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Homem é flagrado pela polícia ao tentar assaltar mulher; suspeito reage e acaba baleado

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Um homem se deu mal no final da manhã desta quinta-feira ao tentar assaltar uma mulher no bairro da Torre, em João Pessoa. O fato aconteceu nas proximidades  de hospital particular.

No momento do assalto, uma viatura da Polícia Civil passava pelo local e, ao perceber a cena,  deu voz de prisão ao suspeito que reagiu,  sacou de uma arma e atirou contra  os policiais.

Os agentes revidaram e na troca de tiros o suspeito acabou sendo baleado e socorrido para o  Hospital de Trauma de João Pessoa.

Operação conjunta termina com prisão de dupla suspeita de participar de assaltos a banco e de assassinar PM

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Uma operação conjunta da polícia Civil da Paraíba e a Força-Tarefa da Polícia Federal/RN prendeu nesta quinta-feira, 1º de julho, em João Pessoa, dois homens suspeitos de pertencerem a uma organização criminosa especializada em roubos a bancos. Um dos presos é investigado também pelo assassinato do cabo Ildônio José da Silva, no ano de 2018, no Rio Grande do Norte.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos bairros de Gramame e Valentina, na capital paraibana. Nos locais onde os investigados estavam escondidos, os policiais encontraram um rifle calibre 44, um revólver calibre 38 e uma porção de drogas, além de roupas camufladas.

 

De acordo com o delegado Diego Beltrão, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), contra o suspeito de matar o policial pesam cinco mandados de prisão, todos da justiça do Rio Grande do Norte.

“Era um dos criminosos mais procurados pelas polícias daquele estado. Obtivemos informações de que ele estaria em João Pessoa, possivelmente arquitetando ataques a agências bancárias, mas esta investigação conjunta com essa força-tarefa da Polícia Federal conseguiu desarticular mais um braço do crime organizado”, disse o delegado.

A morte do PM

O cabo Ildônio foi assassinado durante um assalto ao ônibus em que ele estava. Os criminosos ‘reconheceram’ o policial e efetuaram vários disparos de arma de fogo. O militar estava indo para a faculdade de Administração, na cidade de Mossoró.

Assessoria

Semestre fecha com maior percentual de endividados desde 2010

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O primeiro semestre deste ano encerrou com um percentual de 69,7% das famílias brasileiras com alguma dívida, em atraso ou não. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), esse é o maior patamar de endividamento familiar da série histórica de sua pesquisa, iniciada em 2010.

De acordo com os dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da CNC, em maio, a parcela de pessoas com dívida era de 68%. Em junho de 2020, o percentual havia ficado em 67,1%.

As dívidas com cartão de crédito também bateram recorde, aparecendo como principal fonte de endividamento para 81,8% do total.

O percentual de inadimplentes, ou seja, pessoas que têm contas ou dívidas em atraso, ficou em 25,1% em junho deste ano, acima dos 24,3% do mês anterior, mas abaixo dos 25,4% de junho do ano passado.

As famílias que sem condições de pagar suas contas passaram de 10,5% em maio para 10,8% em junho deste ano. Em junho do ano passado, o percentual era de 11,6%.

Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o orçamento das famílias na pandemia de covid-19 tem sido afetado por questões como inflação mais alta e o valor reduzido do auxílio emergencial.

“Ainda que os indicadores de inadimplência se encontrem mais baixos na comparação anual, os números mostram que as famílias têm se endividado mais ao longo do ano para conseguir manter algum nível de consumo, respaldadas por uma frágil segurança no mercado trabalho, e diante de preços mais altos dos itens de primeira necessidade”, afirmou Tadros.

Agência Brasil

Um terço das mortes registradas em cartório no 1º semestre é por covid

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Dos 927.568 registros de óbito no primeiro semestre no país, 314.036 foram por covid-19. Os números estão no Portal da Transparência do Registro Civil e foram atualizados até a madrugada de hoje (1º).

Os dados do portal são atualizados duas vezes por dia e seguem os prazos legais. A família tem até 24 horas após o falecimento para registrar o óbito em cartório, porém esse prazo foi estendido para 15 dias por causa da pandemia. O cartório tem até cinco dias para efetuar o registro de óbito e depois até oito dias para enviar o ato à Central Nacional de Informações do Registro Civil, que atualiza a plataforma online. Portanto, os números ainda podem mudar.

Até o momento, os dados oficiais do Ministério da Saúde somam 518.066 mortes causadas pelo novo coronavírus no Brasil desde o início da pandemia.

O registro de óbitos por covid-19 vem caindo. Em março, a média móvel de mortes dos últimos sete dias chegou a 3.357 no dia 30. Foi o ponto mais alto do primeiro semestre. Em junho, essa média ficou entre 1.600 e 2.000 óbitos. O mês termina com uma média móvel de 592 mortes. Apesar da incidência de casos continuar acima de 70 mil novos casos diários. No pico da pandemia no ano passado, entre o fim de maio e o fim de agosto, a média móvel de óbitos ficou em torno de 1.000 registros por dia.

O presidente da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado do Rio de Janeiro (Arpen/RJ), Humberto Costa, disse que esse número não leva em conta as mortes causadas por outras doenças que podem ser associadas ao agravamento da covid-19, principalmente a síndrome respiratória aguda grave (SRAG), responsável por 16.868 óbitos em 2020 e 8.613 este ano. Em 2019, antes da pandemia portanto, foram registrados 1.512 óbitos por SRAG.

“Houve um aumento exacerbado no número de óbitos. No cartório em que eu sou titular, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, por exemplo, a gente passou de um total de 300 a 400 óbitos mensais para 600 a 700 óbitos mensais. Isso em razão da pandemia, antes o número máximo que a gente tinha feito era de 400 óbitos”, explicou Costa.

Excedente de óbitos

No ano passado, dos 1.460.991 registros de óbito emitidos no país, 198.547 tiveram como causa a covid-19, o que equivale a 13,59% do total. Foram cerca de 190 mil mortes a mais em 2020 do que em 2019 no país. Para Costa, a única explicação para esse excedente de óbitos é a pandemia.

“Morreu um número muito maior de pessoas. A única diferença dos anos anteriores para o ano passado e este ano é o coronavírus. Nossos números são muito altos, espero que com a vacinação eles diminuam”, disse.

Somente no primeiro trimestre deste ano, o aumento no número de registros de óbitos no país foi de 40%. Segundo a Arpen, em maio de 2021, apesar da queda nos registros em relação a março e abril, os óbitos ainda ficaram 70% acima da média de registros mensais da pandemia, iniciada em março de 2020.

O professor e pesquisador Cássio Turra, do Departamento de Demografia da Universidade Federal de Minas Gerais, destaca que medidas sanitárias e o avanço do conhecimento científico e tecnológico propiciaram um aumento linear no crescimento populacional desde o século 19. “O aumento só foi interrompido por grandes crises como a gripe espanhola de 1918-1919, que matou 50 milhões de pessoas, e a 2ª Guerra Mundial, que deixou 40 milhões de civis e 20 milhões de soldados mortos entre 1939 e 1945. Agora, o mundo passa por um novo impacto de aumento exacerbado da mortalidade, causado pela pandemia de covid-19, que já se aproxima de 4 milhões”, disse Turra.

“O cálculo do excesso de mortalidade é feito com a extrapolação a partir dos óbitos do ano anterior com o que era esperado para cada país. Os países tiveram comportamento muito diferente, no Brasil teve um excesso de mortalidade de 22% no ano de 2020 e, em 2021, até aqui está com um excesso de 67%, em função do agravamento da crise em março e abril”, disse o professor.

Turra explicou que esse excesso de mortalidade é uma combinação de efeitos diretos e indiretos, resultantes tanto dos óbitos por covid-19 como por outras causas como o estrangulamento do sistema de saúde e mudança de comportamento dos indivíduos.

As informações foram dadas pelo professor no evento online UFMG Talks em Casa.

Idosos

No mesmo evento, a professora e pesquisadora Sandhi Barreto, do Departamento de Medicina Preventiva da UFMG, lembrou que o Brasil tem despontado pelos piores indicadores de mortes por milhão de habitantes nessa pandemia, ultrapassando a média de uma morte por minuto em 2021.

“Essa desproporção fica evidente quando a gente compara a relação população mundial e o percentual de mortes. O Brasil responde por 2,7% da população mundial e 13% das mortes por covid-19 estão aqui no país. A prevalência e a gravidade da pandemia foram ampliadas porque, diferente de outros vírus respiratórios que enfrentamos, a covid afeta os mais velhos e aqueles com doenças crônicas”. Disse a professora.

Entre as quase 520 mil vítimas da covid-19 no Brasil, 29.145 tinham 90 anos ou mais, sendo que desse total 1.576 tinham 100 anos de idade ou mais. Com base nas projeções da população para 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), isso equivale a 3,40% dos brasileiros com 90 anos ou mais perdidos para a pandemia.

Por faixas etárias, o Brasil perdeu 0,69% das pessoas de 60 a 69 anos de idade, 1,28% entre 70 e 79 anos de idade e 2,30% dos idosos de 80 a 89 anos de idade, segundo os óbitos registrados por idade no site dos cartórios especial da covid-19. Para a população total, a pandemia levou 0,24% dos brasileiros entre 16 de março de 2020 e 28 de junho de 2021.

Com o avanço da vacinação, a faixa etária das vítimas tem diminuído, como destaca o presidente da Arpen-RJ, Humberto Costa.

“O número de óbitos que a gente teve é bem expressivo, morreu gente de todas as faixas etárias. No início da pandemia, quando os idosos não estavam vacinados, a faixa etária que a gente mais registrava óbito era entre 70 e 80 anos de idade. Me parece que é bem claro que a vacinação faz com que o número de óbitos caia radicalmente. Se a gente tivesse com um percentual maior da população vacinada, com certeza não teria tantos óbitos quanto estamos registrando”, disse Humberto Costa.

Cai a expectativa de vida

Com a perda dos idosos pela covid-19, a expectativa de vida do brasileiro ao nascer diminuiu em, pelo menos, dois anos, segundo aponta um estudo da UFMG em colaboração com as universidades norte-americanas de Harvard, do sul da Califórnia e de Princeton, publicado na plataforma MedRxiv. O estudo foi baseado nos dados do ano passado, mas com o recrudescimento da pandemia, em 2021 o índice será ainda pior.

Segundo o levantamento, pessoas nascidas no ano passado viverão, em média, 1,94 ano a menos do que se esperaria, de volta aos patamares de 2013. Essa é a primeira queda desde a década de 1940. De acordo com o IBGE, uma pessoa nascida no Brasil em 2019 tinha expectativa de viver, em média, até os 76,6 anos de idade. Para os homens eram 73,1 anos de idade e para as mulheres 80,1 anos de idade.

O estudo indica que, na faixa etária dos 65 anos de idade, a redução da expectativa de vida no ano passado foi de 1,58 ano, o que coloca o Brasil de volta aos níveis de 2009. Entre as unidades da federação, a queda na expectativa de vida ao nascer foi maior no Distrito Federal, com uma diminuição de 3,68 anos.

Cássio Turra explica que esse efeito na expectativa de vida traduz, de forma simples, o impacto do excesso de óbitos. Para os nascidos em 2021, o cálculo já indica uma redução de 1,78 anos na expectativa de vida em relação a 2019. Para ele, essa flutuação tende a ser temporária e é possível que o nível seja recuperado no próximo ano.

“Eu sou um otimista cauteloso com relação a 2022, imaginando o seguinte: se a vacinação em 2021 avançar para patamares que permitam a redução da mortalidade de forma significativa, certamente a expectativa deve voltar aos níveis de 2019 ou para o que estava projetado para 2022. No médio prazo, depende de quais as marcas diretas e indiretas que a doença vai deixar nas pessoas, como de outras doenças que deixaram de ser acompanhadas nesse período”, disse.

De acordo com Turra, é preciso analisar também a seletividade da mortalidade, já que no excesso de óbito está contida também a perda da população que inicialmente já poderiam ser mais suscetível à morte.

“Isso pode ter um efeito no médio prazo. Acho que os ganhos anuais vão voltar, mas num ritmo menor. No longo prazo, os efeitos seculares predominam. A gente vai ter um ritmo de aumento na expectativa de vida quanto mais profundas forem as mudanças estruturais que já estão acontecendo no Brasil, como o aumento da escolaridade e a melhoria da saúde preventiva. Se olharmos um pouco além da nossa conjuntura atual, são movimentos que vem favorecendo a nossa expectativa de vida”, explicou.

Efeitos no envelhecimento

A pesquisadora Sandhi Barreto destaca que, além do meio milhão de mortes, o país teve mais de 18,5 milhões de pessoas infectadas e ainda são necessários mais estudos para estimar os efeitos de longo prazo no envelhecimento saudável.

“Mais ou menos 20% dos hospitalizados por covid vão desenvolver complicações graves como insuficiência respiratória, disfunção de múltiplos órgãos, internações prolongadas, prejuízos motores, cognitivos e mentais. A gente sabe que quanto mais grave o adoecimento por covid, maior o risco de sequelas e necessidade de reabilitação e cuidados com os sobreviventes”, disse a pesquisadora.

A pesquisadora explica que estudos já mostraram que um em cada três sobreviventes da covid-19 apresentaram doença mental ou neurológica após 6 meses. “No curto prazo, a pandemia acentuou as desigualdades que já existiam, além de piorar as condições das pessoas idosas e que tinham doenças crônicas”.

De acordo com Sandhi Barreto, entre os problemas causados pela covid-19 nos sobreviventes já foram identificados a redução da autonomia nos idosos, que pode levar à dependência, o atraso em diagnósticos de outros problemas, atraso em tratamentos, cancelamento de procedimento, modificação de comportamentos importantes para o controle de doenças crônicas, como exercício e alimentação, deterioração na qualidade do sono e diminuição da rede de apoio social.

Brasil cria 280,6 mil postos de trabalho formal em maio

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O número de trabalhadores contratados com carteira assinada em maio deste ano foi maior que o total de demitidos do mercado formal de trabalho. Segundo o Ministério da Economia, houve, no período, 1.548.715 admissões e 1.268.049 desligamentos.

Os dados constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), cuja atualização mensal o ministério divulgou hoje (26), em Brasília.

Com o saldo mensal de 280.666 postos de trabalho durante o mês de maio, o estoque nacional de empregos formais (total de vínculos celetistas ativos) chegou a 40.596.340, com uma variação positiva de 0,7% em comparação aos 40.315.674 registrados em abril, após o ajuste divulgado hoje (em março, eram 40.199.922).

Entre os setores de atividade econômica que registraram melhores resultados quanto ao nível de emprego estão o de serviços (110.956 postos de trabalho abertos principalmente em atividades ligadas às áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas); comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (60.480 postos), indústria geral (44.146 postos); agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (42.526 postos) e construção (22.611 postos).

Saldo positivo
As cinco regiões brasileiras apresentaram saldo positivo. No Sudeste, o mês de maio terminou com um saldo de 161.767 postos. O Nordeste, com 37.266 vagas, seguido pelas regiões Sul (36.929); Centro-Oeste (26.926 postos) e Norte (17.800 postos).

Considerado o período de janeiro a maio, houve 7.971.258 admissões e 6.737.886 desligamentos, o que representa um saldo total de 1.233.372 empregos formais para os cinco primeiros meses do ano. Em abril, este saldo era de 957.889 postos de trabalho formal.

As estatísticas completas do Novo Caged estão disponíveis na página do Ministério da Economia na internet. Os dados também podem ser consultados no Painel de Informações do Novo Caged.

Ao comentar os números, o ministro da Economia, Paulo Guedes afirmou que se trata de uma “excelente notícia”. “A economia brasileira continua surpreendendo. [Mais de] 280 mil novos empregos criados em maio, completando, nos primeiros cinco meses do ano, 1,2 milhão de novos empregos. Importante também registrar que todas as regiões, todos os setores e todas as cidades e estados registraram a criação de novos empregos. Ou seja, é um processo bastante abrangente. É a economia brasileira se levantando. E o mais importante: setores que estavam muito fragilizados, como serviços, [estão] sendo destaques deste mês [de abril]”.

Agência Brasil

Semob-JP realiza instalação e revitalização da sinalização na área externa do Ortotrauma

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Dando continuidade ao trabalho que busca oferecer mais segurança a pedestres e condutores, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob-JP) está executando nesta quinta-feira (1º) a instalação e a revitalização da sinalização vertical (placas) e horizontal (pintura) nas áreas externas do Complexo Hospitalar de Mangabeira (Ortotrauma).  O objetivo é orientar o público sobre o uso correto nas dependências do prédio, evitando conflitos entre as pessoas que buscam tratamento e consultas no hospital.
 
No serviço da equipe da Divisão do Sistema Viário (DSV) inclui a pintura de faixa de pedestre, lombada física, zebrado, demarcação de estacionamentos, linha amarela, além da substituição das placas de proibido estacionar, carga e descarga, estacionamento de motos e linha amarela, idoso e das pessoas com deficiência.
 
Para o coordenador de Desenvolvimento Estratégico do Ortotrauma, Ezio Queiroga, o trabalho da Semob-JP é de extrema importância para a orientação da população que precisa dos serviços do Complexo, tornando mais fácil o trânsito no local. “Agradecemos a forma solicita que a Semob-JP nos atendeu e a excelência do serviço prestado”, declarou. 
 

Saldo positivo: Só em maio, Paraíba gera quase três mil empregos

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Um levantamento divulgado nesta quinta-feira (1º) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério da Economia, revelou que, em maio deste ano, a Paraíba teve um saldo de 2.908 empregos. Foram 12.107 admissões e 9.199 desligamentos.

Este é o melhor saldo de empregos do ano e segue a sequência de saldos positivos iniciada em março, após dois meses de queda. Em janeiro, o saldo foi de -303 postos, em fevereiro, foram -1.070, em março houve o acréscimo de 1.959 postos e em abril 626 novos postos.

Todos os cinco setores registraram saldo positivo em maio. O melhor do mês, com 880 novas vagas, foi observado na área de comércio. O segmento de serviços teve saldo de 855 vagas. A indústria aparece em terceiro (643 vagas), seguido da agropecuária (273) e construção (257).

No acumulado do ano, a Paraíba está com um saldo positivo de 4.117 vagas. Ao longo dos cinco primeiros meses, foram 62.885 admissões e 58.768 desligamentos.

Entre os municípios, o maior saldo positivo em maio, de 775 vagas, foi registrado em João Pessoa. Campina Grande ficou com o segundo município com melhor saldo: 552 vagas criadas. Santa Luzia foi a cidade que mais perdeu postos no mês (-135), seguida de Salgado de São Félix (-119).

PB inicia distribuição de mais de 100 mil doses de vacina contra covid-19 para todos os municípios

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) distribui, nesta quinta-feira (1), 100.367 doses de vacina contra Covid-19. Deste total, 21.102 são Pfizer/Comirnaty e 79.265 Astrazeneca/Fiocruz.  Os imunizantes distribuídos nesta 28ª pauta são destinados para todos os 223 municípios paraibanos, que deverão acatar o critério único de vacinação por idade.

Baía da Traição e Marcação receberão apenas vacinas para completar o esquema vacinal da população, uma vez que todos os habitantes já foram contemplados com a 1ª dose.

A distribuição, ao contrário do que foi divulgado pelo secretário municipal de Saúde da Capital, Fábio Rocha, é proporcional à população e simultânea entre os municípios. Isso tem garantido que a Paraíba seja destaque nacional desde que iniciou o processo de vacinação.

Nesta quinta-feira (1), estão sendo distribuídas 79.265 doses da vacina Astrazeneca/Fiocruz, sendo 57.765 exclusivamente para vacinação da 1ª dose para a população a partir dos 18 anos de idade e 21.500 destinadas para completar o esquema vacinal da população contemplada na 12ª pauta.

As 21.102 doses do imunizante da Pfizer/Comirnaty serão recepcionadas ainda na tarde desta quinta-feira e serão também destinadas exclusivamente para iniciar o esquema vacinal na população adulta da Paraíba. A distribuição acontecerá nesta sexta-feira (2).

A Paraíba está adotando a idade como único critério para vacinação, mas a população pertencente aos grupos já abertos e que ainda não se vacinou, mantém o direito garantido, conforme explica o secretário estadual de Saúde, Geraldo Medeiros: “Com a organização por faixa etária, deixa de existir a necessidade de grupos prioritários, mas aquela população que já estava contemplada e ainda não recebeu a primeira dose da vacina mantém o lugar na fila de vacinação”, esclarece.

O secretário mencionou ainda a expectativa de recepcionar doses da Janssen (Johnson & Johnson): “Após a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), estamos aguardando informações sobre o quantitativo de doses que receberemos. A expectativa é adiantar bastante a vacinação em todo estado, já que se trata de um imunizante de dose única”, finalizou.

Na Paraíba, a vacinação contra a covid-19 foi iniciada aos 19 de janeiro de 2021 e já foram aplicadas 1.761.914 doses. O estado soma 510.946 pessoas que já receberam ambas as doses, 5.210 que foram vacinadas com imunizante de dose única e 1.245.758 que receberam a primeira.

Lago do Parque Arruda Câmara passa por desassoreamento

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Promover a retirada de matéria orgânica permitindo, assim, maior fluidez às águas que desembocam no local. Esse é o principal objetivo da ação de limpeza e desassoreamento do Lago das Cinco Fontes, localizado no Parque Arruda Câmara (Bica), que está sendo realizada pela Defesa Civil.

“Esse desassoreamento é uma reivindicação antiga e uma necessidade para promover a limpeza do lago, onde ficam os pedalinhos utilizados pelos visitantes. Agradecemos muito a celeridade da Defesa Civil ao nosso requerimento”, destacou o diretor do Parque, Rodrigo Fagundes.

“Estamos fazendo a retirada de restos de vegetação que se acumulam no fundo do lago, que acabam juntando areia e deixam o local sem profundidade” explicou o diretor de Operações da Defesa Civil, Renato Lins.

Devido ao uso de máquina retroescavadeira, o local ficará interditado ao público até está sexta-feira (2). “A limpeza faz parte de uma série de melhorias que estamos realizando no Parque. Estamos com algumas obras em andamento e logo mais o visitante poderá desfrutar de um espaço ainda mais agradável ao passeio”, ressaltou Rodrigo Fagundes.

João Pessoa Sustentável: Cícero inicia intervenções de habitações e plano para descarbonizar a cidade

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Novas iniciativas estão em andamento na cidade de João Pessoa no que se refere a setores como a habitação, a sustentabilidade ambiental e a geração de emprego e renda. Isso foi possível com a assinatura de uma série de contratos e ordens de serviço pelo prefeito Cícero Lucena e pelo vice-prefeito Leo Bezerra, o que aconteceu na manhã desta quinta-feira (1°), no auditório do Sinduscon-JP, como parte do programa João Pessoa Sustentável. As intervenções incluem a construção de condomínios nas comunidades que margeiam a Beira Rio, além de um plano para reduzir a zero a emissão de carbono na cidade.

“Temos mapeado e identificado as ações que precisamos fazer e vamos avançar neste sentido. Estamos avançando na ampliação das nossas áreas de parque e do verde, na política de redução de Carbono, não só chegando ao zero, mas obtendo crédito, na oferta de habitação de qualidade, de iniciativas com tecnologia para tornar a gestão mais eficiente e sustentável, enfim. São diversas ações que estão sendo implementadas para fazer desta cidade mais moderna, eficiente, sustentável e, o mais importante, pronta para dar uma vida melhor para quem nela vive”, afirmou o prefeito.

Foram assinados os contratos do Plano de Descarbonização e Ações Climáticas, da Planta Genérica de Valores do Município (PGV) e dos estudos e projetos de recuperação ambiental do Lixão do Roger. Também foram dadas ordens de serviço para a elaboração e implantação do Plano de Desenvolvimento Comunitário (PDC) e dos projetos de construção dos habitacionais do Complexo Beira Rio. Todos integram o Programa João Pessoa Sustentável e somam investimentos de mais de R$ 34 milhões.

O coordenador geral da Unidade Executora do Programa João Pessoa Sustentável, Antônio Elizeu, destacou que este é um programa do cidadão. “É feito para as pessoas, principalmente as comunidades tão prejudicadas. Vamos fazer de João Pessoa uma cidade sustentável, desenvolvida, diminuir a poluição e gerar qualidade de vida. Peço a contribuição de todos para fazer uma cidade melhor”, afirmou.

Habitação – Serão construídos três conjuntos localizados próximo às oito comunidades da Beira Rio. As 565 unidades habitacionais vão ser destinadas aos moradores que vivem em área de risco. Os apartamentos terão 1, 2 ou 3 quartos e vão ser distribuídos de acordo com a necessidade de cada família que vai passar por um recadastramento.

Há outras possibilidades de reassentamento, como a compra assistida para quem deseja mudar para outra área da cidade de acordo com a avaliação de seu imóvel; troca de beneficiário; indenização e reassentamento rotativo. Este último é voltado para quem vive em casas com risco de desabamento, mesmo que não estejam em áreas de alagamento ou deslizamento. Nesse caso, o imóvel vai ser reconstruído no local.

Plano de Descarbonização – A meta do programa é zerar a emissão de Carbono na cidade. Para isso, o Plano vai trazer uma análise de riscos climáticos (com projeções para os anos de 2030, 2050 e 2100), e as pegadas carbônica e hídrica do município. Com esse levantamento será possível adotar medidas de enfrentamento e resiliência às mudanças climáticas. Esse Plano é também uma ferramenta importante na definição do roteiro de descarbonização da economia, criação de empregos, inovação e melhoria da qualidade de vida do cidadão.

PDC – Plano de Desenvolvimento Comunitário é baseado nos pilares da sustentabilidade ambiental, inclusão de gênero, geração de trabalho e renda e no combate à desigualdade. O PDC vai instalar quatro Escritórios Locais de Gestão (ELOS) nas comunidades com equipe multidisciplinar para o desenvolvimento de ações voltadas para o empreendedorismo, associativismo e cooperativismo, qualificação profissional e acesso ao mercado de trabalho, respeitando, sempre, as vocações do território com inclusão de gênero e enfrentamento da violência contra a mulher.

Lixão do Roger – O antigo depósito de lixo vai passar por um processo de requalificação. A ideia é transformá-lo em um Parque Socioambiental de 309.496 metros quadrados de área, mas para que esta recuperação ambiental seja feita, é preciso fazer um diagnóstico dos níveis de contaminação do solo, usado de forma inadequada por cerca de 45 anos.

PGV – A Planta Genérica de Valores (PGV) traz um mapeamento urbano da cidade com todas suas características espaciais, o que é fundamental para o conhecimento territorial cidade e para fazer justiça tributária. Junto com a PGV vão ser feitas a atualização cartográfica, cadastro imobiliário o levantamento de toda infraestrutura e serviços públicos do município como água, estacionamentos, esgoto, iluminação, rede elétrica, coleta de lixo, arborização e muito mais. A Prefeitura também vai atualizar os sistemas de informações geográficos para que todas as informações sejam compartilhadas com a sociedade.

O programa – O João Pessoa Sustentável está previsto para ser executado até 2024 e foi feito com base no diagnóstico dos problemas da cidade. Por isso mesmo, traz soluções para o enfrentamento de cada um deles de modo que a Capital paraibana cresça de forma planejada, combatendo as desigualdades, otimizando o uso do solo e a competitividade da economia. Há uma série de ações essenciais, 60 ao todo, com um investimento total superior a R$ 1 bilhão, metade dos recursos é financiada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Também participaram do evento os secretários municipais do Planejamento, José William Montenegro; e da Gestão Governamental, Diego Tavares; o superintendente da Sudema, Marcelo Cavalcanti, e o presidente do Sinduscon-JP, Wagner Breckenfeld.