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Lacen-PB recebe mais de 3 mil amostras por dia para diagnóstico da Covid-19

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O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PB) realiza diariamente o processamento de amostras de RT-PCR, o exame padrão ouro para a detecção da covid-19. Com a capacidade de processamento de 2 mil amostras por dia, o laboratório recebe exames da rede pública de todo o estado. Neste mês de maio, houve um aumento expressivo na quantidade de amostras recebidas, chegando a mais de 3 mil por dia, o que corresponde a um aumento de 50% da capacidade de processamento do Lacen-PB. Mesmo com a alta demanda, o laboratório não apresenta demanda represada e a média de entrega dos exames não excede as 72h.

Em pouco mais de um ano de pandemia, o laboratório já realizou a análise de 218.255 exames de RT-PCR. A maior concentração de casos detectáveis é de pessoas entre 21 e 50 anos, e os municípios que mais enviam amostras ao Lacen são João Pessoa e Campina Grande, os maiores em quantitativo populacional na Paraíba. Até esta terça-feira (25), 4.799 amostras encontram-se em análise no Lacen. O Laboratório é referência para os 223 municípios paraibanos e funciona em três turnos.

Só neste mês, foram processados 31.921 exames para a detecção do novo coronavírus. No mesmo período, no ano passado, foram analisados 7.671 durante todo o mês, o que equivale a um aumento de 316,12% se comparados os períodos. O Laboratório também conta com o reforço da Universidade Federal da Paraíba – UFPB, porém a capacidade de processamento corresponde a apenas 4,3% da demanda semanal.

De acordo com o diretor geral do Lacen-PB, Bergson Vasconcelos, o aumento na quantidade de amostras não compromete a capacidade e a qualidade de análise dos exames, porém estende o prazo de entrega dos resultados. “Antes, o Lacen entregava os exames em 48h, com esse pico no aumento de amostras recebidas, este prazo aumenta para 72h, mas é importante salientar que não há demanda represada no laboratório, o que causaria atraso no diagnóstico dos casos”, explica o diretor.

As amostras são encaminhadas ao Lacen-PB por meio das Secretarias Municipais de Saúde (SMS) e, após a análise do material, os resultados ficam disponíveis para que as secretarias comuniquem aos pacientes e façam o acompanhamento dos casos. A atuação do laboratório permite ainda a análise das variantes da covid-19 em circulação no estado. A parceria entre o Lacen-PB e a UFPB permitiu a identificação do primeiro caso de reinfecção comprovado no País e o estudo da mutação da variante P1.

CCJ da Câmara dos Deputados aprova reforma administra

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Após dois dias de debates, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou hoje (25) a admissibilidade da proposta de Emendas à Constituição (PEC) 32/20, que trata da reforma administrativa. Foram 39 favoráveis e 26 contrários à admissibilidade do texto.

Pelo Regimento Interno da Câmara, cabe à CCJ avaliar a constitucionalidade das propostas, não emitindo parecer sobre o mérito. Com a aprovação, a reforma será analisada agora por uma comissão especial e depois, em dois turnos, pelo plenário da Casa.

Agora, a comissão tem o prazo de 40 sessões do plenário para votar a proposta. O prazo para emendas se esgota nas dez primeiras sessões. Mais cedo, os deputados já haviam rejeitado por 39 votos a 20 um pedido para a retirada de pauta do texto.

A PEC, encaminhada ao Congresso em setembro do ano passado pelo Governo Federal, altera dispositivos da Constituição referentes a servidores, empregados públicos e também modifica a organização administrativa do Estado.

Parecer

Na segunda-feira, o relator da PEC, Darci e Matos (PSD-SC) apresentou novo parecer sobre a admissibilidade da proposta, suprimindo novos itens da proposta encaminhada ao parlamento pelo Executivo.

O relator retirou do texto os novos princípios da administração pública previstos pelo governo: imparcialidade, transparência, inovação, responsabilidade, unidade, coordenação, boa governança pública e subsidiariedade.

Segundo Darci de Matos, “a inclusão de novos princípios no texto constitucional, embora seja boa a intenção, pode gerar interpretações múltiplas e completamente divergentes, o que consequentemente gerará provocações ao Supremo Tribunal Federal para dispor sobre sua efetiva aplicabilidade em situações, por exemplo, de improbidade administrativa”.

No parece anterior, o deputado já havia suprimido outros dois pontos da proposta: o que permite ao presidente da República extinguir, transformar e fundir entidades da administração pública autárquica e fundacional, via decreto; e o trecho que impedia a realização de qualquer outra atividade remunerada pelos servidores ocupantes de cargos típicos de Estado.

“A possibilidade de extinção dessas entidades mediante Decreto do Chefe do Poder Executivo acarretaria grave alteração no sistema de pesos e contrapesos, ínsito ao modelo de separação de poderes e ao controle da Administração Pública pelo Poder Legislativo”, justificou o deputado.

O relator, contudo, deixou a possibilidade de o presidente extinguir cargos públicos sem a necessidade de existência de lei.

Despesas

A base governista defendeu a PEC com o argumento de que a medida vai ajudar na redução de gastos públicos e liberar espaço no orçamento do governo.

“A reforma é importantíssima algo que vai chegar ao estado brasileiro que é um verdadeiro colapso caso a gente não reduza as despesas com o funcionamento da máquina estatal e com despesa de pessoas”, disse a deputada Caroline de Toni (PSL-SC) que defendeu ainda a inclusão na reforma de magistrados, promotores, políticos e militares.

Carlos Jordy (PSL-RJ) destacou que o debate sobre o mérito da reforma serão discutidos na comissão especial.  “A reforma é tão necessária para diminuirmos o tamanho do Estado, para fazermos com que ele não tenha esse protagonismo que tem hoje em dia. O estado tem que ser subsidiário”, disse Jordy.

Deputados contrários à proposta argumentaram que a reforma não vai reduzir a despesa pública e que a situação econômica do país não é responsabilidade do servidor público.

“Os pressupostos financistas usados pelo governo de que o estado é pesado, custa muito e entrega pouco, além de não convencerem, são uma falácia e se mostram carregados de injustiça e ingratidão, em plena pandemia, quando o SUS, [Sistema Único de Saúde] mesmo com recursos reduzidos, literalmente vem salvando o país de uma tragédia ainda maior”, afirmou o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

De acordo com a Nota técnica elaborada pela Consultoria de Orçamentos, Fiscalização e Controle do Senado, divulgada ontem (24), alterações proposta pela PEC em relação aos contratos de gestão e o fim de restrições à ocupação de cargos em comissão e funções de confiança vão levar a um aumento da corrupção na administração pública.

Reforma

Entre outros pontos, o texto estabelece que cinco novos tipos de vínculos para os novos servidores. Pela proposta, apenas as carreiras típicas de estado, terão a garantia de estabilidade no cargo após um período de experiência. A proposta diz ainda que uma lei complementar vai definir quais serão essas carreiras e seus critérios.

O texto mantém a previsão de realização de concursos para cargos permanentes fora das carreiras típicas de estado, mas diz que haverá uma segunda etapa de “vínculo de experiência” de, no mínimo, dois anos, e que a investidura acontecerá para os mais bem avaliados ao final do período, dentro do quantitativo previsto no edital do concurso público.

Além disso, também vai permitir ingresso por seleção simplificada para alguns vínculos. Inclusive com a previsão de vínculo por prazo determinado. A PEC também prevê a substituição das “funções de confiança”, que atualmente devem ser ocupadas por servidores que tenham cargos efetivos, pelos “cargos de liderança e assessoramento”.

O texto também restringe a participação do Estado na atividade econômica. Pela proposta, o estado só poderá atuar diretamente em atividades econômicas que estão previstas na Constituição.

A PEC proíbe o aumento de remuneração ou de parcelas indenizatórias com efeitos retroativos; da proibição de férias em período superior a 30 dias pelo período aquisitivo de um ano; e aposentadoria compulsória como modalidade de punição.

Paraíba confirma mais de 2 mil novos casos de Covid-19 com 24 óbitos nas últimas 24 horas

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta terça (25), 2.015 casos de Covid-19. Entre os confirmados hoje, 115 (5,7%) são casos de pacientes hospitalizados e 1.900 (94,29%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 320.276 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 901.768 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Também foram confirmados 36 novos óbitos desde a última atualização, sendo 24 ocorridos nas últimas 24h. Os óbitos confirmados neste boletim aconteceram entre os dias 14 e 25 de maio de 2021, sendo 02 em hospitais privados e os demais em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 7.484 mortes. O boletim registra ainda um total de 220.621 pacientes recuperados da doença.

Concentração de casos

Cinco municípios concentram 954 novos casos, o que corresponde a 47,34% dos casos registrados nesta terça. São eles: João Pessoa, com 673 novos casos, totalizando 84.323; Campina Grande, com 99 novos casos, totalizando 28.480; Pombal, com 66 novos casos, totalizando 4.289; Alagoa Grande, com 61 novos casos, totalizando 3.135; Barra de Santa Rosa, com 55 novos casos, totalizando 1.078.

* Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 25/05/2021, sujeitos a alteração por parte dos municípios.

Óbitos

Até esta terça, 218 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os 36 óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre residentes dos municípios de Aguiar (1); Alhandra (1); Bom Sucesso (1); Cabedelo (1); Cacimba de Dentro (1); Cajazeiras (2); Campina Grande (2); Gado Bravo (1); Ibiara (1); Itaporanga (1); Itapororoca (1); João Pessoa (4); Mamanguape (1); Mari (2); Monteiro (1); Patos (2); Pedra Branca (1); Picuí (1); Princesa Isabel (1); Santa Helena (1); Santa Rita (1); Santana dos Garrotes (1); São José da Lagoa Tapada (1); São José de Caiana (1); São Sebastião de Lagoa de Roça (1); Sousa (1); Sumé (1); Tacima (1) e Triunfo (1).

As vítimas são 20 homens e 16 mulheres, com idades entre 26 e 90 anos. Hipertensão foi a comorbidade mais frequente e 10 não tinham comorbidades.

Ocupação de leitos Covid-19

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 77%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 79%. Em Campina Grande estão ocupados 78% dos leitos de UTI adulto e no sertão 91% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro estadual de regulação hospitalar, 101 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo, 946 pacientes estão internados nas unidades de referência.

Cobertura Vacinal

Foi registrado no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 1.237.177 doses. Até o momento, 819.664 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 417.513 com a segunda dose da vacina. A Paraíba já distribuiu um total de 1.518.888 doses de vacina aos municípios.

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

Reforma da Previdência Municipal é debatida na CMJP: entenda os pontos que podem mudar

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A reforma da previdência dos servidores municipais da Capital paraibana foi discutida em sessão especial realizada nesta terça-feira (25). A superintendente do Instituto de Previdência Municipal de João Pessoa (IPM-JP), Caroline Agra, apresentou os principais pontos do projeto. Os vereadores debateram o tema e sugeriram alterações ao Proposta de Emenda à Lei Orgânica (Pelo) 02/2021 que tramita na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), sobre o assunto.

A superintendente destacou que o Governo Federal fez uma série de exigências para os regimes próprios de previdência do país, sendo uma delas a garantia do equilíbrio financeiro e atuarial, que no seu descumprimento acarretaria a extinção da previdência, gerando a migração dos servidores para o regime geral de previdência. “Encontramos o regime de nossa cidade com um déficit, que foi ocasionado pelo aumento e envelhecimento da população, assim como pelo aumento da expectativa de vida dos aposentados. Mais idosos vivendo mais e famílias com menos filhos. Menos pessoas entrando no mercado de trabalho”, explicou.

De acordo com Caroline Agra, existem dois fundos componentes da previdência municipal de João Pessoa. O Fundo Financeiro com um déficit de R$ 7,6 bilhões e o Fundo Previdenciário com um déficit atuarial de R$ 126 milhões. Segundo ela, a reforma é a estratégia mais sólida de se equalizar os problemas da previdência sem penalizar sobremaneira os servidores públicos. “Nossa reforma já está atrasada. Muitos municípios já realizaram suas reformas desde o ano passado”, enfatizou.

Após os esclarecimentos da gestora, os vereadores apresentaram seus questionamentos e sugestões sobre o tema. O vereador Bruno Farias (Cidadania) perguntou de que forma os servidores serão atingidos em suas aposentadorias; quais as regras aplicadas. Já o vereador Junio Leandro (PDT) pediu uma explanação sobre as principais mudanças em relação ao regime atual e sugeriu a realização de concurso público para garantir mais contribuintes. Por sua vez, o vereador Marcos Henriques (PT) sugeriu a efetivação de um regime compartilhado e informou que espera respostas sobre questionamentos que encaminhou ao Instituto acerca dos seus dados financeiros.

Os vereadores Bosquinho (PV), Carlão (Patriota) e Durval Ferreira (PL) enfatizaram a importância da reforma para garantir o equilíbrio financeiro do IPM e questionaram sobre o que acontece se não houver a equalização dos débitos da instituição. Esclarecimentos sobre limite e reajustes das alíquotas cobradas aos servidores e a existência de teto par aposentadoria foram solicitados pelos vereadores Marmuthe Cavalcanti (PSL), Coronel Sobreira (MDB) e Milanez Neto (PV), respectivamente. Em sua intervenção, o presidente da Comissão de Constituição, Justiça, Redação de Legislação Participativa, o vereador Odon Bezerra, fez questão de ressaltar que a matéria se encontra em análise na Comissão já anexada das diversas emendas apresentadas pelos vereadores.

Gestora esclarece as indagações

 

“Os servidores com direitos adquiridos não serão atingidos por essa reforma. Isso é em torno de 20% dos servidores do munícipio. Eles que recebem o abono permanência, pois já estão aptos a se aposentarem, mas continuam na ativa, continuam com o direito adquirido”, esclareceu. Caroline Agra explicou que de certa forma existirão três tipos de contribuintes na previdência: os com direitos adquiridos, os que já estão no serviço público, para os quais existem duas regras de transição e os que ingressarem no serviço público após a reforma, que automaticamente seguem a regra específica para eles.  Os servidores já na ativa poderão seguir a regra dos pontos, relacionados a contribuição e tempo de serviço, a serem atingidos: 88 para mulheres e 98 para homens, numa progressão até 100 para mulheres e 105 para homens; e a regra da idade mínima de 57 anos de idade e 30 anos de contribuição para mulheres e 60 anos de idade e 35 anos de contribuição para homens. Já os novos servidores seguirão o critério de idade: 62 anos para mulheres e 65 para homens.

“Concurso público não é uma boa alternativa para esse problema porque o ingresso de novas pessoas no serviço público gera receita e novas despesas, não sendo assim uma boa maneira de equalizar o déficit atuarial do Instituto. Nossa equipe está com os questionamentos apresentados pelo vereador Marcos Henriques e logo encaminhará as respostas. Posso ressaltar que os dados do instituto são públicos e estão divulgados no site do órgão. Se não nos adequarmos as novas regras não poderemos receber o Certificado de Regularidade Previdenciária o que nos impossibilitará de obter empréstimos e convênios do Governo Federal”, asseverou.

A gestora também esclareceu que a legislação federal deixou a possibilidade de que se forem necessárias novas ações para garantir o equilíbrio financeiro da previdência própria elas poderão ser especificadas través de lei ordinária, não sendo mais necessária uma proposta de emenda à Lei Orgânica. Outro esclarecimento da gestora foi em torno dos limites das alíquotas impostas aos servidores. Segundo ela, atualmente esse limite é de 41,5% (ao juntar com a alíquota do Imposto de Renda) e a reforma garante que se um gestor quiser criar nova alíquota só pode ser de até 3,5% totalizando o limite de 45% do salário do servidor. Ela ainda garantiu que no regime próprio não existe um teto para aposentadoria e vai continuar assim.

“Preciso frisar que recebemos diversos representantes das categorias para esclarecer os principais pontos dessa reforma. Deixo as portas abertas para toda população que queira saber mais sobre esse assunto ou sobre quaisquer temas relacionados ao IPM”, finalizou Caroline Agra.

Dia Nacional de Combate ao Glaucoma é lembrado para alertar importância do diagnóstico precoce

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Imagem: Reprodução Internet

Nesta quarta-feira (26), celebra-se o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. A data tem o objetivo de reforçar a importância do diagnóstico precoce para prevenir o agravamento da doença. “Por ser uma patologia muitas vezes silenciosa, quanto antes o problema for detectado, maior a probabilidade de evitar a cegueira”, diz a oftalmologista cooperada da Unimed João Pessoa, Camila Gadelha.

Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) apontam que houve a queda na procura de pacientes nas unidades de saúde, assim como o número de exames para detecção precoce de glaucoma caiu 30% em 2020. Segundo a CBO, atualmente, estima-se que de 1 a 2% da população mundial conviva com a enfermidade e até 111,8 milhões de pessoas podem sofrer com o problema até 2040.

O glaucoma é uma neuropatia, na maior parte das vezes, assintomática e progressiva. “Quando apresenta sintomas, como nas crises agudas de glaucoma de ângulo fechado, podem ocorrer dor severa, embaçamento visual acompanhado de sinais como olho vermelho, edema da córnea e pupila dilatada, devido ao grande aumento da pressão intraocular”, detalha Camila.

Segundo a médica, a patologia atinge principalmente pessoas adultas a partir dos 40 anos, mas pode ocorrer em jovens, crianças e recém-nascidos. “O diagnóstico é realizado por avaliação biomicroscópica do nervo óptico durante consulta de rotina ao oftalmologista. Nesse exame, o especialista visualiza alterações anatômicas do nervo e, a partir daí, solicita exames complementares, caso seja necessário”, explica a especialista.

De acordo com Camila, o tratamento inicial é clínico com colírios para atingir a “pressão alvo”, permitindo estabilidade do problema sem progressão ou consequente perda visual. “Quando há falha no tratamento clínico, existem procedimentos cirúrgicos para reduzir a pressão intraocular”, conta. “O glaucoma pode provocar cegueira irreversível, mas é evitável por meio do diagnóstico e tratamento precoces. A melhor prevenção é a visita anual ao oftalmologista”, acrescenta a médica.

Vendas do Tesouro Direto superam resgates em R$ 614 milhões

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As vendas do Tesouro Direto superaram os resgates, em abril, em R$ 614 milhões. No mês, as vendas atingiram R$ 2,171 bilhões. Já os resgates somaram R$ 1,557 bilhão, sendo R$ 1,531 bilhão relativos a recompras e R$ 26,3 milhões a vencimentos. Os números constam do balanço do Tesouro Direto divulgado hoje (25), em Brasília, pela Secretaria do Tesouro Nacional.

O balanço mostra que os títulos mais procurados pelos investidores foram os indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ Juros Semestrais), cuja participação nas vendas atingiu 42,7%. O título indexado à Selic (Tesouro Selic) correspondeu a 36,5% do total e os prefixados, 20,8%.

Em relação ao prazo de emissão, 15,3% das vendas no Tesouro Direto no mês corresponderam a títulos com vencimentos acima de dez anos. As vendas de títulos com prazo entre cinco e dez anos representaram 48,9% e aquelas com prazo entre um e cinco anos, 35,8% do total.

Expansão

No mês, houve 373.825 operações de venda de títulos a investidores. A utilização do programa por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas até R$ 5 mil, que correspondeu a 84,7% do total em abril. O valor médio por operação foi de R$ 5.808,28.

Em abril, o estoque do Tesouro Direto alcançou R$ 63,92 bilhões, o que significa expansão de 1,7% em relação a março (R$ 62,83 bilhões) e alta de 6,1% sobre abril de 2020 (R$ 60,24 bilhões).

Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque: 54,2% do total. Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 25,7%, e, por fim, os títulos prefixados: 20,2%.

Em relação aos investidores, em abril 357.926 novos participantes se cadastraram no Tesouro Direto. O total de investidores cadastrados atingiu 10.643.707, o que representa alta de 57,2% nos últimos 12 meses.

O número de investidores ativos chegou a 1.503.720, uma variação de 20,6% em 12 meses. No mês, o acréscimo foi de 23.915 novos investidores ativos.

Secretaria do Trabalho, Produção e Renda lança projeto “Sine Ao Vivo” nesta terça

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A Secretaria do Trabalho, Produção e Renda (Setrab), por meio do Sistema Nacional de Emprego de João Pessoa (Sine-JP), lança o projeto “Sine ao Vivo”, nesta terça-feira (25). Direcionado aos trabalhadores da Capital, a iniciativa quer ofertar capacitação e conhecimento profissional para a população por meio de lives, que serão transmitidas, até a próxima sexta-feira (28), por meio do perfil do Sine-JP (@SineJPOficial), no Instagram.

As lives contarão com convidados especialistas do mercado e empresários parceiros do setor de intermediação de mão-de-obra. O objetivo das transmissões é passar conhecimento à população, capacitando para o mercado de trabalho. Vaulene Rodrigues, secretária da Setrab, acrescenta: “Estamos trabalhando para transformar João Pessoa na capital das oportunidades.”.

A primeira semana do Sine Ao Vivo será formada com 5 lives, sendo uma oficina de treinamento.

Confira a programação:

25 de maio, às 19:30h: A importância da capacidade profissional.
Participantes:
Danyele Raposo – Secretária Executiva da SECITEC
Erika Marques – Reitora da Uniesp
Diego Galindo –
e Pietro Romário, representando o Sine-JP.

26 de maio, às 19:30h: Pessoas com Deficiência e Empregabilidade.
Participantes:
Martha Virgínia (Supervisora do RH do Ferreira Costa)
Helena Holanda (Coordenadora Municipal da Pessoa com Deficiência)
Nydia Holanda (Presidente do Centro Helena Holanda)
e Thiago Alencar, representando o Sine-JP.

27 de maio, às 14h, Oficina de Orientação Profissional.
Tópicos que serão tratados: Como se comportar na entrevista, orientações para currículo e conservação de documentos.
Participantes:
Sandra Diniz

27 de maio, às 19:30h, Direitos do Trabalhador
Participantes:
Valter Araújo (Superintendência Regional do Trabalho)
Paulo Maia (Presidente da OAB)
Milena Formiga Cavalcante (Procuradora Regional do Trabalho)
Jéssyka Barros, representando o Sine-JP

28 de maio, às 19:30h, Painel da Empregabilidade
Participantes:
Vaulene Rodrigues (Secretária da Setrab)
João Bosco Ferraz (Secretário Adjunto da Setrab)
Eurípedes Leal (Coordenador do Sine-JP)

Anvisa autoriza a realização de testes de soro anticovid em humanos

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou, hoje (25), que autorizou o início dos testes do soro anti-Sars-CoV-2, desenvolvido pelo Instituto Butantan. Esta será a primeira vez que o soro será aplicado em voluntários humanos.

O pedido para a autorização para testar o soro, que é produzido em cavalo, em pacientes com a covid-19, foi feito pelo instituto no início de março. A expectativa do Butantan é que o soro possa ajudar a reduzir a letalidade e a gravidade da doença e aliviar o sistema de saúde.

Nos testes em animais, como coelhos e camundongos, o soro já demonstrou a diminuição da carga viral e perfil inflamatório reduzido.

Na sequência, a Anvisa deu anuência para a pesquisa com seres humanos no dia 24 de março, mas mediante a assinatura de um Termo de Compromisso que previa a entrega de informações complementares, que ainda não estavam disponíveis naquele momento.

O teste em humanos é uma etapa chave para que o instituto possa avançar no desenvolvimento do medicamento e, posteriormente, solicitar seu registro junto à Anvisa, condição necessária para que ele seja usado no mercado.

A autorização concedida nesta terça-feira ocorreu após o Butantan submeter o novo protocolo clínico com as adequações necessárias para que o estudo possa ser iniciado em humanos. A Anvisa disse ainda que a autorização ocorreu após uma avaliação criteriosa dos aspectos técnicos e de segurança do produto.

“A avaliação da proposta de pesquisa foi feita integralmente pela Anvisa, sem a participação de outras agências estrangeiras, já que as fases iniciais de testes clínicos do soro serão feitas apenas no Brasil”, informou a agência.

Agência Brasil

Governo se reúne com Banco Mundial para acompanhamento da implementação do Plano de Segurança Hídrica

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente (Seirhma), está se reunindo em missão virtual com o Banco Mundial, no período de 24 a 28 de maio, visando avaliar as ações em andamento, o nível de atuação do Plano de Segurança Hídrica e montar plano de ação para agilizar a execução do projeto.

Participaram da abertura da reunião o secretário da Seirhma, Deusdete Queiroga; a secretária executiva Virgiane Melo; o presidente da Cagepa, Marcos Vinicius; o presidente da Aesa, Porfírio Loureiro; o secretário chefe da Controladoria Geral do Estado, Letácio Guedes; o gerente do Projeto no Banco Mundial, Alfonso Alvestegui; a co-gerente do Projeto Paula Freitas; o líder setorial para infraestrutura e água Luis Andres, além de técnicos dos órgãos do Estado e do Banco Mundial.

O secretário Deusdete Queiroga falou da importância de mais essa missão de supervisão do Banco Mundial nesta semana e os projetos que vão ser financiados pelo BM, com destaque para o projeto da Adutora Transparaíba Ramal do Cariri, com expectativa para até o mês de julho ser lançado o edital, por tratar-se de uma obra muito importante para a região e uma das obras fundamentais dentro do PSH, assim como a obra de reestruturação do sistema de esgotamento sanitário de João Pessoa.

O contrato de empréstimo para execução do PSH foi assinado no dia 02 de dezembro de 2020, pelo governador João Azevêdo e a instituição financeira no valor de aproximadamente US$ 127 milhões. Como contrapartida, a gestão estadual também investirá com recursos próprios o montante de US$ 80,2 milhões nesse projeto.

De acordo com Virgiane Melo, o objetivo da reunião foi revisar os avanços desde a última missão em dezembro de 2020, acompanhar os processos relativos ao sistema de esgotamento sanitário da Região Metropolitana de João Pessoa, fazer o acompanhamento específico dos aspectos sociais e ambientais e de segurança de barragens.

A missão também discutiu a reengenharia e o reordenamento institucional da Cagepa, o avanço do Programa de Controle e Redução de Perdas d’agua,  o progresso das atividades programadas com Aesa e no âmbito da iniciativa Concessionárias do Futuro, além do desenvolvimento institucional, do gerenciamento financeiro do Projeto; e a abordagem das opções de supervisão remota e  o Plano de Ação e os próximos passos.

A missão virtual do BM contou com a participação de 47 pessoas, sendo 33 técnicos do Estado e 14 do BM. “A próxima missão está marcada para o final do segundo semestre de 2021. Porém, outras reuniões seguirão um calendário semanal”, informou Virgiane Melo.

A ação vai beneficiar toda a população da Paraíba, especialmente as regiões do Cariri e Curimataú, que irão receber água de qualidade por meio do Sistema Adutor Transparaíba. Além disso, os investimentos irão permitir a reestruturação da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) e da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), bem como o reordenamento do esgoto de João Pessoa, ampliando a capacidade de tratamento da Cagepa na Capital.

IBGE: prévia da inflação de maio fica em 0,44%

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), conhecido como prévia da inflação, apresentou em maio alta de 0,44%. O índice ficou abaixo da taxa de abril (0,60%) e acumula alta de 3,27% no ano. Nos últimos 12 meses, a variação está em 7,27%, acima dos 6,17% registrados nos 12 meses anteriores.

Os dados foram divulgados hoje (25), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o maior resultado para um mês de maio desde 2016, quando o índice foi de 0,86%. Em maio de 2020, ficou em -0,59%.

O maior impacto na prévia da inflação foi o grupo saúde e cuidados pessoais, que subiu 1,23%, após aumento de 0,44% em abril. O grupo foi influenciado pelo reajuste de 10,08% nos medicamentos.

Individualmente, o maior impacto veio da alta na energia elétrica, que subiu 2,31%, dentro do grupo habitação, que teve aumento de 0,79%. O IBGE destacou que, em maio, passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, depois de quatro meses na amarela, que acrescenta R$ 4,169 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Também contribuíram para a alta os reajustes nas contas de luz de Fortaleza (8,27%), Salvador (5,83%) e Recife (5,40%).

O aumento de 1,45% no gás de botijão também foi destacado pelo IBGE, registrando o 12º mês consecutivo de reajuste, embora menor que em abril (2,49%).

A alimentação no domicílio passou de aumento de 0,19% em abril para 0,50% em maio, contribuindo para a aceleração de 0,48% no grupo alimentação e bebidas. As carnes subiram 1,77% e acumulam alta de 35,68% em 12 meses, enquanto o tomate subiu 7,24%, após cair 3,48% em abril. O preço das frutas recuou 6,45% em maio.

Deflação

O único grupo que teve deflação em maio foi o de transportes (-0,23%), influenciado pela queda de 28,85% nas passagens aéreas. Houve recuo também nos transportes por aplicativo (-9,11%) e no seguro voluntário de veículo (-3,18%).

Os automóveis novos ficaram mais caros 1,16%, o conserto de automóvel subiu 1,05% e a gasolina aumentou 0,29%, acumulando alta de 41,55% nos últimos 12 meses. O IBGE registrou aumento também nas tarifas do metrô (0,46%) e do ônibus urbano (0,25%).

Por região, Brasília foi a única região com deflação em maio, onde o IPCA-15 ficou em -0,18%. A queda foi influenciada pelas passagens aéreas (-37,1%), gasolina (-1,42%) e frutas (-10,03%). O maior índice no mês foi observado em Fortaleza (1,08%), com as altas da energia elétrica (8,27%) e dos produtos farmacêuticos (3,51%).

A coleta de preços do IPCA-15 ocorreu entre 14 de abril e 13 de maio de 2021, sendo comparados com os valores vigentes de 16 de março a 13 de abril.