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MPPB ajuíza ação de improbidade contra ex-prefeito e ex-vereador de Sapé

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Em Sapé, prefeito Roberto Feliciano volta a 'inchar' folha de pessoal na Prefeitura
Roberto Feliciano

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) ajuizou uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Sapé, Flávio Roberto Malheiros Feliciano, o policial da reserva e ex-vereador de Sapé, José Wilson do Nascimento, e mais seis pessoas, acusadas de irregularidades em licitação e contratos de serviços de segurança celebrados em 2013 e 2014 no montante de R$ 45, 3 mil.

A ação (nº 0803384-26.2021.8.15.0351) ajuizada pela promotora de Justiça de Sapé que atua na defesa do patrimônio público, Paula da Silva Camillo Amorim, tramita na 3ª Vara Mista de Sapé. Além do ex-prefeito e do ex-vereador, também são alvos os então integrantes da Comissão Permanente de Licitação da Prefeitura de Sapé, Pedro Freire de Sousa Filho, Ana Paula Gomes da Silva e Elaine Cunha da Silva, além de três pessoas de origem humilde, que segundo as investigações, foram usadas como “laranjas” para representarem empresas de segurança “de fachada” no processo de licitação: João Francisco dos Santos, Sangramour Aparecida Fronterotta e Márcio Gomes de Oliveira.

O MPPB requer liminarmente que seja decretada a indisponibilidade dos bens de Flávio Feliciano e de José Wilson do Nascimento e que, após a regular instrução da ação, sejam impostas ao policial da reserva e ex-vereador de Sapé as sanções previstas no artigo 12, incisos I, II e III da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa), por enriquecimento ilícito, fraude em procedimento licitatório e violação dos deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições.

Em relação ao ex-prefeito, a Promotoria requer a condenação dele por permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado, realizar operação financeira sem observar normas legais e frustrar a licitude de processo licitatório, permitindo ou facilitando para que terceiro se enriqueça ilicitamente.

Para os três ex-integrantes da Comissão de Licitação e os três “laranjas”, o MPPB requer a condenação às sanções impostas no artigo 12, incisos II e III da Lei de Improbidade por terem frustrado processo licitatório, por violação aos deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições e por ato visando fim proibido em lei.

Investigações

A ação civil pública é um desdobramento do inquérito civil público nº 064.2019.000719, instaurado a partir de denúncia formulada por um vereador de Sapé, noticiando que o então vereador José Wilson, aliado do prefeito à época, Flávio Feliciano, estaria se valendo de um “laranja”, o auxiliar de limpeza João Francisco do Santos, para viabilizar contratações feitas, em 2013 e 2014, entre a Prefeitura de Sapé e a empresa de segurança privada Protetor Segurança e Eventos, nome fantasia da microempresa João Francisco dos Santos-ME.

Após diligências – como análise de dados do Sistema Sagres do Tribunal de Contas do Estado, de contratos e empenhos realizados pela Prefeitura, oitivas dos envolvidos e de testemunhas e análise de dados fiscais e bancários dos investigados pelo Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro do MPPB -, a Promotoria de Justiça concluiu que foram praticadas irregularidades nas contratações celebradas pela Prefeitura com a empresa João Francisco dos Santos-ME, nos anos de 2013 e 2014, para prestação de serviços de segurança, incluindo o de segurança desarmada durante os festejos juninos.

A Promotoria aponta que o Convite nº 09/2013 foi fraudado, que as empresas convidadas (Guardiões e Comando Segurança) eram instrumentárias, usadas para aparentar falsamente o respeito à competitividade no certame, que os atos foram montados e as propostas foram falsamente preenchidas, tudo para garantir que se sagrasse vencedora a empresa João Francisco dos Santos-ME.

Sem autorização

O MPPB também constatou que nenhuma das três empresas participantes possuía registro de autorização para funcionamento de atividade segurança privada e que a empresa vencedora também era de “fachada” e que fora aberta e usada para garantir que os contratos fossem firmados com várias prefeituras, para beneficiar diretamente José Wilson, à epoca vereador de Sapé e que depois veio a assumir o cargo de Superintendente da DMTRANS de Sapé, sendo, portanto, impedido de contratar com o município.

Foi apurado também que as ilicitudes não se restringiram ao município de Sapé e que a empresa fantasma também foi parte em vários contratos feitos com as prefeituras de Cuité de Mamanguape, Riachão do Poço e Sobrado, entre 2011 e 2015, tendo recebido dos referidos entes municipais o montante de R$ 72, 7 mil.

Segundo a Promotoria de Justiça, ficou comprovado que José Wilson era o contratado e o empresário de fato, em relação aos serviços de segurança privada pagos pelo município; enquanto que João Francisco foi utilizado como “laranja”, emprestando seu nome para dar aparência de legalidade às diversas fraudes perpetradas.

Em relação às outras duas pessoas que se apresentaram como representantes das empresas, ficou constatado que são pessoas simples, sem instrução, totalmente alheias a questões do mercado de prestação de serviços, de administração de empresas e de contratações com o poder público e que teriam sido ‘recrutadas’ para participarem da licitação feita apenas no ‘papel’, pois, de fato, as propostas nunca foram por eles apresentadas e nunca houve intenção de concorrer, nem de executar o objeto do contrato.

O MPPB também constatou que houve ilegalidade no processo de pagamento, que foi antecipado e que o município não conferiu, de fato, se o serviço contratado foi executado.

Incentivo para equipes de vacinação: Municípios têm até dia 31 para inserir dados no sistema

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Os municípios paraibanos têm até o final desta semana para inserir as informações no sistema para a 1ª avaliação do prêmio de desempenho da cobertura vacinal. A premiação é para incentivar os profissionais de saúde envolvidos na operacionalização da campanha de vacinação contra a Covid-19. Cada equipe de saúde de 20 municípios com melhor desempenho da cobertura vacinal da segunda dose será contemplada com R$ 3 mil.

De acordo com a coordenadora do Núcleo de Imunizações, Isiane Queiroga, serão considerados os dados que forem inseridos até o sábado, dia 31. Ela explica que, após a avaliação das coberturas, será verificada a duplicidade de banco e que até o final da próxima semana sairá o resultado.

“Essa avaliação de duplicidade é importante para que um município não saia na frente em relação a outros. É necessário também que os municípios alimentem o sistema com a dose 2. Aplicar a vacina e não registrar, não tem como contabilizar, pontua”.

Até o mês de novembro, o Governo do Estado irá contemplar com R$ 3 mil cada equipe de Saúde dos 20 municípios com o melhor desempenho da cobertura vacinal da segunda dose. Os valores serão repassados do Fundo Estadual de Saúde para os Fundos Municipais de Saúde e deverão ser utilizados, exclusivamente, para pagamento de profissionais envolvidos na vacinação, sendo preferencialmente para agentes comunitários de Saúde, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e enfermeiros.

O secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, afirma que o intuito da premiação é estimular e reconhecer o esforço das equipes de vacinação. “Este é um incentivo para que os profissionais que estão na ponta façam essa busca das pessoas que estão no tempo de tomar a segunda dose para que finalizem o esquema de duas doses para que a Paraíba avance na imunização da população. É preciso que os gestores reforcem com seus profissionais a importância da aplicação da vacina e do registro no sistema de informações do PNI”, completa.

Foi registrada no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 2.319.133 doses. Até o momento, 1.660.722 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 658.411 completaram os esquemas vacinais, sendo que 600.798 tomaram as duas doses e 57.613 utilizaram imunizante de dose única.

Polícia aplica R$ 20 mil em multas nas ações de combate à perturbação do sossego

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A Polícia Militar redobrou o combate às ocorrências de perturbação do sossego, geralmente provocadas por volume abusivo de som. Nesse fim de semana, foram aplicados R$ 20 mil em multas, apreendidos cinco aparelhos sonoros e três estabelecimentos comerciais foram notificados, em Santa Rita e João Pessoa. A corporação, através do Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb), planeja uma operação específica para esse combate nos próximos dias, com mais rigor e menos tolerância para quem for flagrado com essa prática.

A perturbação do sossego alheio é uma contravenção penal contra a paz pública, punida com prisão simples, de 15 dias a três meses ou multa. Essa é uma das ocorrências mais atendidas pela PM e envolve principalmente o abuso do volume do som, seja em mala de carro, paredão ou mesmo em residências e casas de eventos.

Conforme dados da Coordenadoria de Estatística e Avaliação da PM (EM/7), só nesse fim de semana foram atendidos 373 chamados de perturbação do sossego no estado, sendo 272 em João Pessoa. Mangabeira (29 chamados), Cristo (20 chamados) e Gramame (18 chamados) são os bairros que lideraram os acionamentos na capital.

O Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb), que apoia as unidades operacionais da PM nesse combate, apreendeu dois equipamentos de som automotivos em Santa Rita, aplicando multa de R$ 5 mil nos proprietários dos veículos, e multou com o mesmo valor os responsáveis por uma casa de eventos na Praia do Sol e de uma granja em Gramame, todos por abuso de volume sonoro.

Operação para os próximos dias – Para aumentar o rigor contra essa prática, que por consequência provoca aglomerações e riscos de disseminação da COVID-19, a PM está montando uma operação com comboios específicos para atendimento de ocorrências de perturbação do sossego. Nessa operação, quem for flagrado fazendo abuso de volume de som será conduzido diretamente para a delegacia. Não haverá tolerância. Os trabalhos terão à frente o Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb).

PRF recupera veículo roubado com materiais usados para explodir caixas eletrônicos

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Paraíba recuperou um veículo Hyundai Creta roubado, na manhã desta segunda-feira (26), no município de Mamanguape. Foram apreendidos 14kg de explosivos, 31 munições de calibre 12, duas cavadeiras retas e grampos perfurantes de pneu durante a ação.

A equipe policial do Comando de Operações Especiais da PRF (COE-PB) realizava fiscalização na BR 101, na altura do km 10, quando avistaram um Hyundai Creta transitando em alta velocidade. Quando se aproximaram para realizar a abordagem o veículo empreendeu fuga. Foi realizado acompanhamento tático por vários quilômetros na rodovia. Durante a fuga, os ocupantes do veículo deferiram vários tiros contra a equipe policial. Os indivíduos também jogaram grampos perfurantes na rodovia em uma tentativa de furar os pneus da viatura. Após alguns quilômetros, o condutor adentrou em uma mata próxima a rodovia, abandonando o carro com pneu furado. Os ocupantes do automóvel continuaram a fuga a pé pela vegetação não sendo possível localizá-los.

O veículo havia sido roubado em 22 de março deste ano, no município de Parnamirim, no Rio Grande do Norte. Ao realizar uma fiscalização minuciosa no carro, a equipe policial localizou 14kg de explosivos no porta-malas do automóvel, 31 munições de calibre 12, grampos perfurantes de pneu e duas cavadeiras retas, instrumento utilizado por grupos criminosos para assaltos a bancos.

A grande quantidade de explosivos encontrada no automóvel tem o poder de implodir um edifício inteiro. Ninguém ficou ferido durante a ação. Equipe do Grupamento de Ações Táticas Especiais (GATE) da Polícia Militar da Paraíba foi acionada para retirar os explosivos do veículo com segurança.

Prouni: comprovação para primeira chamada termina nesta quarta-feira

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Até a próxima quarta-feira (28), os candidatos selecionados na primeira chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni) deverão comprovar as informações prestadas na ficha de inscrição junto à instituição em que foi pré-selecionado. 

Segundo o Ministério da Educação, é de responsabilidade do candidato verificar, na instituição, os horários e o local de comparecimento para a conferência das informações. A perda do prazo ou a não comprovação das informações implicará, automaticamente, na reprovação do candidato.

Segunda chamada

O resultado da segunda chamada será divulgado no dia 3 de agosto, com período para comprovar as informações de 3 a 11 de agosto.

Lista de espera

Candidatos não selecionados na primeira e segunda chamadas poderão manifestar interesse pela lista de espera, nos dias 17 e 18 de agosto.

Bolsas

De acordo com o MEC, nesta edição foram ofertadas 134.329 bolsas. São 69.482 bolsas integrais e 64.847 parciais, em 10.821 cursos ministrados em 952 instituições de ensino superior da rede privada.

Critérios

Para concorrer a bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. No caso de bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos, por pessoa.

Cronograma Prouni 2021/2

Comprovação das informações da primeira chamada: 20 a 28 de julho

Resultado da segunda chamada: 3 de agosto

Comprovação das informações: 3 a 11 de agosto

Inscrições na lista de espera: 17 e 18 de agosto

Divulgação da lista de espera para as instituições de ensino: 20 de agosto

Comprovação das informações da lista de espera: 23 a 27 de agosto

Inscrições para o Fies do segundo semestre têm início amanhã

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Começam nesta terça-feira (27) as inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do segundo semestre de 2021. Os candidatos interessados poderão efetuar a inscrição no portal do Fies entre até o dia 30 de julho.

Os estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010 poderão pleitear uma bolsa no programa de financiamento deste ano. Além disso, os estudantes deverão ter média mínima de 450 pontos e nota superior a zero na redação.

Cronograma

Inscrições 27 a 30 de julho
Resultado dos pré-selecionados em chamada única 3 de agosto
Prazo para complementação da inscrição dos pré-selecionados na chamada única 4 a 6 de agosto
Lista de espera 4 a 31 de agosto

Histórico

O Fies é um programa do Ministério da Educação (MEC) que tem por objetivo conceder financiamento a estudantes em cursos superiores particulares, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC e ofertados por instituições de educação superior privadas aderentes ao programa.

O novo Fies é um modelo de financiamento estudantil que divide o programa em diferentes modalidades, possibilitando juros zero a quem mais precisa e uma escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato.

Ana Cláudia lamenta que PMCG tenha desativado outro benefício dos usuários do transporte coletivo

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A Secretária de Estado do Desenvolvimento e Articulação Municipal (Sedam), Ana Cláudia Vital, lamentou, na manhã desta segunda-feira (26), a decisão da Prefeitura de Campina Grande de suspender a bonificação de R$ 0,15 dos usuários do sistema de transporte coletivo da cidade. A suspensão foi comunicada pela PMCG e já está válida para hoje. À medida pegou muitos usuários de surpresa.

Segundo Ana Cláudia, a decisão mostra a total falta de compromisso da gestão anterior e da atual com usuários, pois não se programaram para que o benefício pudesse ser continuado. “Isso mostra, além do descompromisso com os usuários, que pagam uma passagem cara, a incompetência dos que comandam a administração municipal”, afirmou Ana. Ela lembrou que o prefeito esqueceu as promessas de campanha e do próprio período de gestão, ao validar o novo aumento no transporte coletivo de ônibus para uma taxa fixa de R$ 3,90. Para a secretária, o prefeito deveria trazer à sua lembrança as promessas feitas durante a campanha, quando prometia que iria rediscutir qual o melhor modelo para cidade, o sistema temporal ou integrado. “Ele dizia que iria chamar para que as pessoas opinassem se elas preferem a integração física ou temporal”, comentou. Confira em anexo à promessa de campanha de Bruno.

Ainda de acordo com Ana Cláudia, passados quase sete meses de sua gestão a população ainda não viu essa promessa se concretizar. “O que há, de fato, é mais uma promessa não cumprida, desta vez, feita durante sua gestão, pois em janeiro de 2021, ao dar aval a um novo aumento nas tarifas que passaram de R$ 3,70 e para R$ 3,90 para pagamentos em dinheiro e de R$ 3,60, para R$ 3,75 para quem usa o cartão ‘Vale Bus Card’, o prefeito prometia que não iria haver um novo aumento até o final deste de 2021. Algo não cumprido”, disse a secretária, ao destacar que a população de Campina amanheceu nesta segunda (26.07.2021) com uma taxa fixa de R$ 3,90, retirando o desconto de R$ 0,15 para quem usava o cartão ‘Vale Bus Card’. Veja em anexo a promessa de Bruno de não aumentos nas passagens neste ano de 2021: (https://portalcorreio.com.br/bruno-cunha-lima-descarta-reajuste-na-tarifa-de-onibus-e-no-iptu/).

Ana afirmou que a decisão também se soma à desativação do Sistema Integrado de Transporte Público, implantado na gestão do ex-prefeito Veneziano e que deixou de funcionar por decisão do ex-prefeito Romero Rodrigues. Ela lamentou que o atual prefeito Bruno Cunha Lima concorde com a desativação e não traga de volta a Integração, uma grande conquista dos usuários e que significava um importante benefício para a população, pois garantia ao usuário se deslocar por toda a cidade, pagando apenas uma passagem, mesmo utilizando mais de um ônibus.

 

CPI da Covid mira empresário apontado como ‘número 2 informal’ de Pazuello na Saúde

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A CPI da Covid recebeu novos documentos da Procuradoria da República no Distrito Federal para aprofundar as investigações sobre a atuação informal do empresário Airton Soligo, conhecido como Airton Cascavel, em ações de alto escalão no Ministério da Saúde. Soligo é próximo do ex-ministro Eduardo Pazuello e, segundo apuração preliminar, atuou sem vínculo com a pasta em ações contra a pandemia e encontros com autoridades.

Pazuello assumiu interinamente o ministério da Saúde no fim de maio, após Nelson Teich deixar o cargo por divergências com o presidente Jair Bolsonaro na condução da pandemia. Segundo as apurações, foi justamente nesse período, que há registros das ações do representante da iniciativa privada em ações exclusivas de gestores públicos, como agendas públicas de Pazuello sobre respiradores e ações com prefeitos e secretários estaduais de saúde.

O empresário atuou de maneira informal em ações da pandemia pelo menos entre maio e junho, quando o vínculo informal veio à tona.

A partir desse momento o Ministério da Saúde o nomeou assessor especial de Pazuello, cargo que ocupou formalmente de 24 de junho de 2020 a 21 de março deste ano, quando foi exonerado.

Em março de 2021, Soligo anunciou que 14 milhões de doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19 deveriam chegar ao país em maio e junho.

Posteriormente, o empresário assumiu o cargo público de secretario de saúde de Roraima, e deixou o posto na semana passada.

A Procuradoria da República no Distrito Federal aponta que prints mostram fotos e referências a Airton Cascavel como o “número 02 do ministério da saúde”. A apuração preliminar é sobre suspeita de usurpação de função pública, ou seja , atuar como um gestor público sem ter vínculo formal. O crime é previsto no artigo 328 do Código Penal.

O procurador Wellington Divino Marques de Oliveira determinou o “envio de ofício à Polícia Federal, solicitando a instauração de inquérito policial para investigar a conduta ora descrita”.

GloboNews entrou em contato com a assessoria de Airton Soligo, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Cronologia e investigações

 

O primeiro pedido de apuração da suspeita de usurpação de função pública por parte do empresário Airton Soligo partiu da deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR).

Em junho de 2020, Gleisi enviou para a Procuradoria-Geral da República informações e prints de agendas publicas do empresário com Pazuello em um período em que ele não tinha vínculo formal com o ministério. O caso foi encaminhado a Procuradoria da República no Distrito Federal.

Em novembro, a procuradoria pediu abertura de inquérito à PF. A Globonews confirmou que a Polícia Federal abriu a investigação sobre suspeita de usurpação da função pública no dia 29 de dezembro de 2020. Ainda não há informações sobre as diligências já feitas nesse inquérito, que corre em sigilo.

Em junho, a Procuradoria da República no DF abriu uma apuração preliminar (que pode caminhar como uma segunda apuração ou ser anexada à primeira) sobre o mesmo assunto . No dia 8 de julho, o procurador Wellington Marques pediu a PF abertura de inquérito no prazo máximo de 90 dias. Esse pedido está na PF e também foi compartilhado com a CPI da Covid na semana passada.

Ex-deputado Luiz Couto é internado em hospital de João Pessoa com Covid-19

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O ex-deputado federal Luiz Couto (PT), 76 anos, está internado em um hospital particular em João Pessoa para tratamento da Covid-19. Ele foi diagnosticado na última sexta-feira (23) com a contaminação pelo novo coronavírus e internado desde então para melhor acompanhamento. O padre tem diabetes e hipertensão, comorbidades que apresentam maior risco à saúde.

De acordo com a assessoria do petista, Luiz Couto está internado em um leito de enfermaria do Hospital da Unimed. Apesar dos problemas de saúde preexistentes, ele passa bem e não deve ser preciso ser transferido para um leito de UTI.

Luiz Couto foi vacinado com a primeira dose da vacina contra a Covid-19 no dia 11 de março, em João Pessoa. De acordo com a assessoria, o quadro de saúde dele não se agravou pois ele já havia tomado as duas doses da vacina contra o covid-19 e também a da gripe.

Deputado federal por quatro mandatos (2003 a 2019), Luiz Couto disputou a uma vaga no Senado nas eleições passadas, mas não se elegeu. Foi secretário de Agricultura Familiar e Desenvolvimento do Semiárido da Paraíba, mas foi exonerado do cargo pelo governador João Azevêdo após assumir apoio à candidatura de Ricardo Coutinho à prefeito da capital.

Para as eleições do próximo ano, Luiz Couto pretende se candidatar novamente a uma cadeira na Câmara Federal.

Conversa Política – Jornal da Paraíba

‘Agora tem Trabalho: PMJP inicia pavimentação de sete ruas no Planalto da Boa Esperança

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A maratona de obras de pavimentação promovida pela Prefeitura de João Pessoa chegou, nesta segunda-feira (26), ao Planalto da Boa Esperança. Durante a manhã o prefeito Cícero Lucena autorizou o início dos serviços em sete vias do bairro, chegando a 44 ruas em obras por toda a cidade. O ato faz parte do programa ‘Agora tem Trabalho’.

“Estamos cumprindo um compromisso assumido com a população. Este esforço tem como objetivo corresponder às expectativas. Com esta obra garantimos mobilidade, evitamos lama e poeira e permitimos aos moradores um melhor cuidado com suas casas e também sua valorização. Nosso objetivo é cuidar das pessoas”, afirmou.

Nesta segunda-feira foram iniciados os serviços em sete vias: as ruas Recife, Marcus Albino, Sgt. Pedro Nazaré, Hermegildo Francisco e Dr. Manoel Henrique dos Santos, além da Av. Fortaleza. Elas vão receber obras de pavimentação em paralelepípedo, drenagem, ordenamento de calçadas e plantio de árvores. No total esta sendo investido R$ 1,4 milhão.

O vice-prefeito Leo Bezerra afirmou que a gestão municipal tem feito história na área da infraestrutura. “Nunca a pavimentação de ruas foi encarada com esta prioridade. É um prefeito que, mesmo em meio a uma pandemia, não descuidou do calçamento e de outras ações que também são urgentes para a qualidade de vida da população. Estamos em ritmo acelerado com amor e dedicação”, afirmou.

A dona de casa Valdizia Silva, de 57 anos, mora na rua há mais de duas décadas. Ela conta que há muito tempo os moradores se mobilizam na tentativa de viabilizar a obra. “Aqui era muito sofrimento. Em muitas casas entrava lama quando chovia. Graças a Deus estão olhando para os pobres e vamos ter uma rua calçada”, declarou.

500 ruas – Com o programa ‘Agora tem Trabalho’, a Prefeitura de João Pessoa pretende calçar 500 ruas da Capital. Desde o dia 5 de julho já foram iniciadas as obras em 44 delas, localizadas em bairros como Mumbaba, Penha, Altiplano, Jardim Oceania, Valentina, Seixas, Bairro das Indústrias, Cristo, Jaguaribe e, agora, no Planalto da Boa Esperança.

Estiveram presentes o deputado federal Julian Lemos; o deputado estadual João Gonçalves; e os vereadores Tarcísio Jardim, Marmuthe Cavalcanti, Zezinho do Botafogo e Guga.