A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta sexta (28), 1.917 casos de Covid-19. Entre os confirmados hoje, 103 (5,37%) são casos de pacientes hospitalizados e 1.814 (94,6%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 326.342 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 913.702 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.
Também foram confirmados 33 novos óbitos desde a última atualização, sendo 22 ocorridos nas últimas 24h. Os óbitos confirmados neste boletim aconteceram entre os dias 28 e 21 de maio de 2021, sendo 04 em hospitais privados, 01 em residência e os demais em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 7.589 mortes. O boletim registra ainda um total de 223.896 pacientes recuperados da doença.
Concentração de casos
Cinco municípios concentram 929 novos casos, o que corresponde a 48,46% dos casos registrados nesta sexta. São eles: João Pessoa, com 467 novos casos, totalizando 85.354; Campina Grande, com 221 novos casos, totalizando 28.966; Cajazeiras, com 83 novos casos, totalizando 7.555; Esperança, com 79 novos casos, totalizando 3.843; Guarabira, com 79 novos casos, totalizando 7.794.
* Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 28/05/2021, sujeitos a alteração por parte dos municípios.
Óbitos
Até esta sexta, 218 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os 33 óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre residentes dos municípios de Bananeiras (2); Barra de São Miguel (1); Bayeux (1); Cacimba de Dentro (1); Campina Grande (5); Caturité (1); Diamante (1); Dona Inês (1); Imaculada (1); João Pessoa (7); Lagoa (1); Livramento (1); Olho d’Água (1); Pitimbu (1); Pombal (1); Queimadas (1); Riachão do Poço (1); Santa Rita (1); Santo André (1); São José da Lagoa Tapada (2) e Sossêgo (1).
As vítimas são 16 homens e 17 mulheres, com idades entre 29 e 92 anos. Cardiopatia foi a comorbidade mais frequente e 07 não tinham comorbidades.
A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 79%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 78%. Em Campina Grande estão ocupados 84% dos leitos de UTI adulto e no sertão 94% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro estadual de regulação hospitalar, 106 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo, 938 pacientes estão internados nas unidades de referência.
Cobertura Vacinal
Foi registrado no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 1.268.424 doses. Até o momento, 839.136 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 429.288com a segunda dose da vacina. A Paraíba já distribuiu um total de 1.620.498 doses de vacina aos municípios.
Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus
Maranhão, Rio de Janeiro e Minas Gerais são os estados com casos confirmados da nova cepa da Covid, a variante B.1.617 até esta sexta-feira (28). São 8 pacientes.
Veja abaixo respostas para as seguintes perguntas sobre a chegada da cepa ao país:
Quantos casos da cepa indiana foram confirmados até agora?
Como as pessoas pegaram a cepa?
Qual controle é feito pelos governos?
O que diz a OMS sobre a cepa indiana?
Quais os riscos dessa nova variante?
1. Quantos casos da cepa indiana foram confirmados até agora no Brasil?
São 8, até o momento: 6 deles no Maranhão (cinco estão em quarentena dentro do navio e um deles está internado em São Luís), um no Rio de Janeiro (de um passageiro vindo da Índia e que desembarcou em São Paulo) e um em Juiz de Fora (também viajou ao país asiático e chegou ao Brasil via Guarulhos-SP).https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Apenas uma pessoa, um homem de 54 anos, está internado em hospital de São Luís. Os demais contaminados apresentam quadro de saúde estável, sem necessidade de internação, apenas estão isolados e com acompanhamento das Secretarias de Saúde para evitar a proliferação da cepa.
VÍDEO: O que se sabe sobre a nova variante indiana, confirmada no Brasil
2. Como os infectados chegaram ao Brasil?
No Maranhão, todos os 6 infectados são trabalhadores indianos que estavam a bordo de um navio vindo de Hong-Kong – a embarcação segue em alto mar, sem atracar em São Luís. Já os casos de Rio e Juiz de Fora estiveram na Índia a trabalho e testaram positivo ao retornar ao Brasil de avião que, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Antes da confirmação de que estavam com a variante indiana, os dois passageiros que desembarcaram no Aeroporto de Guarulhos foram para outros locais no país: um para Campos dos Goytacazes (RJ), pegando um voo para o Rio e um carro para a cidade da região norte do estado, e o outro para Juiz de Fora (MG), também por via terrestre.
3. Qual controle é feito pelos governos?
A chegada de viajantes no país via aérea, uma das formas de entrada do vírus, é controlada pela Anvisa. Há barreiras sanitárias onde a agência testa parte das pessoas nesses voos. No dia em que confirmou um indiano contaminado em voo vindo da Ásia, a Anvisa testou 13 passageiros e alertou os estados para os quais eles foram sobre a contaminação. Depois soube-se que um desses passageiros era o homem que viajou ao Rio e se destinou a Campos.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Navio Shandong da Zhi saiu da Malásia com destino a São Luís — Foto: Arte/G1
Conforme explica a própria agência, ligada ao governo federal, o controle de sua responsabilidade é feito apenas dentro dos aeroportos. A partir do momento em que os viajantes deixam esta área, a ação passa a ser dos governos estaduais. Em São Paulo, por exemplo, o controle passou a ser feito também e rodoviárias para evitar contaminação se pessoas infectadas vierem de outros estados, como Maranhão.
A análise genética revelou que essa variação apresenta mutações importantes nos genes que codificam a espícula, a proteína que fica na superfície do vírus e é responsável por se conectar aos receptores das células humanas e dar início à infecção.
Cuidar e ajudar ao próximo sempre é muito importante, especialmente no momento em que muitos perderam suas fontes de renda devido à pandemia. Por isso, a Unimed João Pessoa lança nesta segunda-feira (31) mais uma edição da Campanha do Bem. Com o slogan “Fazer o bem faz bem”, a iniciativa tem o propósito de incentivar a doação de alimentos e produtos de higiene pessoal para os moradores da comunidade São Rafael, localizada no entorno do Hospital Alberto Urquiza Wanderley.
Até o dia 18 de junho, a sede da Unimed JP será ponto de arrecadação. Neste período, clientes, cooperados e colaboradores podem colaborar com a doação de alimentos não perecíveis, sabão em pó, água sanitária, detergente e álcool em gel.
Comunidade São Rafael – A Unimed João Pessoa já desenvolve um trabalho social na Comunidade São Rafael, por isso, entende as necessidades dos moradores e quer ajudar as famílias em situação de maior vulnerabilidade social e que estão sendo afetadas diretamente pelos efeitos da pandemia.
Sobre a campanha – A Campanha do Bem é organizada pelo Núcleo de Desenvolvimento Humano (NDH), responsável pelas iniciativas de responsabilidade socioambiental da Unimed João Pessoa. Para mais informações sobre doações, basta ligar2106-0543.
“A Nova Lei do Primeiro Emprego trará novas esperanças para os jovens trabalhadores, notadamente no que se refere à aquisição da experiência exigida pelo mercado formal de trabalho”, comentou a senadora Nilda Gondim (MDB-PB) em referência à aprovação, pelo Senado, na terça-feira (25) do Projeto de Lei nº 5.228/2919, que dispõe sobre o contrato de primeiro emprego destinado ao trabalhador que esteja matriculado em Cursos de Ensino Superior ou da Educação Profissional e Tecnológica e que não tenha vínculo empregatício anterior registrado em carteira.
Encaminhada à apreciação da Câmara dos Deputados, a matéria é uma iniciativa do senador Irajá (PSD-TO) e foi batizado de “Lei Bruno Covas”, em homenagem ao prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que faleceu no 16 de maio, aos 41 anos de idade, em decorrência de complicações causadas por um câncer no sistema digestivo.
Na prática, o PL nº 5228/2919 objetiva promover o estímulo ao primeiro emprego por meio da criação de uma modalidade de contrato de trabalho simplificada e menos onerosa às empresas. A ideia é promover a inserção dos jovens no mercado de trabalho por meio de incentivos aos empregadores, dentre os quais o estabelecimento de alíquotas especiais de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e de contribuição previdenciária para a nova modalidade de contrato.
Ao votar favorável à aprovação da matéria, acompanhando o relator Veneziano Vital do Rêgo, a senadora Nilda Gondim disse que, resguardados os direitos trabalhistas básicos, é importante modernizar a legislação para incentivar as empresas na contratação de estudantes sem experiência. “Um modelo de contrato mais simplificado, que dê aos jovens experiência no trabalho, além de um salário, traz novas oportunidades e esperanças àqueles que tanto precisam se profissionalizar e se sustentar”, explicou.
Desemprego – Considerando que há hoje no Brasil uma epidemia de desemprego entre os jovens, o senador Irajá (autor do PL 5228/2919) defendeu, ao justificar sua iniciativa, uma total atenção do poder público para com o problema, pois, segundo ele, a dificuldade de ingresso no mercado de trabalho pode impactar de forma definitiva a trajetória laboral de uma pessoa por toda a sua vida”. O senador estima que a nova lei permitirá gradativamente o crescimento do emprego formal para jovens, alcançando 1,5 milhões de vagas, em cenário realista, e até 2,5 milhões em um cenário otimista.
Direitos resguardados – O texto que será apreciado e votado pela Câmara dos Deputados foi aprovado pelo Senado com algumas modificações sugeridas pelo relator, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), que procurou evitar supressão de direitos trabalhistas previstos em contratações por tempo determinado.
Nos termos do projeto aprovado pelos senadores, o contrato especial será destinado exclusivamente a trabalhadores matriculados em cursos de graduação ou de educação profissional e técnica que nunca tenham tido emprego com carteira assinada. A duração do contrato especial deverá ser de doze meses, e a medida valerá apenas para contratos firmados em até cinco anos da publicação da nova lei. Além disso, não haverá incidência de encargos sobre os salários, salvo FGTS e contribuição para o INSS – com alíquotas favorecidas. Também deverá ter limite a quantidade de contratações sob o novo regime (20% do total de empregados da empresa).
A Paraíba vem apresentando uma mudança de perfil das internações por Covid-19. No último mês, houve uma queda na regulação de pacientes acima de 60 anos. Dados da Central Estadual de Regulação Hospitalar para Covid-19 apontam que quase 70% dos internados neste mês de maio são pessoas não idosas, com até 59 anos de idade.
De acordo com o secretário executivo de Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, é possível afirmar que o avanço da vacinação contra Covid-19 na população acima de 60 anos fez com que o perfil de internação na Paraíba mudasse. Comparando o mês de maio de 2020 com o mesmo período deste ano, o estado passou de 42,3% para 66,3% das regulações em pessoas entre 20 e 59 de anos de idade.
“Os dados da Central Estadual de Regulação apresentam um fenômeno importantíssimo no que diz respeito às internações hospitalares por faixas etárias. Os grupos etários que compreendem os idosos tiveram importante efeito protetivo pelas vacinas, uma vez que sua participação nas internações hospitalares apresentou importantes reduções. Entre 60 e 69 anos, redução de 1,4% nas internações; entre 70 e 79 anos, redução de 9,8% nas internações; e entre os maiores de 80 anos redução de 14,9% nas internações”, pontua.
Daniel Beltrammi aponta para uma preocupação que é o crescimento dos grupos etários mais jovens com a forma grave da doença. O secretário executivo acredita que isso ocorre em função do não atendimento às medidas de proteção como uso de máscaras e atenção às recomendações para não se aglomerar. Entre 20 e 39 anos, por exemplo, o crescimento foi de 10,3%, e entre 40 e 59 anos, o crescimento foi de 16,1%.
Até o momento, 873.197 doses da vacina já foram aplicadas nas pessoas acima de 60 anos, considerando doses 1 e 2. No sistema de informação SI-PNI, a Paraíba tem registrado a aplicação de 1.265.906 doses, sendo 837.344 pessoas vacinadas com a primeira dose e 428.562 com a segunda dose da vacina.
Quatro pessoas morreram após um incêndio atingir a ala de Covid-19 do Hospital Municipal Zona Norte Doutor Nestor Piva, em Aracaju, na manhã desta sexta-feira (28).
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, as vítimas da ala sofreram queimaduras e inalaram fumaça. A primeira morte confirmada foi a de uma mulher de 77 anos, durante a remoção para o Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse). A identidade de nenhuma delas foi divulgada.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), cerca de 60 pacientes estavam na unidade atingida pelas chamas. Destes pacientes, 35 foram transferidos para os hospitais da Polícia Militar (HPM), Santa Isabel, Senhor dos Passos, Primavera, Hapvida, Fernando Franco e leitos do Caps Jael Patrício, além do Huse.
Inicialmente, a SMS divulgou a informação de que 50 pacientes haviam sido transferidos. Outros usuários que recebiam atendimento porta aberta e funcionários que passaram mal também foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Chamas controladas
De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas foram controladas rapidamente. A suspeita é de que o fogo tenha iniciado no ar-condicionado do setor que atende pacientes de Covid-19. Cerca de 20 bombeiros atuaram no combate.
Para Breno Queiroz, capitão do Corpo de Bombeiros, o incêndio não pode ser considerado de grandes proporções, apesar das mortes.
“O problema maior foi a quantidade de fumaça acumulada na área Covid e a retirada das vítimas, que estavam acamadas, a organização da cena para a remoção até outras unidades hospitalares.”
Uma força-tarefa de equipes de saúde foi montada do lado de fora do hospital para atender as vítimas. Além dos pacientes, funcionários da unidade e acompanhantes inalaram fumaça e passaram mal.
Veículos terceirizados e ambulâncias do Samu levaram cilindros de oxigênio para o atendimento das vítimas. A ocorrência foi acompanhada pela Defesa Civil, pela Polícia Rodoviária Federal e pelo prefeito da capital, Edvaldo Nogueira (PDT).
Como fica hospital
A área onde ocorreu o incêndio está isolada e o espaço não atingido será equipado para atendimento ao público. A secretaria informou que está tentando encontrar uma unidade de atendimento para substituir os leitos do Nestor Piva e garantir assistência aos demais pacientes.
A pediatria do Hospital Fernando Franco, no Bairro Augusto Franco, na Zona Sul, foi adaptada para atendimento clínico. A SMS ressaltou que os atendimentos pediátricos neste unidade continuam ocorrendo. No mês passado, a sala de sutura do Fernando Franco também foi atingida por um incêndio, que interrompeu parte do atendimento.
O Nestor Piva não tem leitos de UTI, apenas de enfermaria. Até a tarde da quinta-feira (27), 10 pacientes estavam na unidade à espera de leitos de UTI, segundo o boletim epidemiológico do novo coronavírus da Secretaria de Estado da Saúde. Em todo o estado, há 51 pessoas em enfermarias aguardando por vagas. A taxa de ocupação em UTIs é de 98% e a de enfermarias, 89,7%.
Pelo menos dez cidades do interior de Pernambuco relataram o risco de ficar sem oxigênio para tratar pacientes com Covid-19. De acordo com o presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde, José Edson de Souza, esse municípios só tem estoque até esta sexta-feira (28). Ele disse que o consumo, nas cidade do Agreste, aumentou cerca de cinco vezes (veja vídeo acima).
Ainda segundo o gestor, que é secretário de Saúde de Gravatá, no Agreste, enfrentam problemas com a distribuição de oxigênio as seguintes cidades:
Pesqueira
Sanharó
Cupira
Panelas
Carpina
São Bento do Una
Taquaritinga do Norte
João Alfredo
Belo Jardim
Lajedo
Cidades no interior de PE transferem pacientes para hospitais maiores por falta de oxigêniohttps://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Em entrevista ao G1, nesta sexta, José Edson de Souza afirmou que, por causa desse problema, pacientes estão sendo transferidos para hospitais referência. “Porém, alguns já estão com superlotação e esses pacientes passaram a ocupar outros leitos de enfermaria normal”, declarou.
Até esta sexta, tinham informado transferência de pacientes por causa do risco de desabastecimento de oxigênio as prefeituras de João Alfredo e Lajedo.
Cidades do Agreste de Pernambuco receberam oxigênio para tratar pacientes com Covid-19 — Foto: Reprodução/WhatsApp
No início da tarde, o Conselho de Secretários Municipais de Saúde informou que 250 cilindros de 10 metros cúbicos de oxigênio foram entregues em Pesqueira, no Agreste, para atender aos pacientes da cidade e municípios da região. O insumo foi fornecido por uma empresa da cidade de Simões Filho, na Bahia.
O presidente do conselho de secretários municipais afirmou, ainda, que a entidade está se mobilizando com o governo do estado “para que a situação seja amenizada”.
Ele também afirmou que o grupo de secretários municipais entrou em contato com as empresas as fornecedoras que têm sede em Pernambuco para que elas aumentem o número de veículos para transportar o oxigênio. “O problema é a quantidade de carros que é pequena não está dando vencimento”, disse.
José Edson afirmou, ainda, que os contratos para a entrega do insumo são feitos diretamente com as prefeituras. “Quando começamos a ter um aumento expressivo de casos, nos municiamos como fizemos para o pico anterior. No entanto, a demanda está três vezes maior do que o previsto na região. É o máximo que vimos até hoje”, afirmou o presidente.https://c965891d50359519b1fa8bd0727e1d0b.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
O secretário disse também que “não é possível fazer previsões sobre o abastecimento de oxigênio no Agreste. “Tudo está completamente fora de qualquer previsão. Até porque existe a suspeita de que a variante indiana do coronavírus esteja por aqui”, afirmou.
Presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de Pernambuco, José Edson, afirmou que cidades do interior estão com falta de oxigênio para doentes de Covid-19 — Foto: Reprodução/TV Globo
Em Gravatá, informou José Edson, leitos de UTI foram abertos no Hospital Dr. Paulo da Veiga Pessoa. “No nosso caso, utilizamos um tanque semanal. Não temos parâmetro porque somente neste ano o município começou a ter demanda de oxigênio, depois da abertura de UTIs. Mas é bastante alta”, disse.
O G1 e a TV Globo procuraram a Messe e a White Martins, duas das empresas que atuam na distribuição de gases hospitalares no estado. A primeira empresa não havia respondido até a última atualização desta reportagem.
Por meio de nota, a a White Martins informou que, dos municípios mencionados, “mantém contrato de fornecimento apenas com Belo Jardim, e que, neste município, “tem mantido o fornecimento regular de oxigênio medicinal na forma gasosa (em cilindros), mesmo com o aumento expressivo do consumo na região nos últimos 30 dias”.
A quantidade de cilindros local foi ampliada para 107 e a empresa afirmou que realiza visitas técnicas diárias na unidade de saúde local para monitoramento. “A companhia tem mantido contato frequente com a secretaria de saúde do município e realiza a entrega diária do produto”.https://c965891d50359519b1fa8bd0727e1d0b.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
A White Martins também informou que, nesta sexta-feira (28), “participará de reunião com a prefeitura sobre logística de entrega de oxigênio ao município, onde será discutida a proposta de instalação de um tanque de oxigênio líquido em até 30 dias, para proporcionar maior segurança no abastecimento”.
Resposta
Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Saúde informou que 149 concentradores de oxigênio foram disponibilizados e estão sendo entregues para 44 cidades. Ainda segundo a nota, Lajedo não fez solicitação formal.
O estado disse também que “os serviços sob gestão estadual estão sendo abastecidos normalmente com gases medicinais” e que “não há risco de desabastecimento sistêmico de oxigênio em Pernambuco, que, inclusive, possui plantas industriais que são responsáveis pelo abastecimento do gás medicinal para outros estados do Nordeste”.
“É preciso informar ainda que, desde o início da semana, o governo de Pernambuco enviou ofício ao Ministério da Saúde solicitando apoio no enfrentamento da pandemia, com o encaminhamento de 500 concentradores e mil cilindros de oxigênio, além de testes de antígeno e reforço na investigação genômica no estado. Contudo, até o momento, não há retorno da solicitação por parte do governo federal”, afirmou.
Ministério Público
Diante das informações sobre falta de oxigênio em cidades do interior, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) informou, por meio de nota, que recebeu na noite de quinta (27) um ofício da Secretaria Estadual de Saúde.
Nesse comunicado, disse o MPPE, havia informações sobre as queixas de municípios pernambucanos quanto à dificuldade no fornecimento do oxigênio para uso hospitalar”.
Na nota, o Ministério Público afirmou também que “precisa de dados concretos sobre possíveis gargalos na relação entre as fabricantes do oxigênio, representantes comerciais e as gestões municipais”. O MPPE disse, ainda, que esses dados “foram recebidos ontem e estão sendo analisados”.https://c965891d50359519b1fa8bd0727e1d0b.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
Por fim, o comunicado do MPPE afirmou que os promotores “estão acompanhando o trabalho das autoridades sanitárias para monitorar os percentuais de ocupação de leitos e o abastecimento de insumos, como o oxigênio, kits intubação e demais equipamentos de proteção para pacientes e profissionais de saúde”.
Ações que visam à qualidade de vida. No Dia de Luta pela Saúde da Mulher e no Dia Nacional de Redução de Mortalidade Materna, celebrados nesta sexta-feira (28), o Instituto Cândida Vargas (ICV) destaca os trabalhos realizados na promoção da saúde das suas pacientes.
Entre essas iniciativas está o trabalho realizado pela equipe de educação permanente do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), que, rotineiramente, mantém diálogo com os profissionais sobre as práticas na assistência à saúde das mulheres que são assistidas.
“Ao chegar ao Instituto Cândida Vargas, a paciente passa pela consulta de enfermagem, onde é acolhida de forma adequada, orientada conforme o caso e classificada de acordo com a necessidade de priorização no atendimento médico”, explicou Daisy Albuquerque, coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente.
A unidade conta com o pré-natal de alto risco, realizado no setor de ambulatório. Este serviço permite o acompanhamento da evolução do ciclo gestacional, para que, assim, sejam constatadas patologias pré-existentes e/ou adquiridas na gestação, garantindo os tratamentos adequados em tempo oportuno. “O pré-natal deve ser realizado na atenção básica e as mulheres que apresentam uma condição clínica que necessite de um atendimento especializado (gestação de alto risco), o ambulatório do ICV é referência para esses atendimentos”, disse Daisy.
Com relação às ações do Núcleo de Segurança do Paciente, a unidade conta com a lista de verificação de partos seguros, baseada nas recomendações da Organização Mundial de Saúde. Essa é uma lista organizada de práticas essenciais ao parto, baseadas em evidências científicas.
“Estas práticas ajudam a evitar as principais causas de morte materna. Essa lista de verificação é realizada desde a admissão da mulher no ICV até após o parto. Então, toda a assistência prestada à mulher no Instituto é baseada nessas práticas”, contou a coordenadora.
Morte materna – Nos últimos quatro anos, o relatório estatístico do Instituto Cândida Vargas registrou como principais causas de mortalidade materna a pré-eclâmpsia grave e o tromboembolismo pulmonar.
Segundo a médica obstetra, Maria Neirismar Morais, a unidade recebe pacientes sem acompanhamento pré-natal ou com comorbidades (obesidade, hipertensão, diabetes, entre outras), o que contribui para essas mortes. O instituto conta com uma equipe especializada e segue os protocolos implementados pelo Ministério da Saúde para o atendimento a gravidez de risco. “A maternidade é referência estadual para gravidez de alto risco, com ambulatório de referência para pré-natal de alto risco e serviço completo – UTI Materna, neonatal, Canguru, alojamentos, serviço de imagem, laboratório, entre outros”, explicou.
Rede Cegonha – O Instituto é integrado na Rede Cegonha, que visa os cuidados para assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e a atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como assegurar às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.
ICV – Referência como Hospital Amigo da Criança, o Instituto Cândida Vargas é um serviço especializado para gestantes, puérperas e recém-nascidos. Oferta serviço especializado de média e alta complexidade em atenção obstetrícia e neonatal, atendimento de urgência e emergência obstétrica e ginecológica, pré-natal de alto risco, planejamento familiar, serviço de referência para adolescentes e mulheres em situação de violência sexual, atendimento psicológico, serviço de cardiologia, exames laboratoriais e ultrassonografia.
O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino, comemorou, nesta sexta (28), a inclusão dos trabalhadores da educação no Plano Nacional de Imunização. A definição foi divulgada pelo Ministério da Saúde em nota técnica emitida no dia de hoje.
Adriano ressaltou que é extremamente justa estender a vacinação para todos os trabalhadores de colégios, creches e universidades, incluindo-lhes no grupo prioritário. “A imunização da categoria é uma forma de ampliar a retomada das aulas presenciais, além de preservar a vida desses profissionais. É importante essa retomada, que vai agilizar a imunização de todos os funcionários da área”, destacou o presidente.
Além da inclusão dos trabalhadores da educação no PNI, o retorno da vacinação desse público também foi ratificada por nova decisão do Tribunal Regional Federal, assinada pelo desembargador Vladimir Souza, que entendeu haver “obstáculos” ao cumprimento integral da decisão anterior da 3ª Vara da Seção Judiciária da Paraíba, que impunha a vacinação dos presos e dos agentes prisionais antes da categoria educacional.
No início do ano, o presidente encaminhou requerimentos ao Ministério da Saúde e a secretária estadual de Saúde solicitando a inclusão de todos os profissionais da educação nesses grupos prioritários. Na Capital, no momento da vacinação, além da documentação pessoal, serão solicitadas cópias do contracheque e declaração da instituição de ensino de João Pessoa, que deverão ficar retidas no posto de imunização.