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Juliette Freire lamenta gravidade da pandemia no Brasil e alerta seguidores sobre a realidade em João Pessoa

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Campeã do Big Brother Brasil 2021 (BBB), a paraibana Juliette Freire utilizou as suas redes sociais para fazer um desabafo sobre o momento em que o Brasil atravessa em meio à pandemia de Covid-19, que já causou mais de 440 mil mortes em todo o País. Em tom emocionado, a influenciadora também lamentou a situação da pandemia na Paraíba, citando os números de João Pessoa, e pediu aos seus seguidores para se cuidarem e seguirem todas as medidas protetivas, como o distanciamento social e o uso de máscaras.

Mesmo ainda sem ter voltado à Paraíba após a conquista do BBB, Julliete está por dentro da situação que enfrentamos em nosso Estado. Ela, inclusive, citou em seu depoimento um dado referente à testagem itinerante realizada pela Prefeitura de João Pessoa, que na última quarta-feira (19), atingiu a marca de 64% dos exames do tipo Swab positivados, no posto instalado próximo ao Largo de Tambaú (Busto de Tamandaré). Foram realizados 50 exames em pessoas com sintomas de síndrome gripal e o diagnóstico foi confirmado em 32.

“Os hospitais estão voltando a lotar, a Paraíba tem 70% dos leitos ocupados. Em uma testagem feita em João Pessoa em um dia, mais de 60% dos testes foram positivos. É algo assustador. Não está tudo bem. Não estamos vivendo num sonho, é real, pessoas estão morrendo. Usem máscaras. Não está sendo fácil para mim gravar esse vídeo, eu tenho muito medo de perder pessoas eu amo. Eu não quero perder mais ninguém, não quero perder vocês, meus amigos, minha família. Por favor, cuidem-se, cuidem dos seus, cuidem dos outros, e contem comigo. Eu conto com vocês”, desabafou a paraibana.

“São mais de 440 mil mortos no Brasil. A gente não pode fingir que está tudo bem. A gente não pode achar que a vida seguiu. Depois que saí da casa do BBB, eu tive que enfrentar uma realidade bem dura. Em menos de 15 dias perdemos pessoas queridas, familiares de minha equipe, colegas, amigos, Paulo Gustavo, e tantos outros que eu nem tive tempo de perceber ou de contar. É algo assustador”, lamentou.

A postagem da campeã do BBB veio após o falecimento de uma integrante da equipe que cuida de suas redes sociais, que faleceu devido à Covid-19 nesta semana. Além disso, uma de suas melhores amigas também está internada em um leito de UTI na Capital.

“Eu quero muito usar todo esse amor que recebi, todo esse cuidado para dizer que vocês precisam se cuidar. Quem puder ficar em casa, fique em casa, e projeta os que não podem. Muita gente precisa ir trabalhar, não tem como ficar em casa, mas façam isso por eles. Por favor, confiem na vacina, confiem nos cientistas, nos médicos, em pessoas que dão a vida por essa causa. A gente não pode entregar essa luta sem fazer o máximo que a gente pode”.

Decreto – A Prefeitura de João Pessoa publicou, na última quinta-feira (20), um novo decreto com medidas mais restritivas para tentar conter o número de casos de Covid-19 na Capital. As principais mudanças em relação ao decreto anterior são a restrição de circulação da meia-noite às 5h da manhã, fechamento do estacionamento da orla marítima das 16h às 5h e da faixa de areia das 17h às 5h.

Hospital Municipal do Valentina realiza mais de 19 mil atendimentos em quatro meses

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Referência na Rede Municipal de Assistência Pediátrica, nos quatro primeiros meses de 2021, o Hospital Municipal do Valentina (HMV) realizou mais de 19 mil atendimentos. Atualmente, a unidade realiza o atendimento híbrido, ou seja, casos de Covid-19 e não Covid-19, para o público de zero a 19 anos. A parte ambulatorial e as cirurgias eletivas são encaminhadas pela regulação de Otorrinolaringologia.

A estrutura de atendimento no Hospital Municipal do Valentina conta com 30 leitos exclusivos para atendimento Covid e 22 disponíveis para casos não Covid. A UTI conta com 10 leitos e o hospital ainda dispõe de oito leitos voltados ao atendimento de saúde mental, com escala de psicologia 24h presencial e a psiquiatria também atende 24h, na forma de sobreaviso. A estrutura do bloco cirúrgico do HMV é dotada de três salas completamente equipadas.

Na urgência, o Hospital do Valentina está equipado com cinco leitos de observação para casos de Covid-19 e dois leitos de enfermaria para observação de casos não Covid. O Centro de Imagens do HMV é equipado com aparelho de ultrassonografia e a unidade está aguardando, em breve, a instalação de um aparelho digital.

“Somos um hospital com potencial crescimento e contamos com o apoio da gestão municipal, pois atendemos a um público de zero a 19 anos, na faixa de 50 mil vidas. O Hospital Municipal do Valentina tem como evoluir muito a qualidade do seu atendimento e digo que, em breve, atingiremos a excelência no atendimento com novas tecnologias e humanização”, revelou a diretora geral do HMV, Drª Darcy de Fátima Luckwu.

Melhorias – O planejamento do trabalho no Hospital Municipal do Valentina prevê a instalação de dois consultórios para atendimento de síndrome respiratória, adequação da sala de ultrassonografia, manutenção e pintura da terceira sala do bloco cirúrgico, instalação do carro de anestesia, adequação da sala da nutrição para armazenamento de fórmulas infantis, organização de sala da nutrição para insumos, além dos equipamentos (ar condicionado, geladeira e liquidificador industrial)

No Setor Administrativo do HMV, será feita a adequação das salas, promovendo melhores condições para o trabalho dos servidores. Na Hotelaria, a unidade conta com enceradeira industrial, aguardando a instalação de uma nova secadora e renovação de todo o enxoval. Em parceria com a Semob, o Hospital Municipal do Valentina promoveu uma melhoria na sinalização na área do seu estacionamento, organizando o fluxo de pedestres, ambulâncias e veículos.

Hospital Municipal do Valentina- Números de janeiro a abril de 2021:

Atendimentos – 19.020
Internações – 680
Cirurgias – 19
Exames de Raio-X – 2.452
Exames de Ultrassonografia – 609
Exames laboratoriais – 18.051

Emendas apresentadas por Nilda ao Orçamento da União somam R$ 16,2 milhões destinados à Paraíba

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Um total de R$ 16,2 milhões foram destinados à Paraíba pela senadora Nilda Gondim (MDB-PB), por meio de emendas individuais ao Orçamento da União para o exercício financeiro de 2021, para investimentos nas áreas de Saúde, Infraestrutura, Educação, Agricultura e assistência às mulheres vítimas de violência. A senadora também destinou recursos à Polícia Rodoviária Federal.

Metade dos R$ 16,2 milhões vai contemplar a área de Saúde, conforme determina a legislação orçamentária. Os recursos estão concentrados em serviços ou projetos considerados importantes pela senadora para melhoria das condições de vida e bem-estar social dos paraibanos. As emendas, que são de execução obrigatória, se enquadram à Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovada pelo Congresso, mas a liberação dos valores está condicionada à apresentação dos projetos pelos governos municipais ou estaduais aos respectivos Ministérios.

Saúde – Do montante total, Nilda Gondim destinou R$ 9,3 milhões a diversos municípios paraibanos para aplicação em projetos ou instituições médico-hospitalares. O dinheiro (encaminhado via Ministério da Saúde) deverá ser usado no custeio dos serviços de assistência hospitalar ambulatorial para cumprimento de metas do Estado; na estruturação de unidades de atenção especializada em saúde, e ainda na construção do Centro de Zoonoze em João Pessoa.

As instituições contempladas com os recursos destinados ao setor foram a Fundação Rubens Dutra Segundo (via Fundo Estadual de Saúde do Estado da Paraíba), a Fundação Assistencial da Paraíba (FAP) e os hospitais São Vicente de Paulo, Napoleão Laureano e Padre Zé. Também serão beneficiados com emenda orçamentária o Fundo Municipal de Saúde de João Pessoa e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Campina Grande.

Infraestrutura – A senadora Nilda Gondim também reservou R$ 4 milhões para a pavimentação de estradas paraibanas. Em apoio à Política Nacional de Desenvolvimento Urbano, via Ministério do Desenvolvimento Regional, os recursos orçamentários deverão ser encaminhados aos municípios de Itaporanga, São Bento, Curral Velho, Pocinhos, Barra de São Miguel, Rio Tinto e Solânea.

Educação – Na área de Educação, Nilda Gondim direcionou R$ 1 milhão para o município de Campina Grande (via Ministério da Educação e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) para investimento na construção do Centro de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (Caic).

Agropecuária – Como fomento ao Setor Agropecuário, a senadora paraibana destinou R$ 1,1 milhão, por meio do Ministério da Agricultura, para aquisição de patrulhas mecanizadas nos municípios de Itapororoca, Brejo da Cruz, Caiçara, Sossego e Gurjão.

Proteção à mulher – Para a Capital João Pessoa, a senadora emedebista destinou R$ 250 mil (via Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos) para a implantação da Casa da Mulher Brasileira. Nilda Gondim também direcionou R$ 105 mil para apoio e reinserção social de mulheres vítimas de violência e abuso de drogas. O dinheiro deverá ser encaminhado, via Ministério da Cidadania, para a Fundação Missão Resgate/Centro de Recuperação Feminino, localizada no município do Conde.

PRF – Visando contribuir com o fortalecimento da Polícia Rodoviária Federal, a senadora Nilda Gondim destinou, através de suas emendas individuais ao Orçamento Geral da União (via Ministério da Justiça) o montante de R$200 mil para investimento na aquisição de viaturas e equipamentos.

Além das emendas individuais a que a parlamentar tem direito na Lei Orçamentária Anual, cada bancada estadual apresenta emendas ao Orçamento, sendo duas delas de execução obrigatória.

Conheça as causas e saiba como prevenir a dor de ouvido

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Mais observada em crianças, a dor de ouvido também atinge adultos e pode ser provocada por bactérias ou vírus. Por isso, é importante investigar a causa da dor e tratá-la com acompanhamento de um especialista. De acordo com a otorrinolaringologista cooperada da Unimed João Pessoa, Lia Tácia, as causas mais frequentes são inflamações internas ou externas, conhecidas como otites. “Elas podem ser provocadas pela entrada de água do mar ou piscina e até mesmo o manuseio de materiais dentro do ouvido, que podem se tornar um acesso para bactérias”, comenta.

As otites médias, de acordo com Lia, decorrem de secreções que vêm do nariz por meio da tuba auditiva, uma ligação do ouvido com o nariz. “Nestes casos, o paciente tem um quadro de sinusite ou resfriado associado”, conta a especialista.

Segundo a otorrinolaringologista, as crianças são mais acometidas por este tipo de incomodo. “A anatomia na infância favorece que essa secreção chegue ao ouvido médio, assim como o sistema imunológico ainda não está maduro o suficiente e fica suscetível à inflamação. Não há distinção quanto à intensidade, mas a causa pode diferir entre adultos e crianças”, acrescenta Lia.

A dor de ouvido também pode ser causada por infecções na garganta, alterações nos dentes ou na articulação temporomandibular (ATM). Para aliviar a dor, o método varia de acordo com a causa. “Pode ser feito o uso de analgésicos, gotas ontológicas ou, até mesmo, um pequeno corte no tímpano para aspirar/drenar a secreção. Porém, os medicamentos devem ser receitados e o procedimento realizado por um médico”, pontua.

Prevenção — Lavar o nariz com soro fisiológico, principalmente em períodos de congestão nasal, é um dos hábitos para prevenir a infecção. “É recomendável evitar entrar no mar ou piscina sujos ou com muitos banhistas. Outro alerta importante é evitar manusear o ouvido com hastes flexíveis ou materiais pontiagudos, pois podem ocasionar ferimentos e possíveis inflamações no local”, orienta a médica.

Lia ressalta que o ouvido conta muitos receptores sensitivos à dor, o que desperta incômodo mesmo com lesões leves. “A limpeza deve ser feita com a ponta da toalha e nunca com algum material na parte interna. Caso tenha uma dor persistente é indicado procurar um médico, principalmente se vier associada a diminuição da audição ou presença de sangramentos e febre”, orienta.

Paraíba registra 1.156 novos casos de Covid-19 com 28 óbitos nas últimas 24 horas

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta sexta (21), 1.156 casos de Covid-19. Entre os confirmados hoje, 77 (6,6%) são casos de pacientes hospitalizados e 1.079 (93,4%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 314.233 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 882.777 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Também foram confirmados 34 novos óbitos desde a última atualização, sendo 28 ocorridos nas últimas 24h. Os óbitos confirmados neste boletim aconteceram entre os dias 15 e 21 de maio de 2021, sendo um deles em residência e os demais em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 7.370 mortes. O boletim registra ainda um total de 214.892 pacientes recuperados da doença.

Concentração de casos

Cinco municípios concentram 278 novos casos, o que corresponde a 24% dos casos registrados nesta sexta-feira. São eles: João Pessoa, com 100 novos casos, totalizando 82.971; Campina Grande, com 59 novos casos, totalizando 28.122; Esperança, com 56 novos casos, totalizando 3.382; Cajazeiras, com 35 novos casos, totalizando 7.123; Catolé do Rocha, com 28 novos casos, totalizando 3.266.

* Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 21/05/2021, sujeitos a alteração por parte dos municípios.

Óbitos

Até esta sexta, 217 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os 34 óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre residentes dos municípios de Alhandra (1); Barra de Santa Rosa (1); Belém (1); Boqueirão (1); Cabedelo (1); Campina Grande (5); Dona Inês (1); Esperança (1); Guarabira (1); Itabaiana (3); João Pessoa (8); Mamanguape (1); Natuba (1); Nazarezinho (1); Picuí (1); Pitimbu (1); Queimadas (1); Santa Rita (1); São José do Sabugi (1); Sousa (1) e Uiraúna (1).

As vítimas são 19 homens e 15 mulheres, com idades entre 19 e 89 anos. Cardiopatia foi a comorbidade mais frequente e 9 não tinham comorbidades.

Ocupação de leitos Covid-19

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 73%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 75%. Em Campina Grande estão ocupados 71% dos leitos de UTI adulto e no sertão 92% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro estadual de regulação hospitalar, 110 pacientes foram internados nas ultimas 24h. Ao todo, 919 pacientes estão internados nas unidades de referência.

Mais de 800 mil paraibanos já receberam a primeira dose da vacina

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Foi registrado no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 1.203.052 doses. Até o momento, 802.241 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 400.811 com a segunda dose da vacina. A Paraíba já distribuiu um total de 1.518.888 doses de vacina aos municípios.

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

Vereador Coronel Sobreira participa de atividade do Maio Amarelo com população de Mangabeira

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O Vereador Coronel Sobreira (MDB) participou, nesta sexta-feira (21), de uma atividade para conscientizar condutores de veículos sobre a importância de obedecer os limites de velocidade e respeitar a faixa de pedestre, na Avenida Josefa Taveira, uma das principais do bairro de Mangabeira, zona sul de João Pessoa.

A atividade foi promovida pela representante do Movimento Nacional Maio Amarelo na Paraíba, Abimadabe Vieira, e contou com a participação da Polícia Militar, Associação Paraibana de Voluntários GUARVI (Guardiões da Vida), Exército de Deus da Casa da Paz Maria de Nazaré e Ong Andrae (Associação Nordestina de Resgate e Administração de Emergências). O parlamentar e os participantes fizeram as ações educativas perto do mercado do bairro, seguindo todos os protocolos sanitários por causa do novo coronavírus.

Na próxima quarta-feira (26), a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) vai realizar uma sessão especial alusiva ao Maio Amarelo, proposta pelo Vereador Coronel Sobreira. O evento será de forma remota e vai debater os índices de acidentes de trânsito com autoridades responsáveis e população. A sessão terá transmissão ao vivo a partir das 11h pela TV Câmara (6.2 canal aberto e 23 Net), Rádio Câmara FM 88.7, YouTube (tvcamarajp) e pelo portal da Casa (www.joaopessoa.pb.leg.br).

O legislativo de João Pessoa está desde o começo do mês com luzes amarelas na fachada, após solicitação do Coronel Sobreira, como forma de demonstrar a adesão da Câmara ao Movimento Maio Amarelo, que busca chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo.

Governo poderá liberar até R$ 4,8 bilhões para ministérios

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Após vetar R$ 19,8 bilhões e bloquear R$ 9,3 bilhões do Orçamento no fim de abril, o governo poderá liberar até R$ 4,8 bilhões nas próximas semanas. A informação consta do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado hoje (21) pelo Ministério da Economia. Elaborado a cada dois meses, o relatório orienta a execução do Orçamento.

Com base em cenários de evolução da receita, dos gastos obrigatórios e do cumprimento da meta de déficit primário e do teto de gastos, o documento traça cenários da parcela do Orçamento que pode ser contingenciada (bloqueada) ou liberada a cada bimestre.

O relatório divulgado hoje (21) abre caminho para a recomposição da verba para ministérios e órgãos afetados pela negociação do Orçamento aprovado neste ano. Aprovado com cerca de R$ 30 bilhões remanejados de gastos obrigatórios para emendas parlamentares, o Orçamento de 2021 foi sancionado com vetos (bloqueios definitivos) de R$ 19,8 bilhões e contingenciamentos (bloqueios temporários) de R$ 9,3 bilhões. O acordo para os vetos parciais foi fechado para evitar o descumprimento de regras fiscais por parte do governo.

A liberação foi possível porque o governo revisou para baixo a estimativa de despesas obrigatórias, como subsídios e seguro-desemprego, que abriu espaço de R$ 4,8 bilhões no teto federal de gastos. Esse espaço fiscal ajudará a desafogar o orçamento de ministérios e de órgãos que estavam ameaçados de parar no segundo semestre. Com o valor a ser liberado, o valor contingenciado do Orçamento de 2021 caiu de R$ 9,3 bilhões para R$ 4,521 bilhões.

Déficit menor

O relatório também reduziu de R$ 286 bilhões para R$ 187,7 bilhões a previsão de déficit primário do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) neste ano. Isso foi possível porque a previsão de receitas líquidas da União aumentou, de R$ 1,345 trilhão para R$ 1,433 trilhão. Isso foi possível porque a previsão de crescimento da economia passou de 3,2% para 3,5% em 2021.

“Continuamos com déficit, mas com trajetória de melhora ao longo do ano. A previsão para o déficit caiu pelo grande efeito pelo lado da receita, e com despesa controlada, mesmo com créditos extraordinários. A gente tem uma trajetória mais forte de um déficit menor do que projetava anteriormente”, disse o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Bruno Funchal.

O déficit primário representa o resultado negativo das contas do governo desconsiderando os juros da dívida pública. Desde 2014, o Governo Central registra déficits primários, o que tornará 2021 o oitavo ano seguido de resultados negativos.

Com as reestimativas, a equipe econômica espera que o governo feche o ano com déficit primário abaixo da meta estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2021, que é de até R$ 247,118 bilhões. A estimativa de créditos extraordinários (fora do teto de gastos) foi mantida em R$ 99,5 bilhões, por causa dos gastos relacionados ao enfrentamento da pandemia de covid-19.

Fiocruz afirma que Paraíba e mais sete estados mostram aumento de casos de covid-19

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Muitos estados, que tiveram redução do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas semanas anteriores, apresentam tendência de reversão ou aumento. O alerta é dado pelo novo Boletim InfoGripe, divulgado hoje (21) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os dados se referem à Semana Epidemiológica (SE) 19, que compreende o período de 9 a 15 de maio.

De acordo com o boletim, a incidência de doenças respiratórias, que demandam hospitalização ou até mesmo resultam em óbitos, nos casos de maior gravidade, se deve em grande parte, atualmente, a infecções por Sars-CoV-2, o novo coronavírus, que causa a covid-19. Todas as regiões do país encontram-se na zona de risco, com ocorrência de casos muito alta.

A análise mostra que oito das 27 unidades da Federação apresentam sinal de crescimento. É o caso do Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Tocantins, Distrito Federal e Rio de Janeiro. Entre os demais, há indícios de interrupção da tendência de queda na Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Foi verificada também tendência de estabilização em Minas Gerais e Piauí, embora os indícios não sejam muito claros nos dois estados.

No Ceará e Pará, foi detectada probabilidade de queda dos casos de 95% no longo prazo, que envolve em torno de seis semanas; já no Amapá, Acre, Roraima e Rondônia, a possibilidade de redução de casos no longo prazo é de 75%. No curto prazo, estimado em três semanas, a tendência se mantém no mesmo percentual para Acre, Rondônia e Roraima, enquanto no Pará e no Ceará, o percentual de possível queda do número de casos passa também para 75%. Nesse cenário de curto prazo, a tendência no Amapá é de estabilidade no número de casos.

Pressão

O pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, advertiu que boletins anteriores já sinalizavam que, apesar de redução ou estabilidade, os números de casos ainda permaneciam muito elevados em alguns estados, o que demonstrava pressão sobre o sistema de saúde. Ponderou que é importante “ter redução sustentada de número de casos para uma recomposição do sistema de saúde, inclusive com vistas a reduzir a taxa de ocupação de leitos”.

Marcelo Gomes destacou que desde a atualização da semana 14, alguns estados mantêm valores similares ou até mesmo superiores aos picos observados ao longo de 2020. “Tais estimativas reforçam a importância da cautela em relação a medidas de flexibilização das recomendações de distanciamento para redução da transmissão de covid-19, enquanto a tendência de queda não tiver sido mantida por tempo suficiente para que o número de novos casos atinja valores significativamente baixos”.

Em função da elevação dos casos, os pesquisadores da Fiocruz alertam que a retomada das atividades de maneira precoce pode levar a um quadro de interrupção da queda ainda em valores muito distantes de um cenário de segurança. “Tal situação, caso ocorra, não apenas manterá o número de hospitalizações e óbitos em patamares altos, como também manterá a taxa de ocupação hospitalar em níveis preocupantes, impactando todos os atendimentos, não apenas aqueles relacionados a síndromes respiratórias e covid-19”, afirmou Gomes.

Na semana epidemiológica 9, que vai de 28 de fevereiro a 6 de março deste ano, quando o cenário epidemiológico se desenhava à beira do caos, com quase todos os estados em níveis críticos de ocupação de leitos, a incidência média de SRAG era de 15,5 casos por 100 mil habitantes. Esse indicador passou, no momento, para 11,4 casos por 100 mil habitantes, considerado um valor extremamente elevado. Isso abre a possibilidade de ocorrência de novos aumentos de casos em um cenário de flexibilização das políticas de contenção ou bloqueio da transmissão e da vigilância epidemiológica, “que poderiam reverter ao quadro crítico observado”, disse o pesquisador.

Capitais e interior

A análise relativa apenas a residentes das capitais aponta que seis delas já mostram sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Manaus, Palmas e Porto Alegre. Dentre as demais capitais, 12 apresentam sinal de queda na tendência de longo prazo e as demais indicam sinal de interrupção da queda ou estabilização.

Por outro lado, os dados agregados por macrorregiões de saúde mostram que 17 das 27 unidades da Federação têm ao menos uma macrorregião de saúde com sinal de crescimento, na tendência de longo prazo ou curto prazo. São elas Amazonas e Tocantins, no Norte; Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco e Piauí no Nordeste; Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo no Sudeste; Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul no Centro-Oeste; e Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, no Sul.

O Boletim revela que no Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo, mais da metade das macrorregiões de saúde apresenta tendência de crescimento. No Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins, mais da metade das macrorregiões está em situação de crescimento ou interrupção de queda.

Óbitos

Os óbitos por SRAG, independentemente de presença de febre, encontram-se na zona de risco, com ocorrências de casos muito altas. Desde 2020 até a semana analisada, foram registrados 306.079 óbitos. Desses, 126.874 se referem a casos do ano epidemiológico 2021, sendo 109.091 (86%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 7.981 (6,3%) negativos e cerca de 3.115 (2,5%) aguardando resultado laboratorial. Entre os positivos, 0% influenza A, 0% influenza B, 0,1% vírus sincicial respiratório (VSR) e 99,0% Sars-CoV-2 (covid-19). Levando em conta a oportunidade de digitação, estima-se que já ocorreram 315.654 casos de SRAG desde 2020, podendo variar entre 312.654 e 319.326 até o término da semana 19 de 2021, segundo mostra o Boletim InfoGripe da Fiocruz.

Agência Brasil

Após ordem do STF, governo prepara realização do censo em 2022, diz Ministério da Economia

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O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Bruno Funchal, afirmou nesta sexta-feira (22) que, diante da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo se prepara para realizar o Censo Demográfico em 2022.

Na semana passada, o Supremo decidiu que o governo federal está obrigado a tomar as medidas necessárias para realizar o Censo Demográfico no ano que vem (vídeo abaixo).

STF obriga o governo a realizar o censo demográfico em 2022

Em abril, o governo informou que o Orçamento de 2021 não reservava recursos para o censo, o que levou ao cancelamento da pesquisa neste ano.

 

Corte

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela pesquisa, havia informado, em nota divulgada em março, que o corte no Orçamento inviabilizava a realização do censo em 2021.

Por isso, o IBGE suspendeu, no começo de abril, a realização das provas dos concursos para contratação de recenseadores.

Na semana passada, após a decisão do STF, o IBGE informou que a direção do órgão prepara um plano para cumprimento da decisão judicial.

“O projeto descreverá as demandas de recursos a serem repassados ao instituto ainda neste ano, para que o censo ocorra no ano que vem — por enquanto, sem data definida. “A prioridade agora é fechar a proposta, já que há necessidade urgente de recomposição do orçamento para conclusão de etapas preparatórias essenciais ao longo de 2021”, informou o instituto.

G1