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Estudante é atingida por bala perdida enquanto conversava com amiga na calçada

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Uma estudante foi baleada na altura da virilha na noite dessa quarta-feira (21), no bairro do Cristo Redentor, em João Pessoa. Ela estava na frente de uma casa conversando com uma amiga quando ouviu os disparos e correu para dentro da residência.

Apenas após esta em segurança, a jovem percebeu que havia sido atingida por um tiro. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e encaminhou a vítima para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.

De acordo com informações da Unidade de Saúde, a jovem passa bem. Ela não soube informar de onde partiram os tiros.

ASSALTO E TRÁFICO DE DROGAS: Ex-jogador Lúcio Curió é preso em operação policial na cidade de Mulungu

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Em uma ação integrada das forças de segurança foi dado cumprimento a diversos mandados de prisão e de busca e apreensão na madrugada desta quinta-feira (22) na cidade de Mulungu-PB, na região de Guarabira. Participaram da ação Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Ambiental e o Canil da PM, resultando em prisão de envolvidos em assaltos e tráfico de drogas, entre eles o ex-jogador de futebol Lúcio Curió.

Os presos, num total de 7, foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Guarabira onde estão sendo ouvidos pelos delegados que participaram da ação integrada, que objetiva desbaratar esquema criminoso na cidade e região.

De acordo com a polícia, a prisão do ex-jogador foi devido a possível associação para o tráfico com o fornecimento de valores e de armas.

Capturar 80 - ASSALTO E TRÁFICO DE DROGAS: Ex-jogador Lúcio Curió é preso em operação policial na cidade de Mulungu

Ruas de 29 bairros recebem nesta quinta-feira melhorias na pavimentação

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Ruas e avenidas de 29 bairros de João Pessoa estão recebendo nesta quinta-feira (22) melhorias na pavimentação. Os serviços, executados pela Secretaria de Infraestrutura da Capital (Seinfra), garantem vias mais seguras para condutores e pedestres.

Os bairros onde os serviços estão sendo executados hoje são: Valentina, Mangabeira, Bessa, Ipês, José Américo, Costa e Silva, Oitizeiro, Bairro dos Estados, Padre Zé, Jardim Veneza, Manaíra, Mandacaru, Aeroclube, Jardim Oceania, Geisel, Treze de Maio, Tambiá, Miramar, Jardim Planlto, Bancários, Alto do Céu, Alto do Mateus, Varadouro, Distrito Industrial, Jarcim Cidade Universitária, Bessa, Cuiá, Centro e Portal do Sol.

Já entre as vias onde estão sendo realizados os trabalhos de recuperação da pavimentação está a Av. Sergipe e as ruas Professor Manoel Coutinho e Oswaldo Evaristo da Costa, no Bairro dos Estados; Celerina Paiva e Frei Agostinho, em Mandacaru, e Comerciante Alfredo da Rocha, em Mangabeira.

Valentina – Além desses serviços, Equipes da Seinfra prosseguem hoje com os trabalhos de recuperação da pavimentação nas ruas Radialista Newton Júnior e Flodoaldo Peixoto, no Valentina. Os trabalhos foram iniciados na quarta-feira (21), atendendo demandas feitas pela população.

Os serviços da Operação tapa-buraco podem ser solicitados por qualquer cidadão pelo 0800 031 1535. A ligação é gratuita e pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h.

Cármen Lúcia rejeita ação que tentava obrigar Lira a analisar impeachment de Bolsonaro

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A ministra do Supremo Tribunal Federal (STFCármen Lúcia rejeitou nesta quarta-feira (21) um pedido de integrantes do PT para obrigar o presidente da CâmaraArthur Lira (PP-AL), a analisar um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro.

A ação faz referência especificamente a um pedido de impeachment protocolado por entidades da sociedade civil em maio de 2020. Na decisão, Cármen Lúcia apontou motivos processuais para rejeitar o pedido.

Na avaliação da ministra, o pedido não atende aos requisitos de um mandado de segurança – tipo de ação escolhido pelo deputado Rui Falcão (PT-SP) e pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad.

Cármen Lúcia considerou, ainda, que não há omissão do presidente da Câmara a ser analisada pelo Judiciário.

“Sem comprovação dos requisitos constitucionais e legais para o seu processamento válido não há como dar seguimento regular ao presente mandado de segurança, faltante demonstração de direito subjetivo, líquido e certo dos impetrantes ao comportamento buscado e a ser imposto e de ato omissivo da autoridade apontada como coatora”, escreveu.

Cármen Lúcia ponderou que o Judiciário não pode interferir no Poder Legislativo para determinar que o presidente da Câmara analise denúncias por crime de responsabilidade contra o presidente.

A ministra pontuou que a análise destas denúncias envolvem questões que vão além dos requisitos formais para o processo de impeachment, envolvendo a discussão sobre a “conveniência e oportunidade”.

Bolsonaro confirma Ciro Nogueira na Casa Civil e recriação de Ministério do Trabalho

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O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta quinta-feira (22) que o senador Ciro Nogueira (PP-PI) foi convidado e aceitou o convite para assumir a Casa Civil do governo. Ele assumirá a pasta na semana que vem.

Bolsonaro concedeu entrevista nesta manhã à Rádio Banda B, de Curitiba. Questionado sobre a reforma ministerial, o presidente disse que colocará um senador na Casa Civil e confirmou o nome de Nogueira, integrante do chamado Centrão.

A informação havia sido antecipada pela colunista Natuza Nery.

“Realmente deve acontecer semana que vem, está praticamente certo. Vamos botar um senador aqui na Casa Civil que pode manter um diálogo melhor com o parlamento brasileiro”, afirmou Bolsonaro.

“A princípio é ele [Ciro Nogueira]. Conversei com ele já, ele aceitou. Ele está em recesso, chega em Brasília segunda-feira, converso com ele, acertamos os ponteiros. E a gente toca o barco. É uma pessoa que eu conheço há muito tempo, ele chegou em 95 na Câmara, eu cheguei em 91”, acrescentou.

À rádio, Bolsonaro também confirmou a recriação do Ministério do Trabalho, que se chamará Ministério do Emprego e Previdência. O atual ministro da Secretaria Geral, Onyx Lorenzoni, será o titular deste novo ministério e o atual chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, assumirá seu lugar na Secretaria Geral.

“O general Ramos que está na Casa Civil continua sendo um ministro palaciano, vai para Secretaria Geral. E o Onyx, que eu chamo de coringa, ele vai para um novo ministério, que não vai ser aumentado o número de ministérios”, disse Bolsonaro.

“Como o Banco Central perdeu esse status há dois meses, restabelecemos 23 ministérios e vai ser o Ministério do Emprego e Previdência. Esse que é o quadro pintado aqui agora. Nenhuma mudança drástica no meu entender. Acho que melhora a interlocução com o parlamento”, avaliou o presidente.

Ministérios

 

Uma das bandeiras de campanha do presidente Jair Bolsonaro, a redução do número de ministérios está cada vez mais distante das promessas do período eleitoral.

Bolsonaro recebeu do ex-presidente Michel Temer uma estrutura com 29 pastas: 23 ministérios, duas secretarias e quatro órgãos com status de ministério.

No entanto, três meses depois, em janeiro de 2019, empossou 22 ministros no Palácio do Planalto, incluindo o presidente do Banco Central, órgão até então com status de ministério.

Em junho de 2020, Bolsonaro anunciou a recriação do ministério das Comunicações, elevando o número de pastas a 23.

Com a sanção da lei que estabeleceu a autonomia do Banco Central em fevereiro deste ano, o presidente Roberto Campos Netto perdeu status de ministro. Atualmente a esplanada conta com 22 ministérios. Com a recriação da pasta do Trabalho voltará a 23.

Justiça mantém condenação de Roberto Jefferson por ataques a ministro do STF

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Câmara paga por mês R$ 127,8 mil de aposentadoria para deputados cassados

A 2ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo negou recurso do ex-deputado Roberto Jefferson, e manteve a pena de pagamento de R$ 60 mil de indenização ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e à esposa dele por danos morais.

Em entrevista à Rede TV, ele acusou o ministro de pertencer a uma facção criminosa, mas para a Justiça, o político disse que não tinha a intenção de ofender a honra de ninguém.

O relator José Joaquim dos Santos, afirmou em trecho do acordo que “Vale dizer, beira as raias da litigância de má-fé a alegação de que a conduta do apelante [Jefferson] consistente em vincular falsamente o apelado Alexandre a facção criminosa e imputar aos apelados a prática de crimes não implicou violação à honra destes tão somente porque se trataria de reprodução de críticas amplamente divulgadas e propagadas pelos meios de comunicação”, diz trecho do acórdão.

Homens são as principais vítimas de golpes financeiros, diz pesquisa

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Sondagem feita pelo Centro de Estudos Comportamentais e Pesquisas (Cecop), da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), revela que, de maneira geral, os homens são as principais vítimas de golpes financeiros (91%), estão em sua maioria na faixa etária de 30 a 39 anos de idade (36,5%), têm ensino superior completo com pós-graduação (38%) e possuem renda familiar mensal entre dois e cinco salários mínimos (23%). 

A pesquisa foi feita com base em reclamações de investidores enviadas à autarquia, vinculada ao Ministério da Economia, entre 2017 e 2019. Essas reclamações, entretanto, não envolviam apenas fraudes financeiras, mas situações diversas, esclareceu hoje (20), em entrevista à Agência Brasil, o superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores (SOI) da CVM, José Alexandre Vasco.

Ao todo, foram analisadas 1.002 respostas e detectadas 178 vítimas de golpes financeiros. Criptomoedas foram o produto de investimento mais citado pelas vítimas, sendo mencionadas por 43,3% dos consultados. Seguem-se mercado Forex, para transações de câmbio (29,8%); opções binárias (16,9%); e ações (15,2%). O principal meio de divulgação para atrair as vítimas foi o Whatsapp (27,5%), seguido pela divulgação boca a boca pessoalmente (19,7%), e-mail e ligação telefônica (12,4% cada), mostrou a sondagem da CVM.

Segundo explicou o superintendente da CVM, embora a participação das mulheres no mercado de capitais tenha crescido, o maior número de investidores ainda é do sexo masculino. “De modo que era natural mesmo esperar ter um número maior, uma predominância de homens” entre as vítimas de golpes financeiros, disse Vasco. Outro fator que pode justificar esse cenário é o apetite por investimentos alternativos, de maior risco, por parte dos homens, enquanto as mulheres demonstram maior desconfiança de seu conhecimento em termos financeiros e, por isso, evitam grandes riscos.

Os valores perdidos oscilaram de R$ 100 a mais de R$ 100 mil. A maior parte das vítimas investiu entre R$ 10.001 e R$ 50 mil (22,5%) e entre R$ 1.001 e R$ 5.001 mil (21,3%).

Alta confiança

De acordo com a pesquisa da CVM, muitas das vítimas de fraudes têm alta confiança em sua capacidade de investir. “Talvez esse excesso de confiança seja uma característica de confiança mais dos investidores masculinos do que das investidoras. Essa dúvida talvez tenha salvado muitas pessoas de caírem em uma coisa alternativa ou estranha”, disse o superintendente.

Ele esclareceu que nem todas as ofertas sem registro na CVM são fraudes financeiras. Às vezes, é uma oferta irregular, mas não é uma fraude. “Mas, nos casos de golpes ou fraudes financeiras, eles usam sempre os temas do momento. Lá atrás era boi gordo, avestruz, contratos de risco coletivo”. Com o tempo, os golpes foram mudando e os fraudadores buscaram novos temas. Agora, são as criptomoedas. “Por serem uma coisa inovadora, elas têm predominado nos golpes. Daqui a cinco anos, se a gente fizer uma nova pesquisa, será outra coisa. Porque a prática não muda; o que muda são os embustes”, afirmou.

O superintendente ressaltou, ainda, a parte comportamental da pesquisa que captou diferenças de atitudes dos investidores. Aqueles que foram vítimas de golpes financeiros achavam que era bom investir em algo não regulado porque tinha retorno financeiro maior.

Entre as vítimas, houve mais concordância com a afirmação de que é mais difícil obter um bom patrimônio apenas trabalhando. Da mesma forma, consideravam que não eram suficientemente recompensadas pelo seu trabalho do que os investidores não vítimas.

“Estão buscando um retorno maior para compensar aquilo que eles não são recompensados no trabalho”. Essas pessoas estão mais atentas a oportunidades de investimentos que ninguém conhece, completou. Essa é a média, afirmou.

Perfis

Foram notados no levantamento da CVM alguns perfis de vítimas. O primeiro engloba aqueles que pagam para ver, estão dispostos a entrar em mercados não regulados, investem em pequeno valor para testar. À medida em que a vítima vai adquirindo confiança, ela vai aumentando a aposta.

“Essas, geralmente, são as pessoas que perdem mais porque, quando a pirâmide desmorona, o capital investido foi bem maior”. Outras vítimas são movidas pela confiança e acabam enganadas. Acreditam em um site bem organizado e tiveram indicação de um amigo de um círculo de relacionamento, que diz que aquilo está dando certo. “Em geral, esse esquema tem uma rentabilidade mais modesta de 2% a 3% ao mês, o que é muito dinheiro”, afirmou.

Um terceiro grupo abrange os entusiastas do mercado financeiro, com perfil aberto a novas oportunidades. “Eles acham que entendem e confiam. Estudam a opção e investem. Esses, em geral, optam por não denunciar. Ficam mais envergonhados, é o que a gente estimou. Reclamam com quem lhes apresentou a novidade. Eu conheço casos de pessoas que pagaram às vítimas. Indenizaram o que o fraudador verdadeiro levou”, declarou o superintendente.

Na avaliação de José Alexandre, as pessoas, na verdade, têm a crença de que a falta de regulação da CVM representa uma maior oportunidade de ganho e, muitas vezes, não identificam o elemento que sinaliza que aquele investimento era fraudulento. A maioria das vítimas já fazia algum investimento, tinha familiaridade com os conceitos financeiros e se considerava, de alguma forma, conhecedora do mercado. “As vítimas talvez caíssem nos golpes por necessidade financeira e não eram completamente novatas em termos de investir no mercado”, contou.

Entre os aspectos que contribuíram para que as pessoas caíssem no golpe, as respostas mais frequentes foram aparência do site transmitindo confiança (39,9%), outros familiares ou amigos já haviam feito o investimento (38,8%), bom atendimento por parte dos profissionais (35,4%), pequeno investimento exigido (30,9%) e desconhecimento da modalidade do golpe (24,7%).

Não vítimas

Entre as não vítimas, foi percebida maior complexidade. O portfólio tem mais ativos, é mais refinado e diversificado de investimentos que as vítimas de fraude. Quem não caiu em golpes investe mais em ações, fundos de investimento, FII (fundos de investimento imobiliário), previdência privada, CDB (certificados de depósito bancário), LCI/LCA (Letra de Crédito Imobiliário e Letra de Crédito do Agronegócio).

José Alexandre reforçou que nem todas as oportunidades de investimento são reguladas. No caso das não reguladas, ele acha importante ter uma atitude bastante criteriosa na análise, buscando informações e, inclusive, reclamações, pesquisando a empresa para saber o índice de respostas que ela tem e se as pessoas estão satisfeitas. “Há plataformas sérias ofertando moedas digitais, mas há outros casos em que isso não acontece”, revelou.

Para investimentos no mercado de capitais, o principal é olhar se o ofertante tem registro na CVM ou é regulado pelo Banco Central. “Quem está fazendo um investimento quer uma proteção maior que tenha uma regulação que possa reclamar à CVM, deve consultar o nosso cadastro, verificar e, se não tiver registro, deve reclamar, buscar o nosso serviço de atendimento ao cidadão”. No canal de deliberações da comissão estão registradas as ofertas irregulares.

“De forma geral, devem desconfiar dessas promessas elevadas de rentabilidade, desconfiar especialmente da pressão para investir tipo é agora ou nunca”. Nesse caso, a pessoa está sendo empurrada para tomar uma decisão impulsiva, sem direito de arrependimento.

“Isso é um reconhecimento de que a pessoa pode tomar uma decisão irrefletida. Então, pressão para decidir naquele momento é uma bandeira vermelha”, opinou. O superintendente sustentou que não há rentabilidades mirabolantes. Ele alertou, ainda, para oportunidades muito inovadoras nas quais a pessoa não consegue entender no que está investindo e de onde vem a rentabilidade. “Pode não ser uma fraude mas, certamente, não é um produto para você”, concluiu.

Com vacinação contra Covid-19, mortes e internações de idosos caem 76% no país

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Desde o início da vacinação no Brasil, em 17 de janeiro, a idade dos mortos e internados por conta da covid-19 diminuiu consideravelmente, com a taxa de vítimas entre os idosos – especialmente entre aqueles de 60 a 69 anos – despencando desde o auge da segunda onda da pandemia.

É o que indicam os dados do início de janeiro até julho deste ano do SIVEP-Gripe (Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe), do Ministério da Saúde, que foram analisados pelo R7. O banco compila informações sobre as vítimas de SRAG (Síndrome de Insuficiência Respiratória Aguda), das quais especialistas calculam 98% dos casos causados pela covid-19.

O grupo entre 60 e 69 anos, antes o mais vitimado pela SRAG, teve redução de 74% da média móvel internações e de 76% de mortes entre o final de março e o início de abril, o pico da segunda onda. Agora, são os brasileiros de faixas etárias até três décadas mais novas (59 a 50, 49 a 40 e 39 a 30) que estão com as maiores taxas de internados.

Em relação aos óbitos, estas duas faixas etárias de meia idade mantêm protagonismo. São os brasileiros de 50 a 59 anos que morrem mais, enquanto os dez anos mais novos estão em patamares similares aos idosos com 60 e 70 anos.

“O fato de ter caído a mortalidade e as internações e o número de casos não significa que a situação está boa. Nós estamos ainda em níveis muitos altos, em comparação com o ano passado, inclusive, e a outros países. Então a nossa situação é muito grave”

Em comum, todos as faixas tiveram um aumento anormal durante o auge da segunda onda da covid-19 no Brasil, entre o final de março e início de abril. Os dois meses foram os mais letais da pandemia e fizeram explodir o número de mortos e internados, principalmente entre brasileiros com 60 anos.

Neste período, o ritmo de vacinação ainda era muito lento e poucos brasileiros nos grupos prioritários tinham recebido as doses. Com a disseminação da variante Gamma (P1, do Amazonas) do novo coronavírus por todo o território nacional o resultado foi de UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) lotadas em todos os estados e recordes diários de mortes.

Nas semanas seguintes ao colapso hospitalar, a aplicação de doses saltou de 14,3 milhões de brasileiros vacinados em março para 23,5 milhões em abril, seguida de 21,2 milhões em maio e fechando com 32,5 milhões em junho, total de 77,3 milhões nos três meses seguintes.

“Já há suficiente informação e dados que pelo menos parte desta queda poderia ser atribuida ao aumento da cobertura vacinal. A parcela que pode ser atribuída a esta vacinação ainda não está muito clara”, opina o epidemiologista e professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Guilherme Werneck.

Além da imunização, sugere Werneck, a não adoção do isolamento social e do uso de máscaras também pode explicar as variações mais significativas nas mortes e internações das faixas etárias, como a dos mais jovens, que podem ter voltado a se arriscar mais.

“Essa população de 60 anos ou mais, que é realmente uma população que tem maior vulnerabilidade de desenvolver formas graves [da covid], (…) muitas delas já morreram. Então existe uma ‘sobrevivência seletiva’ também, esses idosos já superaram fases mais difíceis e possivelmente são um subconjunto que é menos vulnerável”, completa.

Pandemia está longe de acabar
Desde junho, os indicadores da pandemia têm reduzido com frequência. Especialistas, contudo, alertam que os cuidados básicos devem ser mantidos até mesmo entre vacinados, considerando que os níveis de transmissão e de mortes continuam em um patamar alto.

“Nenhuma vacina tem uma proteção de 100%. A vacinação ainda não contemplou o recomendado pela imunidade rebanho e nem todas as faixas etárias devido ao ritmo de vacinação, as medidas como distanciamento social, evitar aglomerações, higiene frequente das mãos e uso de máscaras devem ser mantidas”, diz a infectologista Ana Rachel Seni Rodrigues.

Ela ainda alerta para a chegada da variante Delta (indiana) ao Brasil, com maior escape a vacinas e a anticorpos de infeccções anteriores, e que tem feito países-modelo no combate à pandemia regredirem a quarentenas severas. “Ela tem uma capacidade de transmissão muito grande, mais de 90% do que a cepa original, e bem maior que a variante brasileira”, pontua.

Outro fator de risco ao controle da pandemia é a baixa imunização completa dos brasileiros com as duas aplicações da vacina ou a dose única da Johnson. São pouco mais de 35 milhões que foram imunizados, cerca de 16% da população.

Harpista Mônica Cury é convidada da série ‘Amigos & Histórias’ nesta quinta-feira

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A série ‘Amigos & Histórias’, realizada pela Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa (OSMJP), traz como convidada especial a harpista, professora, intérprete e solista Mônica Cury. A live começa às 19h desta quinta-feira (22) e será transmitida pelos canais da OSMJP no Instagram – @orquestra.smjp e no YouTube – youtube.com/channel/UCYVkDj14V8hITtABrdTXxvA, com o apoio de Flaviano Galvão e a participação da oboísta da OSMJP, Jaqueline Cyntia.

“Mônica Cury é harpista, professora da Universidade Federal da Paraíba, acompanhou toda a história da Sinfônica nos tempos áureos, nas décadas de 80 e 90, com o maestro Eleazar de Carvalho. É uma das grandes professoras do Nordeste, fez vários alunos no Brasil. É uma pessoa muito importante na área de harpa, um instrumento único, muito importante para a Orquestra, e a Mônica é a sua grande representante”, resumiu o maestro Laércio Diniz, que comanda o programa e é regente da OSMJP.

A relação da harpista com a música começou aos cinco anos de idade, quando também iniciou o processo de alfabetização. Aos seis anos, começou a estudar piano. Aos 12, foi para a Escola Nacional de Música, no Rio de Janeiro, onde fez o curso técnico, que lhe habilitou a dar aulas particulares de música. Lá, uma das exigências era escolher um segundo instrumento. Foi quando ela optou pela harpa e se apaixonou.

“A harpa me seduziu muito. Meu primeiro contato com ela foi mágico. Era uma harpa antiga, alemã, de madeira, mas a coluna dela era toda em alto relevo e com pinturas em pó de ouro. E a minha professora era uma senhora com a cabecinha branca. Foi uma cena de contos de fadas, algo muito etéreo, muito especial”, contou Mônica Cury.

Para ela, todas as experiências enriqueceram sua vida como musicista, mas a vinda para João Pessoa, há 40 anos, foi marcante. “Posso dizer que a minha vida profissional realmente começou em João Pessoa, com a OSMJP, que foi uma grande escola para mim”, disse. Na época, ainda estava concluindo o curso de harpa.

“Minhas expectativas para live de amanhã são as melhores possíveis. Me sinto confortável, porque são pessoas próximas, amigas, queridas. Nesse momento fazer uma retrospectiva da minha vida profissional e poder transmitir essa experiência para as pessoas é muito prazeroso, um privilégio. Fico realmente muito feliz e agradecida pelo convite”, completou.

Pesquisa do Procon-JP encontra variação de mais de 86% no quilo da costela bovina

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Pesquisa de preços para o quilo da carne em supermercados realizada pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor, nesta terça-feira (20), constatou a maior variação, de 86,99%, no quilo da costela bovina dianteira, com preços entre R$ 22,99 (Bemais – Bancários) e R$ 42,99 (Santiago – Torre), diferença de R$ 20,00.

Já o quilo da charque dianteira apresentou variação de 65,13%, sendo comercializada entre R$ 42,99 (Bemais – Bancários) e R$ 70,99 (Carrefour – Aeroclube), diferença de R$ 28. Outra variação significativa foi registrada no quilo do filé bovino sem cordão, 51,63%, com os preços oscilando entre R$ 55,99 (Extra – Epitácio Pessoa e Bemais – Bancários) e R$ 85,90 (Latorre – Torre), diferença de R$ 28,91.

O levantamento do Procon-JP foi realizado em 9 supermercados e traz preços de 44 tipos de carne entre as vermelhas, linguiça, bacon e miúdo de frango.

Mais diferenças – Outras grandes diferenças foram encontradas na picanha nacional, R$ 31,00, com preços oscilam entre R$ 41,99 (Manaíra – Manaíra) e R$ 72,99 (Santiago – Torre), variação de 73,83%; charque traseira, R$ 23,99, com preços entre R$ 46,99 (Cestão – Bancários) e R$ 69,99 (Pão de Açúcar e Extra – Epitácio Pessoa), variação de 48,95%; carne de sol, R$ 22,60, com preços entre R$ 37,39 (Carrefour – Aeroclube) e R$ 59,99 (Extra – Epitácio Pessoa), variação de 60,44%; e bacon, R$ 21,54, com preços entre R$ 33,45 (Latorre – Torre) e R$ 72,99 (Manaíra – Manaíra), variação de 64,39%.

Supermercados – A pesquisa do Procon-JP levantou preços nos seguintes supermercados: Santiago e Latorre (Torre); Carrefour e Pão de Açúcar (Aeroclube); Extra e Pão de Açúcar (Epitácio Pessoa); Manaíra (Manaíra); Bemais (Bancários); e Cestão (Geisel).
Para consultar a pesquisa completa acesse o link https://www.joaopessoa.pb.gov.br/wp-content/uploads/2021/07/TABELACARNE.pdf