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Cidade Viva lança nova campanha de doação de cestas básicas para famílias vulneráveis

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“Uma família ajuda outra família”. Esse é o slogan da nova campanha de doação de cestas básicas da Cidade Viva para o ano de 2021. O intuito é intensificar a solidariedade das famílias que podem fazer doação de alimentos para outras famílias mais vulneráveis na Grande João Pessoa, do Brejo e do Sertão neste momento muito delicado dos efeitos da pandemia no social e no econômico.

COMO FAZER DOAÇÃO – As doações da nova campanha “Uma família ajuda outra família” podem ser feitas por meio da doação física de cestas básicas no Centro de Convenções Cidade Viva, no bairro Aeroclube, ou na Igreja Cidade Viva Zona Sul, no bairro Valentina Figueiredo, no horário comercial, ou então por transferência ou depósito bancário, incluindo o Pix. As famílias vulneráveis que serão beneficiadas estão previamente cadastradas pela Fundação Cidade Viva. Veja mais detalhes e informações de como fazer a sua doação neste mês de maio para as famílias mais vulneráveis por meio do link https://cidadeviva.org/noticias/novidades/campanha-cestas-basicas

INSPIRAÇÃO PARA IMITAR – Para o pastor Moisés Lima, um dos coordenadores do Núcleo de Cuidados Comunitários da Cidade Viva, responsável pela Campanha de Cesta Básica, citou a Palavra de Deus no Evangelho de Mateus 25 para chamar a atenção para a solidariedade cristã neste momento de crise. Jesus disse: “Pois eu estava com fome, e vocês me deram comida; estava com sede, e me deram água. Era estrangeiro, e me receberam na sua casa. Estava sem roupa, e me vestiram; estava doente, e cuidaram de mim. Estava na cadeia, e foram me visitar. Então os bons perguntarão: ‘Senhor, quando foi que o vimos com fome e lhe demos comida ou com sede e lhe demos água? Quando vocês fizeram isso ao mais humilde dos meus irmãos, foi a mim que fizeram.’ Com base neste texto, gostaríamos de convocar todas as famílias para esse grande movimento de doação de cestas básicas se essas palavras de Jesus fazem algum sentido nas suas vidas e em suas escolhas”, frisou.

MOVIMENTO CRESCENTE – Segundo Moisés Lima, “a intenção da campanha não é apenas que cada um doe uma cesta, mas busque outras famílias para doarem outra cesta, fazendo um movimento crescente. A Bíblia diz que doar é muito melhor do que receber. Gostaríamos também que todos que estão lendo essa matéria pudessem experimentar e provar dessa dádiva e dessa graça de doar. A nossa tristeza e, por isso estamos nesse movimento, é saber que milhares de famílias na Paraíba de todas as faixas etárias: idosos, adultos, jovens e crianças, estão acordando todas as manhãs e não têm nada para comer. O pior é que muitos pais estão sem conseguir fazer nada diante da falta de oportunidade de trabalho. Uma das histórias mais tristes que guardo comigo e me comoveu foi chegar numa casa em que o filho acordou naquele dia e pediu um pão para a sua mãe e ele não tinha um centavo para comprar um pão. Mas a alegria naquela manhã foi saber que com as doações de cada família à igreja conseguimos chegar não apenas com um pão para essa casa, mas com uma cesta para saciar a fome daquela mãe e filho. Naquele momento da entrega, todos nós choramos no ato da entrega com aquela história”. Relembrou.

O coordenador do Núcleo de Cuidados Comunitários da Cidade Viva faz uma convocação: “É preciso que cada família se solidarize com outras famílias neste momento de dificuldade. Na verdade, desafiamos você para se juntar a esse exército que quer fazer diferença na vida de outra família fazendo a sua doação. Aprecie uma das três opções de cesta para fazer a doação. Há duas opções de ajuda: fazendo a transferência bancária, incluindo via Pix 09491298000154, ou entrega da cesta em dois locais, como está em nosso portal www.cidadeviva.org. Que Deus abençoe cada família”, reiterou.

PROJETO QUE CRESCE HÁ 18 ANOS – Moisés Lima lembrou que há 18 anos a pergunta que incomodou o presidente da Fundação da Cidade Viva, pastor Sérgio Queiroz, numa reunião da igreja foi “O que eu tenho a ver com os problemas sociais? “Dali, quando surgiu a Cidade Viva, veio a necessidade de trabalhar com os dependentes químicos, com os moradores de ruas, com os abrigos de crianças e de idosos, com os hospitais, com os presídios, com as demandas com estrangeiros e tantas outras causas sociais tomaram conta da nossa comunidade. Isso é muito especial. Os milhares de voluntários que fazem parte da igreja e tantos outros parceiros fora da igreja, que estão pelejando conosco, encontram também respaldo na Palavra de Deus para fazer essa ação, porque igreja é esperança. Ela também nos fortalece para seguir adiante nessa luta”, finalizou.

Prefeitura de João Pessoa vacina pessoas com comorbidades ou trabalhadores de saúde a partir dos 18 anos neste sábado

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A Campanha de Imunização contra a Covid-19 em João Pessoa segue, neste sábado (15), aplicando a primeira dose da vacina em pessoas de 18 anos de idade ou mais, que tenham comorbidades ou que sejam trabalhadores de saúde. Com a segunda dose, serão imunizados os grupos que tomaram a primeira dose da Coronavac (Butantan) até o dia 16 de abril.
A vacinação para as pessoas em situação de rua com 18 anos ou mais, que seria iniciada nesta sexta-feira (14), foi adiada em decorrência das fortes chuvas na Capital e deverá acontecer na próxima semana. A aplicação do imunizante acontecerá de forma itinerante, com as equipes do Consultório na Rua se dirigindo até os locais de permanência dessa população. Aproximadamente, 1.500 pessoas deste grupo serão imunizadas e, além da vacinação, haverá avaliação de saúde e testagem para Covid-19.
As pessoas com 18 anos ou mais que têm comorbidades ou que são trabalhadores de saúde serão imunizadas com a vacina da Astrazeneca. Para receber a vacina, esses grupos deverão se dirigir a um dos cinco postos instalados em ginásios, com funcionamento das 8h às 12h.
As comorbidades deste momento da vacinação incluem diabetes melitus, pneumopatias crônicas graves, hipertensão arterial resistente (HAR), hipertensão arterial estágio 3, hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo (LOA) e/ou comorbidade, doenças cardiovasculares, doença cerebrovascular, doença renal crônica, imunossuprimidos, anemia falciforme, obesidade (grau 3 – IMC >40) e síndrome de Down.

Segunda dose – As pessoas que tomaram a primeira dose da Coronavac (Butantan) até o dia 16 abril receberão o complemento no Centro Universitário de João Pessoa (Unipê), no modo drive thru, das 8h às 12h.

Documentação exigida – Quem for tomar a vacina é essencial portar documento oficial com foto, Cartão SUS, CPF, comprovante de residência. No caso de pessoas com comorbidades, levar cópia do laudo ou declaração médica que comprove sua condição. As cópias dos documentos comprobatórios ficarão retidos para posterior apuração por Comissão da Secretaria Municipal de Saúde e demais órgãos de fiscalização, a exemplo do Ministério Público. Já os trabalhadores da saúde devem apresentar, além dos documentos pessoais, registro profissional, contra-cheque ou declaração da empresa onde trabalha. Quem vai tomar a segunda dose da Coronavac, deve apresentar o cartão de vacinação indicando a data até 16 abril.

Transporte gratuito – As pessoas que necessitarem de deslocamento de um bairro a outro para tomar a vacina, podem utilizar os serviços gratuitos dos aplicativos 99 e Uber, em parceria com a Prefeitura de João Pessoa e Governo do Estado, respectivamente. Para garantir o acesso ao serviço da 99, o cidadão que usar a plataforma deverá acessar o aplicativo, na categoria 99 Pop, e inserir o código promocional ‘Promocodes’, destinado exclusivamente ao transporte até os pontos de vacinação em João Pessoa. Para o Uber, o código que deverá ser inserido é o VACINAPB e cada usuário só pode inseri-lo uma vez, garantindo a gratuidade para as duas viagens que devem chegar até R$ 25, cada.

Solidariedade – Os postos de vacinação também estão abertos, nesses dias de luta contra a Covid-19, para receber as doações de alimentos não perecíveis. Após a arrecadação, eles serão distribuídos com instituições de caridade e famílias necessitadas, atingidas pelos efeitos dessa pandemia. A iniciativa conjunta da Prefeitura de João Pessoa e do Governo do Estado já conseguiu arrecadar mais de 6 toneladas de alimentos.

Confira o cronograma de vacinação deste sábado (15):

Trabalhadores de saúde 18+ e pessoas com comorbidades 18+ (1ª dose da Astrazeneca)

Ginásios (das 8h às 12h)
Distrito Sanitário I
Escola Estadual Papa Paulo VI (Cruz das Armas)
Distrito Sanitário II
Escola Municipal Darcy Ribeiro (Funcionários II)
Distrito Sanitário III
Centro Cultural Tenente Lucena (Mangabeira)
Distrito Sanitário IV
Instituto Federal da Paraíba – IFPB (Jaguaribe)
Distrito Sanitário V
Centro da Pessoa Idosa (Altiplano)

2ª dose Coronavac (Butantan ) – para quem tomou a 1ª dose até 16 de abril
– Unipê – Drive thru (8h às 12h)

Secom-JP

Apaixonado por política e comunicação, morre o campinense Zé Gotinha, aos 56 anos; ALPB lamenta morte

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Aos 56 anos, morreu na noite desta sexta-feira(14), o campinense José Antônio Costa, o Zé Gotinha de Campina.

De acordo com a equipe médica do hospital das Clínicas, Zé Gotinha sofreu três paradas cardíacas, foi reanimado em duas, mas na terceira não resistiu e veio a óbito. Os médicos também informaram a possibilidade de embolia, devido ao relato de dores na perna.

Havia uma suspeita de Covid-19, que não se confirmou. No entanto, foi realizado um novo teste (swab) para saber se ele estava ou não com o vírus. Zé Gotinha tinha tomado a primeira dose da vacina contra o coronavírus no último sábado (08).

O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, em nome de todos os parlamentares e servidores da Casa Epitácio Pessoa, lamentou a morte. “Mais um grande amigo que perdemos em poucos meses. São tempos difíceis que somente a misericórdia divina pode nos consolar. Nosso querido Zé Gotinha vai deixar um imenso vazio em nossa convivência. Vá com Deus meu amigo, que nosso Senhor o receba na Glória eterna”, destacou Adriano.

Redação

Dois homens são executados com mais de 50 tiros quando estavam a caminho do trabalho na Paraíba

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Dois homens foram executados com mais cinquenta tiros na manhã deste sábado (15) na comunidade Renascer, no município de Cabedelo, região metropolitana da Capital. De acordo com o delegado Paulo Josafá, ás vítimas eram trabalhadores de uma carvoaria e não tinham passagem pela polícia.

O delegado informou ainda que os dois homens foram atingidos com mais de 50 tiro.s As primeiras informações colhidas no local eram de que uma das facções criminosas, que domina local impedia a passagem de pessoas na localidade.

De acordo Paulo Josafá, no local já houve outro homicídio semelhante.

Redação

Especialista alerta para os cuidados com o diabetes em tempos de pandemia

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Imagem: Reprodução internet

Desde o início da pandemia, a covid-19 interfere na rotina e nos hábitos da população mundial. Com a prática de atividades físicas e refeições alteradas, os diabéticos devem estar mais atentos com a variação na glicemia, indicador importante no controle da doença. “É necessário seguir o plano alimentar e monitorar o índice glicêmico mesmo estando em casa. Beber água e conseguir praticar exercícios físicos, ainda que em um pequeno espaço, ajudam no controle metabólico”, orienta o endocrinologista cooperado da Unimed João Pessoa, Alysson Costa da Nóbrega.

O especialista explica que durante o período de isolamento, o acompanhamento médico é fundamental, principalmente para quem faz o uso de insulina. “As consultas são importantes para investigação de lesão de órgãos-alvo e para ajustar a dose da medicação de acordo com os níveis de glicemia, o que vai evitar a progressão da enfermidade e suas complicações”, explica Alysson.

Diabetes e isolamento social — Em 2020, um estudo publicado pelo “Diabetes Research and Clinical Practice”, da Elsevier, divulgado pelo jornal O Globo, aponta que 59,5% dos entrevistados reduziram as práticas de exercícios físicos e outros 30% aumentaram a ingestão de alimentos. Além disso, 38% adiaram exames ou consultas e 40% não haviam marcado novas idas ao médico desde o início da pandemia.

O psicanalista clínico Germano Barbosa Firmino, de 64 anos, faz parte dessa estatística. Ele conta que mudou os hábitos nos últimos meses, principalmente a prática de atividade física. “Me isolei e praticamente não saio de casa. Adaptei até a forma de trabalhar e estou em home office”, diz.

Germano conta que descobriu a diabetes em 2000 e que faz o controle com o uso de medicamentos. “No início do isolamento, registrei uma alteração no índice glicêmico. Depois consegui manter os níveis recomendáveis para pessoas diabéticas e, desde então, tenho controlado com regramento na alimentação e a medicação”, conta.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, diabéticos estão no grupo de risco de contrair a forma grave da covid-19, por isso, o acompanhamento periódico para avaliar a evolução da doença e manter a saúde é indispensável.

Famup convoca prefeitos e secretários dos 27 municípios que integram o projeto Reciclo para reunião

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A Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) convoca prefeitos e secretários de Agricultura, Infraestrutura e Assistência Social dos 27 municípios que integram o projeto Reciclo para participar de reunião on-line, a ser realizada no próximo dia 21 de maio, por meio da plataforma Zoom, às 11h. O encontro remoto tem por finalidade apresentar aos gestores e respectivos secretários o projeto “Despertando os Municípios”, concebido em parceria com o Ministério Público do Estado da Paraíba.

O presidente da Famup, George Coelho, destacou que o “Despertando os Municípios” tem o objetivo de atender catadores de lixo, suas famílias e, consequentemente, contribuir com a gestão municipal. A iniciativa foi articulada após ser detectado o grau de fragilidade social que os catadores de recicláveis possuem e a necessidade de uma melhor destinação dos resíduos sólidos.

“Na busca de desenvolvermos ações diferenciadas, vamos realizar essa primeira reunião onde será apresentado aos gestores a ideia do projeto e, em um segundo momento, vamos iniciar a execução que se divide em duas etapas. A primeira é diagnóstico realizado por meio de entrevista com os catadores e a segunda é a capacitação desse público”, explicou.

George lembra ainda que serão distribuídas cestas básicas com todos os catadores que irão participar do projeto já na fase das entrevistas, que tem início com os municípios de Sobrado e Caldas Brandão. Nos próximos dias, a primeira etapa do projeto segue com os demais municípios que são: Riachão do Poço, Cruz do Espírito Santo, São Miguel de Taipu, Mogeiro, Ingá, Riachão do Bacamarte, Salgado de São Félix, Sapé, Itabaiana, Juripiranga, Pilar, Gurinhém, São José dos Ramos Picuí, Nova Palmeira, Frei Martinho, Baraúnas, Cuité, Nova Floresta, Barra de Santa Rosa, Cubati, Damião, Seridó, Pedra Lavrada e Sossego.

Projeto – O projeto contará com envolvimento da sociedade: alunos do ensino fundamental e médio da rede pública e particular de ensino, profissionais das áreas da educação, saúde e também, assistência social.

A Famup atuará a partir de duas ações, a primeira é constituída pela realização de um diagnóstico do perfil demográfico dos catadores de recicláveis e seus familiares, com enfoque nas questões socioeconômicas e educacionais. Traçado o perfil, será possível dimensionar aspectos de ordem quantitativa e qualitativa que servirão como base para as ações seguintes. Já na segunda etapa, será desenvolvida qualificação profissional com foco no trabalho dos catadores.

Butantan paralisa produção de vacinas por falta de insumos

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Carga com primeiras doses da CoronaVac chega ao Aeroporto Internacional de São Paulo 19/11/2020 REUTERS/Amanda Perobelli

O Instituto Butantan finalizou hoje (14) as entregas do primeiro contrato para fornecimento de vacinas contra o novo coronavírus ao Programa Nacional de Imunizções (PNI). Foi disponibilizado o total de 1,1 milhão de doses, somando 47,2 milhões de doses da vacina CoronaVac, elaborada em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

O contrato previa o fornecimento de 46 milhões de doses da vacina. Assim, o lote de hoje também é o início do cumprimento do segundo contrato para a disponibilização de 54 milhões de doses até o final de agosto.

O Butantan informou que vai paralisar a produção até a chegada de um novo lote com 10 mil litros de insumo farmacêutico ativo (IFA), matéria-prima da vacina. Segundo o governo de São Paulo, o carregamento ainda não foi liberado pelo governo chinês para ser embarcado ao Brasil. “Esses 10 mil litros correspondem a aproximadamente 18 milhões de doses da vacina, absolutamente necessários para manter a frequência do sistema vacinal, acelerar e atender os que precisam da segunda dose”, disse o governador João Doria.

Ele atribuiu o atraso na liberação do envio do material a um “entrave diplomático” causado por declarações “desastrosas” de autoridades do governo brasileiro em relação à China e à própria vacina.

A entrega de insumos já sofreu outros atrasos semelhantes. Segundo o diretor do Butantan, Dimas Covas, a finalização do primeiro contrato de fornecimento ao PNI teve um atraso de 12 dias.

Atrasos no cronograma

Com a atual demora na entrega de matéria-prima, a estimativa de Covas é que só sejam disponibilizadas cinco milhões de doses de vacina em maio, quando a previsão inicial era de 12 milhões de doses.

O governo de São Paulo avalia que as doses disponíveis no momento são capazes de atender todos os grupos convocados para receber a imunização. No entanto, Covas lembrou que alguns municípios, seguindo recomendação do Ministério da Saúde, usaram todas as doses de CoronaVac para a primeira etapa da imunização e podem ter dificuldades para aplicar a segunda dose. Problema que, de acordo com o presidente do Butantan, não acontece no estado de São Paulo.

Itamaraty

Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado, no último dia 6, o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, disse que a relação com a China está entre as prioridades do governo brasileiro. “Queremos um relacionamento econômico e comercial maior e mais diversificado com a China”, afirmou na ocasião.

Embaixada da China

Em publicação nas redes sociais, a embaixada chinesa no Brasil destacou a cooperação com países em desenvolvimento para o acesso a vacinas e insumos. “A China é o maior fornecedor de vacinas para países em desenvolvimento, oferecendo assistências vacinais a mais de 80 nações em desenvolvimento e exportando o imunizante a uns 50 países. A China continua a honrar seu compromisso de tornar suas vacinas um bem público global”, diz a publicação.

Agencia Brasil

Maioria do STF vota a favor da obrigação do governo de realizar Censo no ano que vem

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A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou a favor de que o governo federal seja obrigado a tomar as medidas necessárias para realizar o Censo Demográfico no ano que vem.

Em abril, o governo informou que o Orçamento de 2021 não reservava recursos para o Censo, o que levou ao cancelamento da pesquisa. Por lei, o Censo deve ser realizado a cada dez anos. O último ocorreu em 2010. No ano passado, a pesquisa, conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), foi adiada devido à pandemia de Covid-19.

Os ministros julgam no plenário virtual uma decisão individual do ministro Marco Aurélio Mello (vídeo abaixo), que determinou ao governo a adoção das medidas necessárias para garantir a realização do levantamento ainda neste ano. Por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), o governo recorreu da decisão do ministro.

Marco Aurélio Mello, do STF, manda governo tomar medidas para realizar o Censo

Embora tenha se estabelecido a maioria, o julgamento ainda não terminou — o prazo para os ministros depositarem os votos no plenário virtual (que não exige um julgamento no plenário físico) termina na noite desta sexta-feira. Até a última atualização desta reportagem, tinham votado nove ministros — faltavam os votos de Ricardo Lewandowski e Luiz Fux.

O caso chegou ao STF por meio de uma ação do governo do Maranhão. Na ação, o governo estadual argumenta que a falta do estudo sobre o perfil da população tem consequências na repartição de receitas tributárias, além de prejuízos para as estatísticas do país. Também afirma que não realizar o Censo fere a Constituição.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Os votos dos ministros

A maioria dos ministros seguiu o entendimento do ministro Gilmar Mendes, que votou pela realização do Censo no ano que vem.

De acordo com o ministro, a realização do estudo no próximo ano evitará dificuldades que os recenseadores teriam neste ano, por causa da pandemia de Covid.

“Cuida-se de solução que, em suma, além de evitar as dificuldades inerentes ao recrutamento de mais de 200 mil agentes censitários e ao treinamento dos supervisores e recenseadores durante um período de agravamento da pandemia causada pelo SarsCoV-2 [o vírus da Covid], é capaz de trilhar caminho que preserva as bases da democracia representativa, especialmente a liberdade de atuação das instâncias políticas”, afirmou Mendes.

O ministro argumentou ainda que “a concessão de prazo razoável se alinha com a necessidade de preservar o espaço de deliberação próprio das instâncias políticas, assegurando outra oportunidade para que o Poder Executivo, em articulação direta com o Congresso Nacional, assegure créditos orçamentários suficientes para a realização do Censo Demográfico do IBGE”.

Gilmar Mendes ressaltou ainda que “a negligência estatal” ao não realizar o Censo “põe em xeque a preservação de relevantes postulados constitucionais”.

“Resumidamente: a ausências dessas informações implicará grandes obstáculos para a promoção dos direitos que compõem a espinha dorsal do Estado Social brasileiro, frustrando, outrossim, os objetivos constitucionais de desenvolvimento socioeconômico e de redução das desigualdades sociais”, completou.

O voto de Mendes foi seguido pelos ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Edson Fachin acompanhou o voto do relator, Marco Aurélio Mello.

G1

Número de óbitos de grávidas em 2021 já ultrapassa todo ano de 2020

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Os óbitos de grávidas e puérperas, mulheres que tiveram filho recentemente, em 2021 chegaram a 642, de acordo com dados atualizados ontem (13) pelo Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 (OOBr Covid-19). Com esse número, o ano de 2021 já tem mais mortes maternas do que o registrado em todo o ano passado no país (457 mortes). 

Segundo o OOBr Covid-19, desde o início da pandemia, uma a cada cinco gestantes e puérperas mortas pelo o novo coronavírus não teve acesso a unidades de terapia intensiva (UTI) e 33% não foram intubadas, perdendo assim a chance de serem salvas.

“O que nós temos percebido no Brasil é uma dificuldade de estruturação da rede de atenção à gestante e à puérpera com covid. Quando falamos sobre UTI é difícil ter serviços estruturados em hospitais onde podemos ter essas pacientes assistidas por obstetras especializados em gestação de alto risco e equipe de intensivistas trabalhando juntos para que essa atenção possa ocorrer da melhor forma”, disse a criadora do OOBr Covid-19 e presidente da associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo (Sogesp), Rossana Pulcineli Vieira Francisco.

Os dados mostram ainda que entre março de 2020 e 12 de maio de 2021 são 11.664 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, com 1.099 óbitos (9,4%) entre grávidas e puérperas. Outros 10.818 registros de SRAG com 274 mortes entre gestantes e puérperas, podem ser também episódios de covid-19, na avaliação dos pesquisadores.

Para Rossana o grande número de gestantes e puérperas internadas e os óbitos por SRAG com causa não especificada pode indicar a baixa testagem. “Isso nos preocupa muito porque pode ser um motivo para subnotificação para casos de covid-19. Dessa forma, podemos pensar que isso está acontecendo também em outros grupos de pacientes”, finalizou a obstetra.

Agência Brasil

Incra investe R$ 4,3 milhões em habitações para assentados da PB

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Os agricultores do Assentamento Zumbi dos Palmares I, em Barra de Santa Rosa, no Agreste paraibano, estão acompanhando, esta semana, a construção das primeiras fundações das 25 moradias que vão beneficiar famílias da comunidade. Na manhã desta quinta-feira (13), o superintendente regional do Incra/PB, Kleyber Nóbrega, visitou as obras e conversou com as famílias assentadas.
As famílias de Zumbi dos Palmares I, área localizada a cerca de 215 quilômetros de João Pessoa, são as primeiras da Paraíba a receber novas habitações pelo Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) em 2021. Desde o início do ano, o Incra/PB já assegurou recursos da ordem de R$ 4,3 milhões para 127 famílias de assentamentos localizados em oito municípios do estado. A primeira metade dos recursos já foi liberada; a segunda será após a aprovação da primeira etapa das obras.
“Algumas famílias da área vivem, atualmente, em casas construídas há cerca de 50 anos, remanescentes do imóvel desapropriado para a criação do assentamento federal”, disse o superintendente.
Até os primeiros meses do próximo ano, a autarquia pretende construir aproximadamente mil casas em áreas da reforma agrária de todas as regiões da Paraíba.
A construção das casas, com mão de obra preferencialmente local, está sendo supervisionada pelos técnicos da Divisão de Desenvolvimento e Consolidação do Incra/PB.
Qualidade de vida e segurança
O presidente da Associação do Assentamento Zumbi dos Palmares I, José Alberto Lima, contou que as famílias esperam ansiosamente pela entrega das casas. “Agora é só alegria. Vamos ter mais qualidade de vida e segurança”, afirmou o agricultor.
Segundo ele, a estrutura precária das atuais moradias do assentamento, com instalações elétricas improvisadas, já provocou prejuízos decorrentes de curtos-circuitos que danificaram eletrodomésticos e colocaram em risco a vida das famílias agricultoras.
Crédito habitação
O valor liberado para cada família, na modalidade habitação do crédito instalação, é de R$ 34 mil.
O beneficiário terá prazo de três anos, a contar da data de liberação do crédito, para o pagamento em parcela única, com juros anuais de 0,5% e desconto de 96% do saldo devedor. Em caso de inadimplência, será cobrado o valor integral, mais juros e multa.