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Paraíba registra 892 novos casos de Covid-19 com 34 óbitos nesta quinta-feira

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta quinta (20), 892 casos de Covid-19. Entre os confirmados hoje, 80 (8,96%) são casos de pacientes hospitalizados e 812 (91,03%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 313.077 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 883.056 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Também foram confirmados 34 novos óbitos desde a última atualização, sendo 19 ocorridos nas últimas 24h. Os óbitos confirmados neste boletim aconteceram entre os dias 16 de março e 20 de maio de 2021, sendo três deles em residência, dois em hospitais privados e os demais em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 7.336 mortes. O boletim registra ainda um total de 214.557 pacientes recuperados da doença.

Concentração de casos

Cinco municípios concentram 360 novos casos, o que corresponde a 40,35% dos casos registrados nesta quinta-feira. São eles: João Pessoa, com 122 novos casos, totalizando 82.871; Campina Grande, com 118 novos casos, totalizando 28.063; Esperança, com 47 novos casos, totalizando 3.326; Pombal, com 39 novos casos, totalizando 4.057e Cajazeiras, com 34 novos casos, totalizando 7.088.

* Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 20/05/2021, sujeitos a alteração por parte dos municípios.

Óbitos

Até esta quinta, 217 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os 34 óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre residentes dos municípios de Alagoa Grande (2), Alhandra (1); Aparecida (1); Cacimba de Dentro (1); Cajazeiras (1); Campina Grande (2); Cubati (1); Dona Inês (1); Guarabira (1); Ibiara (1); Itaporanga (1), Itapororoca (1); João Pessoa (8), Nazarezinho (1); Patos (1); Pedras de Fogo (1), Picuí (1); Princesa Isabel (1), Santa Helena (2), Santa Rita (1), Sumé (1), Tavares (1), Triunfo (1) e Uiraúna (1).

As vítimas são 26 homens e 8 mulheres, com idades entre 17 e 91 anos. Diabetes foi a comorbidade mais frequente e 7 não tinham comorbidades.

CHEGOU A TERCEIRA ONDA: PB tem maior número de pacientes internados por covid-19 em 24 horas

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Foto: Arquivo: Gilberto Firmino

De acordo com o Centro estadual de regulação hospitalar, 109 pacientes foram internados nas ultimas 24 horas Ao todo, 920 pacientes estão internados nas unidades de referência. A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 73%.

Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 76%. Em Campina Grande estão ocupados 68% dos leitos de UTI adulto e no sertão 88% dos leitos de UTI para adultos

Cobertura Vacinal

Foi registrado no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 1.188.230 doses. Até o momento, 795.175 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 393.055 com a segunda dose da vacina. A Paraíba já distribuiu um total de 1.481.288 doses de vacina aos municípios.

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

Azul Linhas Aéreas deve indenizar por furto de pertences de bagagem

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Jornalistas da operadora Azul Viagens fazem captação de imagens e reúnem informações sobre Paraíba

A empresa aérea responde pelos danos materiais e morais em caso de violação e furto de pertences de bagagem despachada. Com este entendimento a Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba negou provimento a um recurso da Azul Linhas Aéreas Brasileira S/A, que foi condenada ao pagamento de danos materiais, no valor de R$ 720,33, e morais, no importe de R$ 3.000,00. De acordo com o processo, a autora teve prejuízos materiais em decorrência do furto de um celular de sua bagagem.

Ao recorrer, a empresa alegou que a parte autora não comprovou os danos materiais e que alguns objetos devem ser carregados na bagagem de mão.

A relatoria do processo nº 0801554-18.2015.8.15.0001 foi da desembargadora Maria das Graças Morais Guedes. Em seu voto, ela destacou que em relação ao fornecimento de produtos ou serviços, o Código de Defesa do Consumidor, em seu artigo 14, dispõe que por qualquer falha ocorrida, caberá a responsabilização objetiva do fornecedor pelos danos causados ao consumidor, independentemente de culpa. “O fornecedor só estará isento da obrigação de indenizar o consumidor se provar que o dano não ocorreu; ou mesmo ocorrendo, que foi por culpa exclusiva do próprio consumidor ou de terceiro (§ 3º, art. 14, CDC)”, pontuou.

A magistrada citou também o disposto no artigo 734, do Código Civil, o qual prevê que o transportador responde pelos danos causados às pessoas transportadas e suas bagagens, salvo motivo de força maior, sendo nula qualquer cláusula excludente da responsabilidade. “Vê-se, pois, que pela literalidade do referido dispositivo legal, o transportador, via de regra, responde pelos danos causados às bagagens dos passageiros, seja em razão de extravio, furto, danos, etc”, destacou.

Fiocruz deve retomar produção da vacina contra covid-19 na terça-feira

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O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) suspendeu, hoje (20), a produção da vacina Oxford/AstraZeneca contra a covid-19 e deve retomá-la na próxima terça-feira (25).

“Não há ainda previsão de que a interrupção temporária possa impactar entregas futuras. Caso haja impacto, isso será avaliado e comunicado mais à frente”, informou a fundação em comunicado publicado na Agência Fiocruz de Notícias.

Segundo a Fiocruz, a produção poderá ser retomada na semana que vem graças à chegada de novos carregamentos do ingrediente farmacêutico ativo (IFA), prevista para sábado (22). O insumo é o componente mais importante da vacina e tem sido trazido da China, onde é produzido pelo laboratório Wuxi Biologics. Ao chegar, o IFA ainda precisa ser checado e descongelado.

Apesar da paralisação na linha de produção, Bio-Manguinhos fará amanhã (21) uma nova entrega de doses ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). As 5,3 milhões de doses que serão liberadas começaram a ser produzidas semanas atrás e estavam em processo de controle de qualidade.

Desde fevereiro, a Fiocruz já produziu 50 milhões de doses da vacina, cerca de metade das 100,4 milhões de doses previstas no acordo de encomenda tecnológica assinado com a farmacêutica europeia AstraZeneca. Com a entrega de amanhã, 36,2 milhões de doses produzidas em Bio-Manguinhos já terão sido disponibilizadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). As demais estão em diferentes etapas do processo de controle de qualidade e liberação, que chega a durar quatro semanas. Atualmente, Bio-Manguinhos tem capacidade de produzir 1 milhão de doses por dia.

Além das doses produzidas no Brasil, 4 milhões foram importadas prontas da Índia, onde foram produzidas pelo Instituto Serum. Com isso, chegará amanhã a 40 milhões o total de doses da vacina Oxford/AstraZeneca recebido pelo PNI

Chegada do IFA

A Fiocruz prevê receber no sábado (22) um carregamento de IFA suficiente para produzir 12 milhões de doses de vacinas, o que vai assegurar as entregas ao SUS até a terceira semana de junho. A entrega incluirá duas remessas de IFA, já que um carregamento que estava previsto para o próximo dia 29 teve seu envio antecipado.

Enquanto produz as doses do acordo de encomenda tecnológica com a AstraZeneca, que prevê a importação do IFA, a fundação também trabalha no processo de transferência de tecnologia para produzir o insumo no Brasil. Segundo a Fiocruz, todas as informações técnicas necessárias à transferência de tecnologia já foram repassadas pela AstraZeneca à Fiocruz.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já concedeu a certificação das condições técnico-operacionais das instalações (CTO) que produzirão o IFA, após vistoria realizada neste mês.

Vereador cobra melhorias no transporte público em João Pessoa

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Na sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) desta quinta-feira (20), o vereador Coronel Sobreira (MDB) cobrou melhorias no transporte público da cidade. O vereador abordou a precariedade das paradas de ônibus e a dificuldade de trabalho dos motoristas devido à função dupla que exercem durante as jornadas diárias.

 

“Hoje vou me ater a alguns problemas dos transportes públicos de nossa Capital, tais como a precariedade das paradas de ônibus, que não protegem os usuários e a função dupla dos motoristas que está causando muitas dificuldades na execução das funções desses profissionais”, destacou o vereador.

 

De acordo com o Coronel Sobreira, a Avenida Epitácio Pessoa conta com paradas novas e de primeira linha, diferente de diversas regiões onde sequer existe qualquer abrigo. Ainda segundo ele, mesmo na Epitácio Pessoa, algumas paradas já estão se deteriorando. Ele então, solicitou atenção ao poder público para estudar o melhor material para construir as paradas de ônibus da cidade, para evitar gasto desnecessário. “Encontramos paradas de ferro na orla marítima. Essas paradas não vão aguentar a maresia e vão se deteriorar rapidamente”, alertou.

 

O Coronel Sobreira sugeriu a formação de uma parceria-público-privada para garantir o conforto e proteção aos usuários dos serviços de transporte coletivo da cidade. “Esses usuários devem ser bem tratados para que sintam que podem usufruir tranquilamente desse serviço. Assim poderemos melhorar a mobilidade urbana de nossa Capital”, arguiu.

 

Outra variante do tema abordado pelo vereador foi a dupla função dos condutores dos veículos dos coletivos da cidade. Para ele, esse tipo de acumulação está prejudicando a fluidez e transtornando o cotidiano dos motoristas e dos usuários. “O motorista fica cerca de um minuto parado para poder passar o troco da passagem. Além disso, ele tem que ficar atento à quantidade de passageiros que entram no ônibus porque não pode passar de 12 usuários, limite estipulado nesse período de pandemia. São muitas demandas que dificultam o trabalho dos motoristas e também contribuem de forma negativa com a utilização do transporte coletivo em nossa cidade”, afirmou.

 

Loas

 

Ainda em seu pronunciamento, o vereador fez questão de elogiar o trabalho do gestor da Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob), George Morais. “Preciso ressaltar o trabalho de George Morais à frente da Semob porque está sempre em ações para melhoria do trânsito de nossa cidade. Ontem, ele participou da modificação do tráfego de duas ladeiras de acesso entre o bairro Altiplano e a Praia de Cabo Branco que prestigiam o movimento de pedestres e ciclistas”, justificou.

Nilda Gondim ressalta data comemorativa e homenageia técnicos e auxiliares de Enfermagem

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A senadora Nilda Gondim (MDB-PB) destacou, nesta quinta-feira (20), a importância dos técnicos e auxiliares de Enfermagem para a boa assistência à saúde da população. Conforme enfatizou, esses profissionais são indispensáveis ao bom andamento dos serviços prestados nas unidades de saúde de todo o País, onde atuam em conjunto com os médicos, enfermeiros e demais profissionais que diariamente dedicam suas vidas ao ofício de salvar vidas, mesmo que suas próprias vidas sejam colocadas em permanente risco.

 

Nilda Gondim ressaltou que a data de 20 de maio é dedicada à celebração do Dia Nacional dos Técnicos e Auxiliares de Enfermagem e se constitui num momento especial para se discutir os problemas, os direitos e os anseios das duas categorias. “Assim como os demais profissionais, eles merecem todo o reconhecimento da sociedade, com destaque especial para o fato de que atuam diretamente na porta de entrada da assistência à saúde, muitas vezes tendo que enfrentar críticas, agressões verbais e até mesmo ameaças de pacientes ou familiares de pacientes insatisfeitos com a crise da saúde do País, notadamente em períodos de pandemia como a ameaça contemporânea da Covid-19”, comentou.

 

Piso salarial nacional – Nilda Gondim reafirmou seu voto favorável à aprovação do Projeto de Lei nº 2.564/2020, que institui o piso salarial nacional do Enfermeiro, do Técnico de Enfermagem, do Auxiliar de Enfermagem e da Parteira. A iniciativa do senador Fabiano Contarato (Rede-ES) estabelece um piso salarial nacional de R$ 7.315,00 mensais para os enfermeiros, com 70% deste valor (R$ 5.120,50) como piso destinado ao técnico de Enfermagem e 50% (R$ 3.657,50) para o auxiliar de Enfermagem e para a parteira. Tais valores devem beneficiar profissionais contratados pela União, Estados, Distrito Federal, municípios e pelas instituições de saúde privadas.

 

Celeridade – Na sessão remota de 12 de maio (Dia Internacional da Enfermagem) a senadora paraibana, além de manifestar apoio irrestrito ao PL 2562/2020, fez apelo ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e assinou requerimento, juntamente como o autor do projeto, Fabiano Contarato (Rede-ES), visando acelerar a tramitação da matéria.

 

Nilda Gondim observou que durante a pandemia do Covid-19 os enfermeiros e técnico e auxiliares de Enfermagem vêm trabalhando na linha de frente do combate ao coronavírus, arriscando suas vidas na busca pela cura de pacientes de todas as idades e classes sociais. Ela afirmou que a aprovação do piso salarial nacional se constituirá num ato de reconhecimento e compromisso do Poder Legislativo, assim como de justiça para com os milhares de profissionais integrantes destas categorias.

 

“A todos os enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras, meu apoio, respeito e a minha convicção de que esta é uma luta correta e justa. E a oportunidade de poder votar pela aprovação do PL 2562/2020, além de ser motivo de satisfação, nos permite reconhecer a relevância dos profissionais que aliam conhecimento, empatia, ciência e amor ao próximo”, enfatizou.

Cícero avalia projeto para evento de Natal que promete impulsionar turismo na Capital

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O prefeito Cícero Lucena e o vice-prefeito Leo Bezerra se reuniram, na manhã desta quinta-feira (20), com a equipe da Secretaria Municipal do Turismo. Na ocasião, o prefeito avaliou o projeto pensado para o Natal da Capital, que deve contar com mais de 30 dias de eventos, movimentando o turismo em um período de baixa estação.

“É um projeto que tem a cara da gestão, porque traz afeto, cuidado e alegria para a população. Queremos que toda a cidade se sinta no clima do Natal e possa participar. Tenho certeza que quem puder vai vir para João Pessoa e quem não puder vai querer vir nos anos seguintes e vamos atingir nossos objetivos de desenvolvimento econômico e de melhorar a vida nessa cidade”, afirmou o gestor.

O projeto pretende colocar João Pessoa no mapa do turismo no período do Natal, com polos que proporcionem iluminação e decoração cênica, sonorização, atrações artísticas, culturais e gastronômicas, atividades interativas e feiras. Além disso, será uma oportunidade de promover a solidariedade, com campanhas de arrecadação.

De acordo com o secretário municipal do Turismo, Daniel Rodrigues, com a aprovação do projeto, se inicia a etapa de busca de recursos, já que a intenção é colocar o projeto em prática por meio de parcerias com a iniciativa privada. “O mês de dezembro é um período de pouca movimentação turística e esta é uma oportunidade de aquecermos esta época do ano apostando em um evento que também é feito para quem mora aqui”, afirmou.

A expectativa é que o evento natalino aumente o turismo em cerca de 400% e movimento cerca de R$ 8 milhões na economia local. Serão criados cerca de quatro mil empregos diretos e indiretos.

CCJ da Câmara cancela reunião sobre PEC da reforma administrativa

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados cancelou desta quinta-feira (20) em que seria analisada a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/20, que trata da reforma administrativa. Nova reunião foi agendada para a próxima segunda-feira (24). Na ocasião, os deputados vão debater o parecer do deputado Darci de Matos (PSD-SC), que deu parecer pela constitucionalidade da proposta.

Pelo Regimento Interno da Câmara, cabe à CCJ avaliar a constitucionalidade das propostas, não emitindo parecer sobre o mérito. Caso a proposta seja aprovada no colegiado, a reforma ainda precisará ser analisada por uma comissão especial e depois, em dois turnos, pelo plenário da Casa. A expectativa é que o colegiado realize a votação na terça-feira (25).

A PEC 32/20, encaminhada ao Congresso Nacional em setembro do ano passado, altera disposições sobre servidores, empregados públicos e organização administrativa. Entre outros pontos, o texto estabelece que cinco novos tipos de vínculos para os novos servidores.

Pela proposta, apenas as carreiras típicas de Estado terão a garantia de estabilidade no cargo após um período de experiência. De acordo com o texto, uma lei complementar vai definir quais serão essas carreiras e seus critérios.

O texto mantém a previsão de realizar concurso para cargos permanentes fora das carreiras típicas de Estado, mas ressalta que haverá uma segunda etapa de “vínculo de experiência” de, no mínimo, dois anos, e que a investidura para os mais bem avaliados ocorrerá ao final do período, dentro do quantitativo previsto no edital do concurso público.

Além disso, será permitido o ingresso por seleção simplificada para alguns vínculos, inclusive com a previsão de vínculo por prazo determinado. A PEC também prevê a substituição das “funções de confiança”, que atualmente devem ser ocupadas por servidores que tenham cargos efetivos, pelos “cargos de liderança e assessoramento”.

O texto permite ainda ao presidente da República extinguir órgãos públicos por meio de decreto e que a União poderá normas sobre gestão de pessoas, política remuneratória e de benefícios, além de progressão funcional.

No caso do Legislativo, o texto da reforma permite a esse poder editar normas gerais para delegar a particulares atividades exercidas pelo poder público. O dispositivo autoriza a contratação de empresas privadas, organizações não governamentais (ONGs), entre outros, para realizar o trabalho que hoje é desempenhado somente por servidores públicos.

O texto declara nula a concessão de estabilidade no emprego ou de proteção contra a despedida para empregados de empresas públicas, sociedades de economia mista e das subsidiárias dessas empresas e sociedades por meio de negociação, coletiva ou individual, ou de ato normativo que não seja aplicável aos trabalhadores da iniciativa privada.

A proposta também restringe a participação do Estado na atividade econômica. Pela proposta, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado será proibida, salvo nos casos previstos na Constituição.

Entre os pontos colocados na PEC, estão os que tratam da proibição do aumento de remuneração ou de parcelas indenizatórias com efeitos retroativos; da proibição de férias em período superior a 30 dias pelo período aquisitivo de um ano; e aposentadoria compulsória como modalidade de punição.

“Em relação à aposentadoria compulsória como modalidade de punição, destaca-se que, atualmente, os servidores públicos não possuem tais benesses. Os únicos agentes públicos que a possuem são os membros do Poder Judiciário, Ministério Público e [dos] Tribunais de Contas que, no entanto, não estão alcançados pela presente reforma constitucional. Assim, a PEC não produzirá qualquer inovação acerca do tema”, anotou o relator.

Parecer

Em seu parecer, o deputado Darci de Matos inadmitiu apenas dois pontos da reforma: o que permite ao presidente da República extinguir, transformar e fundir entidades da administração pública autárquica e fundacional, via decreto; e o trecho impedia a realização de qualquer outra atividade remunerada pelos servidores ocupantes de cargos típicos de Estado.

“A possibilidade de extinção dessas entidades mediante decreto do chefe do poder executivo acarretaria grave alteração no sistema de pesos e contrapesos, ínsito ao modelo de separação de poderes e ao controle da administração pública pelo poder legislativo”, justificou o deputado.

Pazuello afirma na CPI da Covid-19 que ministério não é responsável por falta de oxigênio no AM

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EDILSON RODRIGUES/AGENCIA SENADO

No seu segundo dia de depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado, nesta quinta-feira (20), o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello responsabilizou a empresa White Martins e a Secretaria Estadual de Saúde do Amazonas pela falta de oxigênio hospitalar em Manaus. “A empresa White Martins – que é a grande fornecedora – associada também, somada à produção da Carbox que é uma empresa menor, ela já vinha consumindo a sua reserva estratégica e não fez essa reposição de uma forma clara desde o início. Começa aí a primeira posição de responsabilidade”, avaliou. Pazuello acrescentou que o contraponto disso foi a atuação da Secretaria de Saúde, que “se tivesse acompanhado de perto, teria descoberto que estava sendo consumida uma reserva estratégica”. “Vejo aí duas responsabilidades muito claras”, concluiu.

O ex-ministro da Saúde voltou a negar qualquer culpa do governo federal no colapso da falta de oxigênio no Amazonas, em janeiro de 2021. “Da nossa parte, nós fomos muito proativos quando tomamos conhecimento.” Pazuello afirmou ainda que não coube ao Ministério da Saúde o encerramento das atividades do Hospital de Campanha Nilton Lins, em Manaus, aberto em abril e fechado em junho de 2020. “Tanto a abertura quanto o fechamento foram determinados pelo governador do Amazonas [Wilson Lima]”, respondeu.

Pazuello disse ainda que o governo federal chegou a discutir em uma reunião com ministros uma intervenção no Amazonas, mas a ideia não avançou após ouvirem o governador. “[A decisão de intervir] foi levada à reunião de ministros”, contou. “O governador se explicou e foi decidido pela não intervenção”, acrescentou.

TratCov

Outra pergunta respondida por Pazuello foi sobre o aplicativo TratCov. Pela plataforma, pacientes descreviam os sintomas e, ao final, recebiam receitas de medicamentos como e ivermectina e hidroxicloroquina, sem eficácia comprovada contra a covid-19.

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), quis saber por que o app foi criado e divulgado pela TV Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O ex-ministro esclareceu que a sugestão veio da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Ribeiro. Na prática, disse Pazuello, a ideia era criar uma calculadora para “facilitar” o diagnóstico da covid-19 em Manaus, que à época enfrentava a falta de oxigênio hospitalar. “É bom colocar aos senhores que o diagnóstico clínico, naquele caso, em Manaus, era muito necessário, pela velocidade com que as coisas estavam acontecendo, pela contaminação excessiva e pelo risco de nós termos diagnósticos diferentes de doenças que estavam acontecendo em paralelo. Então, o diagnóstico era muito importante”, esclareceu.

O ex-ministro detalhou que, entre 6 e 11 de janeiro, “inclusive no final de semana”, a equipe da pasta pegou uma base da internet e colocou os parâmetros dos sintomas da covid-19 dentro dessa calculadora. Segundo Pazuello, o TratCov ainda não estava completo quando foi apresentado e acabou sendo hackeado. “Foi feito um roubo dessa plataforma e foi feito um BO [boletim de ocorrência]. Ele foi hackeado por um cidadão. Tem uma investigação que chega a esse cidadão, ele foi descoberto, pegou o diagnóstico, alterou dados e colocou na rede pública”, afirmou sobre a plataforma, que depois desse fato foi retirada do ar.

Vacinas

Sobre o processo de compra de vacinas pelo Brasil, o ex-ministro atribuiu a demora na compra de imunizantes da Pfizer e da CoronaVac ao cumprimento da Lei do Sistema Único de Saúde (SUS). “A lei brasileira não permitia contratação sem que houvesse a vacina em território nacional, autorização de registro para ser incluída no SUS. Só poderia comprar a vacina com as autorizações legais da medida provisória, que foi editada em 4 de janeiro”, justificou.

Especificamente sobre a CoronaVac, do Instituto Butantan, disse que a aquisição da vacina não sofreu interferência do presidente Jair Bolsonaro. “O que não houve foi a interferência no processo. Não havia compra, não havia contrato, a intenção de compra foi mantida. Não houve atraso. No mesmo dia da autorização da Anvisa, no dia 17 [de janeiro], o próprio governador [de São Paulo, João Doria] começou a vacinar. E no dia 18 começamos a vacinar em todo o país”, destacou Pazuello.

O depoimento do ex-ministro começou ontem (19), mas foi interrompido, depois de mais de sete horas de duração, por causa do início da Ordem do Dia do Senado. A ideia do presidente do colegiado era retomar a oitiva ainda ontem, depois da sessão deliberativa do plenário da Casa, mas, diante de um mal-estar do ministro no intervalo e da grande quantidade de parlamentares interessados em fazer perguntas a ele, o depoimento foi retomado somente na manhã de hoje.

Eu posso semear: Prefeitura inicia projeto de formação e cultivo de plantas ornamentais com produtores da agricultura familiar

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As plantas ornamentais e flores tropicais podem ser a nova tendência para quem trabalha com Agricultura Familiar no município de João Pessoa. Isso acontece por meio do programa Eu Posso Semear, da Secretaria do Trabalho Produção e Renda, que vai possibilitar qualificação e disponibilizar área de cultivo neste tipo de cultura. A ação acontece no Viveiro Municipal, em uma parceria da Prefeitura de João Pessoa com o Sesc-PB.

“Temos equipe e parceiros apaixonados e que querem fazer o melhor. Isso me dá a certeza de que este projeto vai dar certo para trazer emprego e renda, qualificar o produtor rural, para mostrar a beleza e qualidade de nossas flores e para reforçar o turismo. A Prefeitura é um instrumento e como prefeito tenho a felicidade de estar em momentos como este para fazer o bem”, declarou o prefeito Cícero Lucena.

A ação tem o objetivo de garantir aos agricultores uma nova oportunidade, focando nas plantas ornamentais e flores tropicais, que são uma particularidade da região. Dessa forma, o grupo poderá ter mais uma oportunidade de renda.

No Viveiro Municipal, localizado no bairro de Gramame, em uma área do Sesc-PB gerida pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semam), os agricultores terão acesso a um celeiro de oportunidades com oficinas cultivo e preparo de arranjos e cultivo, além de precificação e comercialização, etapa considerada o principal gargalo dos agricultores. Neste primeiro ciclo 50 famílias serão beneficiadas.

Um diferencial do programa é a garantia do espaço para o cultivo. “Muitos destes agricultores não possuem espaço de comercialização e produção. Por conta disso estamos cedendo este espaço. Além disso, eles não precisam ter histórico de produção na área. Se ele se sentir identificado com a temática, pode participar”, explicou Vaulene Rodrigues, secretária municipal do Trabalho, Produção e Renda.

O presidente da Federação do Comércio de Bens e Serviços do Estado da Paraíba (Fecomércio-PB), Marconi Medeiros, participou do evento representando o Sesc. “Muitas vezes não conseguimos entender o que isso vai trazer para a cidade de João Pessoa. Esta ação é muito importante porque sua administração vem trazer uma coisa que ficou esquecida e que agora retomou que é o de entender João Pessoa como a cidade mais verde. Contem sempre com o Sesc”, declarou.

Zeca Araújo, produtor de flores, foi um dos idealizadores do programa. “Eu tinha o sonho de propagar a floricultura e tornar João Pessoa um polo de plantas ornamentais. Elas contribuem economicamente e são viáveis para os pequenos agricultores”, explicou em um depoimento marcado pela emoção.

Ainda estiveram presentes o secretário municipal do Meio Ambiente, Wellison Silveira, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de João Pessoa, Dema Joaquim, e o da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, Sérgio Chaves.