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Secretaria de Saúde identifica 19 variantes do coronavírus em circulação na Paraíba

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou, nesta quinta-feira (27), o Boletim Epidemiológico (BE) da Covid-19, referente à Semana 20 de 2021. A publicação traz os dados sobre uma análise quinzenal, que mensura os dados epidemiológicos do coronavírus no estado. Até 22 de maio de 2021 (SE 20), foram identificadas 19 variantes para o vírus em circulação no estado e foram registrados 315.648 casos da doença, representando um aumento de 4,87% em relação ao último BE, divulgado no dia 12 de maio.

O Boletim leva em conta os casos confirmados pelos resultados dos laboratórios públicos e privados, com a coleta do SWAB para o exame RT-PCR, considerado o padrão ouro para diagnosticar o vírus em casos suspeitos. Os casos positivos neste método apresentaram um índice significativo. Das amostras analisadas na Semana Epidemiológica (SE) 20, 40,48% foram detectáveis para a covid-19 no período estudado, o que caracteriza alta circulação viral.

O secretario estadual de Saúde, Geraldo Medeiros, reforça que a Paraíba permanece com 19 linhagens do vírus identificadas, e das 20 amostras já sequenciadas todas são da linhagem P.1 “Nós já temos a circulação comunitária desde o mês de janeiro, quando foram identificados os primeiros casos pelo Lacen e sabemos que é uma variante mais transmissível e com uma letalidade maior dos casos, daí a importância de serem mantidas as medidas de prevenção por parte da população”, reforça o secretário.

Atualmente, 168 amostras já foram enviadas para sequenciamento no Laboratório de referência, e aguardam por análise. Os casos já confirmados da variante P1 estão divididos entre residentes de oito municípios: João Pessoa (12), Conde (02), Ingá (01), Boa Vista(01), Cabedelo (01), Carrapateira (01), Sousa (01), Pedras de Fogo (01). Dos 20 casos, 19 tiveram evolução para a cura, e 01 caso para óbito, no dia 12 de março. O paciente tinha 34 anos, era do sexo feminino e não apresentava comorbidade.

Ainda de acordo com o secretário estadual de Saúde, quando comparado ao Boletim Epidemiológico anterior, observa-se ainda o aumento de casos e de óbitos nas 1ª, 2ª e 3ª Macrorregiões de Saúde entre as SE 18 e 20/2021. “A 2ª Macrorregião foi a região que apresentou o maior aumento na taxa de mortalidade nesse período, passando de 132,30 para 145,04 óbitos por 100 mil habitantes”, enfatiza.

Em relação ao total de mortes pela doença, foram confirmados 7.402 no Estado, mantendo a letalidade de 2,34%. O BE demonstra ainda que houve um aumento de 10,8% nas internações ocorridas entre os jovens de 20 a 49 anos, quando comparado a SE 16 no mês abril, registrada no BE 70.

Já em relação aos casos de reinfecção por covid-19, a Paraíba possui um total de 103 casos sinalizados para e destes, 27 casos foram enviados à Fiocruz para validação e sequenciamento das amostras. Dos casos enviados, 01 é residente do Rio Grande do Norte e foi confirmado, os outros 26 casos residem na Paraíba, nos municípios de Cabedelo, Cuité, João Pessoa e Monteiro; houve 12 casos descartados e os demais seguem em investigação na referência.

Confira o boletim

Gilmar Mendes determina envio de processo da Calvário contra Ricardo para a Justiça Eleitoral

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, determinou o envio da ação contra o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), no âmbito da Operação Calvário, para a Justiça Eleitoral. O processo tramita na 3ª Vara Criminal da Comarca de João Pessoa.

Na ação, o ex-governador é apontado pelo Ministério Público como líder de uma organização criminosa responsável pelo desvio de recursos públicos da Saúde e Educação por meio de contratos firmados com organizações sociais.

“Fundamenta-se a importância do respeito à garantia constitucional do juiz natural e da devida observância dos critérios constitucionais e legais de fixação da competência como direitos fundamentais que tocam a liberdade individual e devem ser resguardados por esta Suprema Corte. Destarte, deve-se reconhecer a competência da Justiça Eleitoral, nos termos do paradigma abstrato fixado por esta Suprema Corte no julgamento do Inquérito 4.435 AgR-Quarto. Ante o exposto, julgo procedente a presente reclamação para declarar a incompetência da 3ª Vara Criminal da Comarca de João Pessoa-PB e determinar, com relação ao reclamante, a remessa dos autos do processo 0003269-66.2020.815.2002 à Justiça Eleitoral do Estado da Paraíba. Esclareço que o juízo competente deverá se manifestar sobre a convalidação dos atos decisórios praticados pelo juízo”, disse Gilmar.

A defesa de Ricardo sustenta que o processo deveria ser transferido para o TRE da Paraíba. O argumento é que a ação já que consta na denúncia a acusação de que foram repassados recursos financeiros para a campanha do Governo do Estado em 2010, na forma de caixa dois”.

“A supracitada inicial acusatória atribui a Ricardo Vieira Coutinho os crimes de corrupção passiva (art. 317, parágrafo 1º, c/c 327, parágrafo segundo, ambos do CP) por duas vezes; o crime licitatório previsto no artigo 89 da Lei 8.666/93 e, por fim, o crime de peculato (artigo 312 do Código Penal), por trinta e três vezes. Ocorre que a mencionada Denúncia faz explícita referência a prática de crimes eleitorais por parte dos denunciados, especificamente ao crime de “Caixa Dois” (previsto no artigo 350 do Código Eleitoral), o que atrai, por conseguinte, a competência da Justiça Eleitoral para o processamento e julgamento do feito. A Denúncia oferecida pelo MP perante a 3ª Vara Criminal aponta que o ora reclamante teria recebido o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) que teria sido pago pelo delator e corréu Daniel Gomes da Silva. Neste ponto, a inicial acusatória é expressa ao elucidar que tal quantia teria sido paga para levantar recursos para a campanha do ora reclamante Ricardo Vieira Coutinho ao Governo do Estado da Paraíba, no pleito eleitoral de 2010”, diz um trecho da petição.

Portal Paraíba

Secretaria de Saúde de João Pessoa alerta para arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti

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D R T . R J .15855 Ivomar Gomes Pereira.

Arboviroses são as doenças causadas pelos arbovírus, que são vírus onde o principal transmissor é um artrópode, que pode ser um mosquito ou carrapato. Existem 545 espécies de arbovírus, onde 150 causam doenças em seres humanos. As arboviroses mais comuns são as transmitidas pelo Aedes aegypti, como o Zika vírus, febre chikungunya, dengue e febre amarela.

Além de possuírem o mesmo vetor de transmissão, essas doenças possuem sintomas semelhantes e podem causar o desenvolvimento de complicações neurológicas, como encefalites, choque hemorrágico, Síndrome de Guillain Barré e outras doenças neurológicas. Uma das principais complicações é a microcefalia em recém nascidos de mães que adquiriram o Zika Vírus durante a gestação.

Como o vetor de transmissão é o mesmo, as formas de evitar contrair as doenças também. O Aedes precisa de água parada para proliferar, portanto, o período do ano com maior transmissão são os meses mais chuvosos de cada região, épocas quentes e úmidas. No entanto, o cuidado com a higiene e evitar deixar água parada são fundamentais, uma vez que os ovos do mosquito podem sobreviver por um ano até encontrar as condições propícias para o seu desenvolvimento.

“Todos têm a responsabilidade em suas casas de evitar locais que acumulem água procurando eliminá-los com medidas simples e que já são de conhecimento comum para evitar o criadouro para o Aedes. É importante lembrar também que, embora algumas pessoas acreditem que apenas em casas com jardim e quintal podem ter focos do Aedes aegypti, dentro dos apartamentos e nas áreas comuns de condomínios residenciais também existem lugares que podem acumular água e se tornar criadouros”, destaca Alcileide Moura, chefe da seção de vetores da secretaria de saúde.

Quem souber de localidades com possíveis focos do Aedes aegypti, pode denunciar por meio do Disk Dengue, através do número 3214-5718. Quem apresentar os sintomas de uma das doenças deve procurar sua Unidade de Saúde da Família de referência e, em casos mais graves é preciso buscar assistência em uma porta de urgência, como as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) ou hospitais que atuam como porta aberta para urgências.

Mosquito – O Aedes aegypti tem em média 0,5 cm de comprimento e prefere o ambiente úmido para colocar seus ovos, que podem sobreviver até 450 dias nesse local. Bastam alguns milímetros de água para eles eclodirem e, em uma semana, transformarem-se em mosquitos adultos. O ciclo de vida do mosquito é de 35 dias, mas o número de pessoas que ele pode infectar é ilimitado.

Em arboviroses, arbovírus é adquirido pelo vetor, nestes casos o Aedes, através do contato com um ser humano ou com um animal contaminado e é transmitido às pessoas durante a picada.

Dengue – A infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele.

Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Na fase febril inicial da doença pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, entre outros sintomas.

Em João Pessoa, segundo a Vigilância Epidemiológica, neste ano já foram registrados 380 casos de dengue. Em 2020, nos quatro primeiros meses, o número de casos confirmados foi de 1.255.

Zika – Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo Zika vírus não desenvolvem manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dor leve nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos.

No geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após três ou sete dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês. Formas graves e atípicas são raras, mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para óbito.

Segundo dados da Vigilância Epidemiológica municipal, no primeiro quadrimestre de 2020 foram registrados 13 casos de Zika. Este ano, no mesmo período, também foram contabilizados 13 casos.

Chikungunya – Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dor intensa nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito, podendo ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não é possível ter chikungunya mais de uma vez e depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida.

O mosquito adquire o vírus CHIKV ao picar uma pessoa infectada, durante o período em que o vírus está presente no organismo infectado. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.

De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica da Capital, de janeiro a abril de 2020, 144 pessoas foram diagnosticas com Chikungunya, já neste ano, o número é de 62 casos.

Dia Mundial sem Tabaco: especialista alerta jovens sobre consequências do fumo para a saúde

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Imagem: Reprodução internet

Na próxima segunda-feira (31), comemora-se o Dia Mundial Sem Tabaco. Este ano, a data será lembrada para alertar a população sobre a importância de conscientizar os jovens a não fumarem e os riscos do vício. De acordo com a Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN), em 2019, a população fumante acima de 18 anos reduziu de 34,8% para 12,6%.

Para o pneumologista da Unimed João Pessoa, Sebastião Costa, o caminho para conscientizar a população é mostrar as principais consequência do hábito para a estética e a saúde. “Os jovens não estão preocupados se terão um câncer ou enfisema pulmonar daqui a 15 ou 20 anos. Por isso, temos que trabalhar com a questão da estética, falar dos dedos e dentes amarelos, do mau hálito, do prejuízo nas atividades esportivas, já que o fumante se cansa mais”, aconselha o especialista.

Sebastião alerta que os fumantes são grupo de risco para desenvolver a covid-19, pois há características que podem trazer mais complicações. “Quem não fuma só tem oxigênio no pulmão. Já quem fuma possui também monóxido de carbono e vive uma situação chamada hipóxia, que é ter menos oxigênio do que o que é necessário”, detalha o pneumologista. “Ter uma infecção grave em um pulmão já fragilizado é um risco. A covid pode provocar microcoagulações que vão produzir trombose nos vasos pulmonares, o que pode levar o fumante a uma situação mais grave, pois ele já tem facilidade de desenvolver este problema mesmo sem a covid”, explica.

Como parar — O médico orienta que o primeiro passo para deixar de fumar é se conscientizar e tomar a decisão. Em seguida, caso não consiga sozinho, procurar ajuda de um especialista. “É importante, antes de tudo, ter força de vontade e querer parar de fumar. Se livrar do fumo significa diminuir o risco de desenvolver 56 doenças, como o infarto do miocárdio, enfisema e câncer de pulmão”, alerta Sebastião.

Segundo ele, os principais responsáveis pelas recaídas são os estresses agudos, as contrariedades no dia a dia, ansiedade e depressão. “Quando chegar a vontade de fumar, é importante refletir que é um desejo transitório e que vai passar. A saúde e o bem-estar valem mais”, diz.

Semob-JP passa aplicar proibição temporária de dirigir nas infrações autossuspensivas

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Cumprindo as recentes mudanças no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP) também passará a impor a penalidade de suspensão do direito de dirigir aos condutores que cometerem as chamadas infrações autossuspensivas, infrações de trânsito que, pela sua gravidade e risco para a segurança, impõem ao condutor que as cometer, a suspensão do direito de dirigir. A Lei 14.071/20 passou a sua aplicação ao órgão de trânsito que registrou a infração. Antes da Lei, os municípios não tinham essa competência, que era exclusiva dos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans).

Tempo de suspensão no CTB – O tempo de suspensão por cometimento de infração autossuspensiva é de 2 a 8 meses, nos casos em que não há prazo descrito no artigo da infração de trânsito. Quando o prazo é descrito no artigo da infração, como é o caso dos artigos 165, 165-A e 253-A, do CTB, o período de suspensão é, invariavelmente, de 12 meses. Quando houver reincidência do infrator no período de 12 meses, a suspensão do direito de dirigir será de oito a dezoito meses.

O superintendente da Semob-JP, George Morais, falou a respeito desta nova competência para o órgão de trânsito municipal. “A Semob cumprirá mais esta função legal, conforme as mudanças no CTB. Como previsto na legislação, abriremos o devido processo legal em todas as infrações autossuspensivas de nossa competência, oportunizando ao infrator a ampla defesa. A partir de agora é fundamental que os condutores estejam ainda mais atentos à sinalização e a legislação de trânsito, evitando o cometimento de infrações de trânsito, principalmente as mais graves”, destacou o superintendente.

Confira as infrações que o CTB define como autossuspensivas:

Art. 165 – Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência.

Art.165-A – Recusar-se a ser submetido ao bafômetro.

Art.170 – Ameaçar pedestres ou veículos que estejam na via.

Art.173 – Disputar corrida em vias públicas, sem autorização do órgão de trânsito.

Art.174 – Promover ou participar de competição, exibição ou demonstração de perícia, sem autorização do órgão de trânsito.

Art.175 – Efetuar manobras perigosas, arrancadas, derrapagem ou frenagem em vias públicas.

Art.176 – Deixar de prestar ou providenciar socorro à vítima de acidente ou evadir-se do local.

Art.176 – Deixar de sinalizar o acidente de trânsito e afastar o perigo, identificar-se, prestar informações ou acatar determinações da autoridade.

Art.191 – Forçar passagem entre veículos que estejam ultrapassando.

Art.210 – Transpor bloqueio viário policial.

Art.218 – Transitar em qualquer via em velocidade superior à máxima em mais de 50%.

Art.244 – Dirigir motocicleta sem capacete, viseira, óculos ou vestuário exigido por lei.

Art.244 – Transportar passageiro sem capacete ou fora do assento que fica atrás do condutor ou no carro lateral.

Art.244 – Motociclista fazendo malabarismos ou equilibrando-se em uma roda.

Art.244 – Motocicleta com faróis apagados, ou com criança menor de 7 anos ou sem condições de cuidar da própria segurança.

Art.253-A – Usar deliberadamente veículo para interromper, restringir ou perturbar a circulação na via.

Tribunal Regional Federal rejeita acusação de improbidade e absolve Veneziano Vital

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A 2ª Turma do Tribunal Regional Federal – TRF da 5ª Região, por unanimidade, inocentou nesta terça-feira (25) o senador Veneziano Vital do Rêgo da acusação de improbidade administrativa relativa a um convênio entre o Município de Campina Grande e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, no período em que o parlamentar foi prefeito.

O TRF entendeu que Veneziano não cometeu nenhuma ilegalidade, descartando a prática de qualquer ato irregular na sua conduta.

O advogado Luciano Pires alegou, na defesa, entre outros pontos, que as contas do convênio foram aprovadas e que esses mesmos fatos haviam sido julgados no Supremo Tribunal Federal – STF na ação penal nº 912, que foi trancada por utilização de prova ilícita e ausência de justa causa.

Luciano Pires acrescentou que esta é mais uma das inúmeras ações que tiveram início a partir de representações formuladas por adversários políticos do senador. O advogado concluiu afirmando que as absolvições nas mais diversas instâncias judiciais e administrativas comprovam de maneira veemente a responsabilidade administrativa e a lisura das gestões de Veneziano na Prefeitura de Campina Grande.

Nilda Gondim critica desmonte da Universidade Pública e apoia movimento em favor da Educação

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A senadora paraibana Nilda Gondim (MDB) defendeu, nesta quarta-feira (26), o fortalecimento e a manutenção da gratuidade da Universidade Pública brasileira para que todos os segmentos da sociedade, em especial os integrantes das camadas menos favorecidas, possam ter acesso ao ensino superior de qualidade, à pesquisa e à extensão para, dessa forma, poder contribuir ativamente na construção de um futuro mais promissor para o País, notadamente nos campos econômico, social, educacional, cultural e político.

 

Em sessão remota, Nilda Gondim requereu a transcrição, no Diário do Senado Federal, do manifesto “Educação contra a Barbárie”, lido pelo reitor da Universidade Federal da Bahia, professor João Carlos Salles, durante Ato Público Nacional em Defesa da Educação que reuniu, na sede da UFBA, no dia 18 de maio (terça-feira), estudantes, professores e técnicos em Educação de todo o Brasil.

 

No documento citado pela senadora paraibana, o reitor da UFBA afirmou que “o Ato Público em Defesa da Educação foi um exemplo da unidade da Universidade na luta pela ampliação dos direitos de enfrentamento aos preconceitos como um lugar de Ciência, Cultura e Arte”. Salles conclamou toda a sociedade brasileira a “se envolver na luta contra o desmonte das universidades, contra o desrespeito à autonomia universitária, contra a perseguição a professores, técnicos e estudantes, contra a liberdade de opinião e de imprensa”.

 

Em seu breve pronunciamento em defesa da Universidade pública e de qualidade, a senadora Nilda Gondim deu ênfase às afirmativas do reitor João Carlos Salles de que uma parcela do governo busca a desconstrução da universidade pública gratuita inclusiva e de qualidade” e de que “a redução dos recursos orçamentários para a educação comprova essa tentativa de desmonte do ensino público universal e de qualidade”.

 

Representatividade – O Ato Público “Educação contra a Barbárie” recebeu o apoio de intelectuais, parlamentares e personalidades da Educação, Ciência, Cultura e das Artes e contou com a participação de dirigentes da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), da Academia Brasileira de Ciências (ABC), da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino (Andifes), da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da Associação Nacional de Pós-Graduados (ANPG).

 

Também estiveram representados no evento em defesa da Universidade Pública a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino (Proifes), o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e  Tecnológica (Conif).

CMJP aprova realocação de R$ 4,2 milhões em órgãos do Município

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Na Ordem do Dia desta quinta-feira (27), a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) aprovou o Projeto de Lei (PL) de autoria do Executivo Municipal que autoriza o remanejamento orçamentário no valor de R$ 4,2 milhões em diversos órgãos municipais. Nesta sessão ordinária remota, os parlamentares ainda rejeitaram um Veto do Executivo Municipal.

O PL 249/2021, que foi aprovado, autoriza a realocação de dotações orçamentárias através dos instrumentos da transposição, do remanejamento e da transferência de recursos de uma categoria de programação para outra em diversos órgãos, no vigente orçamento, no valor de R$ 4.226.430,00. No documento, o Executivo deixa clara a necessidade de ajustar as despesas às reais condições de sua execução, uma vez que os valores de referência utilizados na elaboração da Peça Orçamentária, relativa ao exercício financeiro de 2021, tiveram suas estimativas a preço de junho de 2020, justificando essa alocação visando corrigir as distorções.

O presidente da CCJ e relator da matéria, vereador Bruno Farias (Cidadania), ratificou seu parecer positivo e explicou as razões da realocação. “Não haverá acréscimo de valores no Orçamento, apenas remanejamentos entre diversos órgãos municipais, tais como Instituto da Previdência Municipal (IPM), Secretarias da Administração, do Meio Ambiente, da Juventude, Esporte e Recreação, entre outros. Essa realocação servirá para execução de ações dessas pastas porque a estimativa estava abaixo do necessário para essas realizações”, justificou.

Com voto favorável, os vereadores Zezinho Botafogo (Cidadania), Emano Santos (PV) Thiago Lucena (PRTB), Marcílio do HBE (Patriota), Odon Bezerra (Cidadania), Tarcísio Jardim (Patriota), Chico do Sindicato (Avante), Bosquinho (PV), Milanez Neto (PV), Carlão (Patriota), Mikika Leitão (MDB), Junio Leandro (PDT), Durval Ferreira (PL), Toinho Pé de Aço (PMB) destacaram a importância do remanejamento, principalmente para pasta do esporte, para que a gestão possa criar uma política esportiva e recreativa nas comunidades da cidade, para atrair os jovens em ações que lhes desenvolvam as habilidades e garantam dignidade.

Já a vereadora Eliza Virgínia (Progressistas) e o vereador Marcos Henriques (PT) votaram contra a matéria alegando não concordarem com remanejamentos nas áreas destinadas aos idosos e aos deficientes da cidade. Também com voto contrário, o vereador Marmuthe Cavalcanti (PSL) questionou que os valores destinados para área de Esportes eram irrelevantes para as ações a que se destinavam. O líder do governo, vereador Bruno Farias, rebateu Marmuthe, dizendo que os valores são apenas complementos ao orçamento já existente para cada ação especificada.

Comerciantes do Centro de Comércio do Varadouro agradecem a Cícero Lucena pela intervenção no transporte público

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O prefeito Cícero Lucena tomou um café da manhã com a administração e comerciantes do Centro de Comércio e Serviços do Varadouro (CCSV). O convite foi feito para agradecer ao gestor pelo atendimento de uma demanda sobre o esquema de transporte na região, o que possibilita o aumento da circulação de pessoas no shopping popular.

Na ocasião, o gestor conversou com comerciantes sobre suas necessidades. “Sempre é bom ter a capacidade de ouvir, olhar e sentir como se encontra a gestão. Aqui um ato inteligente da Semob atendeu a uma reivindicação dos comerciantes e já trouxe benefícios”, destacou o prefeito.

Por meio da Superintendência de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob-JP), a gestão transferiu as paradas do transporte coletivo que cobre Bayeux e Santa Rita para a Rua Cícero Meireles. Além disso, foi implantada nova sinalização, faixas de pedestres e visualização para idosos e pessoas com deficiência. “Trata-se de uma intervenção simples, fruto de muito diálogo com a administração, bom senso e boa vontade. Esperamos que gere mais negócios aos comerciantes, favorecendo o movimento”, explicou George Morais, superintendente da Semob-JP.

O administrador do espaço, Francinaldo Nascimento, falou sobre a importância da intervenção. “Conseguimos trazer as paradas de ônibus de volta para a lateral do Centro e com isso o fluxo de pessoas vai aumentar bastante e os comerciantes vão poder ter um bom desempenho”, destacou. O CCSV conta com 600 boxes.

Projeto para a região – Durante a visita, o prefeito Cícero Lucena destacou a intenção de retomar o comércio e serviço no entorno. “Esta região precisa do olhar da Prefeitura e estamos atentos, porque aqui temos ainda o Mercado de Artesanato, que está praticamente desativado, o Mercado Modelo, que ruiu e passou por ocupações. Conversei com o secretário para que ele possa pensar em projetos para recuperar essa área tão importante”, afirmou o gestor.

“Os shoppings populares têm sido nossa prioridade desde o início do ano. Já realizamos capacitação para os comerciantes do Shopping Varadouro e vamos atender o pedido do prefeito Cícero e providenciar um levantamento de toda a situação do Mercado Modelo para iniciarmos as ações de ordenamento no local. Vamos melhorar esses espaços que são fontes importantes de geração de emprego e renda para a nossa cidade, além de terem um potencial cultural importante”, destacou Fábio Carneiro, secretário da Sedurb.

Gaeco deflagra operação contra policiais suspeitos de peculato, tortura e associação criminosa

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O Ministério Público da Paraíba (MPPB) e a Polícia Militar da Paraíba (PMPB) realiza, na manhã desta quinta-feira (27), a “Operação Arrebate”, que tem o objetivo de cessar o cometimento de crimes por policiais militares. Além do Núcleo de Controle da Atividade Policial (Ncap) e do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), ambos órgãos do MPPB, estão colaborando com a investigação o setor de Inteligência e a Corregedoria da Polícia Militar. A operação também tem a participação de outros órgãos policiais, como GOE e Gate e o 5º Batalhão da PM.

Segundo o MPPB, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva contra policiais militares envolvidos na investigação e cinco de busca e apreensão nas residências, viaturas e veículos particulares, além do 5º Batalhão da PM, onde trabalhavam. Eles estão sendo investigados por peculato militar, tortura, associação criminosa armada e tráfico de drogas.

A operação foi desencadeada através de procedimento de investigação criminal, instaurado no Ncap, a partir de uma denúncia anônima. De acordo com os promotores do Ncap, José Guilherme Lemos e Túlio Fernandes Neves, foi solicitada a cooperação do Gaeco e dos órgãos da PM, que confirmaram que a guarnição em uma viatura da PM, comandada por um sargento militar, estava cometendo uma série de crimes na sociedade.

Sobre o nome
O nome “Arrebate” vem da constatação na investigação de que os policiais militares arrebatavam ou tomavam para si o material apreendido durante ações policiais, a exemplo de armas, drogas e dinheiro.

Portal Paraíba