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Com 77 casos, quedas lideraram as entradas da emergência do Trauma de João Pessoa

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O Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, realizou durante o fim de semana 288 atendimentos, sendo que 112 foram considerados casos graves ou gravíssimos. Nesse período, a unidade de saúde realizou 42 procedimentos cirúrgicos de alta e média complexidade. O balanço tem como base as entradas realizadas a partir da zero hora do sábado (10) até às 23h59 desse domingo (11).

Durante o fim de semana, as ocorrências envolvendo quedas lideraram as entradas da emergência com 77 casos, superando os de acidentes de moto com 46. Outros casos de emergência registrados na unidade de saúde foram corpo estranho (36), arma de fogo (oito), agressão física (sete), acidente de automóvel (seis), queimadura (quatro), acidente de bicicleta (cinco) e arma branca (dois). Os casos clínicos em destaque foram Acidente Vascular Cerebral (24) e Acidente Vascular (cinco).

O bairro de Valentina lidera os atendimentos com 18 entradas, seguido por Mangabeira (13), Pedro Gondim (10), Geisel (oito) e Mandacaru (cinco). Já em relação aos municípios, Santa Rita lidera com (20), Bayeux (19), Cabedelo (seis), Alhandra (quatro) e Lucena (três).

A derrota do Brasil e o bizarro trunfo político dos “vencedores”! – No texto de Marcos Thomaz

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Eu poderia fazer um texto sobre o ressurgimento de dois gigantes…

 

Afinal, Argentina e Itália voltaram a ser campeãs após longo hiato.

 

Bom para o futebol.

 

Mas só para contrariar eu quero tratar do que subjaz a esses feitos…

 

Lá nas zoropa a AZZURRA estava há 15 anos longe do topo do pódio e vinha de uma década de suplício, com uma eliminação na primeira fase do Mundial e sequer se classificando a última Copa do Mundo”.

 

Mas, aquela que chamo da “camisa mais pesada do mundo”, que não só enverga varal, mas destrona gigantes favoritíssimos (lembram de 82, Canarinhos?) não poderia emergir suavemente, tinha que irromper em barulho estrondoso.

 

Aqui, no hemisfério de baixo, onde tudo continua a descer, deu Argentina com requintes de crueldade. Exorcizaram o fantasma de três décadas de seca, sem nenhum mísero título, com um novo Maracanazzo.

 

Antes da derrota, o menino mimado Neymar mandou os “argentinos tupiniquins” para a casa do c…”.

 

Vejam bem, nem preciso falar do que penso sobre Neymar, menos ainda que o cidadão não tem direito de mandar ninguém pra canto nenhum.

 

Eu também não tenho nada a interferir para quem você torce, ou deixa de torcer…

 

Mas já que estou aqui, vou meter o bedelho e exercer às vezes do ANALISTA, não aquele de Bagé, mas de Buerarema mesmo, sobre o sintoma crônico que aflige o brasileiro argentinizado.

“Se segura que lá vai madeira…”

 

Há muitas características comuns aos albicelestes-brazucas, mas também especificidades dentre os tipos.

 

Já disse aqui, ou alhures, que o brasileiro não gosta de futebol de verdade, não tem lealdade a time, menos ainda a seleção. Ele gosta é de ganhar.

 

Vamos lá…

 

De repente surgiu aqui uma legião de “hermanos”, fervorosos discípulos da seleção de Evita.

 

Um fenômeno que pode ter raiz anterior, mas ganhou força no começo do novo milênio.

 

Típica birra de menino amarelo. O brasileiro pós fracasso do quadrado mágico de 2006 resolveu demonizar a seleção. Vinha de três finais consecutivas 94, 98 e 2002, com dois títulos no período, e, claro, não aceitava aquela condição.

 

Opção mais fácil para legitimar a indignação?? Escolher torcer para o oponente máximo. Aquele que antagoniza mais ao futebol brasileiro: a Argentina.

 

E as alegações?? “Temos um time estelar, imbatível e perdemos. A Argentina tem garra, tradição, jamais perderia nestas condições”.

 

Sim, claro, muito razoável este pensamento… A mesma Argentina que fracassou de modo retumbante com constelações nos últimos 30 anos de mundiais.

 

Há ainda o brasileiro que se argentinizou antes. Aquele mesmo que insiste que a Copa de 98 foi forjada. Um grande acordo para fazer a França campeã em casa. A teoria remete até a intervenção de patrocinador. Detalhe que a França tinha como fornecedora a Adidas e o Brasil a Nike, rivais históricas no ramo!?!?

 

Apenas mais uma da série “a gente não sabe perder”. Somos péssimos perdedores.

 

Tem ainda aqueles revoltosos oriundos da era derrotista da seleção brasileira. Se camuflam de saudosos do futebol romântico, evocam o sofrimento da Copa de 82, da tragédia do Sarriá, do massacre de Paolo Rossi sobre a geração de Zico, Sócrates etc para dizerem que “aquilo é que era futebol”. Na verdade integram a geração que cantava inconformada, a plenos pulmões, “a gente joga bola e não consegue ganhar”, mas fingem amor eterno a seleção brasileira!

 

Só que agora, nestes tempos estranhos, surgiu outro tipo de bizarrice!

 

A alienação comum do jogador brasileiro, a apropriação do símbolo canarinho por essa “gente estranha”, o selo bolsonarista impresso nesta Copa América e tudo o mais, além da aversão natural causada em mim e outros, foi além e, literalmente desorientou de vez alguns.

 

Êxtase coletivo, redenção social, trunfo político, vitória do bem contra o mal.

 

Assim foi celebrada a vitória Platina em posts nas redes, textos jornalísticos, análiises científicas, tratados entre nações, ata do Mercosul e tudo o mais.

 

O discreto Messi virou Che Guevara!

 

O time argentino, que fez um jogo feio e medíocre como o brasileiro, foi exaltado.

 

O tempo inteiro os hermanos se pautaram na pancadaria, rodízio de “batedores”, catimba e o escambau. O que antes seria motivo para a pecha de desleais, praticantes de anti-jogo, foi de repente enaltecido como símbolo de guerreiros!

 

A AFA, tão ou mais corrupta que a CBF se transformou na Transparência Internacional.

 

Eu, que já tenho estado bem indiferente à seleção brasileira há um bom tempo, assisti tudo isso com o devido distanciamento e a clara percepção de que “alguma coisa está fora da ordem”.

 

Lá e cá…

Saúde imuniza e faz testagem em profissionais de transporte

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A Secretaria Municipal de Saúde de João Pessoa (SMS) promove nesta terça-feira (13), das 8h às 12h, uma campanha de imunização específica e testagem para detecção das Hepatites Virais, voltadas à população masculina, especificamente para os trabalhadores dos transportes. A ação foi desenvolvida em parceria com o SEST/SENAT e acontece na sede do serviço.

A vacinação e testagem rápida farão uma abordagem a trabalhadores, tendo como público-alvo os motoristas de ônibus, caminhoneiros, carreteiros e demais categorias ligadas ao transporte. As doses oferecidas para esse público-alvo será das vacinas contra a Hepatite B, Influenza e Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola), além do teste rápido para detecção das Hepatites Virais.

“Para nós, que fazemos parte da Área Técnica de Saúde do Homem, uma ação desse nível tem como objetivo promover cuidados preventivos, através da imunização e testagem rápida à população masculina. É imprescindível a intersetorialidade para um alcance conjunto de ações voltadas à assistência e cuidados na saúde”, destacou Késsio Brito, coordenador da Área Técnica de Saúde do Homem da SMS.

O trabalho tem como objetivo mobilizar a população pessoense para alertar sobre as questões ligadas à saúde do homem, através da oferta de serviços com foco na prevenção.

Endereço – Em João Pessoa, o SEST/SENAT fica situado à Rua Coronel João Costa e Silva, n°201, no bairro Ernani Sátiro.

Em João Pessoa, Polícia prende suspeito de tomar celulares em assalto e recupera aparelhos

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A Polícia Militar prendeu em flagrante o suspeito de tomar por assalto três celulares, na noite desse domingo (11), na orla de Tambaú, em João Pessoa. O homem foi preso no dia em que estava completando 40 anos. Ele usou uma arma de brinquedo para ameaçar as vítimas.

O suspeito foi localizado após os policiais do Batalhão Especializado em Policiamento Turístico (BEPTur) rastrearem um dos aparelhos e encontrarem o assaltante em uma moto, tentando fugir pela da BR-230, em direção ao município de Bayeux. Na perseguição, ele foi interceptado e os três aparelhos foram recuperados.

O preso foi apresentado na Central de Flagrantes, no Geisel.

Quase 400 presos – O Batalhão Especializado em Policiamento Turístico (BEPTur) prendeu 399 suspeitos em flagrante ou por meio de mandado de prisão, no primeiro semestre deste ano, nos bairros de Cabo Branco, Tambaú, Altiplano, Miramar, Manaíra, Bessa, Portal do Sol, Penha, Seixas, Aeroclube e Jardim Oceania. No período, foram apreendidos mais de 170 kg de drogas, 16 armas de fogo e 32 veículos com restrição por roubos ou furto, com 159 operações realizadas na área.

Grupo K1 anuncia primeiras contratações para sua unidade na Paraíba

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Em breve, a nova unidade do Grupo K1 entrará em operação no município de Santa Rita e, por isso, a empresa anunciou as suas primeiras contratações e o treinamento que está sendo realizado com os paraibanos na sua sede em Tupandi, no Rio Grande do Sul. Nesta primeira etapa, foram contratados 14 profissionais que atuarão nas áreas de costura, supervisão, manutenção, P&D, linha de produção e gerência.

​De acordo com a gerente de Recursos Humanos da K1, Deise Stulp, os primeiros profissionais serão treinados por aproximadamente 60 dias e há previsão de novas contratações.

“Serão dias intensos de aprendizado mútuo, troca de ideias e experiências.  Além dos 14 colaboradores, estamos realizando um Processo Seletivo para o departamento de recursos humanos. Quando estivermos mais próximos do início das atividades na Paraíba, contrataremos mais pessoas, as quais serão treinadas para o processo de fabricação de estofados” – comenta Deise.

​Sergio Ricardo foi um dos paraibanos contratados para atuar na área de supervisão de produção e relata como tem sido a experiência de aprender in loco a sua mais nova atividade.

“Eu sou impulsionado por desafios novos e vir até a matriz da Kappesberg está sendo uma experiência ímpar. Sei que estou aprendendo novas diretrizes, conceitos diferentes. É um aprendizado inovador. A expectativa é a melhor possível, poder colocar em prática e replicar todo aprendizado adquirido aqui no Grupo K1″.

​Para o diretor presidente da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), Rômulo Polari, o Governo do Estado tem investido na atração de investimentos e este é só o começo do plano de retomada pós-pandemia.

“Criamos o Departamento de Atração de Investimentos dentro da Companhia, para estudar mercados, instituindo processos continuados, onde os frutos já estão surgindo”. – comenta Rômulo.

​O Grupo K1 tem forte atuação em todo o Brasil, além de exportar seus produtos para mais de 47 países em todos os continentes. Entre as marcas da companhia estão a Kappesberg, presente em mais de 35 mil pontos de vendas, e a UZ Utilidades, presente em cerca de 25 mil pontos de vendas. Já a Idélli Ambientes, especializada em móveis planejados, possui 31 franquias no Brasil, uma em Miami (EUA) e outra no Paraguai. Outra marca da K1, a My Home, conta com 33 franquias e 12 lojas multimarcas.

A empresa pretende começar a atuar na Paraíba ainda neste segundo semestre, com a produção de estofados e sala de jantar. Posteriormente, com a sua expansão, eles também implantarão aqui no estado a fabricação dos demais itens produzidos pelas empresas que formam a Companhia.

Reitor atende pleito de Adriano e UFPB deve bonificar notas do Enem de alunos da PB

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O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, destacou a iniciativa do reitor da UFPB, o professor Valdiney Gouveia, que apresentou uma proposta para a aplicação de bônus regional nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para estimular a entrada de estudantes de escolas públicas e privadas locais no ensino superior. A ideia partiu de um requerimento apresentado pelo parlamentar na Casa, que sugere uma bonificação de ao menos 10% na nota do Enem.

Adriano Galdino parabenizou a ação realizada na UFPB, que tem como objetivo promover a inclusão regional no ensino superior, via Sistema de Seleção Unificada (Sisu). “A iniciativa tem sido cada vez mais frequentes nas Universidades Públicas brasileiras, no intuito de fortalecer a influência regional no ingresso de estudantes a universidade. Essa interiorização também tem como propósito democratizar o acesso pela população das cidades pequenas e médias”, disse o presidente.

Galdino ressaltou que o requerimento de sua autoria tem como objetivo sensibilizar toda a comunidade acadêmica e estudantil em resguardar a política já implantada em diversas universidades federais e expandi-la o máximo possível para todo o Brasil, sobretudo no Estado. Na UFPB, a proposta para a bonificação será discutida pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe).

Presidente da Câmara de João Pessoa repudia agressões do DJ Ives à mulher

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O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, Dinho Dowsley (Avante), repudiou nesta segunda-feira (12) as agressões do DJ Ives à mulher, Pamella Gomes de Holanda. Em vídeo divulgado neste domingo, o artista paraibano aparece atacando com chutes, tapas e socos a companheira. “Um ataque vil e covarde”, reforça o vereador, destacando que as imagens mostram agressões feitas, muitas vezes, diante da filha Mel.

“As imagens captadas pelo circuito interno de TV mostram uma postura incompatível com os valores humanos. Elas geram repulsa e indignação, porque todo tipo de violência é condenável e a violência praticada contra a mulher é ainda mais repugnante”, disse Dinho, tendo como base as imagens que foram tornadas públicas e que mostram a agressividade do artista. O DJ Ivis atualmente é um dos mais ouvidos no Brasil pelas plataformas de streaming.

Dinho lembrou que recentemente ele apresentou um projeto na Câmara de João Pessoa que visa o enfrentamento dos casos de feminicídio. “Estes casos precisam ser enfrentados com coragem e investigados a fundo pelas autoridades. Se confirmados, a punição precisa ser sempre exemplar”, explicou o parlamentar. Ele ressalta que os casos de violência contra a mulher são uma chaga que precisa ser combatida e, de forma alguma, pode ser naturalizada.

De acordo com levantamento do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, houve 105.821 denúncias de violência contra a mulher no ano passado. O estudo revela que os episódios de violência doméstica ocuparam lugar de destaque no total de casos registrados. Diante do fato gravíssimo, Dinho elogiou, também, a coragem de Pamella Holanda, que rompeu o silêncio e tornou o caso conhecido de todos.

Quem é DJ Ivis?
Compositor, produtor e cantor, Iverson, de 29 anos e nascido na Paraíba, é um dos principais nomes do forró brasileiro atualmente, tendo sucessos como “Volta Bebê, Volta Neném”, “Esquema Preferido” e “Não Pode se Apaixonar”. O produtor tem mais de 7 milhões de ouvintes mensais no Spotify.

Projeto que prevê justa causa para negacionistas da vacina tem força jurídica e relevância comprovadas

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O trabalhador que se recusa a vacinar em situações de pandemia, como a da Covid-19, deve continuar no emprego, mesmo expondo os colegas a maior risco de contaminação? Segundo jurisprudência estabelecida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a resposta é NÃO. Ainda que o empregado julgue ser uma questão de cunho pessoal, do ponto de vista da Justiça, o que se busca preservar é a saúde coletiva – propósito da senadora Nilda Gondim (MDB-PB) ao apresentar o Projeto de Lei nº 2.439/2021, em tramitação no Senado Federal.

 

O PL 2439/2021 reforça e insere na Consolidação das Leis do Trabalho o que foi definido por unanimidade, em dezembro de 2020, pelo STF. Nos termos propostos pela senadora paraibana, fica explícito na CLT que pode ser motivo de demissão por justa causa a recusa, por parte do empregado, a se vacinar em campanhas de vacinação pública, gerando situações que podem comprometer a saúde de seus colegas no ambiente do trabalho.

 

O texto prevê demissão por justa causa no caso de “recusa injustificada do empregado ao recebimento de imunização necessária, mediante vacina, disponível gratuitamente na rede pública de saúde ou fornecida, sem ônus, pelos empregadores ou seus planos de saúde, contra doenças endêmicas, epidêmicas ou pandêmicas”. Conforme enfatiza a senadora Nilda Gondim. o projeto não obriga o empregador a demitir, mas permite, após diálogo franco com o empregado, que haja demissão justificada caso ele se recuse a se vacinar, em respeito à sua vida e à vida dos demais colegas com quem precisa conviver por força das atividades profissionais.

 

Posição do STF – Diante dos alarmantes números de vítimas da Covid-19 no Brasil e no mundo, o Supremo Tribunal Federal decidiu, por 10 votos a zero, que quem optar por não receber as doses da vacina contra a Covid-19 poderá sofrer punições ou medidas restritivas. “A vacinação compulsória não significa vacinação forçada, facultada sempre a recusa do usuário, podendo, contudo, ser implementada por meio de medidas indiretas, as quais compreendem, dentre outras, a restrição ao exercício de determinadas atividades ou a frequência de determinados lugares”, definiu o ministro Ricardo Lewandowski em tese acatada pela unanimidade do STF. Sobre o mesmo assunto, a ministra Rosa Weber declarou: “A vacinação compulsória é justificada quando se pode colocar em risco a saúde da sociedade”.

 

Também prevaleceu na decisão do STF a tese proferida pelo ministro Luís Roberto Barroso de que é “constitucional a obrigatoriedade de imunização por meio de vacina que, registrada em órgão de vigilância sanitária, tenha sido incluída no Plano Nacional de Imunização (PNI); tenha sua aplicação obrigatória determinada em lei; seja objeto de determinação da União, Estados e municípios, com base em consenso médico-científico”. Em tais casos, conforme o ministro, “não se caracteriza violação à liberdade de consciência e de convicção filosófica dos pais e responsáveis, nem tampouco ao poder familiar”.

 

Direito do Trabalho – Em reportagem publicada no último sábado, dia 10 de julho, no site de notícias Metrópoles, do Distrito Federal, a professora de Direito do Trabalho, Carolina Jatobá, explicou que o empregador é responsável pela segurança de todos os empregados: “Caso uma outra pessoa seja prejudicada por causa de um funcionário que não quis se vacinar, isso pode cair em cima da própria empresa”. Carolina esclareceu ainda que, “sabendo que as empresas são obrigadas a cobrar a vacina para zelar pela saúde de todos, um empregado que se recusa a cumprir esta norma está cometendo indisciplina, o que pode levar à justa causa”.

 

Direito/dever – Em função da pandemia do novo coronavírus, o Ministério Público do Trabalho emitiu Nota Técnica, segundo a qual “o direito à vacinação também pode constituir um dever nas hipóteses em que envolve questões de saúde pública, como nos casos de epidemias e pandemias”.

 

Especificamente sobre a obrigação das empresas quanto à vacinação, assim se posicionou o MPT: “No caso específico do direito à saúde, como as empresas utilizam-se do labor de trabalhadores nos seus processos produtivos e exercem sobre eles o poder diretivo, são também responsáveis por sua saúde ocupacional e demais aspectos pertinentes ao meio ambiente do trabalho, em relação à saúde e à segurança dos trabalhadores, tanto na dimensão individual quanto coletiva. Nessa conformação da relação jurídico-trabalhista, fácil é ver que o direito à saúde tem eficácia horizontal e prestações podem ser exigidas das empresas para a sua efetividade”.

 

Na Nota Técnica do Ministério Público do Trabalho, destaca-se, entre outras, a Lei n° 8.213/91, cujo art. 19 determina que “a empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador”.

 

Respaldo confirmado – Em face dos posicionamentos jurídicos aqui destacados, está absolutamente respaldado, tanto na Justiça quando no senso de proteção coletiva, o conteúdo do Projeto de Lei nº 2439/2021, da Senadora Nilda Gondim, cujo objetivo é garantir a segurança do trabalhador que aceita, com base na Ciência, a vacinação como meio de proteger a si próprio, seus familiares e a comunidade na qual convive e trabalha.

 

“A proposição que apresentamos pretende dar ao empregador uma espécie de poder/dever de proteger o conjunto de empregados, e consequentemente os familiares deles, contra o comportamento temerário de minorias de trabalhadores, relutantes diante da vacina, por superstição, ignorância ou, simplesmente, temor”, reafirmou a senadora emedebista em entrevista que concedeu na manhã desta segunda-feira (12).

Ana se solidariza com pais de alunos que reclamam dos mini-kits de merenda e cobra reabertura dos restaurantes populares em CG

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A Secretária Estadual de Desenvolvimento e Articulação Municipal da Paraíba, Ana Cláudia Vital do Rêgo, se solidarizou com os pais dos alunos e docentes da rede municipal de ensino que estão denunciando, por meio das suas redes sociais, que só um ano e meio depois do início da pandemia de Covid-19, as gestões do ex-prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues (PSD) e do atual Bruno Cunha Lima (PSD), teriam dado início à distribuição de mini-kits da merenda, que segundo as mães dos alunos, trazem uma quantidade insuficiente de alimentos.

 

Ana também voltou a cobrar da Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG) a reativação dos restaurantes populares e cozinhas comunitárias da cidade, o que ajudaria em muito as famílias, sobretudo as mais carentes, neste momento de pandemia.

 

Segundo Ana Cláudia, diversas mães estão denunciando a pouca quantidade dos alimentos contidos nos mini-kits. Além do mais, relembra a secretária, a pandemia começou há um ano e meio e só em junho de 2021 a PMCG fez a entrega do kit merenda escolar aos alunos matriculados na rede municipal, enquanto outras prefeituras na Paraíba já entregaram cestas básicas completas por três vezes.

 

A mãe de um aluno, Dona Ediliede Freire, usou as redes sociais para denunciar o descaso da PMCG com as famílias. “Como é que o prefeito tem vergonha de entregar uma feira dessas! Gente isso não é uma feira”, disse a mãe, que mora no bairro do Jardim Europa, em Campina revoltada. Confira: https://www.facebook.com/edileide.freire.756/videos/172341668260283

 

Levantamento feito a partir de releases enviados pela prefeitura de Campina desde 2020 mostra que o município não forneceu alimentação adequada para os alunos, desde que as aulas foram suspensas. “Como alguém consegue aplaudir um absurdo desse? Quanta humilhação para as famílias. Depois de um semestre sem as crianças receberem nada, enviam esse kit vergonhoso. A gente sabe que o dinheiro da merenda vem o ano todo. Como se explica tanta demora e descaso”, disse a internauta Ângela Araújo.

 

Vale ressaltar que a gestão anterior, do ex-prefeito Romero Rodrigues, esteve envolta no escândalo da ‘Operação Famintos’, que desviou dinheiro da merenda escolar dos alunos da rede municipal de ensino em Campina Grande, num processo, até então aberto, que investiga milhões de reais desviados por uma organização criminosa, denominada pela Polícia Federal de ‘Orcrim da Merenda’.

 

Restaurantes populares e cozinhas comunitárias – De acordo com Ana, não se justifica a Prefeitura, até hoje, quase nove anos após o fechamento das unidades, não ter tomado nenhuma providência para reabrir os restaurantes e as cozinhas, o que em muito contribuiria para a alimentação da população.

 

Ela lembrou que, após a desativação dos dois restaurantes populares que funcionavam na cidade – um no centro e outro no distrito dos mecânicos – e das 9 cozinhas comunitárias que funcionavam nos distritos de São José da Mata e Galante, além dos bairros José Pinheiro, Malvinas, Bodocongó, Liberdade, Pedregal, Jeremias e Catingueira, a população passou a ter menos possibilidades de acesso a alimentação de qualidade a preços baixos.

 

Atualmente, Campina Grande dispõe de apenas um restaurante popular, mantido pelo Governo do Estado, que funciona na Avenida Floriano Peixoto, no Centro, fornecendo 1.500 refeições por dia, o que, segundo Ana, não é o suficiente para atender toda a demanda da cidade.

Funjope inicia inscrições nesta segunda e garante 30% das vagas para artistas pretos e pretas

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A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) inicia, nesta segunda-feira (12), as inscrições para seleção de 12 bailarinos que vão atuar na Companhia Municipal de Dança de João Pessoa, com garantia de 30% das vagas para pretos e pretas. O processo segue até 13 de agosto e podem concorrer candidatos de todo o País.

“É mais um passo que estamos dando na formação da Companhia de Dança. Chegamos a essa versão final do edital a partir de conversas com o fórum de dança. Ajustamos alguns itens, sobretudo para inclusão, e estamos trabalhando na perspectiva de garantirmos 30% de cotas para os artistas pretas e pretos”, declarou o diretor-presidente da Funjope, Marcus Alves.

Esta, segundo ele, é uma forma de mostrar, inclusive, que a Companhia de Dança vai trabalhar na diversidade da cultura e na multiplicidade da dança que existe em João Pessoa, incluindo desde o ballet clássico às danças de origem afro-brasileira.

“Somos privilegiados por ter um prefeito que gosta da cultura de um modo geral, mas com um carinho muito especial pela dança. Esta é uma oportunidade inédita em João Pessoa que agora terá a sua Companhia de Dança, assim como os grandes centros. Vamos formar novos talentos em parceria com a Secretaria de Educação e mostrar grandes espetáculos”, comentou Antônio Alcântara, diretor de Ação Cultural da Funjope. A expectativa, segundo ele, é que, no final do ano, seja apresentado um espetáculo com os bailarinos da Companhia e os alunos das escolas públicas.

Para Geovan da Conceição, chefe da Divisão de Dança da Funjope, o edital é uma grande oportunidade. “Vamos, através da Companhia, beneficiar pessoas. Nesse momento, admiro muito mais essa iniciativa, o incentivo do prefeito Cícero Lucena e da Funjope. Estou junto nessa construção e percebo o empenho de todos para concretizarmoso projeto que, a meu ver, será um grande presente para a cidade. Uma companhia profissional de dança vai fomentar e estimular o desejo de muitos artistas na busca pelo seu espaço”, avaliou.

Como se inscrever – As inscrições devem ser feitas, preferencialmente, através do e-mail [email protected]. O edital pode ser acessado no Portal da Transparência, no link https://transparencia.joaopessoa.pb.gov.br/#/licitacoes?id=5402.