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Covid-19: Anvisa recebe pedido para uso de novo imunizante

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, nesta segunda-feira (26), uma nova solicitação de autorização temporária de uso emergencial para vacina contra covid-19. Dessa vez, o pedido foi feito pelo laboratório chinês Sinopharm e apresentado pela empresa Blau Farmacêutica, que representa o imunizante no Brasil.

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A vacina da Sinopharm é produzida a partir de um vírus inativado. O imunizante é aplicado em duas doses, com um intervalo de três a quatro semanas entre elas. O produto é recomendado para pessoas acima de 18 anos de idade, de acordo com os dados conhecidos até o momento.

“O desenvolvimento da vacina não teve estudos clínicos conduzidos no Brasil, o que não impede a submissão do pedido de autorização para uso emergencial ou registro na Anvisa. As pesquisas foram desenvolvidas em países como Argentina, Peru, Emirados Árabes, Egito e China”, explicou a Anvisa em nota.

Em maio, esse imunizante foi aprovado para uso emergencial pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Análise e prazos

Segundo o protocolo da Anvisa, as primeiras 24 horas serão utilizadas para fazer uma triagem do processo e verificar se os documentos necessários para avaliação estão disponíveis. Se houver informações importantes faltando, a agência pode solicitar as informações adicionais ao laboratório.

A análise do pedido de uso emergencial é feita por uma equipe multidisciplinar que envolve especialistas das áreas de Registro, Monitoramento e Inspeção de Medicamentos.

De acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 475/2021, que regulamenta o uso emergencial de vacinas, o prazo de análise do pedido pode ser de sete ou 30 dias, a depender do caso específico.

Pela norma, o prazo de avaliação será de sete dias quando houver desenvolvimento clínico da vacina no Brasil ou quando o relatório ou parecer técnico emitido pela autoridade sanitária estrangeira seja capaz de comprovar que a vacina atende aos padrões de qualidade, de eficácia e de segurança estabelecidos pela OMS ou pelo ICH (Conselho Internacional para Harmonização de Requisitos Técnicos para Medicamentos de Uso Humano, do inglês International Council for Harmonisation of Technical Requirements for Pharmaceuticals for Human Use) e pelo PIC/S (Esquema de Cooperação em Inspeção Farmacêutica, do inglês Pharmaceutical Inspection Co-operation Scheme).

Em casos em que não são realizados estudos clínicos da vacina no Brasil ou quando o relatório ou parecer técnico emitido pela autoridade sanitária estrangeira não for capaz de comprovar que a vacina atende aos padrões de qualidade, de eficácia e de segurança estabelecidos pela OMS ou pelo ICH e pelo PIC/S, o prazo será de 30 dias.

O prazo de avaliação do pedido de uso emergencial não considera o tempo do processo em status de exigência técnica, que é quando o laboratório precisa responder questões técnicas feitas pela agência dentro do processo.

Butantan libera 1,5 milhão de doses da Coronavac ao PNI

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O Instituto Butantan entregou na manhã desta segunda-feira (26) mais 1,5 milhão de doses da vacina contra o SARS-CoV-2 ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.

Com a nova entrega, as liberações chegam à marca de 60,149 milhões de doses fornecidas ao Ministério da Saúde desde 17 de janeiro deste ano, quando o uso emergencial do imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com dados do Instituto Butantan, desde o dia 14 de julho até hoje, foram entregues 7 milhões de doses da vacina. Essas novas entregas são referentes à produção de um novo lote de 10 milhões de doses processadas a partir dos 6 mil litros de ingrediente farmacêutico ativo (IFA), recebidos no dia 26 de junho.

As vacinas liberadas hoje fazem parte do segundo contrato firmado com o Ministério da Saúde, de 54 milhões de vacinas. O primeiro, de 46 milhões, foi concluído em 12 de maio. O Butantan trabalha para completar, até o fim de agosto, 100 milhões de doses disponibilizadas ao PNI.

A matéria-prima recebida em junho foi envasada no complexo fabril do Butantan, na zona oeste da cidade de São Paulo, e passou por etapas como embalagem, rotulagem e controle de qualidade das doses.

Na madrugada do último dia 13, o instituto recebeu carga recorde de 12 mil litros de matéria-prima para produzir e entregar outras 20 milhões de doses.

Ocorrências envolvendo quedas lideraram as entradas da emergência do Trauma de JP

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O Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, realizou durante o fim de semana 307 atendimentos, desse total,  125 foram considerados casos graves ou gravíssimos. Nesse período, a unidade de saúde realizou 42 procedimentos cirúrgicos de alta e média complexidade. O balanço tem como base as entradas realizadas a partir da zero hora do sábado (24) até às 23h59 desse domingo (25).

Durante o fim de semana, as ocorrências envolvendo quedas lideraram as entradas da emergência, com 86 casos, seguidos por 46 acidentes de moto. Outros casos registrados na unidade de saúde foram corpo estranho (29), trauma (23), agressão física (cinco), queimadura (cinco), acidente de automóvel (seis), atropelamento (oito), acidente de bicicleta (cinco), arma de fogo (três) e arma branca (um). Os casos clínicos em destaque foram Acidente Vascular Cerebral (18) e Acidente Vascular (dois).

O bairro de Mangabeira lidera os atendimentos com 22 entradas, seguido por Pedro Gondim (12), Valentina (11), Gramame (11) e Bessa (oito). Já em relação aos municípios, Santa Rita lidera com 20, na sequência vêm Bayeux (12), Cabedelo (11), Cruz do Espírito Santo (nove) e Conde (cinco).

Perfil – O Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena atende casos de urgência e emergência, contudo, muitos procuram a instituição para atendimentos clínicos, não levando em consideração o tipo de assistência prestada pela unidade de saúde, voltado para situações de média e alta complexidade, a exemplo de vítimas de trauma (acidentes e desastres), violência, queimadura, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e hemorragias digestivas.

HU de João Pessoa se desfaz de mais de 850 bens inservíveis que serão levados à leilão pela UFPB

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O Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB), da Universidade Federal da Paraíba e vinculado à Rede Ebserh, se desfez no início de julho de mais de 850 bens inservíveis, que estavam gerando acúmulo inadequado de material nos espaços físicos do centro de saúde. O material foi encaminhado à UFPB e será colocado para leilão.

De acordo com o gerente Administrativo do Lauro Wanderley, Fábio Lopes, o desfazimento de itens inservíveis pelo HULW tem grande importância, visto que está relacionado a uma melhor gestão do patrimônio público. “A ideia é que, a partir de agora, essa prática ocorra de forma rotineira na instituição sem gerar acúmulo desnecessário de itens em locais inadequados do hospital como ocorria anteriormente”, destaca o gestor.

Cerca de 90% dos bens descartados pelo HULW se enquadram na categoria mobiliário, como mesas, cadeiras, armários e guarda-volumes, alguns com mais de 20 anos de uso e em estado deteriorado. Há também itens hospitalares, como mesa para instrumental cirúrgico, secadoras da lavanderia, compressores e autoclaves.

“Para a transferência de alguns itens, foi necessária a utilização de um caminhão munck, cedido pela Prefeitura de João Pessoa, visto que o caminhão tradicional não era adequado para o transporte dos bens mais pesados. Além disso, por meio da Engenharia Clínica, foi alugado um caminhão para a remoção do nosso antigo angiógrafo, desativado recentemente”, explica Hendrio Henrique Santiago, chefe da Unidade de Patrimônio do HULW.

Hendrio Santiago afirma que o grande problema que a Unidade de Patrimônio tem em relação aos bens inservíveis é a falta de um espaço adequado para acomodá-los no hospital, como um depósito. “Como a Unidade de Patrimônio não possui áreas designadas oficialmente para a guarda desses itens, a gente estava com uma demanda latente, desde 2019, de mais de 850 bens em estado inservível, que não eram mais utilizados no hospital e estavam sendo guardados em áreas inadequadas, como o primeiro andar do HULW, que vai passar por uma reforma, para poder se adequar a atividades assistenciais ”, ressalta.

Como não havia cessão dos bens da universidade para o HULW, a questão legal dos bens inservíveis foi tratada pela própria UFPB. “Há tempos estávamos com essa demanda represada. Já havíamos tido várias conversas com a UFPB, mas a antiga gestão não recebia o material, e isso sempre acabava nos ocasionando problemas”, diz. Com as novas gestões, tanto da UFPB quanto do HULW, houve um alinhamento de interesses, e a universidade vai realizar um leilão de bens inservíveis. “Depois de muita luta, conseguimos que os bens inservíveis do HULW fossem alocados em um depósito da UFPB”, ressalta Hendrio Santiago.

Para o trabalho de transferência dos bens inservíveis para a UFPB, foi necessário classificar os itens conforme o que estabelece a legislação sobre o tema, além de catalogá-los com base em modelo, marca, valor, dentre outras especificações, pois tudo isso deve constar dentre as informações que são necessárias para a realização do leilão. Além da Unidade de Patrimônio, foram envolvidos no trabalho de descarte dos itens inservíveis do HULW, a Engenharia Clínica e a Contabilidade do hospital.

O QUE É UM BEM INSERVÍVEL? 

Conforme a legislação, para que seja considerado inservível, o bem será classificado como: ocioso, recuperável, antieconômico ou irrecuperável. Confira:

Ocioso — bem móvel que se encontra em perfeitas condições de uso, mas não é aproveitado;

Recuperável — bem móvel que não se encontra em condições de uso e cujo custo da recuperação seja de até 50% do seu valor de mercado ou cuja análise de custo e benefício demonstre ser justificável a sua recuperação;

Antieconômico — bem móvel cuja manutenção seja onerosa ou cujo rendimento seja precário, em virtude de uso prolongado, desgaste prematuro ou obsoletismo; ou

Irrecuperável — bem móvel que não pode ser utilizado para o fim a que se destina devido à perda de suas características ou em razão de ser o seu custo de recuperação mais de cinquenta por cento do seu valor de mercado ou de a análise do seu custo e benefício demonstrar ser injustificável a sua recuperação.

MPPB ajuíza ação de improbidade contra ex-prefeito e ex-vereador de Sapé

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Em Sapé, prefeito Roberto Feliciano volta a 'inchar' folha de pessoal na Prefeitura
Roberto Feliciano

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) ajuizou uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Sapé, Flávio Roberto Malheiros Feliciano, o policial da reserva e ex-vereador de Sapé, José Wilson do Nascimento, e mais seis pessoas, acusadas de irregularidades em licitação e contratos de serviços de segurança celebrados em 2013 e 2014 no montante de R$ 45, 3 mil.

A ação (nº 0803384-26.2021.8.15.0351) ajuizada pela promotora de Justiça de Sapé que atua na defesa do patrimônio público, Paula da Silva Camillo Amorim, tramita na 3ª Vara Mista de Sapé. Além do ex-prefeito e do ex-vereador, também são alvos os então integrantes da Comissão Permanente de Licitação da Prefeitura de Sapé, Pedro Freire de Sousa Filho, Ana Paula Gomes da Silva e Elaine Cunha da Silva, além de três pessoas de origem humilde, que segundo as investigações, foram usadas como “laranjas” para representarem empresas de segurança “de fachada” no processo de licitação: João Francisco dos Santos, Sangramour Aparecida Fronterotta e Márcio Gomes de Oliveira.

O MPPB requer liminarmente que seja decretada a indisponibilidade dos bens de Flávio Feliciano e de José Wilson do Nascimento e que, após a regular instrução da ação, sejam impostas ao policial da reserva e ex-vereador de Sapé as sanções previstas no artigo 12, incisos I, II e III da Lei 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa), por enriquecimento ilícito, fraude em procedimento licitatório e violação dos deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições.

Em relação ao ex-prefeito, a Promotoria requer a condenação dele por permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado, realizar operação financeira sem observar normas legais e frustrar a licitude de processo licitatório, permitindo ou facilitando para que terceiro se enriqueça ilicitamente.

Para os três ex-integrantes da Comissão de Licitação e os três “laranjas”, o MPPB requer a condenação às sanções impostas no artigo 12, incisos II e III da Lei de Improbidade por terem frustrado processo licitatório, por violação aos deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições e por ato visando fim proibido em lei.

Investigações

A ação civil pública é um desdobramento do inquérito civil público nº 064.2019.000719, instaurado a partir de denúncia formulada por um vereador de Sapé, noticiando que o então vereador José Wilson, aliado do prefeito à época, Flávio Feliciano, estaria se valendo de um “laranja”, o auxiliar de limpeza João Francisco do Santos, para viabilizar contratações feitas, em 2013 e 2014, entre a Prefeitura de Sapé e a empresa de segurança privada Protetor Segurança e Eventos, nome fantasia da microempresa João Francisco dos Santos-ME.

Após diligências – como análise de dados do Sistema Sagres do Tribunal de Contas do Estado, de contratos e empenhos realizados pela Prefeitura, oitivas dos envolvidos e de testemunhas e análise de dados fiscais e bancários dos investigados pelo Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro do MPPB -, a Promotoria de Justiça concluiu que foram praticadas irregularidades nas contratações celebradas pela Prefeitura com a empresa João Francisco dos Santos-ME, nos anos de 2013 e 2014, para prestação de serviços de segurança, incluindo o de segurança desarmada durante os festejos juninos.

A Promotoria aponta que o Convite nº 09/2013 foi fraudado, que as empresas convidadas (Guardiões e Comando Segurança) eram instrumentárias, usadas para aparentar falsamente o respeito à competitividade no certame, que os atos foram montados e as propostas foram falsamente preenchidas, tudo para garantir que se sagrasse vencedora a empresa João Francisco dos Santos-ME.

Sem autorização

O MPPB também constatou que nenhuma das três empresas participantes possuía registro de autorização para funcionamento de atividade segurança privada e que a empresa vencedora também era de “fachada” e que fora aberta e usada para garantir que os contratos fossem firmados com várias prefeituras, para beneficiar diretamente José Wilson, à epoca vereador de Sapé e que depois veio a assumir o cargo de Superintendente da DMTRANS de Sapé, sendo, portanto, impedido de contratar com o município.

Foi apurado também que as ilicitudes não se restringiram ao município de Sapé e que a empresa fantasma também foi parte em vários contratos feitos com as prefeituras de Cuité de Mamanguape, Riachão do Poço e Sobrado, entre 2011 e 2015, tendo recebido dos referidos entes municipais o montante de R$ 72, 7 mil.

Segundo a Promotoria de Justiça, ficou comprovado que José Wilson era o contratado e o empresário de fato, em relação aos serviços de segurança privada pagos pelo município; enquanto que João Francisco foi utilizado como “laranja”, emprestando seu nome para dar aparência de legalidade às diversas fraudes perpetradas.

Em relação às outras duas pessoas que se apresentaram como representantes das empresas, ficou constatado que são pessoas simples, sem instrução, totalmente alheias a questões do mercado de prestação de serviços, de administração de empresas e de contratações com o poder público e que teriam sido ‘recrutadas’ para participarem da licitação feita apenas no ‘papel’, pois, de fato, as propostas nunca foram por eles apresentadas e nunca houve intenção de concorrer, nem de executar o objeto do contrato.

O MPPB também constatou que houve ilegalidade no processo de pagamento, que foi antecipado e que o município não conferiu, de fato, se o serviço contratado foi executado.

Incentivo para equipes de vacinação: Municípios têm até dia 31 para inserir dados no sistema

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Os municípios paraibanos têm até o final desta semana para inserir as informações no sistema para a 1ª avaliação do prêmio de desempenho da cobertura vacinal. A premiação é para incentivar os profissionais de saúde envolvidos na operacionalização da campanha de vacinação contra a Covid-19. Cada equipe de saúde de 20 municípios com melhor desempenho da cobertura vacinal da segunda dose será contemplada com R$ 3 mil.

De acordo com a coordenadora do Núcleo de Imunizações, Isiane Queiroga, serão considerados os dados que forem inseridos até o sábado, dia 31. Ela explica que, após a avaliação das coberturas, será verificada a duplicidade de banco e que até o final da próxima semana sairá o resultado.

“Essa avaliação de duplicidade é importante para que um município não saia na frente em relação a outros. É necessário também que os municípios alimentem o sistema com a dose 2. Aplicar a vacina e não registrar, não tem como contabilizar, pontua”.

Até o mês de novembro, o Governo do Estado irá contemplar com R$ 3 mil cada equipe de Saúde dos 20 municípios com o melhor desempenho da cobertura vacinal da segunda dose. Os valores serão repassados do Fundo Estadual de Saúde para os Fundos Municipais de Saúde e deverão ser utilizados, exclusivamente, para pagamento de profissionais envolvidos na vacinação, sendo preferencialmente para agentes comunitários de Saúde, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e enfermeiros.

O secretário de Saúde da Paraíba, Geraldo Medeiros, afirma que o intuito da premiação é estimular e reconhecer o esforço das equipes de vacinação. “Este é um incentivo para que os profissionais que estão na ponta façam essa busca das pessoas que estão no tempo de tomar a segunda dose para que finalizem o esquema de duas doses para que a Paraíba avance na imunização da população. É preciso que os gestores reforcem com seus profissionais a importância da aplicação da vacina e do registro no sistema de informações do PNI”, completa.

Foi registrada no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 2.319.133 doses. Até o momento, 1.660.722 pessoas foram vacinadas com a primeira dose e 658.411 completaram os esquemas vacinais, sendo que 600.798 tomaram as duas doses e 57.613 utilizaram imunizante de dose única.

Polícia aplica R$ 20 mil em multas nas ações de combate à perturbação do sossego

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A Polícia Militar redobrou o combate às ocorrências de perturbação do sossego, geralmente provocadas por volume abusivo de som. Nesse fim de semana, foram aplicados R$ 20 mil em multas, apreendidos cinco aparelhos sonoros e três estabelecimentos comerciais foram notificados, em Santa Rita e João Pessoa. A corporação, através do Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb), planeja uma operação específica para esse combate nos próximos dias, com mais rigor e menos tolerância para quem for flagrado com essa prática.

A perturbação do sossego alheio é uma contravenção penal contra a paz pública, punida com prisão simples, de 15 dias a três meses ou multa. Essa é uma das ocorrências mais atendidas pela PM e envolve principalmente o abuso do volume do som, seja em mala de carro, paredão ou mesmo em residências e casas de eventos.

Conforme dados da Coordenadoria de Estatística e Avaliação da PM (EM/7), só nesse fim de semana foram atendidos 373 chamados de perturbação do sossego no estado, sendo 272 em João Pessoa. Mangabeira (29 chamados), Cristo (20 chamados) e Gramame (18 chamados) são os bairros que lideraram os acionamentos na capital.

O Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb), que apoia as unidades operacionais da PM nesse combate, apreendeu dois equipamentos de som automotivos em Santa Rita, aplicando multa de R$ 5 mil nos proprietários dos veículos, e multou com o mesmo valor os responsáveis por uma casa de eventos na Praia do Sol e de uma granja em Gramame, todos por abuso de volume sonoro.

Operação para os próximos dias – Para aumentar o rigor contra essa prática, que por consequência provoca aglomerações e riscos de disseminação da COVID-19, a PM está montando uma operação com comboios específicos para atendimento de ocorrências de perturbação do sossego. Nessa operação, quem for flagrado fazendo abuso de volume de som será conduzido diretamente para a delegacia. Não haverá tolerância. Os trabalhos terão à frente o Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb).

PRF recupera veículo roubado com materiais usados para explodir caixas eletrônicos

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Paraíba recuperou um veículo Hyundai Creta roubado, na manhã desta segunda-feira (26), no município de Mamanguape. Foram apreendidos 14kg de explosivos, 31 munições de calibre 12, duas cavadeiras retas e grampos perfurantes de pneu durante a ação.

A equipe policial do Comando de Operações Especiais da PRF (COE-PB) realizava fiscalização na BR 101, na altura do km 10, quando avistaram um Hyundai Creta transitando em alta velocidade. Quando se aproximaram para realizar a abordagem o veículo empreendeu fuga. Foi realizado acompanhamento tático por vários quilômetros na rodovia. Durante a fuga, os ocupantes do veículo deferiram vários tiros contra a equipe policial. Os indivíduos também jogaram grampos perfurantes na rodovia em uma tentativa de furar os pneus da viatura. Após alguns quilômetros, o condutor adentrou em uma mata próxima a rodovia, abandonando o carro com pneu furado. Os ocupantes do automóvel continuaram a fuga a pé pela vegetação não sendo possível localizá-los.

O veículo havia sido roubado em 22 de março deste ano, no município de Parnamirim, no Rio Grande do Norte. Ao realizar uma fiscalização minuciosa no carro, a equipe policial localizou 14kg de explosivos no porta-malas do automóvel, 31 munições de calibre 12, grampos perfurantes de pneu e duas cavadeiras retas, instrumento utilizado por grupos criminosos para assaltos a bancos.

A grande quantidade de explosivos encontrada no automóvel tem o poder de implodir um edifício inteiro. Ninguém ficou ferido durante a ação. Equipe do Grupamento de Ações Táticas Especiais (GATE) da Polícia Militar da Paraíba foi acionada para retirar os explosivos do veículo com segurança.

Prouni: comprovação para primeira chamada termina nesta quarta-feira

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Até a próxima quarta-feira (28), os candidatos selecionados na primeira chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni) deverão comprovar as informações prestadas na ficha de inscrição junto à instituição em que foi pré-selecionado. 

Segundo o Ministério da Educação, é de responsabilidade do candidato verificar, na instituição, os horários e o local de comparecimento para a conferência das informações. A perda do prazo ou a não comprovação das informações implicará, automaticamente, na reprovação do candidato.

Segunda chamada

O resultado da segunda chamada será divulgado no dia 3 de agosto, com período para comprovar as informações de 3 a 11 de agosto.

Lista de espera

Candidatos não selecionados na primeira e segunda chamadas poderão manifestar interesse pela lista de espera, nos dias 17 e 18 de agosto.

Bolsas

De acordo com o MEC, nesta edição foram ofertadas 134.329 bolsas. São 69.482 bolsas integrais e 64.847 parciais, em 10.821 cursos ministrados em 952 instituições de ensino superior da rede privada.

Critérios

Para concorrer a bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. No caso de bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos, por pessoa.

Cronograma Prouni 2021/2

Comprovação das informações da primeira chamada: 20 a 28 de julho

Resultado da segunda chamada: 3 de agosto

Comprovação das informações: 3 a 11 de agosto

Inscrições na lista de espera: 17 e 18 de agosto

Divulgação da lista de espera para as instituições de ensino: 20 de agosto

Comprovação das informações da lista de espera: 23 a 27 de agosto

Inscrições para o Fies do segundo semestre têm início amanhã

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Começam nesta terça-feira (27) as inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do segundo semestre de 2021. Os candidatos interessados poderão efetuar a inscrição no portal do Fies entre até o dia 30 de julho.

Os estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010 poderão pleitear uma bolsa no programa de financiamento deste ano. Além disso, os estudantes deverão ter média mínima de 450 pontos e nota superior a zero na redação.

Cronograma

Inscrições 27 a 30 de julho
Resultado dos pré-selecionados em chamada única 3 de agosto
Prazo para complementação da inscrição dos pré-selecionados na chamada única 4 a 6 de agosto
Lista de espera 4 a 31 de agosto

Histórico

O Fies é um programa do Ministério da Educação (MEC) que tem por objetivo conceder financiamento a estudantes em cursos superiores particulares, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC e ofertados por instituições de educação superior privadas aderentes ao programa.

O novo Fies é um modelo de financiamento estudantil que divide o programa em diferentes modalidades, possibilitando juros zero a quem mais precisa e uma escala de financiamentos que varia conforme a renda familiar do candidato.