presença de um responsável técnico, que se responsabilizará pelo controle dos teores de THC, constantes das plantas.

O projeto também permite que o cultivo de Cannabis e produção de produtos contendo canabinoides possa ser realizado pelas farmácias vivas do Sistema Único de Saúde (SUS), que, atualmente são responsáveis pelo cultivo, coleta, processamento e armazenamento de plantas medicinais, usadas em tratamentos medicinais e fitoterápicos. Segundo Ducci, as farmácias vivas podem ser outra maneira de melhorar o acesso dos pacientes ao medicamento.

Cânhamo

O texto trata ainda do chamado de uso industrial da Cannabis, pela comercialização de produtos derivados do cânhamo, uma versão da Cannabis que não não tem condições de causar efeitos alucinógenos devido à baixa concentração de THC encontrada na planta.

De acordo com Ducci, o uso industrial da planta pode resultar na produção “desde a fibra, a celulose, a resina, passando pelos cosméticos, produtos de higiene pessoal, até suplementos e gêneros alimentícios”.

“Entendemos que o cânhamo industrial tem o potencial de abrir um novo segmento comercial no Brasil e se tornar uma nova matriz agrícola, uma vez que ele faz parte de um mercado mundial multibilionário devido à sua versatilidade e visto que vários países no mundo já estão em estágio avançado nesse aspecto”, disse.

Agência Brasil

Anvisa autoriza uso emergencial de coquetel de anticorpos contra Covid-19

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta terça-feira (20) o uso emergencial de um medicamento contra a Covid-19. Trata-se de um coquetel que contém a combinação de casirivimabe e imdevimabe (Regn-CoV2), dois remédios experimentais desenvolvidos pela farmacêutica Roche. É o segundo medicamento aprovado pela agência. O primeiro foi o remdesivir.

 O que é o Regn-CoV2 e como ele será administrado:

  • Os medicamentos devem ser administrados juntos por infusão intravenosa;
  • O coquetel é composto por dois anticorpos monoclonais (casirivimabe e imdevimabe) que bloqueiam a entrada do vírus na célula;
  • O tratamento é indicado para adultos e pacientes pediátricos (com 12 anos ou mais que pesem no mínimo 40 kg) que não necessitam de suplementação de oxigênio;
  • Ele não é recomendado para pacientes graves;
  • Ele não é indicado para prevenção da Covid-19;
  • O coquetel já foi aprovado para uso emergencial nos Estados Unidos, Canadá e Suíça. Também teve recomendação de uso pela agência europeia de medicamentos (EMA);
  • Ele não substitui as vacinas contra a Covid-19.

A aplicação é intravenosa e o medicamento é indicado para o começo da doença. O uso é restrito a hospitais e a venda é proibida ao comércio.

“Esses produtos são o que a gente chama de anticorpos monoclonais. A ideia dessa proposta é neutralizar o vírus para que ele não se propague nas células infectadas e assim controlar a doença”, explica o gerente geral de medicamentos e produtos biológicos, Gustavo Mendes.
Segundo a Anvisa, o tratamento é indicado para adultos e pacientes pediátricos (com 12 anos ou mais que pesem no mínimo 40 kg) que não necessitam de suplementação de oxigênio, com infecção por SARS-CoV-2 confirmada por laboratório e que apresentam alto risco de progressão para Covid-19 grave.

O medicamento não é recomendado para pacientes graves. “Anticorpos monoclonais como casirivimabe e imdevimabe podem estar associados a piora nos desfechos clínicos quando administrados em pacientes hospitalizados com Covid-19 que necessitam de suplementação de oxigênio de alto fluxo ou ventilação mecânica”, alerta a Anvisa.

O pedido de uso emergencial foi feito no dia 1º de abril.

Vereador Coronel Sobreira pede que prefeitura garanta cinco refeições aos alunos da rede municipal

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O Vereador Coronel Sobreira (MDB) pediu que a prefeitura de João Pessoa garanta cinco refeições diárias aos alunos das escolas de regime integral da rede municipal. O pedido foi feito através de um projeto de indicação apresentado na sessão desta terça-feira (20), na Câmara da Capital.

A proposta é que seja viabilizado o fornecimento de café da manhã, lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e também o jantar aos estudantes, com alimentação saudável e adequada. Na justificativa, o Vereador ressalta a importância de adquirir os alimentos da agricultura familiar e de empreendedores familiares rurais, o que traz benefícios também econômicos.

“Parte das escolas de nossa Capital são de regime integral e precisamos ampliar esse regime para todas as escolas. Esse é um primeiro ponto, a longo prazo. Outro ponto, que precisar ser viabilizado o quanto antes, é em relação a garantia de que o aluno das escolas integrais tenham direito a fazer cinco refeições na escola, para irem para casa só com a preocupação de fazer alguma tarefa escolar e repousar, o que contribuirá sobremaneira em uma maior assistência às nossas crianças e adolescentes de João Pessoa nesta fase tão importante da vida, que é a da formação cidadã e educacional”, enfatizou Coronel Sobreira.

OUTRAS PROPOSTAS

Ainda na sessão desta terça-feira (20), o Vereador Coronel Sobreira propôs a criação de uma política pública para o acompanhamento das pessoas que vivem em situação de rua, possibilitando assim o retorno dessas pessoas às suas famílias ou cidade de origem. Este tem sido um tema bastante cobrado pelo Vereador, que tem desenvolvido ações sociais com esse público específico.

Outras propostas apresentadas foram: a indicação para que haja um acompanhamento psicológico dos Guarda Municipais quando se envolverem em ocorrências de alto grau de complexidade; o requerimento para que seja distribuído álcool em gel para as pessoas em situação de vulnerabilidade no município de João Pessoa; o requerimento para desburocratizar a laqueadura de mães que possuem três filhos ou mais; o requerimento para que seja realizado concurso público e, temporariamente, a contratação de profissionais intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (libras) para atuarem em solenidades, encontros e reuniões públicas promovidas pela Prefeitura de João Pessoa e Câmara Municipal; e o projeto de lei que obriga a realização de sessões de cinema especiais, adaptadas para crianças com transtornos do espectro autista e suas famílias.

Cícero autoriza novo Plano Diretor de João Pessoa com investimentos de 200 milhões de dólares

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O prefeito Cícero Lucena autorizou a Ordem de Serviço para contratação de uma empresa especializada que fará a elaboração da revisão do Plano Diretor de João Pessoa. O documento estabelece o trabalho que será desenvolvido em consonância com o Projeto João Pessoa Sustentável e que prevê investimentos de 200 milhões de dólares em obras e serviços voltados ao desenvolvimento urbano e a melhoria da qualidade de vida da população.

O documento foi assinado nesta segunda-feira (19) pelos secretários de Gestão governamental, Diego Tavares; de Planejamento, José William Montenegro; e pelo coordenador da Unidade Especial de Projetos da Prefeitura, Elizeu Medeiros.

O secretário José William Montenegro explicou que a elaboração e revisão do Plano Diretor devem ocorrer a cada dez anos, no máximo, e tem o objetivo de fazer com que a cidade possa crescer de maneira equilibrada e planejada, garantindo o uso socialmente justo da propriedade e do solo urbano e promovendo o bem-estar da população. “O Plano Diretor é um instrumento de Planejamento que permite ao município estabelecer de forma democrática suas diretrizes, normas e prioridades para o desenvolvimento urbano, com foco na sustentabilidade e na qualidade de vida da população”, completou.

Os serviços compreendem a realização de levantamento de dados, elaboração do diagnóstico técnico e comunitário, definição de diretrizes e propostas, elaboração do Plano de Ação e Investimentos e a institucionalização do plano, além da organização, divulgação e execução de reuniões técnicas, reuniões comunitárias, oficinas, audiências, conferência e capacitação.

Diego Tavares, secretário de Gestão Governamental, adiantou que o plano estará em sintonia com o projeto João Pessoa Sustentável, que vai promover uma série de intervenções urbanas na cidade, como a criação de um Parque no antigo Lixão do Roger, a requalificação da Beira Rio, que ganhará conjuntos habitacionais beneficiando a comunidade local, além de um parque linear nas imediações do Rio Jaguaribe, que será desassoreado. “A gestão do prefeito Cícero Lucena tem um compromisso com o futuro de João Pessoa. Por isso, todo o esforço será no sentido de garantir iniciativas voltadas ao desenvolvimento da cidade e das pessoas”, afirmou.

O Plano Diretor Municipal (PDM) é um instrumento de orientação para o desenvolvimento dos centros urbanos brasileiros, instituído pela Lei 10.257/2001. Desenvolvido pelo poder executivo municipal e aprovado pela Câmara de Vereadores, o projeto deve abordar a ocupação do solo, considerando os interesses coletivos e difusos.

“A elaboração de estudos para a execução desses projetos objetivam o crescimento ordenado e sustentável da cidade, incluindo a reestruturação de praticamente todo o sistema viário de transporte público da capital”, ressaltou Elizeu Medeiros.

Veneziano reúne prefeitos e deputados do MDB para compartilhar decisões e fortalecer a legenda na Paraíba

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O Presidente Estadual do MDB da Paraiba e Vice-Presidente do Senado Federal, Senador Veneziano Viral do Rêgo (MDB-PB), se reuniu nesta segunda-feira (19) com os prefeitos e prefeitas da legenda, além dos dois deputados estaduais do partido (Raniery Paulino e Jullys Roberto), o ex-governador Roberto Paulino e o ex-deputado federal Benjamin Maranhão. A reunião ocorreu de forma remota, por conta da pandemia do novo coronavírus.

Veneziano, que promoveu o encontro a partir da sede estadual do partido, em João Pessoa, iniciou afirmando que queria ouvir os membros da legenda, pois pretende tomar decisões de forma compartilhada, respeitando as opiniões das lideranças emedebistas e acolhendo sugestões. O objetivo, segundo ele, é fortalecer a legenda com a participação de todos.

“Esse é o nosso interesse, de poder sempre compartilhar os assuntos do MDB e fazer uma agenda regular de encontros, dando as mãos e atuando nas cidades onde o MDB ainda não está regularizado, para viabilizar as renovações ou mudanças necessárias, sempre de forma compartilhada e consensualizada”, afirmou Veneziano.

Os participantes fizeram questão de registrar o bom momento por que passa o partido, com perspectivas muito promissoras de crescimento a partir das eleições do ano que vem. “A vinda de Veneziano para o MDB engrandeceu ainda mais a legenda. Foi o que eu disse ao deputado Raniery Paulino”, afirmou a prefeita Joice, de Duas Estradas.

“Não tenho dúvidas de que até 2022 estaremos muito mais fortalecidos para as disputas à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa. Nosso propósito é que voltemos a ter representação na Câmara Federal e que possamos ampliar nossa presença na Assembleia”, afirmou o presidente do MDB-PB.

Durante o encontro, o colegiado aprovou a sugestão de uma reunião com o governador João Azevêdo para tratar de assuntos políticos e administrativos. “Coloco-me ao lado de Raniery para, juntos, buscarmos esta audiência com o governador. O MDB está disposto a ouvir e, acima de tudo, defender seus legítimos propósitos”, afirmou Veneziano.

Ao final do encontro, os participantes elogiaram a condução da reunião e as decisões compartilhadas, reafirmando o propósito de trabalharem unidos pelo fortalecimento do MDB-PB.

Paraíba tem menor número de pacientes internados por Covid-19 desde 07 de março

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta segunda-feira (19), 904 casos de Covid-19. Entre os confirmados hoje, 37 (4,09%) são casos de pacientes hospitalizados e 867 (95,90%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 280.967 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 801.522 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Também foram confirmados 34 novos óbitos desde a última atualização, sendo 21 nas últimas 24h. Os óbitos ocorreram entre os dias 06 e 19 de abril de 2021, sendo 04 deles em hospitais privados e os demais em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 6.478 mortes. O boletim registra ainda um total de 194.644 pacientes recuperados da doença.

Concentração de casos

Cinco municípios concentram 273 novos casos, o que corresponde a 30,19% dos casos registrados nesta segunda. São eles: João Pessoa, com 141 novos casos, totalizando 76.230; Campina Grande, com 44 novos casos, totalizando 25.718; Belém, com 41 novos casos, totalizando 1.712; Santa Rita, com 30 novos casos, totalizando 6.869; São João do Rio do Peixe, com 17 novos casos, totalizando 802.

* Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 19/04/2021, sujeitos a alteração por parte dos municípios.

Óbitos

Até esta segunda, 215 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os 34 óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre residentes dos municípios de Alhandra (1), Cabedelo (1), Campina Grande (2), Catolé do Rocha (1), Diamante (1), Guarabira (1), João Pessoa (20), Pedras de Fogo (1), Santa Luzia (1), Santa Rita (2), Sapé (1), Soledade (1) e Umbuzeiro (1).

As vítimas são 18 homens e 16 mulheres, com idades entre 34 e 96 anos. Hipertensão e diabetes foram as comorbidades mais frequentes e 07 não tinham comorbidades.

Ocupação de leitos Covid-19

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 63%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 66%. Em Campina Grande estão ocupados 61% dos leitos de UTI adulto e no sertão 67% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 45 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo, 687 pacientes estão internados nas unidades de referência.

Cobertura Vacinal

Foi registrado no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 776.339 doses. Até o momento, 580.308 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 196.031 com a segunda dose da vacina. Um total de 1.029.630 doses já foram distribuídas.

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus