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Paraíba que Acolhe: Governo do Estado beneficia mais crianças e adolescentes órfãos da Covid-19

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O Governo da Paraíba vai beneficiar mais crianças e adolescentes órfãos da Covid-19. A ação é resultado da mudança, publicada no Diário Oficial da terça-feira (19), na Lei nº 12.049 de 14 setembro de 2021, que instituiu o Paraíba que Acolhe. De acordo com a Coordenação do Programa, que faz parte da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh), a alteração no texto da Lei, agora de nº 13.830, reflete na ampliação do benefício, que é voltado para esse público infantojuvenil atingido pela Covid.

Foram alterados os critérios de orfandade do Paraíba que Acolhe. “A orfandade unilateral foi expandida para beneficiar órfãos que tenham perdido apenas um dos pais ou responsável legal [levando em consideração a renda mensal]. O critério de idade para desligamento do Programa passou de 18 para 24 anos, entre outros detalhes que fazem parte do processo de gestão e execução do Programa”, explicou a assistente social e coordenadora estadual do Paraíba que Acolhe, Jéssica Silva.

Com a alteração, a equipe técnica responsável pelo Paraíba que Acolhe irá chegar ao público de atingidos pela pandemia que não foi contemplado anteriormente e articular, junto aos municípios, através da Rede Socioassistencial, as novas contemplações. “O grande salto qualitativo nisso tudo é que não estamos mais presos ao decreto de calamidade em saúde pública que foi revogado em 2023. Então, vamos voltar a inscrever crianças e adolescentes em situação de orfandade pela Covid-19 e trazer alguns que estavam na lista de espera, que não entraram da primeira vez, principalmente, por conta do critério de orfandade”, garantiu.

A coordenadora ressaltou que a equipe técnica estava monitorando e acompanhando as famílias já cadastradas. No entanto, com o realinhamento do Programa, “vamos continuar monitorando essas famílias já cadastradas, mas agora também poder inscrever novas famílias”.

A secretária do Desenvolvimento Humano, Pollyanna Werton, destacou a importância dessa ampliação. “A ampliação do Paraíba que Acolhe é um passo fundamental no compromisso do Governo da Paraíba com a proteção social das nossas crianças e adolescentes que sofreram perdas irreparáveis durante a pandemia. Ao atualizar os critérios de acesso e permanência no programa, conseguimos alcançar um número maior de jovens em situação de vulnerabilidade, garantindo não apenas apoio financeiro, mas também acolhimento e dignidade. Essa é uma política pública que reafirma nosso olhar atento e sensível às necessidades da população”, afirmou.

Como surgiu – O Programa Paraíba que Acolhe é resultado de uma ação da Câmara Temática da Assistência Social do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste), que estabeleceu o programa ‘Nordeste Acolhe’ em todos os estados da Região, voltado para a promoção de ações de proteção social, incluindo auxílio financeiro para crianças e adolescentes órfãos em decorrência da pandemia da Covid-19, no âmbito da Política Estadual de Assistência Social.

O Programa consiste na concessão de auxílio financeiro atualmente de R$ 559,80 mensais aos filhos que ficaram órfãos devido à Covid e que são cuidados pela família extensa (avós, tias, tios, irmãos mais velhos, etc.). O valor é reajustado anualmente.

com informações da Secom/PB

Cerca de 62% das empreendedoras da Paraíba vivem com até um salário mínimo

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Em painel, especialistas discutem as desigualdades das mulheres no acesso a crédito, como exigências desfavoráveis, preconceitos e falta de conhecimento financeiro

Na Paraíba, 61,86% das mulheres empreendedoras sobrevivem com renda de até um salário mínimo. O dado é da Pnad Contínua, do IBGE, e revela o cenário de vulnerabilidade econômica enfrentado por mulheres que buscam consolidar um negócio no estado. A baixa renda é apontada como um dos principais obstáculos na hora de obter crédito junto a instituições financeiras. Mas não é a única.

Durante a Feira do Empreendedor do Sebrae, o tema será debatido no painel “Financiando sonhos, impulsionando negócios: o papel do crédito na jornada da mulher empresária”. O encontro acontece no dia 22 de agosto, às 15h30, no Centro de Convenções de Campina Grande, reunindo representantes de instituições financeiras que atuam no fomento ao empreendedorismo feminino, como Lorena Barbery, assessora de Desenvolvimento do Cooperativismo da Sicredi Evolução.

A proposta é refletir sobre os entraves enfrentados pelas mulheres para acessar crédito, os avanços em soluções financeiras inclusivas e o papel das cooperativas de crédito na transformação da realidade econômica feminina.

Ainda segundo o levantamento do IBGE, 32,73% das empresas no estado têm mulheres como donas, o que representa cerca de 156,57 mil empreendedoras. Entre elas, quase metade (47,91%) está no setor de serviços, área mais afetada por oscilações de consumo. Outro dado que acende alerta é o fato de 71,36% não contribuírem para a previdência, o que amplia a exposição à instabilidade econômica.

“Os números mostram que boa parte das empreendedoras ainda enfrenta barreiras que vão além da gestão do próprio negócio. São obstáculos estruturais, ligados ao acesso a crédito e à falta de políticas específicas para quem tem renda mais baixa. É justamente esse debate que queremos aprofundar no painel”, afirma Joana Macêdo, assessora de Desenvolvimento do Cooperativismo na Central Sicredi Nordeste.

No cenário nacional, os desafios se repetem. Segundo dados do Banco Central, apenas 34% do crédito formal é concedido a mulheres. Um levantamento da Febraban aponta que, em média, os valores liberados a elas são menores do que os destinados a homens, mesmo em condições semelhantes de negócio. Já um estudo da Serasa Experian indica que as mulheres apresentam taxas de inadimplência mais baixas, mas ainda enfrentam juros mais altos e maior dificuldade de renegociação — revelando um viés de desigualdade de gênero na concessão de crédito.

“O cooperativismo de crédito tem buscado atuar justamente nessa lacuna, oferecendo não apenas linhas financeiras, mas também capacitação e atendimento personalizado. Quando fortalecemos as empreendedoras, não estamos só apoiando um negócio, mas transformando comunidades inteiras”, acrescenta Joana Macêdo.

O setor cooperativista vem ampliando iniciativas voltadas ao empreendedorismo feminino, com foco em crédito, capacitação e programas de apoio à liderança. O Sicredi, por exemplo, destinou mais de R$ 14 bilhões em crédito para empresas lideradas por mulheres em 2024, ao mesmo tempo em que investe em cursos de formação e em comitês voltados à equidade de gênero.

“O cooperativismo de crédito se diferencia por aliar produtos financeiros a uma proposta de impacto social. Esse modelo fortalece o acesso das mulheres a soluções financeiras sustentáveis, promovendo maior inclusão produtiva e contribuindo para a redução das desigualdades no mercado de trabalho”, finaliza Joana Macedo.

Preço da carne em João Pessoa registra diferença de até R$ 50; veja onde comprar mais barato

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Uma pesquisa feita pelo Procon-JP registrou uma diferença de R$ 50,09 no preço do filé bovino, com valores oscilando R$ 49,90 em um açougue no Mercado de Mangabeira e R$ 99,99 em um supermercado no bairro do Aeroclube na capital.

O levantamento foi feito pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor nessa terça-feira (20) em 26 locais, coletando preços de 97 tipos de carnes, a exemplo da bovina (em cortes e moída, além de fígado), frango, miúdos de frango, bacon, linguiça, além de ovos (brancos e vermelhos).

Outro produto foi o quilo da bisteca suína, com uma variação de 150,09% com preços de R$ 15,99 em um supermercado no Bairro dos Estados e R$ 39,99 em outro supermercado no bairro do Geisel, o que representa uma diferença de R$ 24,00.

  • Picanha nacional: custando de R$ 45,00 em um açougue no Mercado do Bairro dos Estados até R$ 89,90 em supermercados no Geisel e Bancários.
  • Contrafilé bovino: com preços entre R$ 38,00 em açougues nos mercados do bairro dos Estados e Central, e R$ 81,90 em um supermercado no Geisel.
  • Fraldinha: com valores de R$ 30,00 em um açougue no Mercado do Bairro dos Estados até R$ 73,90 em um supermercado no Geisel.
  • Carne moída: de R$ 19,99 em Manaíra e R$ 43,79 nos Bancários.

Concurso IBGE 2025: edital terá 9.850 vagas temporárias em mais de 500 municípios

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O concurso IBGE 2025 já está autorizado e terá banca organizadora definida: a Fundação Getulio Vargas (FGV) será responsável pelo processo seletivo. A seleção contará com 9.850 vagas temporárias em todo o Brasil, distribuídas em 530 municípios, reforçando a atuação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em suas superintendências estaduais e mais de 500 agências espalhadas pelo país.

Distribuição das vagas do concurso do IBGE
As oportunidades confirmadas serão todas para nível médio, distribuídas da seguinte forma:

Agente de Pesquisas e Mapeamento: 8.480 vagas;
Supervisor de Coleta e Qualidade: 1.100 vagas.
Segundo o Estudo Técnico Preliminar (ETP), haverá um edital por cargo. A lista completa de municípios contemplados ainda será divulgada.

Maior concurso temporário da história do IBGE
O presidente do IBGE, Márcio Pochmann, destacou que esta será a maior seleção temporária já realizada pela autarquia.

Com a autorização do governo, o IBGE vai realizar um concurso para 9.850 novos servidores temporários — o maior já feito pelo instituto. Estamos construindo uma instituição à altura dos desafios contemporâneos, em plena Era Digital

O coordenador de Recursos Humanos, Bruno Malheiros, ressaltou a importância do reforço no quadro:

Esses profissionais estão na linha de frente do IBGE, visitando domicílios e coletando informações que retratam a realidade do Brasil. Com essas contratações, vamos fortalecer a atuação nacional e garantir dados cada vez mais precisos

Participação do IBGE no CNU 2024
Vale lembrar que o IBGE já havia participado do Concurso Nacional Unificado (CNU) 2024, com quase 900 vagas efetivas. As oportunidades foram organizadas por blocos temáticos e contemplaram os seguintes cargos:

Nível médio
Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas: 300 vagas.
Nível superior
Analista de Planejamento, Gestão e Infraestrutura em Informações Geográficas e Estatísticas: 275 vagas;
Tecnologista em Informações Geográficas e Estatísticas: 312 vagas;
Pesquisador em Informações Geográficas e Estatísticas: 8 vagas.
Além das vagas imediatas, o CNU formou cadastro de reserva. Os salários variaram entre R$ 5.008,24 e R$ 11.233,67, incluindo vale-alimentação de R$ 1 mil.

Expectativas para o edital
Com banca definida e autorização publicada, a expectativa é de que os editais do concurso IBGE 2025 sejam lançados em breve. Os processos seletivos devem atender às necessidades emergenciais do instituto, permitindo a contratação de temporários para coleta de dados, mapeamento e supervisão de qualidade em todo o território nacional.

Câmara aprova projeto contra adultização de crianças nas redes sociais

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Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira (20), em votação simbólica, o Projeto de Lei (PL) 2628/2022, que estabelece regras para proteção e prevenção de crimes contra crianças e adolescentes em ambientes digitais. É o chamado PL contra a “adultização” de crianças.

De autoria do senador Alessandro Vieira (MDB-SE), o projeto foi relatado na Câmara pelo deputado Jadyel Alencar (Republicanos-PI) e contou com o apoio de centenas de organizações da sociedade civil que atuam com a proteção das crianças e adolescentes no Brasil.

O texto aprovado é um substitutivo do relator. Apesar da proposta já ter passado pelo Senado, como houve mudanças na Câmara, o texto retornará para apreciação final dos senadores.

Uma das novidades do projeto aprovado na Câmara é a previsão de uma autoridade nacional autônima, entidade da administração pública que será responsável por zelar, editar regulamentos e procedimentos e fiscalizar cumprimento da nova legislação. A entidade deverá ser criada por norma própria e funcionará nos moldes da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).

Com 16 capítulos e 41 artigos, o texto obriga as plataformas digitais a tomarem medidas “razoáveis” para prevenir riscos de crianças e adolescentes acessarem conteúdos ilegais ou considerados impróprios para essas faixas etárias, como exploração e abuso sexual, violência física, intimidação, assédio, promoção e comercialização de jogos de azar, práticas publicitárias predatórias e enganosas, entre outros crimes.

Além disso, a proposta prevê regras para supervisão dos pais e responsáveis e exige mecanismos mais confiáveis para verificação da idade dos usuários de redes sociais, o que atualmente é feito basicamente por autodeclaração.

A matéria ainda disciplina o uso de publicidade; a coleta e o tratamento de dados pessoais de crianças e adolescentes e estabelece regras para jogos eletrônicos, veda à exposição a jogos de azar. Em caso de descumprimento das obrigações previstas na lei, os infratores ficam sujeitos a penalidades que variam de advertência, multas que podem chegar a R$ 50 milhões, suspensão temporária de atividades e até a proibição definitiva das atividades no país.

“Não tenho dúvida que nossas crianças e adolescentes irão reconhecer o trabalho do Parlamento brasileiro em buscar um ambiente seguro nas redes sociais, no ambiente digital”, celebrou o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que pautou e comandou a sessão de votação da proposta.

Inicialmente combatido por grande parte da oposição no Congresso, o PL 2628 acabou ganhando adesões nesse campo após o relator acolher modificações na proposta, como a criação de uma agência reguladora autônoma – a ser instituída por lei própria – e a restrição sobre quem pode pedir remoção de conteúdo criminoso. Por isso, o PL, principal partido da oposição, retirou os destaques ao projeto para que a medida avançasse sem percalços no plenário.

“Hoje, as crianças do Brasil ganham. Do texto, foram retiradas todas as censuras que poderiam ter. A Câmara dos Deputados sempre vai lutar para que as crianças não sejam sensualizadas”, afirmou o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do seu partido e um dos expoentes oposicionistas no Congresso.

“Nós mostramos hoje que, quando queremos, as nossas divergências ficam de lado e prevalecem o interesse e o bem comum. E o bem comum neste caso é a proteção dos direitos das crianças e adolescentes. Estamos protegendo uma geração inteira”, destacou o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ).

Remoção imediata
Ponto central da proposta, a possibilidade de remoção imediata de conteúdos criminosos por parte das plataformas deve se dar a partir de um processo específico de notificação.

No artigo 29, que trata dessa questão, os fornecedores de produtos ou serviços de tecnologia da informação direcionados ou de acesso provável por crianças e adolescentes deverão proceder a retirada de conteúdo que viola direitos de crianças e adolescentes assim que forem comunicados do caráter ofensivo da publicação pela vítima, por seus representantes, pelo Ministério Público ou por entidades representativas de defesa dos direitos de crianças e adolescentes, independentemente de ordem judicial.

Na avaliação de especialistas, o projeto de lei adapta direitos que já estão previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), mas que não costumam ser aplicados nas redes sociais.

“O PL 2628 protege a liberdade de expressão e de imprensa, porque tem um rol muito restritivo de conteúdos que podem ser imediatamente removidos. São conteúdos de exploração sexual, pornografia, assédio, de incentivo a automutilação e golpes contra crianças e adolescentes. Opiniões, críticas e reportagens são mantidas, não se aplicam no PL”, argumentou a deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP).

Para a parlamentar, o projeto é resposta histórica contra o estímulo à violência e à lucratividade indevida sobre a exposição de crianças no ambiente digital.

Comoção nacional
O assunto ganhou força depois do humorista Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, publicar um vídeo, no dia 9 de agosto, denunciando o influenciador paraibano Hytalo Santos por exploração de pessoas menores de 18 anos e alertando para riscos de exposição infantil nas redes sociais.

O vídeo, que já tem quase 50 milhões de visualizações, teve enorme repercussão no país e mobilizou políticos especialistas, famílias, autoridades e organizações da sociedade civil em torno da aprovação de uma legislação protetiva para crianças e adolescentes na internet e redes sociais.

Agência Brasil

Paraíba promove capacitação para franqueados da CVC no Paraná

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O Governo da Paraíba promoveu, nesta quarta-feira (20), em Curitiba, uma importante ação estratégica direcionada a franqueados e executivos da operadora CVC, uma das maiores operadoras de turismo do país. Organizada pela Empresa Paraibana de Turismo (PBTur) e pela Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico (Setde), a iniciativa visa consolidar e ampliar a presença da Paraíba no mercado sulista, além de impulsionar o fluxo turístico para o estado na temporada de verão 2025/2026.

O encontro reuniu cerca de 100 lojistas da operadora, e inclui apresentações técnicas e promocionais sobre os atrativos turísticos da Paraíba, com foco nas experiências oferecidas pelo estado e na infraestrutura disponível para viajantes.

De acordo com Ferdinando Lucena, presidente da PBTur, a ação integra uma série de eventos que vêm sendo realizados em diferentes regiões do Brasil, com foco em mercados estratégicos para o crescimento do turismo paraibano. “o Paraná representa um importante polo emissor de turistas. Nosso objetivo é capacitar esses agentes para que estejam preparados para oferecer a Paraíba como um destino competitivo e diferenciado”, afirmou.

A secretária de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba, Rosália Lucas, também reforça a importância da aproximação com os franqueados. “Investir na qualificação desses profissionais é essencial para garantir que a Paraíba esteja cada vez mais presente nas vitrines das agências e nas campanhas promocionais em todo o país”, disse.

Sindifisco-PB e Governo do Estado realizam primeira reunião conciliatória

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Encontro marca abertura das negociações e estabelece espírito de cooperação entre as partes

O Sindifisco-PB, entidade representativa dos auditores fiscais da Paraíba, e representantes do Governo do Estado realizaram nesta terça-feira (19/8) uma primeira reunião conciliatória. O encontro marca um passo importante para restabelecer as conversas entre governo e a categoria, inaugurando um processo de construção conjunta de soluções.

A reunião representa a abertura oficial das negociações, estabelecendo um canal de diálogo direto entre as partes. O objetivo é desenvolver uma proposta construída em conjunto, a quatro mãos, entre governo e categoria dos auditores fiscais, priorizando o espírito de cooperação e o entendimento mútuo.

“Foi uma reunião importante para a retomada do diálogo, onde apresentamos as propostas que a categoria construiu em assembleia-geral e esperamos um segundo momento onde avançaremos nesses tópicos. Foi muito positivo e estamos otimistas”, destacou Helena Medeiros, presidente do Sindifisco-PB.

A dirigente sindical reafirmou que o Sindifisco busca um espaço de valorização e de escuta para avançar no processo de construção de uma saída equilibrada, que atenda às necessidades da categoria e tenha compromisso com a governabilidade do Estado.

“Queremos uma solução por meio da representatividade, do diálogo aberto e na força com serenidade. Este é o caminho que acreditamos ser o mais adequado para todos os envolvidos”, enfatizou Helena Medeiros.

Nova data para audiência no Tribunal de Justiça

A audiência de conciliação entre o Sindifisco-PB e o Tribunal de Justiça da Paraíba, inicialmente marcada para quinta-feira (21), foi reagendada para 29 de setembro. A nova data foi recebida de maneira positiva pela categoria, permitindo melhor elaboração de uma solução que contemple os interesses de todas as partes.

Contexto das reivindicações

A reunião desta terça-feira foi resultado da mobilização da categoria e de decisão judicial favorável ao sindicato. Em 23 de julho, a Justiça determinou a instalação de mesa de negociação entre o governo e os auditores fiscais, além da suspensão das paralisações durante o processo de conciliação.

O movimento, iniciado em 16 de julho com expressiva adesão de auditores de todo o estado, tem como foco a melhoria das condições de trabalho, o aprimoramento da infraestrutura tecnológica e a valorização institucional do Fisco estadual. Recente fiscalização do Ministério Público do Trabalho constatou a insalubridade de instalações utilizadas pelos servidores, reforçando a legitimidade das reivindicações apresentadas.

PF indicia Bolsonaro e Eduardo em inquérito sobre sanções dos EUA

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A Polícia Federal (PF) informou nesta quarta-feira (20) que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e o filho dele, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), pelos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

A decisão foi tomada após a PF concluir as investigações sobre a atuação de Eduardo junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo.

O governo dos Estados Unidos anunciou nos últimos meses uma série de ações contra o Brasil e autoridades brasileiras, como o tarifaço de 50% contra importações de produtos do país, uma investigação comercial contra o Pix e sanções financeiras contra o Ministro Alexandre de Moraes na Lei Magnitsky.

Trump e integrantes de seu governo afirmam que Bolsonaro é alvo de uma “caça às bruxas” e que Moraes age contra a liberdade de expressão e empresas americanas que administram redes sociais.

Em maio, a abertura da investigação na PF contra Eduardo e Jair Bolsonaro foi solicitada ao Supremo pelo procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, para apurar a suposta atuação do parlamentar para incitar o governo dos Estados Unidos a adotar medidas contra Moraes, escolhido relator do caso por também atuar no comando das ações da trama golpista e no inquérito das fake news.

Eduardo pediu licença de 122 dias do mandato parlamentar em março e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política. Um pedido de cassação contra seu mandato foi enviado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos) à Comissão de Ética da Casa, na última sexta-feira (16), após representações apresentadas pelo PT e pelo PSOL.

Nesse processo, o ex-presidente Jair Bolsonaro é investigado por mandar recursos, via pix, para custear a estadia de seu filho no exterior, enquanto ele buscava sanções que visavam pressionar a justiça brasileira.

Julgamento do Golpe
O ex-presidente Bolsonaro também é réu na ação penal da trama golpista no Supremo, cujo julgamente está marcado para 2 de setembro. Serão julgados neste dia os denunciados como integrantes do núcleo 1 na ação penal, apontados como líderes do conluio que, segundo a PF e a PGR, buscava reverter o resultado das eleições de 2022 e culminou nos atentados contra as sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

Jair Bolsonaro e mais sete aliados estarão no banco dos réus: Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal; Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Walter Braga Netto, ex-ministro de Bolsonaro e candidato à vice na chapa de 2022; Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;

Nessa ação, eles respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

A exceção é o caso do ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem, que, atualmente, é deputado federal e foi beneficiado por uma decisão da Câmara dos Deputados que suspendeu do processo os crimes que ocorreram após a sua diplomação. Ramagem continua respondendo pelos crimes de golpe de Estado, organização criminosa armada e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

Os outros três núcleos de réus processados têm ações penais em fase de alegações finais, última etapa antes do julgamento, que deverá ocorrer ainda neste ano.

Agência Brasil

Caravana do Cuidar leva serviços gratuitos ao Centro POP nesta sexta-feira

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A Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania (Sedhuc), realiza, nesta sexta-feira (22), mais uma edição da Caravana do Cuidar. A ação acontecerá das 8h às 12h, no Centro POP, localizado na Rua Treze de Maio, nº 508, no Centro, em alusão ao Dia Nacional de Luta da Pessoa em Situação de Rua

Entre as atividades disponíveis, estão atendimento do Centro de Referência de Assistência Social (Cras); cadastro e atualização no CadÚnico (com atualização do Bolsa Família); Junta de Serviço Militar, Defensoria Pública, além de emissão do Cartão SUS e direito do consumidor com o Procon-JP.

Entre os serviços de saúde disponíveis estão consulta médica, testes rápidos, verificação de pressão arterial, vacinas, atendimento odontológico com o Odontomóvel, além de serviços de embelezamento.

A Caravana do Cuidar desta semana encerra uma série de atividades desenvolvidas durante toda a semana com os frequentadores do Centro POP, garantindo acesso a direitos, cidadania e cuidados de forma rápida e humanizada.

Cinco suspeitos de fraudes milionárias em planos de saúde são presos na Paraíba

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A Polícia Civil da Paraíba, por meio da Diretoria de Operações (DIOP), em apoio à Polícia Civil do Piauí, cumpriu nesta quarta-feira (21) cinco mandados de prisão e cinco de busca e apreensão aqui no estado durante a Operação Indébitos. A ação faz parte de um esforço nacional que cumpre cerca de 100 ordens judiciais em diversos estados.

Na Paraíba, os alvos foram localizados em João Pessoa, Campina Grande e Itapororoca. Segundo o delegado Carlos Othon, coordenador da operação no estado, o grupo atuava na emissão de boletos falsos de planos de saúde. Os criminosos usavam dados cadastrais de clientes em débito, entravam em contato oferecendo negociações e enviavam documentos falsificados. O dinheiro era direcionado para empresas registradas em nome de “laranjas”, enquanto as vítimas perdiam tanto o valor pago quanto a cobertura do plano.

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos equipamentos eletrônicos de última geração em residências simples, que funcionavam como “escritórios do crime”. As investigações apontam que o esquema era organizado há pelo menos três anos e movimentava valores milionários, com um núcleo principal em São Paulo.

Alguns dos presos já foram levados para a Cidade da Polícia, em João Pessoa. De acordo com a Polícia Civil, entre os investigados estão pessoas jovens, familiares que residiam no bairro do Grotão e até um pastor evangélico. O grupo se articulava por meio de trocas de mensagens em aplicativos.

A Operação Indébitos segue em andamento em outros estados, com foco no combate às fraudes em planos de saúde.

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