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Prefeitura entrega fase 2 da Praça Rivaldo Correia e garante espaço para prática esportiva

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Os moradores do bairro Funcionários II já podem contar com um espaço de qualidade para a prática de diversas atividades esportivas. Isso foi possível com a entrega, na noite desta sexta-feira (23), da fase 2 da Praça Rivaldo Correia, que conta com quadra poliesportiva e minicampo de areia disponível para a população. O espaço ainda recebeu iluminação e urbanização.

“Este espaço é a cara da gestão porque demonstra a qualidade dos serviços e espaços que queremos oferecer à cidade. Esta é uma gestão que está perto das pessoas e que quer oferecer o que elas precisam. Fico feliz em ver um equipamento desta envergadura com tantas opções de esporte e cultura, contemplando de fato os moradores”, afirmou o vice-prefeito Leo Bezerra, que representou o prefeito Cícero Lucena na solenidade de inauguração.

O secretário de Planejamento (Seplan), José William Montenegro, falou sobre a importância de espaços como aquele para a cidade. “A praça é um local de congraçamento e confraternização. Cuidem, pois é de vocês e de todos os pessoenses”, pediu.

A fase 2 da Praça Rivaldo Correia conta com uma área de mais de 3 mil metros quadrados. O local ganhou um minicampo de areia (45mx27m) e uma quadra poliesportiva em piso de concreto. Também estão inclusas a estrutura para a prática de futsal, vôlei e basquete.

Os equipamentos são circundados com alambrado de tela de arame e o espaço ainda ganhou área de passeio e circulação de piso intertravado, rampas de acessibilidade, arquibancadas e bancos com assento em granito, além de iluminação em led. De acordo com o secretário de Infraestrutura (Seinfra), Rubens Falcão, foram investidos cerca de R$ 600 mil.

“Esta é uma ação muito importante porque bairros como este precisam ofertar opções de lazer e convivência para as pessoas”, explicou o secretário de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), Fábio Carneiro. O gestor ainda destacou a revitalização da fase 1 da praça, que ganhou pintura, paisagismo e novos brinquedos. “Trouxemos uma nova roupagem para que a sociedade do entorno dessa praça tenha um local de convivência familiar”, complementou.

O secretário de Juventude, Esporte e Recreação (Sejer), Kaio Márcio, explicou que os equipamentos ficarão à disposição da população.  “Vamos fazer aulões de várias modalidades e o nosso objetivo é incentivar que a população pratique esporte, principalmente crianças para que daí saia uma base de futuros esportistas”, afirmou.

José Antônio Belmino, de 50 anos, é morador da região e foi até a praça assistir ao jogo das crianças no minicampo. “Ficou uma beleza. Só de ter um lugar para atrair a atenção dessas crianças e tirá-las das drogas já é um grande benefício para nós”, afirmou.

Edilma Cavalcanti, de 55 anos, levou a neta para brincar. “Aqui era escuro, um descampado, ficava perigoso, algumas pessoas vinham usar drogas. Agora o espaço volta a ser nosso”, comemorou.

Cultura – A inauguração da praça também foi momento para a primeira manifestação do projeto “Sol Maior” da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope). A iniciativa pretende valorizar a música e as atividades voltadas às culturas populares nas praças e nos espaços públicos da Capital.

Nesta sexta-feira, se apresentaram a família circense Los Iranzi e o grupo de hip hop Sinta a Liga Crew. A Família Los Iranzi realiza apresentação com números de malabares e interação com o público. Já o grupo de hip hop Sinta a Liga Crew possui cinco anos de estrada e é formada pelas rappers e ativistas culturais Kalyne Lima, Camila Rocha e Preta Langy, DJ e produtor musical Guirraiz, grafiteira Priscila Lima (Witch) e a dançarina Giordana Leite. O grupo produz música nos estilos rap, dancehall, reggae e reggaeton, numa mistura com a música brasileira.

Estiveram presentes o deputado estadual Jutay Menezes e os vereadores Toinho Pé de Aço, Marcos Bandeira e Marcílio do HBE.

Sine-PB disponibiliza 555 vagas de emprego em sete municípios paraibanos

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Imagem: Reprodução internet

O Sistema Nacional de Emprego (Sine/PB) disponibilizará, a partir desta segunda-feira (26), 555 oportunidades de empregos em sete cidades do Estado: João Pessoa, Campina Grande, Conde, Guarabira, Mamanguape, Pombal e São Bento. A capital lidera o número de ofertas com 383 vagas, sendo 100 para o cargo de atendente telemarketing e 75 para auxiliar de linha de produção.

Campina Grande é o segundo município a ofertar mais vagas, com 117 oportunidades de emprego, a maioria para os cargos de consultor de vendas, (20); encanador (10) e vendedor interno (10). Também estão sendo ofertadas vagas nos municípios de Guarabira (3), São Bento (10), Conde (1), Mamanguape (18) e Pombal (23).

O Sine/PB atende atualmente em 11 dos 15 postos existentes no Estado. Os interessados poderão buscar atendimento nos postos existentes nos municípios de João Pessoa, Campina Grande, Cajazeiras, Monteiro, Pombal, Sapé, Bayeux, Conde, Guarabira, Itaporanga e São Bento.

De acordo com o gerente executivo do Sine/PB, Flávio da Costa Araújo, o atendimento é prestado de segunda a quinta-feira, das 8h30 às 16h30, por ordem de chegada. Diariamente, são distribuídas 140 fichas, sendo 80 para atendimento sobre Seguro Desemprego e 60 para consulta de emprego. A população pode dispor ainda dos serviços de intermediação de mão de obra, seguro desemprego, qualificação social e profissional, além de orientação profissional. O Sine/PB realiza o trabalho de recrutamento de pessoal para empresas instaladas ou que irão se instalar no Estado. Esses serviços podem ser solicitados através do e-mail: [email protected].

Em João Pessoa, os interessados também podem obter informações pelos telefones: 3218-6617 – 3218-6600.

Paraíba tem 379 pacientes internados nas unidades de referência

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Foto: Arquivo: Gilberto Firmino

Ocupação de leitos Covid-19

 

De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 17 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo, 379 pacientes estão internados nas unidades de referência. A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 33%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 24%. Em Campina Grande estão ocupados 44% dos leitos de UTI adulto e no sertão 44% dos leitos de UTI para adultos.

Cobertura Vacinal

Foi registrado no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 2.285.700 doses. Até o momento, 1.635.472 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 650.228 completaram os esquemas vacinais onde 593.057 tomaram as duas doses e 57.171 utilizaram imunizante de dose única. A Paraíba já distribuiu um total de 2.704.869 doses de vacina aos municípios.

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios, ocupação de leitos e cobertura vacinal estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

Famup destaca mutirão do FNDE para atender pleitos dos prefeitos

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A Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) destacou, nesta sexta-feira (23), o mutirão de atendimento realizado por técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) aos prefeitos paraibanos. As consultorias aconteceram em um hotel de João Pessoa e reuniram diversos gestores que aproveitaram a equipe técnica do FNDE para destravar ações e apresentar pleitos de obras e ações na área da educação. A iniciativa para o atendimento aos gestores paraibanos foi do presidente interino do órgão, Gabriel Vilar, e contou com apoio da entidade municipalista.

Para o presidente da Famup, George Coelho, o momento foi importante para que gestores pudessem destravar pleitos existentes no FNDE, assim como solicitar novos investimentos para os municípios como a construção de escolas, creches, quadras esportivas e a aquisição de ônibus escolares. “Foi um momento importante para os nossos gestores que puderam resolver seus problemas aqui, sem necessitar ir até Brasília na sede do FNDE. Nosso agradecimento especial ao presidente Gabriel Vilar”, disse.

O prefeito de Soledade, Geraldo Moura, aproveitou a presença de Gabriel Vilar para apresentar alguns pleitos para o município como consiga adquirir mobiliário para as salas de aulas; materiais esportivos; equipamentos e recursos tecnológicos; instrumentos musicais; equipamentos de climatização; dois ônibus para transporte de alunos e a construção de quadra escolar coberta na unidade de ensino Juvina de Oliveira Monteiro.

Os prefeitos de Boa Vista, André Gomes, e de Tavares, Coco de Odálio, destacaram o papel da Famup na articulação que garantiu o atendimento por parte do FNDE. “É muito bom quando temos aqui próximos de nós um órgão do Governo Federal e tão importante para os municípios. Pudemos resolver diversas questões de uma forma rápida e com a presença do presidente interido, Gabriel Vilar”, destacou o prefeito André Gomes.

Título de Cidadão – Logo após o atendimento aos prefeitos, o presidente interino do FNDE, Gabriel Vilar, recebeu da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) o título de Cidadão Paraibano, proposta pelo deputado Wilson Filho. A família de Gabriel é de Santa Luzia, mas o jovem que iniciou seu trabalho no Governo Federal aos 24 anos, nasceu em Brasília. Hoje, aos 26 anos, Gabriel se diz feliz em ter o reconhecimento da terra que ele ama como sua. “Eu já me sentia paraibano e digo a todo mundo que sou de Santa Luzia, mas essa homenagem é muito especial”, disse.

George Coelho parabenizou o gestor e disse que o título é mais que merecido. “Gabriel é muito importante para todos nós, sobretudo os gestores que batem na sua porta em busca de ajuda para os municípios. Sempre tratou a Paraíba como sua terra e agora tem mais uma prova de que realmente é um de nós”, destacou.

Pacientes que venceram a Covid-19 morrem por infecção hospitalar por desabastecimento de antibiótico, aponta levantamento

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Pacientes que venceram a Covid-19 estão morrendo por infecção hospitalar por desabastecimento do principal antibiótico que mata bactérias multirresistente – a Polimixina. São pacientes que ficaram internados por um longo tempo com ventilação mecânica e outros aparelhos.

Um levantamento do Jornal Hoje mostra que o desabastecimento do antibiótico já atinge hospitais públicos e particulares de treze estados e no Distrito Federal.

O JH teve acesso a um vídeo gravado por um vendedor que diz ter contato com distribuidoras de remédios de uso exclusivo em hospitais. A falta do medicamento na rede pública e privada do país tem empurrado famílias de pacientes de Covid para atravessadores, que cobram preços altos.

A encomenda era para a Fernanda Ferreira Kalil, que estava desesperada para salvar o pai Fernando, que estava intubado no Hospital Regional, em Campo Grande.

Quarenta ampolas de Poliximina estavam sendo vendidas por R$ 12 mil, quase oito vezes mais do que o preço médio pago pelos hospitais. Mas não deu tempo. No dia 13 de junho, Fernando morreu. “Infelizmente ele não conseguiu finalizar o tratamento”, conta Fernanda.

Desde maio, a Santa Casa de Matão, no interior de São Paulo, tem dificuldade para comprar o remédio. “Conseguimos, felizmente, nessas últimas semanas negociar uma compra de Polimixina B. E devemos ter estoque aí para uns 15, 20 dias”, diz Flávio Antonio Borsetti Neto, coordenador de UTI da Santa Casa de Matão.

Na capital paulista, funcionários do Hospital Geral de Guaianazes relatam que nos últimos dias, pelo menos nove pacientes da mesma UTI desenvolveram infecções que poderiam ser tratadas com a Polimixina B e que o hospital, que é do governo do estado, está sem o antibiótico. Todos os nove pacientes morreram.

Treze estados e o Distrito Federal estão com falta ou dificuldade para comprar o antibiótico. — Foto: Reprodução/TV Globo

Treze estados e o Distrito Federal estão com falta ou dificuldade para comprar o antibiótico. — Foto: Reprodução/TV Globo

No Brasil, cinco empresas têm autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para comercializar a Poliximina injetável. E os laboratórios afirmam que os pedidos aumentaram muito – e que, por isso, foi preciso prorrogar os prazos de entrega.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Em maio, a Sociedade Brasileira de Infectologia comunicou à Anvisa “a preocupação da classe médica com o desabastecimento da Polimixina observada em todas as regiões brasileiras há vários meses”. E pediu que os medicamentos fossem considerados prioritários para uso em serviços de saúde.

“O antibiótico está em falta não somente no mercado brasileiro, mas também no mercado exterior pela necessidade maior agora por conta da pandemia de Covid-19, os custos estão mais elevados, e isso acaba gerando também a dificuldade nos serviços públicos. Então para isso precisaria ter também uma mobilização maior do Ministério da Saúde para que seja facilitada essa compra por conta do serviço de saúde”, diz Leonardo Weissmann, infectologista a Sociedade Brasileira de Infectologia.

Em junho, a Anvisa autorizou que o remédio fosse importado de forma excepcional e temporária. Com essa liberação, alguns hospitais particulares têm comprado o antibiótico fora do país.

Para o vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo, a falta da Polimixina é grave. “Esse antibiótico, a Polimixina, ela é usada quando todos os outros antibióticos praticamente falharam. Eu costumo dizer que isso é o pânico de qualquer farmacêutico hospitalar, farmacêuticos que trabalham em hospital e faltar esse tipo de produto, pois não tem outro medicamento que possa ser usado no lugar”, explica Marcelo Polacow.

O Ministério da Saúde disse que não há compra centralizada da Polimixina e que os gestores locais são responsáveis pela aquisição do medicamento.

A Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul disse que está dando suporte necessário para os pacientes do Hospital Regional onde morreu o seu Fernando, e que conseguiu comprar 33,5 mil ampolas da Polimixina para serem entregues nos próximos 15 dias. O hospital disse ainda que está utilizando tratamento similares nos pacientes.

A Secretaria de Saúde de São Paulo disse que o medicamento é adquirido de forma descentralizada nas unidades e que elas estão abastecidas. E que mesmo assim está mapeando com os hospitais, a média de consumo para auxiliar, se necessário, em trâmites de compra.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

A reportagem mostra funcionários que relataram que nove pessoas morreram no Hospital Geral de Guaianases. A Secretaria de Saúde de São Paulo contesta essa informação. Disse que nenhum paciente morreu no hospital por falta do medicamento e que dois pacientes tiveram prescrição médica de Polimixina B e receberam o tratamento adequado, mas morreram em virtude da gravidade clínica.

O Jornal Hoje conversou com os representantes das empresas que vendem o antibiótico Polimixina. Eles disseram que a demanda cresceu muito e que estão empenhados para garantir o aumento da oferta e abastecimento do medicamento nos hospitais públicos e particulares.

Sobre o vídeo que mostra um atravessador vendendo o antibiótico da Mylan, a empresa disse que não vende o produto diretamente aos pacientes porque é um medicamento de uso hospitalar e que, por isso, essa venda é proibida.

 

ONS prevê dificuldade de atender demanda de energia em novembro e país pode ter que aumentar importação

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Linhas de transmissão de energia, energia elétrica

Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) emitiu nota técnica na quinta-feira (23) prevendo dificuldades para atender a demanda de energia do país em novembro.

Essa dificuldade viria do “esgotamento de praticamente todos os recursos [de potência de energia] no mês de novembro”. Ou seja, o operador vê o risco de faltar potência de energia a partir desse mês, fim do período seco e início do período chuvoso.

Grande parte das represas no país passa por um período de baixos níveis de água, em consequência das poucas chuvas.

“Com relação ao atendimento aos requisitos de potência, observam-se sobras bastante reduzidas no mês de outubro, com o esgotamento de praticamente todos os recursos no mês de novembro”, concluiu o ONS.

A oferta de potência é importante para garantir o fornecimento contínuo de energia ao país. O sistema elétrico nacional opera com as chamadas “sobras de energia”, que são acionadas quando há momentos de alta de demanda.

Crise hídrica: Usina de Itaipu tem menor geração de energia em 27 anos

Uma situação de déficit de potência levaria o país a ter dificuldades para atender a demanda por energia em momentos de alta do consumo, como no horário de pico, o que poderia levar a situações pontuais de blecaute.https://177e435d1abf7135deac61216f8fe588.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Tradicionalmente, a partir de novembro o país registra um aumento do consumo de energia, em virtude das temperaturas mais altas. Porém, o país chegará a esse mês com falta ou nenhuma “sobra de energia”, segundo o ONS.

Mesmo com o início do período chuvoso, o nível dos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste – que representam 70% da geração de energia do país – demorarão para encher. A previsão é que em novembro eles estejam em cerca de 10%, segundo o ONS, nível abaixo das mínimas históricas e considerado “crítico”.

Cenários

O ONS analisou dois cenários para o fornecimento de energia em novembro: um mais conservador e outro de maior consumo. No cenário conservador, a sobra de potência em novembro seria praticamente nula, de 144 MW (megawatt). Normalmente, o sistema precisa operar com 15 mil MW de reserva para não ter risco no fornecimento.

No segundo cenário, de maior consumo de energia, faltaria 2 mil MW de potência em novembro, sendo necessário o aumento da importação de energia para garantir o fornecimento ao país.

Para efeitos de comparação, o Brasil, nesse segundo cenário, teria de importar o equivalente as usinas “Angra 1 e 2”, que têm potência total de 2 mil MW.https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Em nota, o ONS diz que, nos dois cenários analisados, não “há risco de desabastecimento elétrico, mesmo diante das piores sequências hidrológicas de todo o histórico de vazões dos últimos 91 anos”.

Contudo, diz que as projeções podem ser revistas novamente no curto prazo em caso de alteração dos parâmetros utilizados. O ONS considerou um crescimento da economia 4,5% neste ano e despacho térmico de 16 mil MW médios.

O mercado financeiro projeta alta de 5,26% para o Produto Interno Bruto (PIB), segundo o último Boletim Focus, do Banco Central (BC). Já a capacidade térmica instalada do país é de cerca de 22 mil MW, mas muitas usinas não estão disponíveis para uso.

Motivos

O risco do déficit de potência de energia se dá por dois principais fatores. Primeiro, por causa da crise hídrica, a pior dos últimos 91 anos, que tem levado ao esvaziamento dos reservatórios das hidrelétricas e maior acionamento das usinas termelétricas. O país já está usando praticamente todas as usinas térmicas disponíveis.

O segundo motivo, aponta o ONS, é o aumento da demanda de energia, no embalo da recuperação econômica. “O crescimento observado das atividades do comércio e serviços, além da manutenção do ritmo elevado da produção industrial, principalmente daquelas voltadas para exportação, resultam em uma expectativa de crescimento da carga superior ao que vinha sendo considerado nos estudos prospectivos anteriores”, disse o operador.

Recomendações

Diante desse cenário, o ONS recomenda ao governo que mais medidas sejam adotadas para garantir o fornecimento de energia ao país no fim do ano:

  • aumento da flexibilização do nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas;
  • utilização dos reservatórios das usinas hidrelétricas das bacias do Rio Grande e do São Francisco;
  • postergação das manutenções programadas das usinas termelétricas; e
  • conclusão dos estudos para contratação adicional de energia.

As sugestões serão avaliadas pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG), criada pelo governo para gerir a crise hídrica, e pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), ambos presididos pelo Ministério de Minas e Energia.

Em Monteiro: João Azevêdo assina Ordem de Serviço para implantação do Restaurante Popular e visita obras

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O governador João Azevêdo esteve, nesta sexta-feira (23), na cidade de Monteiro onde assinou a Ordem de Serviço para implantação do Restaurante Popular e  visitou diversas obras do Governo do Estado, a exemplo do Condomínio Cidade Madura, que representa um investimento de R$ 4,6 milhões; a Escola Estadual José Leite de Souza, que passou por uma grande reforma no valor de R$ 3,8 milhões; o Centro de Referência da Renda Renascença; o matadouro e ainda o Hospital Regional Santa Filomena.

A prefeita de Monteiro, Anna Lorena, além de outros prefeitos, o presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, os deputados estaduais João Gonçalves, Ricardo Barbosa e Inácio Falcão, o deputado federal Efraim Filho e auxiliares do Governo acompanharam as visitas.

Na oportunidade, o governador João Azevêdo falou da satisfação de visitar a cidade de Monteiro. “É um prazer estar de volta a este município, visitando diversas obras importantes e assinando a Ordem de Serviço do Restaurante Popular. Gosto de visitar e dar sugestões no andamento das obras. Ainda não estamos fazendo grandes solenidades para evitar aglomerações. É preciso lembrar que, apesar dos números estarem baixando, precisamos continuar com os cuidados preventivos contra a Covid”, observou.

O Restaurante Popular de Monteiro deve ser implantado em cerca de 120 dias, e vai funcionar de segunda a sexta-feira. A obra tem valor total estimado em R$ 1,5 milhão.

A prefeita Anna Lorena destacou a importância de parcerias entre prefeitura e Governo e agradeceu pela visita. “Hoje estamos realizando várias visitas a obras na cidade ao lado do governador João Azevêdo. E fiquei muito feliz por ver a Ordem de Serviço sendo assinada e assim, saber que, em breve, nossa cidade vai ganhar um Restaurante Popular”, disse.

Condomínio Cidade Madura – Possui área total de aproximadamente 7.730 m2 e possui 40 unidades habitacionais que apresentam área individual de 49,40 m2, sendo compostas por terraço, sala, banheiro, cozinha e área de serviço. Todas as unidades habitacionais são adaptadas para as necessidades do idoso, conforme Normas de Acessibilidade vigentes.

A presidente da Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap), Emília Correia Lima, ressaltou que o objetivo do Cidade Madura é promover acesso à moradia digna e adequada para idosos que não possuem moradia própria. “A obra está bastante adiantada e em novembro provavelmente estará concluída. Será mais um condomínio que vai trazer qualidade de vida para os idosos”, garantiu.

O Condomínio contará com toda a infraestrutura básica de Saneamento, Rede Elétrica, Rede de Abastecimento de Água e Pavimentação em Blocos Intertravados. O projeto do condomínio apresenta itens, como: Núcleos de Vivência e de Assistência à Saúde; um bloco destinado à Guarita; Praça, entre outros. No interior do Condomínio existirá também uma horta integrada à parte urbanística. Na infraestrutura do empreendimento existe ainda solução voltada a práticas de sustentabilidade: Sistema de Energia Solar (Fotovoltaico). A área do empreendimento foi doada pela Prefeitura Municipal à Cehap.

Escola José Leite de Souza – O governador João Azevêdo também foi até a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio José Leite de Souza, cuja reforma recebeu investimentos na ordem de R$ 3,8 milhões e foi concluída no ano passado.

Entre as ações executadas, estão: serviços de movimento de terra, estrutura, paredes, esquadrias, coberta, impermeabilização, pisos, instalação sanitária e hidráulica, pintura, entre outros. Foram contemplados com a obra, 16 salas de aula, laboratórios, sala de professores, secretaria, diretoria, cozinha, bateria de banheiros, passarela interligando o Ginásio com vestiários à Escola, entre outros.

Centro de Referência da Renda Renascença – O Crença, está sendo instalado num prédio histórico na cidade de Monteiro, que está passando por restauração e, além de uma vitrine para a produção local do Artesanato em Renda Renascença, será um ponto de encontro das artesãs que poderão ali obter informações, orientações, cursos e fazer oficinas. É um equipamento gerenciado de forma compartilhada entre Rendeiras e Parceiros: Associações das Rendeiras do Cariri, Sebrae, Prefeitura de Monteiro e Governo da Paraíba, através de dois Programas: Procase e PAP.

O local vai atrair turistas e clientes que queiram comprar produtos extremamente tradicionais e de rara beleza, bem como conhecer o processo de elaboração das peças e a história de luta dessas mulheres que resistem e preservam a cultura regional.

Apesar da sede ser em Monteiro, outros municípios do arranjo produtivo também serão contemplados: Camalaú, Zabelê, São Sebastião do Umbuzeiro e São João do Tigre. Cerca de três mil rendeiras devem ser beneficiadas com as ações do Centro de Referência da Renda Renascença.

Hospital Regional Santa Filomena – O governador João Azevêdo também visitou o Hospital Santa Filomena, que conta com 26 leitos para tratamento da Covid-19, sendo 20 leitos de enfermaria e 6 leitos de UTI dedicados ao agravo. A unidade de saúde passou a fazer parte dos hospitais de referência Covid-19 da 2ª macrorregião de saúde, que contava apenas com o suporte do município de Campina Grande.

Acidente grave deixa dois mortos nas Três Lagoas, em João Pessoa

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Um acidente grave, no início da tarde desta sexta-feira (23), deixou pelo menos dois mortos e uma pessoa ferida na BR-101, no sentido João Pessoa-Recife

De acordo com informações, o motorista de um carro que trafegava próximo ao viaduto de Oitizeiro, na localidade conhecida como Três Lagoas, teria perdido o controle do veículo após uma colisão. Com o impacto, um dos carros teria sido arremessado para uma lagoa.

Equipes do Samu e Corpo de Bombeiros foram acionadas para fazer o resgate das vítimas e pelo menos duas mortes foram confirmadas.

Conforme a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as vítimas do acidente foram dois homens, de 62 e 59 anos.

Prefeitura de João Pessoa firma parceria com Fiep e recebe 20 capacetes respiratórios

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A Prefeitura de João Pessoa recebeu 20 capacetes respiratórios doados pela Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep), na manhã desta sexta-feira (23). O prefeito Cícero Lucena e o vice-prefeito Leo Bezerra foram recebidos pelo presidente da Federação, Francisco Gadelha, na sede da instituição, na Capital. Os equipamentos vão auxiliar nos cuidados aos pacientes internados em decorrência da Covid-19, na Rede Municipal de Saúde.

“Pelos índices que convivemos hoje enxergamos a tendência de vencermos a pandemia. Esta parceria com Fiep e Sesi nos traz a possibilidade de termos mais equipamentos para os casos que ainda venham surgir. Os esforços neste sentido têm sido gigantes, mas os resultados são animadores e esperamos retomar a vida normal em breve, com o avanço da vacinação”, declarou o prefeito Cícero Lucena. De acordo com ele, os equipamentos serão encaminhados ao Prontovida.

O presidente da Fiep, Francisco Gadelha, destacou a parceria permanente com a Prefeitura de João Pessoa. “O prefeito pode contar com nosso sistema como uma secretaria da Prefeitura. Estamos sempre dispostos a colaborar e fazer esforços para ajudar a população aqui na Capital e em todo o Estado”, afirmou.

Estiveram presentes ainda o presidente da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), Dinho Dowsley, o vice-presidente da Fiep-PB, Romualdo Araújo; a superintendente do Sesi-PB, Geisa Brito; e os secretários municipais do Planejamento, José William Montenegro; da Saúde, Fábio Rocha; da Comunicação, Marcos Vinicius, e o executivo, Janildo Silva.

Auxílio – Batizado de Elmo, o equipamento é um capacete não-invasivo que auxilia na respiração dos pacientes. O instrumento evita a intubação, reduzindo em mais de 60% a necessidade de internações em leitos de UTI. De acordo com os desenvolvedores, o grande diferencial dele é oferecer mais segurança aos profissionais de saúde. Desenvolvido em parceria com o Senai do Ceará, o capacete é voltado a pacientes com insuficiência respiratória aguda hipoxêmica, provocada pelo Covid-19.