O Tribunal de Contas da Paraíba (TCE-PB) marcou presença na abertura oficial do 41º Simpósio de Direito Previdenciário do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP) – Região Nordeste, realizado nos dias 29 e 30 de maio, no Centro Cultural Ariano Suassuna, sede do TCE-PB, em João Pessoa.
Representando a Corte de Contas paraibana, a conselheira Alanna Camilla Santos Galdino, por solicitação do presidente do TCE-PB, conselheiro Fábio Nogueira, participou do evento, que reuniu especialistas, estudantes e profissionais de todo o país para dois dias de intensos debates sobre os principais desafios e inovações na área do Direito Previdenciário.
Durante sua participação, a conselheira Alanna destacou a importância do simpósio para a qualificação dos profissionais que atuam na área previdenciária, ressaltando o papel das instituições públicas na garantia dos direitos dos beneficiários.
“A realização deste simpósio na sede do TCE-PB representa o reconhecimento da relevância do controle externo nos debates sobre a Previdência Social. O evento fortalece a troca de experiências e qualifica ainda mais a atuação dos órgãos de controle sobre esse tema tão sensível e estratégico”, afirmou a conselheira.
Dois dias de programação intensa e multidisciplinar – A programação teve início na manhã da quinta-feira (29), com seminários sobre gestão de escritórios, ferramentas de mercado e estratégias digitais no ambiente jurídico. No período da tarde, após a solenidade de abertura, os painéis abordaram temas como a instrução concentrada sob diferentes perspectivas (INSS, advocacia e TNU), os desafios do BPC no caso de autismo, o uso de tecnologia em perícias médicas e os impactos do auxílio-acidente no planejamento previdenciário.
Na sexta-feira (30), os debates giraram em torno de temas como incapacidade, perícia médica, honorários advocatícios, planejamento da aposentadoria do servidor público e judicialização da proteção previdenciária dos trabalhadores de aplicativos. Também foram discutidos assuntos como a questão de gênero nos julgamentos previdenciários, o tempo rural anterior aos 12 anos e o papel da Justiça do Trabalho na lógica previdenciária.
Encerrando a programação, o último painel abordou o desenvolvimento de soft skills para a advocacia previdenciária e promoveu uma discussão atual e provocativa sobre o impacto da Inteligência Artificial na atuação jurídica.