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Pagamento de salários dos servidores estaduais será efetuado quinta e sexta-feira

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O pagamento dos salários dos servidores estaduais referente ao mês de julho começa nesta quinta-feira-feira (29), quando recebem os aposentados, pensionistas e reformados. Na sexta-feira (30), será a vez dos servidores da ativa da administração direta e indireta.

O anúncio foi feito pelo governador João Azevêdo durante o programa semanal Conversa com o Governador, transmitido em cadeia estadual pela Rádio Tabajara. “Esse é mais um compromisso honrado do nosso governo, que desde janeiro de 2019 tem mantido os pagamentos em dia, mesmo com a pandemia nos preocupando e exigindo investimentos altos, mas estamos cumprindo com nossa obrigação”, disse.

Calendário:

29/07 – (quinta-feira) – aposentados, pensionistas e reformados;

30/07 – (sexta-feira) – servidores da ativa (administração direta e indireta).

Paraíba registra redução de ataques a banco e o aumento nas apreensões de armas e drogas em 2021

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A Segurança Pública da Paraíba finalizou mais um semestre alcançando indicadores positivos de redução da violência no Estado. De janeiro a junho de 2021, os números do Núcleo de Análise Criminal e Estatística (Nace) da Secretaria da Segurança e da Defesa Social (Sesds) apontam que houve uma redução de ataques a bancos (-40%) e roubos de veículos (-9%), e um aumento na apreensão de drogas e armas no território paraibano, em relação ao mesmo período de 2020. O número de mulheres assassinadas também foi reduzido em 18%, como resultado de ações de prevenção à violência doméstica e de políticas públicas voltadas a essa área.

O relatório semestral de Indicadores Criminais mostra que nos primeiros seis meses de 2021 aconteceram seis ocorrências de crimes contra instituições bancárias contra 10 no mesmo período do ano passado. Desde 2016, o número de casos saiu de 120 para 16 em 2016, representando uma queda de 89%.

Em relação ao roubo de veículos, as ocorrências caíram tanto na subtração de carros como de motos. No mesmo período, 1.834 veículos foram recuperados pelas forças policiais e devolvidos aos seus proprietários.

“A segurança pública tem recebido uma atenção especial e nós temos promovido ações, obras, investimentos, formação e preparação de pessoal para melhorar tanto os nossos quadros, quanto a infraestrutura e os números apresentados nesse primeiro semestre são importantes, fazendo com que o estado se posicione muito bem no ranking do Centro de Lideranças Públicas em que somos o quinto melhor avaliado no país no segmento”, avaliou o governador João Azevêdo no programa semanal Conversa com o governador, transmitido em cadeia estadual pela Rádio Tabajara.

Apreensão de armas e drogas – Um total de 1.652 quilos de drogas foi retirado das ruas, sendo 1.585 quilos de maconha, 19 quilos de crack e 48 quilos de cocaína, 28% a mais do que no 1º semestre de 2020. Já as ações de enfrentamento do porte ilegal de armas de fogo contabilizaram 1.749 revólveres, pistolas, espingardas e outros tipos de armamento apreendidos, 6% a mais que nos seis meses do ano passado, quando deixaram de circular 1.656 armas de fogo.

Operações e prisões – O trabalho dos órgãos operativos das forças de Segurança resultou na prisão de 9.401 autores de crime no Estado, sendo 1.602 delas por crimes graves, como assassinatos, crimes patrimoniais, incluindo roubos de veículos e pessoas com mandados de prisão em aberto. Para isso, foram realizadas 4,6 ações de prevenção e repressão qualificada.

Salvamentos e resgates – Durante o 1º semestre de 2021, 69 vidas foram salvas com a atuação dos bombeiros militares da Paraíba, em ações de socorro a vítimas de tentativas de homicídio. Outras 1.673 pessoas foram resgatadas pelo Corpo de Bombeiros Militar em acidentes de trânsito, nas regiões de João Pessoa, Campina Grande e Patos.

Prêmios por redução de mortes – 9,8 mil servidores da Segurança Pública, entre policiais civis, penais, militares e bombeiros militares, serão contemplados com o Prêmio Paraíba Unida pela Paz. O Governo do Estado vai pagar mais de R$ 4 milhões em premiação por resultados positivos na redução de homicídios no 1º semestre de 2021. Ao todo, nove Áreas Integradas de Segurança Pública (Aisp), definidas pela Lei Complementar 111/2012 tiveram queda nas ocorrências desses crimes.

Mercado financeiro eleva projeção da inflação para 6,56%

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A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) deste ano subiu de 6,31% para 6,56%. A estimativa está no Boletim Focus de hoje (26), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), com a projeção para os principais indicadores econômicos.

Para 2022, a estimativa de inflação é de 3,8%. Para 2023 e 2024 as previsões são de 3,25% e 3%, respectivamente.

O cálculo para 2021 está acima da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

No mês passado, a inflação desacelerou para 0,53%, depois de chegar a 0,83% em maio. Ainda assim, com o resultado, o IPCA acumula alta de 3,77% no ano e 8,35% nos últimos 12 meses.

Taxa de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, estabelecida atualmente em 4,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic encerre 2021 em 7% ao ano. Na semana passada, essa previsão era de 6,75%. Para o fim de 2022, a estimativa é de que a taxa básica mantenha esse mesmo patamar. E tanto para 2023 como para 2024, a previsão é 6,5% ao ano.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Desse modo, taxas mais altas podem dificultar a recuperação da economia. Além disso, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

As instituições financeiras consultadas pelo BC aumentaram a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano de 5,27% para 5,29%. Para 2022, a expectativa para Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de crescimento de 2,1%. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,5%.

A expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 5,05 para R$ 5,09 ao final deste ano. Para o fim de 2022, a previsão é que a moeda americana fique em R$ 5,20.

Covid-19: Anvisa recebe pedido para uso de novo imunizante

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, nesta segunda-feira (26), uma nova solicitação de autorização temporária de uso emergencial para vacina contra covid-19. Dessa vez, o pedido foi feito pelo laboratório chinês Sinopharm e apresentado pela empresa Blau Farmacêutica, que representa o imunizante no Brasil.

Tecnologia

A vacina da Sinopharm é produzida a partir de um vírus inativado. O imunizante é aplicado em duas doses, com um intervalo de três a quatro semanas entre elas. O produto é recomendado para pessoas acima de 18 anos de idade, de acordo com os dados conhecidos até o momento.

“O desenvolvimento da vacina não teve estudos clínicos conduzidos no Brasil, o que não impede a submissão do pedido de autorização para uso emergencial ou registro na Anvisa. As pesquisas foram desenvolvidas em países como Argentina, Peru, Emirados Árabes, Egito e China”, explicou a Anvisa em nota.

Em maio, esse imunizante foi aprovado para uso emergencial pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Análise e prazos

Segundo o protocolo da Anvisa, as primeiras 24 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e verificar se os documentos necessários para avaliação estão disponíveis. Se houver informações importantes faltando, a agência pode solicitar as informações adicionais ao laboratório.

A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar que envolve especialistas das áreas de Registro, Monitoramento e Inspeção de Medicamentos.

De acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 475/2021, que regulamenta o uso emergencial de vacinas, o prazo de análise do pedido pode ser de sete ou 30 dias, a depender do caso específico.

Pela norma, o prazo de avaliação será de sete dias quando houver desenvolvimento clínico da vacina no Brasil ou quando o relatório ou parecer técnico emitido pela autoridade sanitária estrangeira seja capaz de comprovar que a vacina atende aos padrões de qualidade, de eficácia e de segurança estabelecidos pela OMS ou pelo ICH (Conselho Internacional para Harmonização de Requisitos Técnicos para Medicamentos de Uso Humano, do inglês International Council for Harmonisation of Technical Requirements for Pharmaceuticals for Human Use) e pelo PIC/S (Esquema de Cooperação em Inspeção Farmacêutica, do inglês Pharmaceutical Inspection Co-operation Scheme).

Em casos em que não são realizados estudos clínicos da vacina no Brasil ou quando o relatório ou parecer técnico emitido pela autoridade sanitária estrangeira não for capaz de comprovar que a vacina atende aos padrões de qualidade, de eficácia e de segurança estabelecidos pela OMS ou pelo ICH e pelo PIC/S, o prazo será de 30 dias.

O prazo de avaliação do pedido de uso emergencial não considera o tempo do processo em status de exigência técnica, que é quando o laboratório precisa responder questões técnicas feitas pela agência dentro do processo.

Butantan libera 1,5 milhão de doses da Coronavac ao PNI

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O Instituto Butantan entregou na manhã desta segunda-feira (26) mais 1,5 milhão de doses da vacina contra o SARS-CoV-2 ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.

Com a nova entrega, as liberações chegam à marca de 60,149 milhões de doses fornecidas ao Ministério da Saúde desde 17 de janeiro deste ano, quando o uso emergencial do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com dados do Instituto Butantan, desde o dia 14 de julho até hoje, foram entregues 7 milhões de doses da vacina. Essas novas entregas são referentes à produção de um novo lote de 10 milhões de doses processadas a partir dos 6 mil litros de ingrediente farmacêutico ativo (IFA), recebidos no dia 26 de junho.

As vacinas liberadas hoje fazem parte do segundo contrato firmado com o Ministério da Saúde, de 54 milhões de vacinas. O primeiro, de 46 milhões, foi concluído em 12 de maio. O Butantan trabalha para completar, até o fim de agosto, 100 milhões de doses disponibilizadas ao PNI.

A matéria-prima recebida em junho foi envasada no complexo fabril do Butantan, na zona oeste da cidade de São Paulo, e passou por etapas como embalagem, rotulagem e controle de qualidade das doses.

Na madrugada do último dia 13, o instituto recebeu carga recorde de 12 mil litros de matéria-prima para produzir e entregar outras 20 milhões de doses.

Ocorrências envolvendo quedas lideraram as entradas da emergência do Trauma de JP

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O Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, realizou durante o fim de semana 307 atendimentos, desse total,  125 foram considerados casos graves ou gravíssimos. Nesse período, a unidade de saúde realizou 42 procedimentos cirúrgicos de alta e média complexidade. O balanço tem como base as entradas realizadas a partir da zero hora do sábado (24) até às 23h59 desse domingo (25).

Durante o fim de semana, as ocorrências envolvendo quedas lideraram as entradas da emergência, com 86 casos, seguidos por 46 acidentes de moto. Outros casos registrados na unidade de saúde foram corpo estranho (29), trauma (23), agressão física (cinco), queimadura (cinco), acidente de automóvel (seis), atropelamento (oito), acidente de bicicleta (cinco), arma de fogo (três) e arma branca (um). Os casos clínicos em destaque foram Acidente Vascular Cerebral (18) e Acidente Vascular (dois).

O bairro de Mangabeira lidera os atendimentos com 22 entradas, seguido por Pedro Gondim (12), Valentina (11), Gramame (11) e Bessa (oito). Já em relação aos municípios, Santa Rita lidera com 20, na sequência vêm Bayeux (12), Cabedelo (11), Cruz do Espírito Santo (nove) e Conde (cinco).

Perfil – O Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena atende casos de urgência e emergência, contudo, muitos procuram a instituição para atendimentos clínicos, não levando em consideração o tipo de assistência prestada pela unidade de saúde, voltado para situações de média e alta complexidade, a exemplo de vítimas de trauma (acidentes e desastres), violência, queimadura, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e hemorragias digestivas.

HU de João Pessoa se desfaz de mais de 850 bens inservíveis que serão levados à leilão pela UFPB

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O Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB), da Universidade Federal da Paraíba e vinculado à Rede Ebserh, se desfez no início de julho de mais de 850 bens inservíveis, que estavam gerando acúmulo inadequado de material nos espaços físicos do centro de saúde. O material foi encaminhado à UFPB e será colocado para leilão.

De acordo com o gerente Administrativo do Lauro Wanderley, Fábio Lopes, o desfazimento de itens inservíveis pelo HULW tem grande importância, visto que está relacionado a uma melhor gestão do patrimônio público. “A ideia é que, a partir de agora, essa prática ocorra de forma rotineira na instituição sem gerar acúmulo desnecessário de itens em locais inadequados do hospital como ocorria anteriormente”, destaca o gestor.

Cerca de 90% dos bens descartados pelo HULW se enquadram na categoria mobiliário, como mesas, cadeiras, armários e guarda-volumes, alguns com mais de 20 anos de uso e em estado deteriorado. Há também itens hospitalares, como mesa para instrumental cirúrgico, secadoras da lavanderia, compressores e autoclaves.

“Para a transferência de alguns itens, foi necessária a utilização de um caminhão munck, cedido pela Prefeitura de João Pessoa, visto que o caminhão tradicional não era adequado para o transporte dos bens mais pesados. Além disso, por meio da Engenharia Clínica, foi alugado um caminhão para a remoção do nosso antigo angiógrafo, desativado recentemente”, explica Hendrio Henrique Santiago, chefe da Unidade de Patrimônio do HULW.

Hendrio Santiago afirma que o grande problema que a Unidade de Patrimônio tem em relação aos bens inservíveis é a falta de um espaço adequado para acomodá-los no hospital, como um depósito. “Como a Unidade de Patrimônio não possui áreas designadas oficialmente para a guarda desses itens, a gente estava com uma demanda latente, desde 2019, de mais de 850 bens em estado inservível, que não eram mais utilizados no hospital e estavam sendo guardados em áreas inadequadas, como o primeiro andar do HULW, que vai passar por uma reforma, para poder se adequar a atividades assistenciais ”, ressalta.

Como não havia cessão dos bens da universidade para o HULW, a questão legal dos bens inservíveis foi tratada pela própria UFPB. “Há tempos estávamos com essa demanda represada. Já havíamos tido várias conversas com a UFPB, mas a antiga gestão não recebia o material, e isso sempre acabava nos ocasionando problemas”, diz. Com as novas gestões, tanto da UFPB quanto do HULW, houve um alinhamento de interesses, e a universidade vai realizar um leilão de bens inservíveis. “Depois de muita luta, conseguimos que os bens inservíveis do HULW fossem alocados em um depósito da UFPB”, ressalta Hendrio Santiago.

Para o trabalho de transferência dos bens inservíveis para a UFPB, foi necessário classificar os itens conforme o que estabelece a legislação sobre o tema, além de catalogá-los com base em modelo, marca, valor, dentre outras especificações, pois tudo isso deve constar dentre as informações que são necessárias para a realização do leilão. Além da Unidade de Patrimônio, foram envolvidos no trabalho de descarte dos itens inservíveis do HULW, a Engenharia Clínica e a Contabilidade do hospital.

O QUE É UM BEM INSERVÍVEL? 

Conforme a legislação, para que seja considerado inservível, o bem será classificado como: ocioso, recuperável, antieconômico ou irrecuperável. Confira:

Ocioso — bem móvel que se encontra em perfeitas condições de uso, mas não é aproveitado;

Recuperável — bem móvel que não se encontra em condições de uso e cujo custo da recuperação seja de até 50% do seu valor de mercado ou cuja análise de custo e benefício demonstre ser justificável a sua recuperação;

Antieconômico — bem móvel cuja manutenção seja onerosa ou cujo rendimento seja precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo; ou

Irrecuperável — bem móvel que não pode ser utilizado para o fim a que se destina devido à perda de suas características ou em razão de ser o seu custo de recuperação mais de cinquenta por cento do seu valor de mercado ou de a análise do seu custo e benefício demonstrar ser injustificável a sua recuperação.

MPPB ajuíza ação de improbidade contra ex-prefeito e ex-vereador de Sapé

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Em Sapé, prefeito Roberto Feliciano volta a 'inchar' folha de pessoal na Prefeitura
Roberto Feliciano

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) ajuizou uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Sapé, Flávio Roberto Malheiros Feliciano, o policial da reserva e ex-vereador de Sapé, José Wilson do Nascimento, e mais seis pessoas, acusadas de irregularidades em licitação e contratos de serviços de segurança celebrados em 2013 e 2014 no montante de R$ 45, 3 mil.

A ação (nº 0803384-26.2021.8.15.0351) ajuizada pela promotora de Justiça de Sapé que atua na defesa do patrimônio público, Paula da Silva Camillo Amorim, tramita na 3ª Vara Mista de Sapé. Além do ex-prefeito e do ex-vereador, também são alvos os então integrantes da Comissão Permanente de Licitação da Prefeitura de Sapé, Pedro Freire de Sousa Filho, Ana Paula Gomes da Silva e Elaine Cunha da Silva, além de três pessoas de origem humilde, que segundo as investigações, foram usadas como “laranjas” para representarem empresas de segurança “de fachada” no processo de licitação: João Francisco dos Santos, Sangramour Aparecida Fronterotta e Márcio Gomes de Oliveira.

O MPPB requer liminarmente que seja decretada a indisponibilidade dos bens de Flávio Feliciano e de José Wilson do Nascimento e que, após a regular instrução da ação, sejam impostas ao policial da reserva e ex-vereador de Sapé as sanções previstas no artigo 12, incisos I, II e III da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa), por enriquecimento ilícito, fraude em procedimento licitatório e violação dos deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições.

Em relação ao ex-prefeito, a Promotoria requer a condenação dele por permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado, realizar operação financeira sem observar normas legais e frustrar a licitude de processo licitatório, permitindo ou facilitando para que terceiro se enriqueça ilicitamente.

Para os três ex-integrantes da Comissão de Licitação e os três “laranjas”, o MPPB requer a condenação às sanções impostas no artigo 12, incisos II e III da Lei de Improbidade por terem frustrado processo licitatório, por violação aos deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições e por ato visando fim proibido em lei.

Investigações

A ação civil pública é um desdobramento do inquérito civil público nº 064.2019.000719, instaurado a partir de denúncia formulada por um vereador de Sapé, noticiando que o então vereador José Wilson, aliado do prefeito à época, Flávio Feliciano, estaria se valendo de um “laranja”, o auxiliar de limpeza João Francisco do Santos, para viabilizar contratações feitas, em 2013 e 2014, entre a Prefeitura de Sapé e a empresa de segurança privada Protetor Segurança e Eventos, nome fantasia da microempresa João Francisco dos Santos-ME.

Após diligências – como análise de dados do Sistema Sagres do Tribunal de Contas do Estado, de contratos e empenhos realizados pela Prefeitura, oitivas dos envolvidos e de testemunhas e análise de dados fiscais e bancários dos investigados pelo Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro do MPPB -, a Promotoria de Justiça concluiu que foram praticadas irregularidades nas contratações celebradas pela Prefeitura com a empresa João Francisco dos Santos-ME, nos anos de 2013 e 2014, para prestação de serviços de segurança, incluindo o de segurança desarmada durante os festejos juninos.

A Promotoria aponta que o Convite nº 09/2013 foi fraudado, que as empresas convidadas (Guardiões e Comando Segurança) eram instrumentárias, usadas para aparentar falsamente o respeito à competitividade no certame, que os atos foram montados e as propostas foram falsamente preenchidas, tudo para garantir que se sagrasse vencedora a empresa João Francisco dos Santos-ME.

Sem autorização

O MPPB também constatou que nenhuma das três empresas participantes possuía registro de autorização para funcionamento de atividade segurança privada e que a empresa vencedora também era de “fachada” e que fora aberta e usada para garantir que os contratos fossem firmados com várias prefeituras, para beneficiar diretamente José Wilson, à epoca vereador de Sapé e que depois veio a assumir o cargo de Superintendente da DMTRANS de Sapé, sendo, portanto, impedido de contratar com o município.

Foi apurado também que as ilicitudes não se restringiram ao município de Sapé e que a empresa fantasma também foi parte em vários contratos feitos com as prefeituras de Cuité de Mamanguape, Riachão do Poço e Sobrado, entre 2011 e 2015, tendo recebido dos referidos entes municipais o montante de R$ 72, 7 mil.

Segundo a Promotoria de Justiça, ficou comprovado que José Wilson era o contratado e o empresário de fato, em relação aos serviços de segurança privada pagos pelo município; enquanto que João Francisco foi utilizado como “laranja”, emprestando seu nome para dar aparência de legalidade às diversas fraudes perpetradas.

Em relação às outras duas pessoas que se apresentaram como representantes das empresas, ficou constatado que são pessoas simples, sem instrução, totalmente alheias a questões do mercado de prestação de serviços, de administração de empresas e de contratações com o poder público e que teriam sido ‘recrutadas’ para participarem da licitação feita apenas no ‘papel’, pois, de fato, as propostas nunca foram por eles apresentadas e nunca houve intenção de concorrer, nem de executar o objeto do contrato.

O MPPB também constatou que houve ilegalidade no processo de pagamento, que foi antecipado e que o município não conferiu, de fato, se o serviço contratado foi executado.

Incentivo para equipes de vacinação: Municípios têm até dia 31 para inserir dados no sistema

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Os municípios paraibanos têm até o final desta semana para inserir as informações no sistema para a 1ª avaliação do prêmio de desempenho da cobertura vacinal. A premiação é para incentivar os profissionais de saúde envolvidos na operacionalização da campanha de vacinação contra a Covid-19. Cada equipe de saúde de 20 municípios com melhor desempenho da cobertura vacinal da segunda dose será contemplada com R$ 3 mil.

De acordo com a coordenadora do Núcleo de Imunizações, Isiane Queiroga, serão considerados os dados que forem inseridos até o sábado, dia 31. Ela explica que, após a avaliação das coberturas, será verificada a duplicidade de banco e que até o final da próxima semana sairá o resultado.

“Essa avaliação de duplicidade é importante para que um município não saia na frente em relação a outros. É necessário também que os municípios alimentem o sistema com a dose 2. Aplicar a vacina e não registrar, não tem como contabilizar, pontua”.

Até o mês de novembro, o Governo do Estado irá contemplar com R$ 3 mil cada equipe de Saúde dos 20 municípios com o melhor desempenho da cobertura vacinal da segunda dose. Os valores serão repassados do Fundo Estadual de Saúde para os Fundos Municipais de Saúde e deverão ser utilizados, exclusivamente, para pagamento de profissionais envolvidos na vacinação, sendo preferencialmente para agentes comunitários de Saúde, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e enfermeiros.

O secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, afirma que o intuito da premiação é estimular e reconhecer o esforço das equipes de vacinação. “Este é um incentivo para que os profissionais que estão na ponta façam essa busca das pessoas que estão no tempo de tomar a segunda dose para que finalizem o esquema de duas doses para que a Paraíba avance na imunização da população. É preciso que os gestores reforcem com seus profissionais a importância da aplicação da vacina e do registro no sistema de informações do PNI”, completa.

Foi registrada no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 2.319.133 doses. Até o momento, 1.660.722 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 658.411 completaram os esquemas vacinais, sendo que 600.798 tomaram as duas doses e 57.613 utilizaram imunizante de dose única.

Polícia aplica R$ 20 mil em multas nas ações de combate à perturbação do sossego

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A Polícia Militar redobrou o combate às ocorrências de perturbação do sossego, geralmente provocadas por volume abusivo de som. Nesse fim de semana, foram aplicados R$ 20 mil em multas, apreendidos cinco aparelhos sonoros e três estabelecimentos comerciais foram notificados, em Santa Rita e João Pessoa. A corporação, através do Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb), planeja uma operação específica para esse combate nos próximos dias, com mais rigor e menos tolerância para quem for flagrado com essa prática.

A perturbação do sossego alheio é uma contravenção penal contra a paz pública, punida com prisão simples, de 15 dias a três meses ou multa. Essa é uma das ocorrências mais atendidas pela PM e envolve principalmente o abuso do volume do som, seja em mala de carro, paredão ou mesmo em residências e casas de eventos.

Conforme dados da Coordenadoria de Estatística e Avaliação da PM (EM/7), só nesse fim de semana foram atendidos 373 chamados de perturbação do sossego no estado, sendo 272 em João Pessoa. Mangabeira (29 chamados), Cristo (20 chamados) e Gramame (18 chamados) são os bairros que lideraram os acionamentos na capital.

O Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb), que apoia as unidades operacionais da PM nesse combate, apreendeu dois equipamentos de som automotivos em Santa Rita, aplicando multa de R$ 5 mil nos proprietários dos veículos, e multou com o mesmo valor os responsáveis por uma casa de eventos na Praia do Sol e de uma granja em Gramame, todos por abuso de volume sonoro.

Operação para os próximos dias – Para aumentar o rigor contra essa prática, que por consequência provoca aglomerações e riscos de disseminação da COVID-19, a PM está montando uma operação com comboios específicos para atendimento de ocorrências de perturbação do sossego. Nessa operação, quem for flagrado fazendo abuso de volume de som será conduzido diretamente para a delegacia. Não haverá tolerância. Os trabalhos terão à frente o Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb).