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Pesquisa aponta que preço da gasolina se manteve na Capital

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Pesquisa comparativa para combustíveis realizada pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor, nesta quarta-feira (26), encontrou o menor preço da gasolina a R$ 5,249 (Elesbão/Millenium – Água Fria), o mesmo registrado no último dia 19. Já o maior preço reduziu cinco centavos, caindo de R$ 5,599 para R$ 5,549 (São Severino – Castelo Branco e JR – Manaíra), com o produto aumentando em 17 postos, reduzindo em 38 e se mantendo em 53 se comparado à semana passada.

 

O levantamento do Procon-JP, cujos preços foram coletados em 110 postos que estão em atividade na Capital, registrou, ainda, que a maior média de variação para pagamento à vista está com o Gás Natural Veicular (GNV), 13,3%, com a gasolina se mantendo na menor, 5,7%.

 

Álcool – O menor preço do álcool registrou alta de 10 centavos e está sendo praticado a R$ 4,398  (Expressão  – Centro e Triunfo – Torre), quando na semana passada estava em R$ 4,299. Quanto ao maior, este reduziu, saindo de R$ 4,939 para R$ 4,899 (Santa Catarina – Bairro dos Estados e JR – Manaíra). O preço do produto se manteve em 38 locais, aumentou em 64 postos e reduziu em dois em relação à pesquisa anterior.

 

Diesel S10 – O diesel S10 manteve o menor preço do último dia 19: R$ 4,299 (Expressão – Centro e Triunfo – Torre), o mesmo ocorrendo com o maior preço, que continua em R$ 4,780 (Posto Z – Jardim Cidade Universitária). O S10 aumentou em cinco estabelecimentos, reduziu em sete e se manteve em 87 se comparado à pesquisa anterior.

 

GNV – O Gás Natural Veicular (GNV) mantém os mesmos preços há três semanas, tanto para o menor quanto para o maior, e oscila entre R$ 3,970 (Estrela – Geisel) e R$ 4,499 (Posto Z – Jardim Cidade Universitária). Dos 13 postos que comercializavam o produto na Capital, apenas um reduziu o valor.

 

Para consultar a pesquisa completa acesse o link https://wp.me/acJG0l-11jz

Concurso público da PMJP: MPPB descarta novo adiamento e cobra medidas sanitárias

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O Ministério Público da Paraíba (MPPB) se posicionou pela realização das provas do concurso público da Prefeitura de João Pessoa, nos próximos dias 6 e 13 de junho. O certame para o preenchimento de 601 cargos vagos é objeto de termo de ajustamento de conduta firmado entre o MPPB e a PMJP, em agosto do ano passado. Os promotores de Justiça que atuam nas áreas da saúde e do patrimônio público da Capital realizaram audiência, na tarde desta quinta-feira (27/05), para revisão das medidas sanitárias e de biossegurança adotadas pelo Município e pela empresa organizadora do concurso, em virtude das restrições impostas pela pandemia de covid-19.

A reunião foi conduzida pela 49ª promotora de Justiça, Jovana Maria Tabosa, e pelo 39º promotor, Carlos Romero Lauria Paulo Neto, que atuam, respectivamente, na saúde e no patrimônio público. Jovana explicou o motivo da reunião, que foi buscar informações sobre a realização das provas do concurso público, questionada por um cidadão através de denúncia anônima ao MPPB. Como o concurso foi uma demanda incentivada pelo Ministério Público, através de TAC firmado ela solicitou a presença do promotor celebrante do termo. Participaram da audiência representantes da Prefeitura, entre eles o procurador-geral do Município, Bruno Nóbrega, e da diretora de projetos do Instituto AOCP, Lilian Ravagnani.

Carlos Romero explicou as condições nas quais foi celebrado o TAC, disse que o certame não deveria ser adiado, destacando, no entanto, a necessidade da adoção de medidas sanitárias para garantir a segurança dos candidatos. Ele lembrou que as provas já foram adiadas uma vez a pedido do Município, o que não poderia ocorrer novamente em virtude da necessidade do cumprimento da legislação relacionada à contratação de pessoal e também da escassez de profissionais com vínculos legais, inclusive, para fazer frente às demandas impostas pela pandemia, pois quase a metade das vagas (281 das 601) é para a área de saúde, sendo 93 para médicos, 38 para enfermeiros e 81 para técnicos em enfermagem, além de outras áreas correlacionadas.

O promotor que atua na área do patrimônio lembrou que outros concursos foram realizados recentemente na vigência dos decretos de restrições. “Entendemos que o concurso precisa cumprir o cronograma estabelecido e que o Município precisa garantir a segurança dos candidatos nos locais de provas, com a adoção de protocolos necessários exigidos da empresa organizadora e por meios próprios”, disse, explicando que a Prefeitura mantém cerca de 15 mil servidores com vínculos precários e que este concurso é o primeiro de uma série com o objetivo de sanar as irregularidades que vêm se perpetuando por várias gestões, não sendo gerado pela atual.

Saiba mais sobre o TAC: Aditivo em TAC redefine calendário de concurso da PMJP; expectativa do MPPB é de ampliação de vagas | MPPB esclarece que concursos públicos da PMJP visam ao cumprimento da lei | MPPB celebra TAC: PMJP deve fazer concurso para 4 mil vagas e licitação para terceirizar 2 mil postos de trabalho

Prefeitura e empresa garantem protocolos

O procurador-geral do Município, Bruno Nóbrega, concordou que as provas deveriam ser realizadas na data proposta, agradeceu o papel fiscalizador e de consenso exercido pelo Ministério Público nessa área. Juntamente com a procuradora da Secretária Municipal da Saúde, Thaís Boueres, e do presidente da Comissão do Concurso, Diego Cavalcânti, se comprometeu em providenciar a estrutura que cabe ao Município. Foi acordado que a Prefeitura viabilizaria a orientação do trânsito e a fiscalização de aglomerações pelos agentes de controle urbano, a estrutura de saúde e também reforçaria os ofícios enviados pela empresa organizadora a órgãos externos, como Polícia Militar e empresas de ônibus, por exemplo, para que haja segurança e transporte público condizente com a necessidade imposta.

A representante da empresa organizadora do concurso, Lilian Ravagnani, informou que para o primeiro dia de provas (área de saúde) estão inscritos 37.905 candidatos (11.604 pela manhã e 26.301 à tarde) e no segundo (área administrativa) um total de 53.660 pessoas (sendo 46.713 pela manhã e 6.947 à tarde).

Ela garantiu que o instituto não excederia os 50% da capacidade de candidatos por sala e, para isso, as provas também serão realizadas nas cidades vizinhas de Cabedelo, Santa Rita e Bayeux (sendo a prioridade nesses locais a residentes nas cidades ou pessoas de fora do Estado). Segundo ela, haverá cerca de 3.200 fiscais; o uso de máscaras é obrigatório; haverá aferição de temperatura na entrada, assim como a disponibilização de álcool em gel e sinalização nos corredores para evitar aglomerações, além de outras medidas, como o escalonamento de candidatos (no cartão de inscrição) para acesso às unidades durante a uma hora na qual os portões ficarão abertos.

Direito e sonho

A promotora de Justiça, Jovana Tabosa, ficou satisfeita com as explicações dadas e também se posicionou pela realização das provas, sem mais adiamento, obedecendo aos critérios de segurança e saúde relatados. “Como os responsáveis garantem a adoção das medidas necessárias diante da pandemia, não podemos privar as pessoas do direito constitucional e do sonho de entrar no serviço público através do concurso público”, disse.

Faculdade Cidade Viva realiza 3º Seminário Vocacional a partir desta sexta-feira

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A Faculdade Internacional Cidade Viva (FICV) promove o 3º Seminário Vocacional do ano sobre textos difíceis de compreensão do Antigo Testamento, que geram discussões e acusações de ateus e de outros grupos da sociedade moderna contra Deus. O seminário, que é também aberto ao público interessado em se aprofundar em Teologia, começa a partir desta sexta-feira, dia 28 de maio, às 19h, mas terá continuidade em outras três sextas-feiras: 4, 11 e 18 de junho. As inscrições podem ser feitas ainda por meio do link https://urless.in/JBcix

Devido às medidas preventivas tomadas pelo Estado contra o vírus da COVID-19, o seminário será totalmente online, via plataforma zoom, sendo ministrantes os professores da FICV, Bruno Ribeiro e Gustavo Castello Branco.

Compreender textos bíblicos difíceis – Segundo os professores ministrantes, o objetivo do 3º Seminário Vocacional da FICV é de, além de compreender textos difíceis do Antigo Testamento. Questões como “a ordem de Deus para o extermínio de inocentes”, “leis misóginas e o politeísmo na Torah”, “legitimação da escravidão em Israel” e aparentes “contradições éticas” entre Jesus e o Deus do Antigo Testamento serão enfrentadas a partir de sólida base bíblica e filosófica, buscando uma compreensão que procura ser, ao mesmo tempo, sensível à cultura do Antigo Oriente próximo e fiel à atemporalidade e universalidade da ética divina revelada.

O seminário também “vai apresentar e discutir algumas das principais acusações feitas pelos neoateus e outros grupos da sociedade moderna contra o Deus tal como revelado no Antigo Testamento. Enfim, o curso vai procurar responder a algumas das questões mais complexas concernentes à ética revelada no Antigo Testamento. O participante irá compreender porque há boas razões para pensar que as ordens de Deus no Antigo Testamento não estão em contradição com um Deus de amor, bondade e de justiça. Ao final do curso, os alunos estarão preparados para compreender e argumentar com profundidade a partir de bases bíblicas e filosóficas por que toda a Escritura é Palavra de Deus, compreendendo assim por que algumas leis do Antigo Testamento têm a sua aplicação limitada no tempo e por que a revelação do Deus de Israel, longe de ser brutal, misógina e escravagista, funcionou como um sólido instrumento de contenção dos efeitos do pecado e de práticas sociais violentas e cruéis”.

Cursos da FICV – Aberta em janeiro de 2018 com o curso de Bacharelado em Teologia presencial, o primeiro 100% presencial com autorização do MEC na Paraíba, a Faculdade Internacional Cidade Viva (FICV) oferece um novo formato de aprendizagem, com disciplinas oferecidas às sextas-feiras, chamadas de ‘Seminários Vocacionais’ como sendo optativas para os alunos do bacharelado e também abertas ao público interessado em se aprofundar em Teologia. A FICV conta com auditórios para eventos, biblioteca com cabines de estudos, salas com equipamentos multimídia e programas de extensão em parceria com as ações sociais da Fundação Cidade Viva, incentivo à pesquisa científica, eventos acadêmicos conta com uma revista acadêmica ‘Summae Sapientiai’ e quadro de professores com mestrado e doutorado.

Além da graduação presencial em Teologia, a FICV desde o segundo semestre de 2020 oferta cursos na modalidade EAD (Educação a Distância), inclusive Bacharelado em Teologia. Mais informações no portal da instituição https://ficv.edu.br/

SERVIÇO:

O quê: 3º Seminário Vocacional da FICV

Quando: 28 de maio; 4, 11 e 18 de junho

Como se inscrever: https://urless.in/JBcix

Realização: Faculdade Internacional Cidade Viva (FICV)

Cristiano Teixeira assume a Comunicação da cidade de Conde

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A prefeita de Conde, Karla Pimentel, anunciou, nesta quinta-feira (27), o jornalista Cristiano Teixeira como novo secretário de Comunicação e Difusão Digital da cidade. Ele substitui o publicitário Daniel Vitor da Silveira da Costa, que continuará na gestão na área de Redes Sociais.

Cristiano Teixeira é formado em Jornalismo e Relações Públicas pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com especialização em Assessoria de Imprensa. Já assessorou diversos políticos, órgãos públicos e instituições paraibanas, a exemplo da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB). Atualmente é coordenador de Comunicação da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

O jornalista também tem larga experiência no jornalismo eletrônico, sendo repórter de política e editor dos principais sites do Estado, a exemplo do MaisPB e do WSCOM.

“Esse é mais um desafio profissional que assumo. Sinto-me honrado e muito feliz pela confiança depositada em meu nome pela prefeita Karla Pimental para comandar a comunicação de uma das principais cidades do nosso Estado”, destacou.

Paraíba confirma 1.887 casos de Covid-19 e 36 óbitos nesta quinta-feira

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta quinta (27), 1.887 casos de Covid-19. Entre os confirmados hoje, 124 (6,5%) são casos de pacientes hospitalizados e 1.763 (93,5%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 324.425 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 910.244 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Também foram confirmados 36 novos óbitos desde a última atualização, sendo 24 ocorridos nas últimas 24h. Os óbitos confirmados neste boletim aconteceram entre os dias 05 e 27 de maio de 2021, sendo 01 em hospital privado, 01 em residência e os demais em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 7.556 mortes. O boletim registra ainda um total de 223.537 pacientes recuperados da doença.

Concentração de casos

Cinco municípios concentram 692 novos casos, o que corresponde a 36,6% dos casos registrados nesta quarta. São eles: João Pessoa, com 370 novos casos, totalizando 84.887; Campina Grande, com 84 novos casos, totalizando 28.745; Pombal, com 84 novos casos, totalizando 4482; Cajazeiras, com 81 novos casos, totalizando 7.472; Baraúna, com 73 novos casos, totalizando 375.

* Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 27/05/2021, sujeitos a alteração por parte dos municípios.

Óbitos

Até esta quinta, 218 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os 36 óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre residentes dos municípios de Alagoinha (1); Baía da Traição (1); Bayeux (3); Belém (1); Boa Vista (1); Campina Grande (4); Esperança (1); Itapororoca (1); João Pessoa (4); Juripiranga (2); Mamanguape (1); Mari (1); Massaranduba (1); Monte Horebe (1); Nazarezinho (1); Pilões (1); Pirpirituba (1); Pocinhos (1); Santa Rita (3); São José do Rio do Peixe (1); São José do Bonfim (1); São José dos Cordeiros (1); Sousa (2) e Teixeira (1).

As vítimas são 18 homens e 18 mulheres, com idades entre 29 e 92 anos. Hipertensão foi a comorbidade mais frequente e 08 não tinham comorbidades.

Ocupação de leitos Covid-19

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 78%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 78%. Em Campina Grande estão ocupados 80% dos leitos de UTI adulto e no sertão 94% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro estadual de regulação hospitalar, 112 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo, 938 pacientes estão internados nas unidades de referência.

Cobertura Vacinal

Foi registrado no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 1.260.860 doses. Até o momento, 834.264 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 426.596 com a segunda dose da vacina. A Paraíba já distribuiu um total de 1.609.968 doses de vacina aos municípios.

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

Após reunião, situação sobre comando do PTB na Paraíba continua indefinida

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Após reunião durante a manhã desta quinta-feira-(27), em Brasília, para definir os destinos do PTB na Paraíba, nada ficou definido. De acordo com o coronel Meira,  presidente do PTB em Pernambuco e coordenador da legenda no Nordeste, o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima enviou três representantes solicitando que ele fosse ouvido.

Por causa dessa solicitação, a direção do PTB decidiu marcar uma nova reunião para daqui a 15 dias para ouvir o prefeito de Campina Grande e ver o que ele quer ” mas se ele pensa que vai colocar  o partido debaixo do braço e colocar a família nós não temos condições, porque o PTB cresceu  e está aberto para todos ”, destacou.

Redação

Guedes afirma que auxílio emergencial pode ser renovado se pandemia continuar

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo pode prorrogar o auxílio emergencial, caso a pandemia da covid-19 se agrave no país e o programa de imunização não atinja níveis suficientes para a maior parte da população. Pelo prazo atual, o benefício será pago até julho.

Segundo o ministro, já existe uma proposta de emenda à Constituiçãol (PEC) aprovada no ano passado, que permite o aumento de gastos para cobrir as necessidades de combate e reflexos da pandemia e, por meio dela, é possível estender o pagamento, como foi feito para este ano.

“Se Deus quiser, teremos dias melhores à frente e vamos celebrar também o fim dessa doença, mas o auxílio emergencial é uma arma que nós temos e pode, sim, ser renovado. Se, ao contrário do que esperamos, se a doença continuar fustigando, e as mortes continuam elevadas, a vacina, por alguma razão não está chegando, tem que renovar, vamos ter que renovar”, afirmou Guedes, ao participar hoje (27) do encontro Diálogos com a Indústria, realizado em um hotel de Brasília, pela Coalizão Indústria, que conta com a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) e congrega 15 entidades.

Apesar disso, não é com esta possibilidade que o governo está trabalhando neste momento, disse o ministro. “Não é a nossa expectativa hoje. A expectativa é que está avançando a imunização, mas vamos observar. O auxílio é uma ferramenta para uma camada de proteção e, sim, que tem que ser renovado. Hoje achamos que, se a vacinação em massa progride, pode ser que não seja necessário [ampliar o pagamento do auxílio]”, afirmou.

Para Guedes, a resposta para se vai haver ou não a prorrogação do auxílio emergencial é a pandemia e o ritmo de vacinação. “Se nós tivermos vencendo o combate, a vacinação em massa e, mais, até o final de julho, tivermos vacinado 60%, 70% da população e com 100% da população idosa vacinada, onde está a maior parte da incidência de óbitos. Se nós atingirmos o controle da pandemia através da imunização, porque antes era a ideia de imunização de rebanho, não se falava em vacina, nunca se falou em vacina, teste em massa, quando a doença chegou, depois é que foram se desenvolvendo estes armamentos adicionais. Desenvolveu-se a vacina e começou a busca pela vacina”, informou, acrescentando que, além dos percentuais mais elevados de vacinação, vai ser considerada a queda nos casos de óbitos com retorno aos níveis registrados no fim da primeira onda entre 100 e 300 por dia.

“Hoje é fácil dizer que o governo não viu isso e aquilo. Na verdade, o Brasil inteiro foi para as eleições. Se a classe política achasse que a doença estava aí, firme e forte ainda, ela tinha adiado as eleições. Havia uma convicção de que a doença estava arrefecendo. Aconteceram as eleições, depois vieram as festas de fim de ano, as festas dos mais jovens”, destacou.

Guedes comentou que, embora o programa anterior para a liberação do auxílio emergencial tivesse prazo para terminar em 31 de dezembro de 2020, algumas parcelas ainda seriam pagas nos dois primeiros meses deste ano. “A economia ainda estava relativamente protegida por dois meses. Dois meses e meio depois, então, entraram os nossos programas de novo.”

Segundo o ministro, o cálculo da primeira fase do auxílio tinha sido feito com base em expectativas do Ministério da Saúde sobre a evolução da pandemia logo no começo dos casos no Brasil. O cenário, no entanto, não se confirmou, e veio a segunda onda e a necessidade de novos auxílios.

De acordo com Guedes, aí entrou o timing político que foi o processo eleitoral das presidências da Câmara dos Deputados e do Senado. “Existia o protocolo, que era uma PEC que já renovava, já tinha cláusula de calamidade pública. Era apertar o botão e disparava tudo outra vez, era o nosso aprendizado. Só que havia um processo político. Quem dá o timing das coisas que acontecem é a política. Estava vindo uma eleição com disputa forte de quem seria o presidente da Câmara e o presidente do Senado. Então, acabamos esperando”, disse Guedes. Após a eleição de Arthur Lira (PP-AL) na Câmara e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) no Senado, Guedes reuniu-se com os dois no Ministério da Economia, e o assunto era auxílio emergencial e vacina.

Agência Brasil

Butantan retoma produção da CoronaVac

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Paralisada desde o dia 14 de maio, a produção da vacina CoronaVac foi retomada esta madrugada (27) após o recebimento de 3 mil litros de insumos, que chegaram a São Paulo na noite da última terça-feira (25). Com essa quantidade de insumo farmacêutico ativo (IFA) será possível fabricar 5 milhões de doses da vacina.

A CoronaVac é uma vacina contra a covid-19 produzida pelo Instituto Butantan com a farmacêutica chinesa Sinovac. A Sinovac envia ao Butantan a matéria-prima (insumos) para que o envase, a rotulagem, embalagem e o controle de qualidade sejam feitos no Brasil. Todo esse processo dura entre 15 e 20 dias. Só então a vacina é disponibilizada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) para distribuição para a população.

Até agora, o Butantan já entregou 47,2 milhões de doses ao PNI, cumprindo o primeiro contrato estabelecido com o Ministério da Saúde para entrega de 46 milhões de doses. Agora, o Instituto Butantan trabalha para entregar outras 54 milhões de doses referentes a um segundo contrato firmado com o governo federal, totalizando 100 milhões de doses.

Até o final de setembro, o Butantan espera inaugurar uma nova fábrica da vacina, que vai permitir a produção das doses da CoronaVac sem necessidade de importação da matéria-prima da China. O local terá capacidade de produção de 100 milhões de doses por ano.

Agência Brasil

Secretaria de Saúde identifica 19 variantes do coronavírus em circulação na Paraíba

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nesta quinta-feira (27), o Boletim Epidemiológico (BE) da Covid-19, referente à Semana 20 de 2021. A publicação traz os dados sobre uma análise quinzenal, que mensura os dados epidemiológicos do coronavírus no estado. Até 22 de maio de 2021 (SE 20), foram identificadas 19 variantes para o vírus em circulação no estado e foram registrados 315.648 casos da doença, representando um aumento de 4,87% em relação ao último BE, divulgado no dia 12 de maio.

O Boletim leva em conta os casos confirmados pelos resultados dos laboratórios públicos e privados, com a coleta do SWAB para o exame RT-PCR, considerado o padrão ouro para diagnosticar o vírus em casos suspeitos. Os casos positivos neste método apresentaram um índice significativo. Das amostras analisadas na Semana Epidemiológica (SE) 20, 40,48% foram detectáveis para a covid-19 no período estudado, o que caracteriza alta circulação viral.

O secretario estadual de Saúde, Geraldo Medeiros, reforça que a Paraíba permanece com 19 linhagens do vírus identificadas, e das 20 amostras já sequenciadas todas são da linhagem P.1 “Nós já temos a circulação comunitária desde o mês de janeiro, quando foram identificados os primeiros casos pelo Lacen e sabemos que é uma variante mais transmissível e com uma letalidade maior dos casos, daí a importância de serem mantidas as medidas de prevenção por parte da população”, reforça o secretário.

Atualmente, 168 amostras já foram enviadas para sequenciamento no Laboratório de referência, e aguardam por análise. Os casos já confirmados da variante P1 estão divididos entre residentes de oito municípios: João Pessoa (12), Conde (02), Ingá (01), Boa Vista(01), Cabedelo (01), Carrapateira (01), Sousa (01), Pedras de Fogo (01). Dos 20 casos, 19 tiveram evolução para a cura, e 01 caso para óbito, no dia 12 de março. O paciente tinha 34 anos, era do sexo feminino e não apresentava comorbidade.

Ainda de acordo com o secretário estadual de Saúde, quando comparado ao Boletim Epidemiológico anterior, observa-se ainda o aumento de casos e de óbitos nas 1ª, 2ª e 3ª Macrorregiões de Saúde entre as SE 18 e 20/2021. “A 2ª Macrorregião foi a região que apresentou o maior aumento na taxa de mortalidade nesse período, passando de 132,30 para 145,04 óbitos por 100 mil habitantes”, enfatiza.

Em relação ao total de mortes pela doença, foram confirmados 7.402 no Estado, mantendo a letalidade de 2,34%. O BE demonstra ainda que houve um aumento de 10,8% nas internações ocorridas entre os jovens de 20 a 49 anos, quando comparado a SE 16 no mês abril, registrada no BE 70.

Já em relação aos casos de reinfecção por covid-19, a Paraíba possui um total de 103 casos sinalizados para e destes, 27 casos foram enviados à Fiocruz para validação e sequenciamento das amostras. Dos casos enviados, 01 é residente do Rio Grande do Norte e foi confirmado, os outros 26 casos residem na Paraíba, nos municípios de Cabedelo, Cuité, João Pessoa e Monteiro; houve 12 casos descartados e os demais seguem em investigação na referência.

Confira o boletim

Gilmar Mendes determina envio de processo da Calvário contra Ricardo para a Justiça Eleitoral

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, determinou o envio da ação contra o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), no âmbito da Operação Calvário, para a Justiça Eleitoral. O processo tramita na 3ª Vara Criminal da Comarca de João Pessoa.

Na ação, o ex-governador é apontado pelo Ministério Público como líder de uma organização criminosa responsável pelo desvio de recursos públicos da Saúde e Educação por meio de contratos firmados com organizações sociais.

“Fundamenta-se a importância do respeito à garantia constitucional do juiz natural e da devida observância dos critérios constitucionais e legais de fixação da competência como direitos fundamentais que tocam a liberdade individual e devem ser resguardados por esta Suprema Corte. Destarte, deve-se reconhecer a competência da Justiça Eleitoral, nos termos do paradigma abstrato fixado por esta Suprema Corte no julgamento do Inquérito 4.435 AgR-Quarto. Ante o exposto, julgo procedente a presente reclamação para declarar a incompetência da 3ª Vara Criminal da Comarca de João Pessoa-PB e determinar, com relação ao reclamante, a remessa dos autos do processo 0003269-66.2020.815.2002 à Justiça Eleitoral do Estado da Paraíba. Esclareço que o juízo competente deverá se manifestar sobre a convalidação dos atos decisórios praticados pelo juízo”, disse Gilmar.

A defesa de Ricardo sustenta que o processo deveria ser transferido para o TRE da Paraíba. O argumento é que a ação já que consta na denúncia a acusação de que foram repassados recursos financeiros para a campanha do Governo do Estado em 2010, na forma de caixa dois”.

“A supracitada inicial acusatória atribui a Ricardo Vieira Coutinho os crimes de corrupção passiva (art. 317, parágrafo 1º, c/c 327, parágrafo segundo, ambos do CP) por duas vezes; o crime licitatório previsto no artigo 89 da Lei 8.666/93 e, por fim, o crime de peculato (artigo 312 do Código Penal), por trinta e três vezes. Ocorre que a mencionada Denúncia faz explícita referência a prática de crimes eleitorais por parte dos denunciados, especificamente ao crime de “Caixa Dois” (previsto no artigo 350 do Código Eleitoral), o que atrai, por conseguinte, a competência da Justiça Eleitoral para o processamento e julgamento do feito. A Denúncia oferecida pelo MP perante a 3ª Vara Criminal aponta que o ora reclamante teria recebido o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) que teria sido pago pelo delator e corréu Daniel Gomes da Silva. Neste ponto, a inicial acusatória é expressa ao elucidar que tal quantia teria sido paga para levantar recursos para a campanha do ora reclamante Ricardo Vieira Coutinho ao Governo do Estado da Paraíba, no pleito eleitoral de 2010”, diz um trecho da petição.

Portal Paraíba