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Decreto é renovado com poucas alterações diante do atual quadro da pandemia no estado

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O Diário Oficial do Estado (DOE) irá publicar neste sábado (17), em edição suplementar, o decreto que disciplinará as atividades na Paraíba entre os dias 19 de abril e 2 de maio.  As novas diretrizes levaram em consideração o declínio gradativo de pressão no sistema de saúde do estado e a permanência dos protocolos definidos pela Secretaria de Estado da Saúde que enfatizam o uso contínuo de máscaras, a constante higienização das mãos e o distanciamento social para evitar a transmissão da Covid-19. O boletim divulgado hoje pela SES apontou que a ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na Paraíba é de 68% e de enfermaria, de 56%.

Além disso, a 23ª avaliação do Plano Novo Normal Paraíba, também divulgada hoje, traz um expressivo crescimento no número de municípios paraibanos em bandeira amarela. São 187 cidades, o que equivale a 84% da Paraíba, demonstrando uma tendência de redução das taxas de transmissibilidade. O levantamento ainda constatou que oito municípios saíram da bandeira vermelha para a laranja.

De acordo com o novo decreto, partir da próxima-segunda será permitido o retorno das aulas práticas para os alunos concluintes dos cursos superiores e das atividades presenciais para os alunos com transtorno do espectro autista (TEA) em escolas e instituições privadas de ensinos infantil e fundamental. Além disso, as escolas privadas de ensinos infantil e fundamental poderão funcionar através do sistema híbrido. Já as aulas nas redes públicas estadual e municipais e nas escolas e instituições privadas dos ensinos superior e médio funcionarão exclusivamente através do sistema remoto.

Além do disciplinamento das atividades escolares, o novo decreto mantém o atendimento presencial nos bares, restaurantes, lanchonetes e lojas de conveniência das 6h às 22h, com ocupação de 30% da capacidade do local, podendo chegar a 50% da capacidade com a utilização de áreas abertas, ficando vedada, antes e depois desse horário, a comercialização de qualquer produto para consumo no próprio estabelecimento, cujo funcionamento poderá ocorrer apenas através de delivery ou para retirada de mercadorias pelos próprios clientes.

As missas, cultos e cerimônias religiosas presenciais poderão ocorrer, com ocupação de 30% da capacidade do local, podendo chegar a 50% da capacidade com a utilização de áreas abertas.

Os shoppings centers e centros comerciais deverão obedecer ao horário de funcionamento das 10h às 22h. As atividades da construção civil poderão ocorrer das 6h30 às 16h30. Os estabelecimentos do setor de serviços e o comércio poderão funcionar até dez horas contínuas por dia, sem aglomeração de pessoas nas suas dependências e observando todas as normas de distanciamento social e os protocolos específicos do setor, sendo facultado aos gestores municipais o estabelecimento do horário de funcionamento dos segmentos para melhor atender à realidade local. Também caberá às prefeituras ampliar as áreas destinadas às feiras livres, possibilitando o maior distanciamento entre as bancas e ampliação dos corredores de circulação de pessoas.

Seguem liberados para funcionamento salões de beleza, academias; instalações de acolhimento de crianças, a exemplo de creches; hotéis; pousadas;  call centers; e indústrias observando todos os protocolos elaborados pela Secretaria Estadual de Saúde e pelas Secretarias Municipais de Saúde.

As atividades presenciais nos órgãos e entidades vinculadas ao Poder Executivo Estadual ficarão suspensas no período de vigência do decreto, à exceção das Secretarias de Saúde, Segurança e Defesa Social, Administração Penitenciária, Desenvolvimento Humano, Fazenda, Secretaria de Comunicação, Cagepa, Fundac, Detran e Codata.

A Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) e os órgãos de vigilância sanitária municipais, as forças policiais estaduais, os Procons estadual e municipais e as guardas municipais ficarão responsáveis pela fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas no decreto. O descumprimento sujeitará o estabelecimento à aplicação de multa e poderá implicar no fechamento em caso de reincidência, que pode compreender períodos de sete a catorze dias, e na aplicação de multas que podem chegar a R$ 50 mil.

Uso de máscaras – Permanece obrigatória no estado a utilização das máscaras nos espaços de acesso aberto ao público, incluídos os bens de uso comum da população, vias públicas, no interior dos órgãos públicos, nos estabelecimentos privados e nos veículos públicos e particulares, inclusive ônibus e táxis, cabendo aos órgãos públicos, aos estabelecimentos privados e aos condutores e operadores de veículos a exigência do item.

Paraíba confirma 1.377 novos casos de Covid-19 com 21 óbitos nas últimas 24 horas

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, neste sábado (17), 1.124 casos de Covid-19. Entre os confirmados hoje, 71 (5,15%) são casos de pacientes hospitalizados e 1.306 (94,85%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 279.170 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 797.555 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Também foram confirmados 27 novos óbitos desde a última atualização, sendo 21 nas últimas 24h. Os óbitos ocorreram entre os dias 12 e 17 de abril de 2021, sendo 03 deles em hospitais privados e os demais em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 6.414 mortes. O boletim registra ainda um total de 194.157 pacientes recuperados da doença.

Concentração de casos

Cinco municípios concentram 649 novos casos, o que corresponde a 47,13% dos casos registrados neste sábado. São eles: João Pessoa, com 438 novos casos, totalizando 75.846; Campina Grande, com 97 novos casos, totalizando 25.589; Pombal, com 49 novos casos, totalizando 3.376; Santa Rita, com 34 novos casos, totalizando 6.815; Nova Floresta, com 31 novos casos, totalizando 755.

* Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 17/04/2021, sujeitos a alteração por parte dos municípios.

Óbitos

Até este sábado, 215 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os 27 óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre residentes dos municípios de Boa Vista (2), Cabedelo (1), Cajazeiras (1), Campina Grande (4), Diamante (1), Guarabira (2), Itapororoca (1), Itatuba (1), João Pessoa (8), Santa Rita (1), São Bento (1), São Miguel de Taipu (1), Sapé (1), Solânea (1) e Sousa (1).

As vítimas são 18 homens e 09 mulheres, com idades entre 41 e 89 anos. Cardiopatia foi a comorbidade mais frequente e 03 não tinham comorbidades.

Ocupação de leitos Covid-19

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 65%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 71%. Em Campina Grande estão ocupados 59% dos leitos de UTI adulto e no sertão 74% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 74 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo, 725 pacientes estão internados nas unidades de referência.

Cobertura Vacinal

Foi registrado no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 755.947 doses. Até o momento, 568.654 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 187.292 com a segunda dose da vacina. Um total de 1.029.630 doses já foram distribuídas.

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

Covid-19: Bandeiras amarelas voltam a predominar em 84% dos municípios paraibanos

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A 23ª avaliação do Plano Novo Normal Paraíba traz um expressivo crescimento no número de municípios paraibanos em bandeira amarela. São 187 cidades, o que equivale a 84% da Paraíba. O balanço das novas bandeiras passa a vigorar no Estado a partir desta segunda-feira (19).

De acordo com a Nota Técnica, o período entre a 22ª e 23ª avaliações mostrou uma tendência de redução das taxas de transmissibilidade e de ocupação hospitalar dos leitos de terapia intensiva adulto em toda a Paraíba. Além da importante transição para bandeiras amarelas, oito municípios também se destacam por saírem da bandeira vermelha para a laranja, que atualmente representam 16%. Apenas cinco municípios seguem na bandeira vermelha, que são: Prata, Santa Terezinha, São José do Bonfim, São Mamede e Uiraúna. Assim como na 22ª avaliação, a Paraíba continua sem municípios na bandeira verde.

O secretário executivo da Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, afirma que, embora haja uma melhora no cenário epidemiológico do estado, ainda é necessário um esforço da população no sentido de seguir usando máscaras com frequência e não se aglomerando. Além de manter boa higiene das mãos, esses são gestos de solidariedade em favor da proteção da vida de todos.

Sobre a situação dos leitos hospitalares, o secretário executivo afirma que de janeiro a março deste ano foi possível observar um expressivo aumento da ocupação dos dedicados à Covid-19, em especial os leitos de UTI adulto. Porém, na primeira quinzena de abril, foi possível observar uma interrupção desse crescimento, com redução no que concerne à 1ª Macrorregião de Saúde e quebra das tendências de crescimento das taxas de ocupação destes leitos na 2ª e 3ª Macro.

“Isto de se deu em função da robusta ativação de leitos dedicados à Covid-19. São 398 leitos estaduais ativados só em 2021, sendo alcançados 1.234 leitos ativos para os cuidados à Covid-19 na Paraíba. São 549 leitos de terapia intensiva e 685 leitos de enfermaria/UDC. Estes números demonstram a imensa resiliência do sistema de saúde paraibano, em especial no que diz respeito às suas capacidades adaptativas para ampliação rápida e efetiva de ofertas hospitalares em tempos de crise”, pontua.

A 23ª avaliação também traz um recorte de como está a campanha de vacinação contra Covid-19 na Paraíba. O estado é o 3º ente federativo em número de doses aplicadas, tendo uma razão média de aplicação de mais de 13% de primeiras doses em relação à população estadual. Daniel Beltrammi destaca que já é possível ver os efeitos da vacinação por meio da redução em 11% das internações dos idosos, e 12% daqueles com mais de 80 anos. Ele reforça que, uma vez vacinadas, as pessoas devem continuar seguindo rigorosamente as recomendações quanto a proteção individual e coletiva.

Sobre a taxa de letalidade, o secretário executivo afirma que a 1ª Macrorregião de Saúde volta a se destacar neste momento pandêmico por apresentar letalidade pela Covid-19 acima do indicador estadual de 2,3%. Entre os 33 municípios com letalidade acima da taxa estadual, estão aqueles que permaneceram em bandeira vermelha nesta 23ª avaliação do PNN, além dos municípios que permaneceram em bandeira laranja.

Daniel Beltrammi lembra ainda que a pandemia da Covid-19 tem apresentado um comportamento cíclico, alternando fases de estabilidade e piora de forma cada vez mais rápida. Por isso pede o esforço dos paraibanos para que o estado não precise testemunhar um cenário de perdas igual ao de março deste ano. “Só nosso firme compromisso em defesa da vida poderá nos poupar de momentos de elevada tristeza, como os que vivenciamos, potencialmente reproduzíveis ainda no 1º semestre deste ano. Somente sua decisão e coragem são capazes de nos proteger e poderão nos manter seguros agora e no futuro. Esta tarefa é contínua e de todos nós”, completa.

Confira aqui a Nota Técnica

Secom-PB

PMJP anuncia 2ª dose da vacina contra contra a Covid-19 para um novo grupo a partir deste domingo

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A Prefeitura de João Pessoa continua com a aplicação exclusiva de segunda dose da vacina Coronavac/Butantan e passa a atender as pessoas com 76 anos ou mais, neste domingo (17). Serão sete postos de imunização – cinco ginásios (8h às 12h), e dois do tipo drive thru (9h às 15h) instalados no Ronaldão (Cristo) e no Santuário Mãe Rainha (Aeroclube).
É preciso lembrar que, devido à limitação de doses do imunizante, que é adquirido e distribuído pelo Ministério da Saúde, as pessoas precisam estar atentas para a faixa etária a ser atendida e só buscarem a segunda dose da vacina, se tiverem tomado a primeira dose do imunizante do Instituto Butantan antes do dia 21 de março.
A Secretaria Municipal de Saúde, com o apoio de vários outros órgãos das administrações municipal e estadual, está oragnizando o atendimento para evitar desinformação. As orientações estão nos canais oficiais da Prefeitura na internet e redes sociais.
O secretário de Saúde, Fábio Rocha, tem reiterado as orientações e o pedido para que as pessoas que estejam dentro do grupo previsto para cada dia possam procurar os postos de vacinação com tranqüilidade, sem pressa ou preocupação em conseguir tomar a dose de reforço. “O quantitativo de doses disponível é o suficiente para o grupo prioritário convocado para vacinação a cada dia. Se alguém tentar se antecipar, infelizmente, pela limitação de doses, não poderemos atender. A organização é nossa mas a vacina vem do Governo Federal”, explicou.
A Secretaria de Saúde continua cadastrando os usuários – pelo aplicativo ‘Vacina João Pessoa’ ou pelo site vacina.joaopessoa.pb.gov.br – para contribuir com o fluxo da vacinação, organizando a distribuição de doses e evitando a aglomeração. O órgão esclarece, porém, que as pessoas com 76 anos ou mais que irão se vacinar neste final de semana caso não consigam realizar o cadastramento, serão atendidos e orientados no próprio local de vacinação.

Com o cadastramento dos usuários pelo aplicativo, será possível agilizar o atendimento que passará a acontecer prioritariamente através de agendamento, com o objetivo de evitar longa espera e problemas com aglomerações nos postos de vacinação. Após o cadastramento, o cidadão irá receber uma mensagem sobre a abertura de agendamento para o seu grupo prioritário, permitindo que ele saiba horário e local para tomar a primeira ou segunda dose.
Lançado no fim de março, o aplicativo ‘Vacina João Pessoa’ tem por objetivo agilizar o atendimento e reduzir as filas nos postos de vacinação. A população pode baixar o aplicativo de forma gratuita para smartphones com sistema operacional Android.

Documentação exigida – Quem for tomar o reforço é imprescindível levar documento oficial com foto, o cartão de vacinação com a primeira dose, cartão do SUS, CPF e comprovante de residência.

Transporte gratuito – As pessoas que precisarem se deslocar de um bairro a outro para tomar a vacina, podem utilizar o serviço gratuito do aplicativo Uber, parceria da empresa com o Governo da Paraíba. O código que deverá ser inserido é o VACINAPB e cada usuário só pode inseri-lo uma vez, garantindo a gratuidade para as duas viagens que devem chegar até R$ 25, cada.

Solidariedade – Neste final de semana, os postos de vacinação também estão recebendo doações de alimentos não perecíveis para serem distribuídas com instituições de caridade e famílias necessitadas, atingidas pelos efeitos dessa pandemia. A arrecadação e a posterior distribuição é uma iniciativa conjunta da Prefeitura de João Pessoa e do Governo do Estado.

Lembrando que a doação é um ato espontâneo e pessoal, não havendo nenhuma imposição. Aquelas pessoas que quiserem doar, mesmo que não estejam indo se vacinar, também será bem vinda a sua doação.

Postos de vacinação (2ª dose)

Ginásios – 8h às 12h

Distrito Sanitário I
Escola Municipal Dom José Maria Pires (Oitizeiro)

Distrito Sanitário II
Escola M. Jornalista Raimundo Nonato Batista (Gramame)

Distrito Sanitário III
Centro Cultural Tenente Lucena (Mangabeira)

Distrito Sanitário IV
Ginásio Ivan Cantisani (Tambiá)

Distrito Sanitário V
Escola Municipal Seráfico da Nóbrega (Tambaú)

Drive thru (9h às 15h)
Santuário Mãe Rainha (Aeroclube)
Ginásio O Ronaldão (Cristo)

Secom-JP

Avião de deputado federal sofre pane seca após ter combustível furtado

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O avião do deputado federal Paulo Magalhães (PSD-BA) sofreu uma pane seca em um dos dois motores, a caminho de Salvador, após 200 litros de combustível terem sido furtados por dois homens, na cidade de Itapetinga, sudoeste da Bahia (a 576 km da capital baiana), segundo a polícia.

O deputado foi ao município na segunda-feira (12), para participar de um evento público com outros políticos, empresários e secretários do governo estadual, mas retornou de carona para Salvador em outro avião, no mesmo dia.

O piloto da aeronave, no entanto, passou a noite de segunda para terça-feira (13) na cidade baiana, momento em que o vigilante do aeroporto, com um comparsa, aproveitou para subtrair o combustível, segundo o delegado Antônio Roberto Gomes Silva Junior.

Ambos foram presos nesta quinta-feira (15) pela equipe da 21ª Coorpin (Coordenadoria Regional de Polícia de Interior) após o piloto da aeronave comunicar o furto, somente percebido a caminho da capital baiana, quando um dos motores da aeronave parou depois de 40 minutos de voo.

“Logo depois da queixa do piloto, primeiro, fizemos uma busca nas instalações do aeroporto. Depois, fomos à casa do vigilante buscá-lo para nos ajudar. Ele começou a ficar nervoso com as perguntas, até que confessou o crime”, afirmou o delegado.

Após confessar participação no crime, o vigilante ainda mostrou aos policiais a forma como o combustível era retirado da aeronave. “Ele disse que abriu o portão do aeroporto para o comparsa, que estava precisando de dinheiro, entrar com um carro”, descreveu.

De acordo com o delegado, após o furto vir a público, outros pilotos e proprietários também relataram suspeitas de subtração, em menor escala, de outras aeronaves. “Como foi em menores quantidades, não deram por falta, até que o caso veio à tona”, afirmou o delegado.

Segundo as especificações do fabricante, o modelo da aeronave do parlamentar baiano tem capacidade para armazenar 194 galões de combustível, o equivalente a 734 litros. “Se não fosse a capacidade de armazenamento, poderia ter acontecido uma tragédia”, disse o delegado.

Ambos os suspeitos foram ouvidos na delegacia local, mas depois liberados, como prevê a legislação penal brasileira, pois o tempo da prisão em flagrante havia expirado. A reportagem tentou contato com o deputado, mas ele não atendeu às ligações.

ClickPB

Governo abre crédito de R$ 2,6 bi para custear UTIs nos estados

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O presidente Jair Bolsonaro editou Medida Provisória nesta sexta-feira (16) que abre crédito extraordinário no valor de R$ 2,6 bilhões em favor do Ministério da Saúde. A liberação, publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), tem o objetivo custear cerca 8 mil leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) nos estados. Com isso, segundo o governo federal, o incremento total de leitos de UTI será de 21,3 mil desde o início do ano. Os recursos serão repassados mediante transferências do Fundo Nacional de Saúde para fundos de saúde dos demais entes federativos.

O crédito também será aplicado na aquisição de medicamentos e fármacos utilizados na intubação orotraqueal, procedimento usado em pacientes graves de covid-19. Os medicamentos a serem comprados são os chamados agentes hipnóticos, opioides e bloqueadores neuromusculares.

De acordo com o governo, de janeiro a março houve um crescimento de mais de 148% no número de infecções e óbitos causados pela pandemia. Foram mais de 5,1 milhões de casos novos notificados e 126,5 mil óbitos apenas neste trimestre. Atualmente, o país registra mais de 368,7 mil mortes e um total de 13,8 milhões de infectados desde o início da crise sanitária.

Agência Brasil

Mulher é assassinada a facadas e esposo é encontrado morto, na Paraíba

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Um mulher foi assassinada a facadas e o corpo encontrado no início da tarde desta sexta-feira (16). Segundo informações preliminares, o marido teria matado a companheira a facadas, nas proximidades de um riacho na cidade de Boa Vista. O corpo dele foi encontrado no local do crime. Moradores da região acionaram a polícia ao acharem os corpos já sem vida.

O casal residia na comunidade do Riacho do Reis, zona rural de Gurjão, e teriam se mudado para Boa Vista.

O Instituto de Medicina Legal (IML) estive no local para remover os corpos e fazer o estudo da perícia para identificar como ocorreu o crime.

Fonte: PB Hoje

Bolsonaro será submetido a nova intervenção cirúrgica

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Foto: Reprodução internet

 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (16) que deve ser submetido neste ano a uma nova cirurgia devido à facada que recebeu durante a campanha eleitoral de 2018.

Em conversa com eleitores, o presidente disse que deve corrigir uma hérnia que se formou em seu abdome.

“Talvez, neste ano, mais umazinha [cirurgia]. Mas é tranquilo, de hérnia. Eu tenho uma tela aqui na frente. Está saindo o bucho pelo lado. Então, tenho que colocar uma tela do lado também”, afirmou.

A nova cirurgia será a sétima a que o presidente será submetido desde a última campanha eleitoral. A última foi em setembro, quando ele retirou um cálculo na bexiga.

Bolsonaro já foi submetido a procedimento para correção de uma hernia. A cirurgia foi feita em 2019, um ano depois da facada.

Na conversa em frente ao Palácio da Alvorada, a qual foi filmada por eleitores do presidente, Bolsonaro disse que se vacinará contra o coronavírus, mas não neste momento.

“Tem muita gente apavorada aí aguardando a vacina. Então, deixa essas pessoas tomarem na minha frente. Eu vou tomar, mas por último”, afirmou.

O presidente disse ainda que deve definir a sanção do Orçamento deste ano na próxima segunda-feira (19). A tendência é de que Bolsonaro faça vetos parciais na proposta.

“Deve bater o martelo do orçamento na segunda-feira. Se eu vetar ou sancionar e não observar alguma legislação, eu estou incurso em crime de responsabilidade”, afirmou.

Bolsonaro tem até a quinta-feira (22) para sancionar a proposta. O presidente tem sido pressionado pelo Poder Legislativo a não vetar emendas parlamentares acordadas em março.

Em encontro no início desta semana, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse a Bolsonaro que caso ele não autorize a previsão do montante, ele poderá perder apoio junto a integrantes do centrão.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, no entanto, é a favor do veto e tem defendido que ele é necessário para evitar que o presidente corra o risco de cometer crime de responsabilidade fiscal.

Governo sinaliza reajuste para servidor público no próximo ano

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Pela primeira vez no mandato do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o governo incluiu na estrutura do Orçamento uma autorização de reajuste salarial aos servidores públicos federais. A liberação foi inserida nas diretrizes orçamentárias para 2022, ano de eleições presidenciais.

Desde o início do mandato de Bolsonaro, sob orientação do ministro Paulo Guedes (Economia), os aumentos para servidores foram travados. A única exceção aberta pelo governo foi o aumento concedido a militares, que seguiram com o direito ao benefício.

No entanto, ao formular o projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) de 2022, enviado ao Congresso nesta quinta-feira (15), o governo mudou a direção e incluiu um dispositivo que autoriza a revisão geral das remunerações dos servidores.

Na prática, a medida abre caminho para a gestão Bolsonaro negociar e propor um aumento amplo para o funcionalismo.

O mecanismo está previsto na Constituição, que afirma que a remuneração dos servidores públicos somente poderá ser fixada ou alterada por lei específica, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices.

No entanto, o STF (Supremo Tribunal Federal) já decidiu que essa medida não é obrigatória, sob o argumento de que é necessário compatibilizar a revisão das remunerações com as restrições orçamentárias do governo.

A decisão da Corte ainda concluiu que o termo “revisão” não tem significado claro e, portanto, não pode impor ao governante que os reajustes sejam concedidos.

Na justificativa da proposta orçamentária de 2022, o Ministério da Economia afirma que a previsão incluída na lei, por si só, não garante que aumentos serão concedidos. Ressalta ainda que a decisão dependerá de previsão orçamentária e respeito ao teto de gastos, regra que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação.

“Em que pese o citado dispositivo autorizativo no PLDO, apenas quando da elaboração do PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2022 ter-se-á a avaliação adequada do cenário fiscal para a definição quanto à concessão ou não da revisão geral anual naquele exercício financeiro”, disse a pasta no documento.

O projeto, embora assinado por Guedes, contraria o discurso do ministro da Economia. Para ele, depois de cortar gastos com Previdência e juros da dívida pública, o principal alvo do governo deveria ser uma redução das despesas com a folha salarial.

Desde 2019, o governo vinha fazendo, sob comando de Guedes, uma espécie de reforma administrativa silenciosa, enxugando a estrutura do funcionalismo.

Com exceção dos militares, que tiveram aumento autorizado no primeiro ano do governo Bolsonaro, não houve nenhuma liberação de reajuste nos três anos. Primeiro, o congelamento foi informal, por decisão do governo.Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

Depois, em 2020, ao negociar um pacote de socorro a estados e municípios na pandemia, Guedes conseguiu incluir na lei um dispositivo que congelou oficialmente as remunerações de servidores até 31 de dezembro deste ano. Não há trava formal para 2022.

Além de segurar salários, o enxugamento da máquina pública foi impulsionado por meio da não reposição de vagas. O último dado disponibilizado pelo governo, do ano passado, mostra que para cada 100 servidores que se aposentam ou deixam o posto, o governo vinha recolocando apenas 26 vagas. Esse é o menor índice dos últimos anos.

Em 2020, o governo federal destinou R$ 321 bilhões para bancar a folha de pessoal e encargos sociais. O valor nominal ficou R$ 8 bilhões acima do ano anterior, mas, quando se observa a variação descontada a inflação, houve uma queda real de 0,6%.

No ano passado, Guedes ainda apresentou ao Congresso uma proposta de reforma administrativa, que é tratada como prioritária pelo governo. A medida tem o objetivo de reestruturar carreiras, limitar a estabilidade, aprimorar progressões e reduzir os salários de entrada dos servidores.

Para o ano de eleição, para a qual Bolsonaro pretende se candidatar à reeleição, a LDO de seu governo trouxe medidas que abrem margem para a execução de ações que geram apelo político.

Além da permissão de reajuste que poderá alcançar os quase 600 mil servidores federais, o governo incluiu na lei orçamentária uma autorização para que obras públicas sejam executadas no ano que vem mesmo em caso de atraso na aprovação do Orçamento.

O texto da LDO prevê novas autorizações de despesas durante esse período em que o Orçamento não estiver aprovado. Ficam liberados os gastos integrais de investimentos de estatais e de recuperação de rodovias. É autorizada ainda a execução de 1/24 do valor das despesas de capital, como compra de máquinas, realização de obras e aquisição de imóveis.

Os gastos com obras públicas são uma demanda de parlamentares e de membros da ala política do governo. Além da defesa de que a recuperação econômica após pandemia precisa ser impulsionada por esses investimentos, políticos também buscam recursos para projetos que serão usados como vitrine eleitoral no ano que vem.

Além disso, por conta de um impulso na inflação deste ano, o governo ganhará R$ 106 bilhões de espaço no teto de gastos em 2022. Isso dará uma folga para que despesas públicas sejam ampliadas.

Empresas optantes do Simples Nacional ganham novo fôlego com prorrogação de pagamento de tributos

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A Receita Federal prorrogou o prazo de pagamento do Simples Nacional e, com esta medida, a Secretaria Executiva da Receita de João Pessoa está adiando por três meses o pagamento de impostos de micro e pequenas empresas, e de microempreendedores que fazem parte do regime tributário. A medida visa minimizar os impactos do agravamento da pandemia do covid-19 nestes grupos de contribuintes.

O período de apuração de março, por exemplo, que tinha vencimento original em 20 de abril, poderá ser pago em duas parcelas iguais com vencimento em 20 de julho e 20 de agosto deste ano. O período de apuração de abril de 2021, que tinha vencimento em 20 de maio, poderá ser pago em 20 de setembro e 20 de outubro e o período de apuração de maio, com vencimento original em 21 de junho, poderá ser pago também em duas parcelas iguais em 22 de novembro e 20 de dezembro.

A medida dá mais um fôlego para as micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais ultrapassarem este período mais crítico da pandemia, no qual os impactos econômicos da crise e das medidas de isolamento são maiores, sobretudo nos negócios que ficam impossibilitados de gerar receita. O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos, abrangendo todos os entes federados.

Secom-JP