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Enem 2021 está marcado para 21 e 28 de novembro

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O ministro da Educação, Milton Ribeiro, anunciou as datas das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2021. Pelo Twitter, ele informou que as provas serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro, para as versões impressa e digital.

“Conforme eu já havia anunciado dias atrás, o Enem 2021 acontecerá e será aplicado neste ano. As provas serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro, para as versões impressa e digital. É isso mesmo! A mesma prova, nas mesmas datas, para as duas modalidades”, postou o ministro na rede social.

Realizado anualmente, o Enem é o maior exame para ingresso no ensino superior do país, contando com milhões de inscrições em todo o território nacional. As notas do Enem podem ser usadas para participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Agência Brasil

Governadores pedem ao STF que seja suspensa convocação para depor na CPI da Covid

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Governadores de 17 estados e do Distrito Federal ajuizaram, no Supremo Tribunal Federal (STF), a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 848, com pedido de liminar, para suspender atos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, instalada no Senado Federal, que implique a convocação de governadores para depoimento na comissão. Eles argumentam que a convocação de chefes do Poder Executivo – federal, estadual ou municipal – para depor em CPI configura lesão à cláusula pétrea da separação de Poderes.

Outro argumento é o de que a competência fiscalizatória do Poder Legislativo federal é restrita à administração pública federal. Assim, a convocação de governadores em CPIs instaladas no Congresso Nacional para apurar fatos relacionados à gestão local representaria nova hipótese de intervenção federal nas gestões administrativas estaduais.

Entre os governadores convocados pela CPI, assinam a ação Waldez Góes (Amapá), Wilson Lima (Amazonas), Ibaneis Rocha (Distrito Federal), Helder Barbalho (Pará), Wellington Dias (Piauí), Marcos Rocha (Rondônia), Carlos Moisés (Santa Catarina) e Mauro Carlesse (Tocantins).

Mesmo sem terem sido chamados pela comissão, também são signatários Renan Filho (Alagoas) Rui Costa (Bahia), Renato Casagrande (Espírito Santo), Ronaldo Caiado (Goiás), Flávio Dino (Maranhão), Paulo Câmara (Pernambuco), Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), Cláudio Castro (Rio de Janeiro), João Doria (São Paulo) e Belivaldo Chagas (Sergipe).

No mérito, eles pedem que seja reconhecida a impossibilidade de convocação dos chefes do Poder Executivo para depor em CPIs ou, subsidiariamente, que seja fixada tese vedando a convocação de governadores para depor em CPIs instauradas no âmbito do Congresso Nacional para apuração de fatos relacionados à gestão local.

A ação foi distribuída à ministra Rosa Weber.

STF

Comissão da CMJP é favorável a operação de crédito para obras de drenagem e pavimentação

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A Comissão de Finanças e Orçamento (CFO) da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) foi favorável a duas operações de crédito junto à Caixa Econômica Federal (CEF).  A primeira operação será destinada a drenagem e pavimentação na cidade. A segunda servirá para construção da nova sede do Legislativo Municipal. Na reunião desta terça-feira (1º), a Comissão também foi favorável a um Projeto de Lei Complementar (PLC) concedendo isenção do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS) para empresas de transporte coletivo da Capital paraibana.

Os PLs 438/2021 e  427/2021, com parecer favorável, autorizam o Executivo Municipal  a contratar operação de crédito com a Caixa Econômica Federal (CEF). O primeiro, até o valor de R$100.000.000,00 observadas as disposições legais em vigor para contratação de Operações de Crédito, sendo que os recursos resultantes do financiamento serão, obrigatoriamente, aplicados na implantação de obras de Drenagem e Pavimentação na cidade de João Pessoa. O segundo, tem valor de até R$ 20.000.000,00 que serão obrigatoriamente aplicados na construção da nova sede do Poder Legislativo Municipal.

“O prefeito Cicero Lucena assumiu o compromisso de calçar e pavimentar todas as ruas de nossa cidade. Foi realizado um estudo sobre o assunto que concluiu a necessidade de R$ 400 milhões para conseguir esse intento. Então esses R$ 100 milhões são 25% do necessário para concluir o compromisso do prefeito. Já os R$ 20 milhões possibilitará a construção de uma nova sede da nossa Câmara, que tem instalações modestas que já não comportam o melhor atendimento a nossa população”, justificou o presidente da Comissão e relator da matéria, vereador Bruno Farias (Cidadania).

Já o PLC 5/2021 aprovado que autoriza a isenção do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS), incidente no serviço público prestado pelas empresas concessionárias de transporte coletivo municipal rodoviário de passageiros. De acordo com o documento, a concessão fica restrita ao período da pandemia e limitada a 50% do imposto devido. Para pleitear a concessão, ainda fica estabelecido que deverão ser cumpridos os seguintes requisitos: situação fiscal regular e comprovação, através de declaração da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), que foi promovida a volta integral da frota, a garantia das gratuidades estabelecidas e novos veículos incorporados à frota equipados com ar condicionado e WiFi.

Porto de Cabedelo registra aumento de 25% na movimentação de cargas em 2021

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O Porto de Cabedelo apresentou um aumento de 25% na movimentação de navios e cargas nos primeiros cinco meses de 2021, quando comparado ao mesmo período de 2020. Os dados são da Gerência de Operações da Companhia Docas da Paraíba (Docas-PB).

Conforme os números, o porto movimentou 74.127 toneladas de cargas no mês de maio deste ano. O quantitativo foi o suficiente para fazer com que a movimentação de cargas ultrapassasse meio milhão de toneladas. Em cinco meses, o Porto de Cabedelo já movimentou 522.499 toneladas de cargas.

A carga mais operada no mês de maio foi a gasolina, com duas operações registradas e 26.476 toneladas movimentadas.

Também operados transportados produtos como petcoke, com mais de 15 mil toneladas, diesel, malte e trigo. Para o mês de junho, a previsão de toneladas de cargas operadas em navios já supera o mesmo período do ano passado.

“A GENTE QUER COMIDA, DIVERSÃO E ARTE”; Leia novo texto de Marcos Thomaz

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Ninguém escapa ileso à pandemia…

 

As restrições impostas pelo novo Coronavírus não poupam ninguém!

 

Mas em alguns casos o impacto é devastador.

 

Poucas categorias foram tão afetadas quanto a artística!

 

E esse é o tema do mais novo podcast “Redação Tabajara”.

 

Como fazer cultura e gerar receita neste cenário??

 

Músicos paraibanos, em sua quase totalidade, alijados do controverso sistema de remuneração via streaming e direitos autorais, sem apresentação ao vivo, como estão se mantendo durante este período?

 

A pressão por mais e efetivas políticas públicas emergenciais para a área cultural, os modelos nacionais de fomento ao setor, o desmonte denunciado no antigo Ministério da Cultura pelo governo Bolsonaro.

 

Todas estas pautas estão no centro desta edição.

 

Para tratar do assunto com a propriedade de quem produz e executa políticas culturais no estado da Paraíba foram convidados representantes das duas frentes: o vice-presidente da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (FUNESC), Pedro Santos; a “gatuna” Ruana Gonçalves e sua guitarra “Ritaleeana”, com pitadas de caribó, originalidade gaúcha e doses homeopáticas de nordestinidade; além do multifacetadoDaniel Big Jesi, contrabaixista que só joga a favor, “condutor de picapes sonoras modernas”, mentor de beats, aglutinador de estilos e “gentes”, burilador de jóias brutas da cena local.

 

Para conferir o podcast Redação Tabajara basta clicar no link a seguir, ou acessar o perfil Rádio Tabajara nas principais plataformas de streaming (spotify, Deezer etc). Lá você também pode acompanhar outras edições e produções diversas da programação da emissora.

 

RÁDIO TABAJARA, A CASA DA CULTURA PARAIBANA

 

Por falar em cultura… algumas ações isoladas surgem para se somar a “Força Tarefa” em torno do setor. A Rádio Tabajara, uma quase centenária “militante” da arte produzida na Paraíba tem duas importantes “frentes” em execução simultânea:

 

O Palco Tabajara realiza hoje, terça feira, 01 de junho, a sua 4 edição da Temporada 2021. Subirão ao palco da Usina Energisa as bandas About The Blues e Hazamat. O evento blueseiro e rock’n roll acontece a partir das 20h com acesso vetado ao público, mas transmissão ao vivo via FM 105,5 e canais da Rádio Tabajara no Facebook e Youtube.

 

Já o Festival de Música da Paraíba registrou recorde de inscritos para a sua quarta edição. Nada menos que 362 compositores registraram canções para participarem do evento, que terá eliminatórias e final previstas para acontecerem em setembro. Agora todas as músicas inscritas passarão por processo de seleção realizado através de curadores independentes e modelo impessoal, sem identificação direta dos autores durante análise.

Ocupação de leitos de UTI para covid-19 na PB é superior a 80%; confira números de novos casos

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta segunda (31), 1.016 casos de Covid-19. Entre os confirmados hoje, 27 (2,4%) são casos de pacientes hospitalizados e 991 (97,6%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 330.965 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 923.073 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Também foram confirmados 27 novos óbitos desde a última atualização, sendo 18 ocorridos nas últimas 24h. Os óbitos confirmados neste boletim aconteceram entre os dias 09 e 31 de maio de 2021, sendo um em hospital privado e os demais em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 7.672 mortes. O boletim registra ainda um total de 224.702 pacientes recuperados da doença.

Concentração de casos

Cinco municípios concentram 379 novos casos, o que corresponde a 37,3% dos casos registrados nesta segunda. São eles: João Pessoa, com 147 novos casos, totalizando 85.928; Campina Grande, com 132 novos casos, totalizando 29.294; Cajazeiras, com 38 novos casos, totalizando 7.723; Santa Rita, com 32 novos casos, totalizando 7.768; Cabedelo, com 30 novos casos, totalizando 7.942.

* Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 31/05/2021, sujeitos a alteração por parte dos municípios.

Óbitos

Até esta segunda, 218 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os 27 óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre residentes dos municípios de Alhandra (1); Baraúna (2); Boqueirão (1); Cacimba de Dentro (1); Campina Grande (5); Dona Inês (1); João Pessoa (7); Monteiro (1); Picuí (2); Santa Luzia (1); Santa Rita (1); São Francisco (1). São João do Rio do Peixe (1); São João do Tigre (1) e Tavares (1).

As vítimas são 14 homens e 13 mulheres, com idades entre 26 e 96 anos. Hipertensão e diabetes foram as comorbidades mais frequentes e 06 não tinham comorbidades.

Ocupação de leitos Covid-19

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 81%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 79%. Em Campina Grande estão ocupados 88% dos leitos de UTI adulto e no sertão 95% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 70 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo, 1.003 pacientes estão internados nas unidades de referência.

Cobertura Vacinal

Foi registrado no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 1.279.384 doses. Até o momento, 846.656 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 432.692 com a segunda dose da vacina. A Paraíba já distribuiu um total de 1.620.498 doses de vacina aos municípios.

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

Prefeitura, moradores e empresários discutem com o Estado melhorias na segurança da Costa do Conde

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A prefeita de Conde, Karla Pimentel; o deputado estadual, Eduardo Carneiro; e diversos secretários municipais; se reunirão, na noite dessa segunda-feira (31), no auditório da pousada Aruanã, com presidentes de sindicatos, associações, moradores, empresários e representantes do governo do Estado para discutirem soluções para a falta de segurança na costa do município, principalmente na região de Jacumã, Carapibus, Tabatinga e Tambaba.

Participaram da reunião o delegado regional, Hugo Hélder; o comandante da PM, Major Assis; o presidente do Sindicato dos Hoteleiros de Conde, Otto Cruz; o presidente da Associação de Turismo da Costa do Conde (ATCC), Carlos Augusto; representantes da Associação de Moradores do Village-Jacuma, Romildo e Renato Vieira; da Associação de Tabatinga, Ray e Lucy; da Associação de Moradores de Carapibus, Assunção; da Associação TAMBABA Nua, Hidelbrando Bezerra; e do Projeto de Segurança, Inácio Jorge.

Entre os secretários municipais estiverem presentes: Márcio Simões (Planejamento), Tiago Silva (Infraestrutura), Marília Melo (Turismo), Salomão Nobre (Guarda Municipal), Rodrigo Trigueiro (Administração), Cristiano Teixeira (Comunicação), Prof. Thalles (ex-secretário de Educação, Cultura e Esporte), Jasmina Farah (Gabinete da Prefeita), a procuradora Patrícia Sales Farias, e o subcomandante da GCM, o inspetor Robson.

Na oportunidade, Karla Pimentel relatou aos representantes da cúpula de segurança do Estado os principais problemas da região, a exemplo de falta de iluminação pública em ruas e na PB-008, arrombamentos a estabelecimentos comerciais e residências; furtos, assaltos, homicídios, e até sequestros de turistas.

Também foram reivindicados um plano anual de segurança, delegacia em tempo integral no Conde e a instalação de um posto de atendimento da Polícia Civil em Jacumã. Inclusive, a prefeita se disponibilizou a alugar um espaço para abrigar o posto da Polícia Civil. “A gente perde com isso. O turista tem que se sentir seguro”, disse.

Karla também garantiu apoio incondicional aos moradores e representes das associações e sindicatos. “Vocês residem aqui, trabalham aqui há anos e merecem nosso respeito e atenção, por isso estamos fazendo o melhor possível para solucionar esses problemas. Temos um potencial turístico e econômico enormes e vamos superar essas adversidades”, afirmou.

O deputado Eduardo Carneiro também se colocou à disposição de todos os presentes para articular os pleitos do município junto ao Governo do Estado. Inclusive, ele revelou que a questão da iluminação da PB-008 e a sinalização de ruas já estão encaminhadas, restando apenas trâmites burocráticos.

Todas as demandas relatadas à cúpula da segurança pública na região já serão apresentadas pela prefeita Karla Pimentel e o deputado Eduardo Carneiro ao governador João Azevêdo durante audiência no Palácio da Redenção na tarde desta terça-feira (01).

“Todos os relatos já serão levados ao governador João Azevêdo, pois nossa diretriz é essa: servir bem a população”, afirmou a prefeita.

Prefeitura de João Pessoa continua vacinação de grupos prioritários e 2ª dose nesta terça-feira

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Seguindo o plano de imunização contra a Covid-19, a Prefeitura de João Pessoa continua, nesta terça-feira (1º), aplicando a primeira dose em trabalhadores da educação do ensino superior a partir dos 30 anos; trabalhadores da educação com 18 anos ou mais que atuam da educação infantil ao ensino médio e profissionalizante; trabalhadores da saúde a partir de 18 anos; pessoas com comorbidades com 18 anos ou mais e idosos a partir de 60, além de pessoas com deficiência de 18 anos ou mais. Os integrantes desses grupos que ainda não tomaram a dose inicial serão atendidos no posto do tipo drive thru e pedestres do Mangabeira Shopping, das 8h às 12h.

Com a segunda dose, serão imunizadas aquelas pessoas que já completaram 28 dias da primeira aplicação da Coronavac (Butantan), no Lyceu Paraibano, das 8h às 12h. Aqueles que completaram 90 dias da dose inicial da Astrazeneca (Fiocruz) serão atendidos na Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – Fiep (Centro), ou no modo drive thru do Santuário Mãe Rainha (Aeroclube) e Universidade Federal da Paraíba – UFPB (Castelo Branco), também das 8h às 12h.

O acesso à vacina, nesta terça-feira, será exclusivamente por agendamento através do aplicativo Vacina João Pessoa ou do site vacina.joaopessoa.pb.gov.br, tanto para a primeira como para a segunda dose.

Comorbidades – Neste momento, podem receber a vacina pessoas com: diabetes mellitus, pneumopatias crônicas graves, hipertensão arterial resistente (HAR), hipertensão arterial estágio 3, hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo (LOA) e/ou comorbidade, doenças cardiovasculares, doença cerebrovascular, doença renal crônica, imunossuprimidos, anemia falciforme, obesidade (grau 3 – IMC >40) e síndrome de Down.

Documentação exigida – Para receber a vacina é necessário apresentar documento oficial com foto, Cartão SUS, CPF e comprovante de residência em João Pessoa. No caso de pessoas com comorbidades é preciso cópia do laudo ou declaração médica que comprove a condição. Os trabalhadores da saúde devem apresentar registro profissional, contracheque ou declaração da empresa onde trabalha. Já os trabalhadores da educação precisam apresentar também cópia do contracheque e da declaração da instituição de ensino que comprove a função exercida na Capital.

As cópias dos documentos comprobatórios ficarão retidas para posterior apuração por Comissão da Secretaria Municipal de Saúde e demais órgãos de fiscalização, a exemplo do Ministério Público.

O documento necessário para quem vai tomar a segunda dose, além da identidade com foto, é o cartão de vacinação indicando 28 dias da primeira dose da Coronavac (Butantan) ou 90 dias da Astrazeneca (Fiocruz). É fundamental que as pessoas identifiquem bem o tipo do imunizante que tomou para não se dirigir ao posto de vacinação de laboratório distinto ao seu.

Transporte – As pessoas que necessitarem de deslocamento de um bairro a outro para tomar a vacina, podem utilizar os serviços gratuitos dos aplicativos 99 e Uber, em parceria com a Prefeitura de João Pessoa e Governo do Estado, respectivamente. Para garantir o acesso ao serviço da 99, o cidadão que usar a plataforma deverá acessar o aplicativo, na categoria 99 Pop, e inserir o código promocional ‘Promocodes’, destinado exclusivamente ao transporte até os pontos de vacinação em João Pessoa. O código que deverá ser inserido no aplicativo Uber é o VACINAPB e cada usuário só pode inseri-lo uma vez, garantindo a gratuidade para as duas viagens que devem chegar até R$ 25, cada.

Solidariedade – Os postos de vacinação também estão abertos para receber as doações de alimentos não perecíveis. Após a arrecadação, eles serão distribuídos com instituições de caridade e famílias necessitadas, atingidas pelos efeitos dessa pandemia. A arrecadação e a distribuição integram uma iniciativa conjunta da Prefeitura de João Pessoa e do Governo do Estado.

 

Locais de vacinação desta terça-feira (1º):

 

Primeira dose:

Idosos 60+ sem comorbidades;

Pessoas com comorbidades 18+;

Trabalhadores em saúde 18+;

Trabalhadores em educação do ensino básico (infantil, fundamental, médio, profissionalizante e EJA) 18+;

Trabalhadores em educação do ensino superior 30+;

Local: Mangabeira Shopping – drive thru (8h às 12h)

 

Segunda dose

 

Coronavac/Butantan – para quem completou 28 dias da 1ª dose

-Lyceu Paraibano (Centro) – pedestre (8h às 12h)

 

Astrazeneca/Fiocruz – para quem completou 90 dias da 1ª dose

-Fiep (Centro – ao lado do Pavilhão do Chá) – pedestre (8h às 12h)

-Santuário Mãe Rainha (Aeroclube) – drive thru (8h às 12h)

Presidente da CMJP e Associação Comercial discutem parcerias

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O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), Dinho (Avante) participou de um encontro com membros da direção da Associação Comercial da Paraíba. A reunião aconteceu na tarde desta segunda-feira (31), na sede da entidade, localizada no bairro do Varadouro.

Entre os assuntos colocados em pauta estavam a inclusão da Associação Comercial na composição de todos os fóruns de discussão da CMJP que envolvam interesses das atividades produtivas da Capital, além da concessão à Associação Comercial da Paraíba do título de utilidade pública municipal, considerando a grande contribuição da entidade nas atividades econômicas, de geração e manutenção de emprego e renda, na cidade de João Pessoa.

A presidente da Associação Comercial da Paraíba, Melca Farias, destacou o papel da entidade enquanto representante do setor produtivo, formado pela indústria, comércio, o agronegócio e os serviços, sobretudo no atual cenário de pandemia. “Nesse primeiro encontro, entregamos os dois pleitos da reunião, mas buscamos fazer com que Associação Comercial seja também protagonista das discussões do setor produtivo dentro da Casa Napoleão Laureano”, afirmou.

Para o presidente da CMJP, o encontro foi de grande relevância para o estreitamento dos laços entre as instituições. “A Câmara de João Pessoa se coloca à disposição da Associação Comercial para fazer parcerias, no intuito de ajudar a promover o desenvolvimento econômico do nosso município”, garantiu Dinho. Segundo o parlamentar, a CMJP está criando a Frente Parlamentar do Empreendedorismo e a participação da Associação Comercial é fundamental, sobretudo nesse atual momento de pandemia que alterou todo o funcionamento do setor produtivo.

Em Audiência Pública, senadores e especialistas condenam proposta de privatização da Eletrobras

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A senadora Nilda Gondim (MDB-PB) participou, nesta segunda-feira (31), de Audiência Pública convocada pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal para debater diversos pontos polêmicos relacionados à tentativa do governo federal de privatizar a empresa Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras), responsável por pelo menos 30% da energia elétrica do País. A desestatização da Eletrobras está prevista na Medida Provisória nº 1.031/2021, que dispõe sobre a venda acionária da estatal e que já foi, inclusive, aprovada pela Câmara dos Deputados.

Para Nilda Gondim, a venda da Eletrobras para o setor privado significará a renúncia do Estado Brasileiro a um ativo estratégico para o desenvolvimento e para a segurança nacional, com a consequente perda do controle sobre a geração e a distribuição de energia elétrica no País.

Durante o debate na CDH, senadores e especialistas condenaram a proposta de privatização da Eletrobras e destacaram, entre os principais prejuízos da iniciativa desejada pelo governo, a perda da soberania no setor elétrico brasileiro, o aumento considerável da tarifa de luz e a abertura de mais espaços para as térmicas (carbonização), em detrimento de fontes renováveis (água, sol e ventos).

Momento inoportuno – Considerando o possível racionamento por conta da crise hídrica que atinge o Brasil e as problemáticas da crise econômico-sanitária resultante da Covid-19, os senadores presentes à Audiência Pública foram enfáticos em condenar a discussão de uma privatização neste momento, por meio de uma MP. “Esse processo tem avançado de forma extremamente rápida, pulando etapas do processo legislativo normal e, ao mesmo tempo, sem a devida discussão dos impactos que acarretará sobre a atividade econômica, especialmente sobre a vida das pessoas”, afirmou o senador Humberto Costa (PT-PE), presidente da CDH.

O senador Paulo Paim (PT-RS), responsável pelo requerimento da audiência, disse ser certo que o custo maior da energia terá efeito cascata, ou seja, os valores dos produtos finais também aumentarão de preço, desequilibrando o orçamento das famílias e, por consequência, influenciando negativamente o processo inflacionário. “Estudos apontam que o setor elétrico tem atraído investimento suficiente para garantir a sua expansão. Portanto, privatizar a Eletrobras para ter recursos privados para a expansão do setor não é necessário. Esses investimentos já estão ocorrendo”, enfatizou.

Segundo Paim, entre 2003 e 2018, a capacidade instalada no Brasil cresceu 70%. Além disso, a Eletrobras tem capacidade para gerar 30,1% de energia e possui 44% das linhas de transmissão. “Com a privatização da estatal, o poder de mercado nas mãos de uma empresa privada não vai gerar competição justa, e caminharemos para uma injustiça social. Vai prejudicar principalmente os consumidores”, alertou o senador.

Pelo processo de privatização, conforme pretende o Poder Executivo, o governo deverá emitir novas ações da empresa, com oferta a investidores privados, o que reduzirá sua participação no capital da Eletrobras, que teve lucro de R$ 30 bilhões nos últimos três anos. Hoje o governo tem 51,82% das ações ordinárias. A estimativa é de que reduza esse percentual a 45%, mas com direito a “golden share”, ou seja, direito de vetar em decisões consideradas mais sensíveis.

Sem marco legal – Presente à Audiência Pública na CDH, a diretora do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético (Instituto Ilumina), Clarice Ferraz, alertou para o fato de que se discute a privatização antes mesmo da aprovação do marco regulatório, ou seja, antes de definidas novas regras do setor, destacadas no Projeto de Lei nº 414/2021. A matéria prevê a portabilidade da conta de luz entre as distribuidoras, alterando o marco regulatório do setor elétrico para criar um mercado livre no País, e encontra-se em apreciação na Câmara dos Deputados.

“No Ministério de Minas e Energia está acontecendo essa intitulada ‘modernização do setor elétrico brasileiro’, com uma separação fio-energia [separação do serviço de conexão ao sistema elétrico e do serviço de venda de energia, que teriam contratos separados], hoje misturados na mesma conta de luz, e uma proposta de expansão do mercado livre como se a liberdade de escolha fosse resolver um problema de oferta. Isso está acontecendo sem que a própria agência de regulação tenha apresentado uma análise de impacto regulatório e uma disposição de como será a alocação de riscos do nosso setor hidrelétrico aqui no Brasil. Então, é um cenário de enorme incerteza, e nada pior do que a incerteza para atrair investimento”, expôs Clarice Ferraz, para quem o governo está “vendendo uma mina de ouro”.

Em paralelo, segundo ela, no setor elétrico vive-se um cenário de transformações tecnológicas, com mudança de paradigma e expansão de fontes renováveis, o que altera muito o funcionamento do sistema. “Por isso, deve-se ‘descarbonizar’, com regularização via reservatório, avaliou a diretora do Instituto Ilumina. E acrescentou: “Então, a opção é a gente utilizar o quê? Todos os nossos potenciais de renováveis (porque este país é extraordinário realmente) tem um potencial enorme de energia solar, eólica e biomassa”.

Prejuízo extremo – Representante da Associação dos Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobras (Aesel), Ikaro Chaves destacou que quase R$ 600 bilhões (R$ 20 bilhões anuais) serão retirados dos consumidores nos trinta anos de concessão que estão sendo destinados à iniciativa privada na MP 1031/2021.

Afirmando que “o racionamento é uma possibilidade cada vez maior, mas uma elevação substancial da tarifa é uma certeza”, com estimativas superiores a 10%, Chaves afirmou que a contrapartida do governo são alguns “fundos regionais que estão sendo propostos para serem criados no âmbito da revitalização do Rio São Francisco, do Rio Parnaíba, da Bacia do Rio Grande e também para o programa de redução estrutural, um programa de eletrificação, da Amazônia Legal”.

“Esses programas todos somam R$ 8,75 bilhões a serem pagos. Além disso, R$ 2,5 bilhões para a conta de consumo de combustível, R$ 25,5 bilhões que vão para o Tesouro. É isso que vale a maior empresa do setor elétrico da América Latina. Desses R$ 25,5 bilhões, têm que ser retirados pelo menos R$ 4 bilhões, que são o recurso previsto para a criação da tal nova estatal, que vai ter que absorver Itaipu e a Eletronuclear, ou seja, R$ 21,5 bilhões no final das contas”, explicou.

Venda desnecessária – Segundo o ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, a privatização da Eletrobras não é necessária para atrair capitais privados e garantir a expansão do setor elétrico. “Entre 2005 e 2018, a capacidade instalada cresceu 70%, enquanto a economia cresceu a um ritmo muito menor do que esse. E o mais interessante é que quase 80% desses investimentos foram de capital privado. Então, o capital privado está investindo no setor elétrico justamente por conta dos leilões que foram organizados”, observou.

Futuro em risco – O ex-ministro de Minas e Energia e ex-diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, por sua vez, disse que a venda da Eletrobras “está botando em risco o futuro do País”. Ele manifestou preocupação por não ter sido contemplada na MP 1031/2021questões sobre os consumidores cativos, apesar de estar recheada de “outras benesses”.

Conforme Nelson Hubner, o projeto de lei na Câmara, agora submetido ao Senado, subverte toda a essência do modelo setorial; cria reservas de mercado para fontes, como o caso da térmica, o caso da PCH [pequenas centrais hidrelétricas], e impõe todo sobrecusto da produção dessa energia para aqueles que são responsáveis pela garantia do suprimento, que são os consumidores cativos.

“Somos nós que garantimos a expansão do sistema com os leilões de energia, onde só as distribuidoras contratam no contrato de longo prazo. E quem ainda paga isso são os consumidores cativos. Então, será que alguém perguntou aos consumidores se eles querem essa energia mais cara em detrimento das fontes solares e eólicas tão mais baratas?” questionou o ex-ministro. Ele afirmou também que está havendo quebra de contrato, com base na Lei nº 12.783/2013, que garantiu a todos os consumidores cativos receber a energia das cotas a um preço regulado.

“Jabutis” – Representantes de vários setores da indústria, por meio de 40 associações, divulgaram manifesto em que definem como “danosas à sociedade” as alterações apresentadas na MP 1.031/2021.

O manifesto é especialmente voltado à inclusão de “jabutis” na MP. Isso, segundo eles, prejudicaria não somente o consumidor residencial, mas principalmente grandes consumidores, como o setor industrial. A preocupação seria com a reserva de mercado para térmicas e pequenas centrais hidrelétricas.

“A MP exige que 50% do mercado regulado, que, obrigatoriamente, terão que ser atendidos pelas centrais hidrelétricas, até atingir 2 mil megawatts, e depois 40% do mercado terão que ser atendidos por pequenas centrais. Ora, trata-se de uma criação de uma reserva de mercado totalmente contra a própria lógica que se argumenta de competição. E o que é mais interessante: apesar de essas fontes terem o mérito de serem renováveis, as pequenas centrais custam mais que o dobro do que as fontes eólicas fotovoltaicas”, explicou o ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.

A questão também foi levantada pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN) ao defender que a “a Lei da Capitalização da Eletrobras não capitaliza, mas, na verdade, vende o controle da Eletrobras e enfia um monte de jabutis”. “A gente fala tanto de mercado, e quando o mercado vai funcionar, o cara quer proteção, quer privilégio, quer que o Estado construa gasoduto. (…) Nós estamos no meio de uma pandemia: ninguém no mundo está vendendo ativos; ninguém no mundo está vendendo refinaria; ninguém no mundo está vendendo a holding das holdings de um enorme país como o Brasil, com hidrelétricas amortizadas, pagas, para depois aplicar preço de mercado a elas. Então, isso é um absurdo”, afirmou.

Da mesma forma, Zenaide Maia (Pros-RN) declarou que os senadores não podem aprovar a MP 1031/2021. “Não podem fazer isso com a maioria do povo brasileiro”. “Para a maioria, só a cesta básica não resolve, porque não pode pagar o gás de cozinha. Nós temos quase meio milhão de mortos por falta da compra da vacina na hora certa. E agora nós queremos condenar o povo brasileiro à escuridão?”, questionou a senadora.

* Com informações da Agência Senado