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Especialista alerta para os cuidados com o diabetes em tempos de pandemia

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Imagem: Reprodução internet

Desde o início da pandemia, a covid-19 interfere na rotina e nos hábitos da população mundial. Com a prática de atividades físicas e refeições alteradas, os diabéticos devem estar mais atentos com a variação na glicemia, indicador importante no controle da doença. “É necessário seguir o plano alimentar e monitorar o índice glicêmico mesmo estando em casa. Beber água e conseguir praticar exercícios físicos, ainda que em um pequeno espaço, ajudam no controle metabólico”, orienta o endocrinologista cooperado da Unimed João Pessoa, Alysson Costa da Nóbrega.

O especialista explica que durante o período de isolamento, o acompanhamento médico é fundamental, principalmente para quem faz o uso de insulina. “As consultas são importantes para investigação de lesão de órgãos-alvo e para ajustar a dose da medicação de acordo com os níveis de glicemia, o que vai evitar a progressão da enfermidade e suas complicações”, explica Alysson.

Diabetes e isolamento social — Em 2020, um estudo publicado pelo “Diabetes Research and Clinical Practice”, da Elsevier, divulgado pelo jornal O Globo, aponta que 59,5% dos entrevistados reduziram as práticas de exercícios físicos e outros 30% aumentaram a ingestão de alimentos. Além disso, 38% adiaram exames ou consultas e 40% não haviam marcado novas idas ao médico desde o início da pandemia.

O psicanalista clínico Germano Barbosa Firmino, de 64 anos, faz parte dessa estatística. Ele conta que mudou os hábitos nos últimos meses, principalmente a prática de atividade física. “Me isolei e praticamente não saio de casa. Adaptei até a forma de trabalhar e estou em home office”, diz.

Germano conta que descobriu a diabetes em 2000 e que faz o controle com o uso de medicamentos. “No início do isolamento, registrei uma alteração no índice glicêmico. Depois consegui manter os níveis recomendáveis para pessoas diabéticas e, desde então, tenho controlado com regramento na alimentação e a medicação”, conta.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, diabéticos estão no grupo de risco de contrair a forma grave da covid-19, por isso, o acompanhamento periódico para avaliar a evolução da doença e manter a saúde é indispensável.

Famup convoca prefeitos e secretários dos 27 municípios que integram o projeto Reciclo para reunião

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A Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) convoca prefeitos e secretários de Agricultura, Infraestrutura e Assistência Social dos 27 municípios que integram o projeto Reciclo para participar de reunião on-line, a ser realizada no próximo dia 21 de maio, por meio da plataforma Zoom, às 11h. O encontro remoto tem por finalidade apresentar aos gestores e respectivos secretários o projeto “Despertando os Municípios”, concebido em parceria com o Ministério Público do Estado da Paraíba.

O presidente da Famup, George Coelho, destacou que o “Despertando os Municípios” tem o objetivo de atender catadores de lixo, suas famílias e, consequentemente, contribuir com a gestão municipal. A iniciativa foi articulada após ser detectado o grau de fragilidade social que os catadores de recicláveis possuem e a necessidade de uma melhor destinação dos resíduos sólidos.

“Na busca de desenvolvermos ações diferenciadas, vamos realizar essa primeira reunião onde será apresentado aos gestores a ideia do projeto e, em um segundo momento, vamos iniciar a execução que se divide em duas etapas. A primeira é diagnóstico realizado por meio de entrevista com os catadores e a segunda é a capacitação desse público”, explicou.

George lembra ainda que serão distribuídas cestas básicas com todos os catadores que irão participar do projeto já na fase das entrevistas, que tem início com os municípios de Sobrado e Caldas Brandão. Nos próximos dias, a primeira etapa do projeto segue com os demais municípios que são: Riachão do Poço, Cruz do Espírito Santo, São Miguel de Taipu, Mogeiro, Ingá, Riachão do Bacamarte, Salgado de São Félix, Sapé, Itabaiana, Juripiranga, Pilar, Gurinhém, São José dos Ramos Picuí, Nova Palmeira, Frei Martinho, Baraúnas, Cuité, Nova Floresta, Barra de Santa Rosa, Cubati, Damião, Seridó, Pedra Lavrada e Sossego.

Projeto – O projeto contará com envolvimento da sociedade: alunos do ensino fundamental e médio da rede pública e particular de ensino, profissionais das áreas da educação, saúde e também, assistência social.

A Famup atuará a partir de duas ações, a primeira é constituída pela realização de um diagnóstico do perfil demográfico dos catadores de recicláveis e seus familiares, com enfoque nas questões socioeconômicas e educacionais. Traçado o perfil, será possível dimensionar aspectos de ordem quantitativa e qualitativa que servirão como base para as ações seguintes. Já na segunda etapa, será desenvolvida qualificação profissional com foco no trabalho dos catadores.

Butantan paralisa produção de vacinas por falta de insumos

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Carga com primeiras doses da CoronaVac chega ao Aeroporto Internacional de São Paulo 19/11/2020 REUTERS/Amanda Perobelli

O Instituto Butantan finalizou hoje (14) as entregas do primeiro contrato para fornecimento de vacinas contra o novo coronavírus ao Programa Nacional de Imunizções (PNI). Foi disponibilizado o total de 1,1 milhão de doses, somando 47,2 milhões de doses da vacina CoronaVac, elaborada em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

O contrato previa o fornecimento de 46 milhões de doses da vacina. Assim, o lote de hoje também é o início do cumprimento do segundo contrato para a disponibilização de 54 milhões de doses até o final de agosto.

O Butantan informou que vai paralisar a produção até a chegada de um novo lote com 10 mil litros de insumo farmacêutico ativo (IFA), matéria-prima da vacina. Segundo o governo de São Paulo, o carregamento ainda não foi liberado pelo governo chinês para ser embarcado ao Brasil. “Esses 10 mil litros correspondem a aproximadamente 18 milhões de doses da vacina, absolutamente necessários para manter a frequência do sistema vacinal, acelerar e atender os que precisam da segunda dose”, disse o governador João Doria.

Ele atribuiu o atraso na liberação do envio do material a um “entrave diplomático” causado por declarações “desastrosas” de autoridades do governo brasileiro em relação à China e à própria vacina.

A entrega de insumos já sofreu outros atrasos semelhantes. Segundo o diretor do Butantan, Dimas Covas, a finalização do primeiro contrato de fornecimento ao PNI teve um atraso de 12 dias.

Atrasos no cronograma

Com a atual demora na entrega de matéria-prima, a estimativa de Covas é que só sejam disponibilizadas cinco milhões de doses de vacina em maio, quando a previsão inicial era de 12 milhões de doses.

O governo de São Paulo avalia que as doses disponíveis no momento são capazes de atender todos os grupos convocados para receber a imunização. No entanto, Covas lembrou que alguns municípios, seguindo recomendação do Ministério da Saúde, usaram todas as doses de CoronaVac para a primeira etapa da imunização e podem ter dificuldades para aplicar a segunda dose. Problema que, de acordo com o presidente do Butantan, não acontece no estado de São Paulo.

Itamaraty

Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado, no último dia 6, o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, disse que a relação com a China está entre as prioridades do governo brasileiro. “Queremos um relacionamento econômico e comercial maior e mais diversificado com a China”, afirmou na ocasião.

Embaixada da China

Em publicação nas redes sociais, a embaixada chinesa no Brasil destacou a cooperação com países em desenvolvimento para o acesso a vacinas e insumos. “A China é o maior fornecedor de vacinas para países em desenvolvimento, oferecendo assistências vacinais a mais de 80 nações em desenvolvimento e exportando o imunizante a uns 50 países. A China continua a honrar seu compromisso de tornar suas vacinas um bem público global”, diz a publicação.

Agencia Brasil

Maioria do STF vota a favor da obrigação do governo de realizar Censo no ano que vem

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A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votou a favor de que o governo federal seja obrigado a tomar as medidas necessárias para realizar o Censo Demográfico no ano que vem.

Em abril, o governo informou que o Orçamento de 2021 não reservava recursos para o Censo, o que levou ao cancelamento da pesquisa. Por lei, o Censo deve ser realizado a cada dez anos. O último ocorreu em 2010. No ano passado, a pesquisa, conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), foi adiada devido à pandemia de Covid-19.

Os ministros julgam no plenário virtual uma decisão individual do ministro Marco Aurélio Mello (vídeo abaixo), que determinou ao governo a adoção das medidas necessárias para garantir a realização do levantamento ainda neste ano. Por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), o governo recorreu da decisão do ministro.

Marco Aurélio Mello, do STF, manda governo tomar medidas para realizar o Censo

Embora tenha se estabelecido a maioria, o julgamento ainda não terminou — o prazo para os ministros depositarem os votos no plenário virtual (que não exige um julgamento no plenário físico) termina na noite desta sexta-feira. Até a última atualização desta reportagem, tinham votado nove ministros — faltavam os votos de Ricardo Lewandowski e Luiz Fux.

O caso chegou ao STF por meio de uma ação do governo do Maranhão. Na ação, o governo estadual argumenta que a falta do estudo sobre o perfil da população tem consequências na repartição de receitas tributárias, além de prejuízos para as estatísticas do país. Também afirma que não realizar o Censo fere a Constituição.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Os votos dos ministros

A maioria dos ministros seguiu o entendimento do ministro Gilmar Mendes, que votou pela realização do Censo no ano que vem.

De acordo com o ministro, a realização do estudo no próximo ano evitará dificuldades que os recenseadores teriam neste ano, por causa da pandemia de Covid.

“Cuida-se de solução que, em suma, além de evitar as dificuldades inerentes ao recrutamento de mais de 200 mil agentes censitários e ao treinamento dos supervisores e recenseadores durante um período de agravamento da pandemia causada pelo SarsCoV-2 [o vírus da Covid], é capaz de trilhar caminho que preserva as bases da democracia representativa, especialmente a liberdade de atuação das instâncias políticas”, afirmou Mendes.

O ministro argumentou ainda que “a concessão de prazo razoável se alinha com a necessidade de preservar o espaço de deliberação próprio das instâncias políticas, assegurando outra oportunidade para que o Poder Executivo, em articulação direta com o Congresso Nacional, assegure créditos orçamentários suficientes para a realização do Censo Demográfico do IBGE”.

Gilmar Mendes ressaltou ainda que “a negligência estatal” ao não realizar o Censo “põe em xeque a preservação de relevantes postulados constitucionais”.

“Resumidamente: a ausências dessas informações implicará grandes obstáculos para a promoção dos direitos que compõem a espinha dorsal do Estado Social brasileiro, frustrando, outrossim, os objetivos constitucionais de desenvolvimento socioeconômico e de redução das desigualdades sociais”, completou.

O voto de Mendes foi seguido pelos ministros Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Edson Fachin acompanhou o voto do relator, Marco Aurélio Mello.

G1

Número de óbitos de grávidas em 2021 já ultrapassa todo ano de 2020

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Os óbitos de grávidas e puérperas, mulheres que tiveram filho recentemente, em 2021 chegaram a 642, de acordo com dados atualizados ontem (13) pelo Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 (OOBr Covid-19). Com esse número, o ano de 2021 já tem mais mortes maternas do que o registrado em todo o ano passado no país (457 mortes). 

Segundo o OOBr Covid-19, desde o início da pandemia, uma a cada cinco gestantes e puérperas mortas pelo o novo coronavírus não teve acesso a unidades de terapia intensiva (UTI) e 33% não foram intubadas, perdendo assim a chance de serem salvas.

“O que nós temos percebido no Brasil é uma dificuldade de estruturação da rede de atenção à gestante e à puérpera com covid. Quando falamos sobre UTI é difícil ter serviços estruturados em hospitais onde podemos ter essas pacientes assistidas por obstetras especializados em gestação de alto risco e equipe de intensivistas trabalhando juntos para que essa atenção possa ocorrer da melhor forma”, disse a criadora do OOBr Covid-19 e presidente da associação de Obstetrícia e Ginecologia de São Paulo (Sogesp), Rossana Pulcineli Vieira Francisco.

Os dados mostram ainda que entre março de 2020 e 12 de maio de 2021 são 11.664 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19, com 1.099 óbitos (9,4%) entre grávidas e puérperas. Outros 10.818 registros de SRAG com 274 mortes entre gestantes e puérperas, podem ser também episódios de covid-19, na avaliação dos pesquisadores.

Para Rossana o grande número de gestantes e puérperas internadas e os óbitos por SRAG com causa não especificada pode indicar a baixa testagem. “Isso nos preocupa muito porque pode ser um motivo para subnotificação para casos de covid-19. Dessa forma, podemos pensar que isso está acontecendo também em outros grupos de pacientes”, finalizou a obstetra.

Agência Brasil

Incra investe R$ 4,3 milhões em habitações para assentados da PB

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Os agricultores do Assentamento Zumbi dos Palmares I, em Barra de Santa Rosa, no Agreste paraibano, estão acompanhando, esta semana, a construção das primeiras fundações das 25 moradias que vão beneficiar famílias da comunidade. Na manhã desta quinta-feira (13), o superintendente regional do Incra/PB, Kleyber Nóbrega, visitou as obras e conversou com as famílias assentadas.
As famílias de Zumbi dos Palmares I, área localizada a cerca de 215 quilômetros de João Pessoa, são as primeiras da Paraíba a receber novas habitações pelo Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR) em 2021. Desde o início do ano, o Incra/PB já assegurou recursos da ordem de R$ 4,3 milhões para 127 famílias de assentamentos localizados em oito municípios do estado. A primeira metade dos recursos já foi liberada; a segunda será após a aprovação da primeira etapa das obras.
“Algumas famílias da área vivem, atualmente, em casas construídas há cerca de 50 anos, remanescentes do imóvel desapropriado para a criação do assentamento federal”, disse o superintendente.
Até os primeiros meses do próximo ano, a autarquia pretende construir aproximadamente mil casas em áreas da reforma agrária de todas as regiões da Paraíba.
A construção das casas, com mão de obra preferencialmente local, está sendo supervisionada pelos técnicos da Divisão de Desenvolvimento e Consolidação do Incra/PB.
Qualidade de vida e segurança
O presidente da Associação do Assentamento Zumbi dos Palmares I, José Alberto Lima, contou que as famílias esperam ansiosamente pela entrega das casas. “Agora é só alegria. Vamos ter mais qualidade de vida e segurança”, afirmou o agricultor.
Segundo ele, a estrutura precária das atuais moradias do assentamento, com instalações elétricas improvisadas, já provocou prejuízos decorrentes de curtos-circuitos que danificaram eletrodomésticos e colocaram em risco a vida das famílias agricultoras.
Crédito habitação
O valor liberado para cada família, na modalidade habitação do crédito instalação, é de R$ 34 mil.
O beneficiário terá prazo de três anos, a contar da data de liberação do crédito, para o pagamento em parcela única, com juros anuais de 0,5% e desconto de 96% do saldo devedor. Em caso de inadimplência, será cobrado o valor integral, mais juros e multa.

Saúde alerta para o crescimento na ocupação de leitos por Covid-19 no Sertão do Estado

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Foto: Arquivo: Gilberto Firmino

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta a população para o crescimento na taxa de ocupação de leitos por Covid-19 na Paraíba, especialmente no sertão. Nesta semana, a Central Estadual de Regulação de Leitos registrou alta no número de internações por dia, o que preocupa as autoridades sanitárias do estado.

De acordo com o secretário executivo da Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, a semana iniciada no dia 10 de maio apresenta efeitos que estão diretamente relacionados ao abandono dos cuidados necessários ao combate do novo coronavírus, como o uso das medidas não farmacológica: uso de máscara, higiene das mãos e distanciamento entre as pessoas.

“Esta semana inaugura números médios de internações ao dia próximos dos números médios observados lá no mês de março, pior mês da pandemia na Paraíba. Chegando a ter, como por exemplo no dia 11 de maio, 91 internações em um só dia, no dia 12, 77 internações em um só dia, levando essa média para 76 internações ao dia, que pudemos observar lá no mês de março”, observa.

Entre os dias 16 e 23 de março, a Paraíba tinha em torno de 600 regulações de leitos Covid-19 por semana. Em abril, esse número caiu pra 425 e agora volta a subir com o estado apresentando 492 regulações na semana de 05 a 11 de maio. O secretário executivo alerta que está chegando em uma estação de chuvas, com temperaturas menores e ambiente mais propício para a disseminação de qualquer vírus respiratório, em especial o novo coronavírus.

“Nós precisamos entender de uma vez por todas que a pandemia em 2021 precisa que nós possamos usar os aprendizados que já conseguimos ter em 2020. Eu uso máscaras, eu não me aglomero, eu só convivo com quem eu moro e com quem eu trabalho com segurança, eu evito sair de casa. Sim, é o momento para isso, não é suficiente um esforço concentrado em duas ou três semanas e depois um relaxamento”, pontua.

Outro ponto importante é sobre a vacinação. Daniel Beltrammi reforça que a cobertura vacinal precisa ser ampliada e que as pessoas sigam utilizando as proteções, mesmo depois de vacinadas com as duas doses. Ele afirma ainda que a vacina não é motivo para convite a aglomerações. “O vírus não está sob controle no mundo, a situação é extremamente preocupante e nós, como sempre, precisamos fazer a nossa parte”, completa.

Nilda Gondim ressalta importância da vigência de Lei que protege trabalhadora grávida da Covid-19

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Durante a emergência de saúde pública de importância nacional decorrente do novo coronavírus, a empregada gestante deverá permanecer afastada das atividades de trabalho presencial, sem prejuízo de sua remuneração. A garantia está expressa na Lei nº 14.151/2021, publicada no Diário  Oficial da União, edição de 13 de maio de 2021, e disponível em https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-14.151-de-12-de-maio-de-2021-319573910.

A Lei nº 14.151/2021 foi originada pelo Projeto de Lei nº 3932/2020, de iniciativa da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB/AC). A matéria foi aprovada pelas duas Casas do Congresso Nacional (Câmara e Senado). No Senado, a aprovação ocorreu na sessão deliberativa remota de 15 de abril de 2021, quando o Plenário acompanhou o voto pela aprovação emitido pela relatora do projeto, senadora Nilda Gondim (MDB-PB). Com a sanção presidencial, garantiu-se à trabalhadora grávida o direito de permanecer à disposição para exercer as atividades laborais em seu domicílio, por meio de teletrabalho, trabalho remoto ou outra forma de trabalho a distância, sem prejuízo de seu salário.

Vitória importante – Para a senadora Nilda Gondim, a sanção do PL que originou a Lei 14.151/2021 significou uma importante vitória do Poder Legislativo brasileiro em seu esforço na defesa dos interesses e dos direitos da coletividade. “Sinto-me recompensada em ver o trabalho legislativo funcionando em prol da sociedade, especialmente, neste caso, das trabalhadoras gestantes, muitas delas vítimas fatais da pandemia”, enfatizou. E acrescentou:

“E importante que se garanta o cumprimento deste mecanismo de proteção à vida das mulheres gestantes e dos seus bebês, frente à ameaça letal do coronavírus, considerando que somente em 2020 a Covid-19 matou 453 grávidas e puérperas, segundo dados amplamente divulgados na mídia nacional”.

Até o dia 10 de abril, quando Nilda Gondim trabalhava na elaboração do relatório ao PL 3932/2020, dados disponibilizados em https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2021-04/covid-19-mortes-de-gravidas-e-puerperas-dobram-em-2021 davam conta de que em 2021, a menos de quatro meses do início do ano, a Covid-19 já havia provocado a morte de mais de 360 gestantes, o que representava um aumento de 145% nos casos de mortes deste segmento da sociedade.

Considerando a contaminação pela Covid-19 como o maior risco laboral a que o trabalhador se encontra sujeito na atualidade, Nilda Gondim observou, em seu relatório, que além do risco decorrente da proximidade física com os colegas de trabalho, o trabalhador, na grande maioria das vezes, depende da utilização de transportes públicos lotados para ir e voltar do trabalho, e a sua permanência em ônibus e metrôs abarrotados de pessoas majora exponencialmente as chances de contaminação pelo coronavírus.

“Tal circunstância ganha especial relevo no tocante à empregada gestante, que, além de necessitar de cuidados especiais para a preservação de sua saúde, tem que adotar todas as medidas possíveis para a proteção da vida que carrega. Nesse contexto, acredito que seja consenso na sociedade o entendimento de que a trabalhadora grávida não pode, em um momento como o ora vivenciado no País, ficar exposta a este terrível vírus, que pode ceifar a sua vida e do seu filho, com irreparável prejuízo para o seu núcleo familiar”, ressaltou.

Aesa registra 292,8mm de chuvas em 48h na Capital, 3,6% acima do esperado para todo o mês

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João Pessoa é a cidade paraibana onde mais choveu em 2021. Segundo levantamento feito pelo setor de Monitoramento e Hidrometria da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado (Aesa), foram registrados 1.020 milímetros este ano. Somente entre as manhãs de quarta-feira e desta sexta-feira (14), choveu 292,8 milímetros na Capital, 3,6% da média histórica de precipitações de todo o mês de maio.

Na segunda colocação do ranking das chuvas 2021 está Bayeux, com 880,8 milímetros. Entre as manhãs de quinta-feira e desta sexta-feira foram anotados 176,9 milímetros de precipitações. Já as terceira, quarta e quinta cidades onde mais choveu este ano estão localizadas no Sertão: São José da Lagoa Tapada (880,1mm), Pedra Branca (866,9 mm) e Triunfo (865,7mm).

De acordo com o Boletim de Análise e Previsão do tempo da Aesa, há previsão de mais chuvas para os municípios localizados em três regiões. “As condições do tempo permanecem instáveis e favoráveis à ocorrência de chuvas sobre grande parte da Paraíba, especialmente no Litoral, Brejo e Agreste. Nessas regiões poderão ser registradas chuvas de intensidade moderada a forte”, escreveu a meteorologista Carmem Beck no boletim emitido na manhã desta sexta-feira.

Açudes – Dos 134 açudes monitorados pela Aesa, 18 estão com menos de 5% do volume total. Outros 23 têm menos de 20% e 83 reservatórios possuem capacidade superior a 20%. Dez estão sangrando. A lista completa com a situação detalhada de cada barragem está disponível no site aesa.pb.gov.br .

FCJA integra programação da 19ª Semana Nacional de Museus

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A Fundação Casa de José Américo, por meio do Museu, vai integrar as atividades da 19ª Semana Nacional de Museus, com a realização de uma mesa-redonda virtual, na próxima quarta-feira (19), às 9h, transmitida pelo canal oficial da FCJA no YouTube. O tema central, que foi definido para este ano, pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), é “O futuro dos museus: recuperar e reimaginar”.

Com adaptação local, o tema será “O futuro dos museus paraibanos: recuperação e reimaginação”. Sob a coordenação da gerente executiva do Museu Casa de José Américo, professora e geógrafa Janete Lins Rodriguez, ela mediará dois palestrantes: o pintor, desenhista e professor Chico Pereira e o gravador, curador e designer Dyógenes Chaves.

A Semana Nacional de Museus acontece anualmente, para celebrar o Dia Internacional de Museus (18 de maio), por iniciativa do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), com o objetivo de mobilizar instituições museológicas brasileiras, firmando parcerias, a partir de programações em torno de uma mesma temática. O período definido para a 19ª Semana Nacional de Museus é de 17 a 23 de maio.

Perfil dos palestrantes

Chico Pereira, natural de Campina Grande, foi fundador e coordenador do NAC/UFPB e primeiro diretor do Museu de Arte Assis Chateaubriand (CG), ex-subsecretário de Cultura do Estado, integrante da Associação Brasileira de Críticos de Arte e da Academia Paraibana de Letras. Realizou exposições pelo Brasil e no exterior.

Dyógenes Chaves, natural de Araçagi/PB, é ex-coordenador de artes visuais da Funesc e da Funjope, foi membro do Colegiado Setorial de Artes Visuais e suplente do Conselho Nacional de Política Cultural do MinC e da Associação Internacional de Críticos de Arte e curador da Usina Cultural Energisa. Coordenou e executou exposições e eventos de artes visuais pelo Brasil.