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Secretaria de Educação de João Pessoa inicia quarta etapa do retorno gradativo de aulas presenciais

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“Hoje eu estou muito feliz. Estou achando muito legal poder voltar para minha escolinha para estudar e brincar com os amiguinhos, mas mantendo a distância por causa do coronavírus”. Essa foi a sensação da estudante Yasmin Pereira, de 7 anos, aluna da Escola Municipal Luiz Augusto Crispim, no bairro dos Ipês, ao entrar na unidade de ensino nesta quarta-feira (15) durante a quarta etapa do retorno gradativo das aulas presenciais.

Retornaram para as salas de aula mais 10 mil alunos do 3º ao 5º anos do Ensino Fundamental I.

“Estamos muito alegres em ver a alegria dos nossos alunos voltando para as escolas. E as escolas existem para eles. Sem nossos estudantes aqui, o espaço fica sem vida. Os pais que decidiram deixar o filho em casa irão continuar recebendo as atividades de forma remota através da plataforma da Google, atividades impressas e acompanhamento pelo WhatsApp”, disse a Secretaria de Educação e Cultura de João Pessoa (Sedec-JP), América Castro.

As segundas, quartas e sextas-feiras destinam-se ao atendimento presencial com quatro horas diárias para cada turno escolar, de modo que, por semanas alternadas, os dois grupos (A e B) possam estar presencialmente com seus professores. Essa programação segue a mesma que foi adotada durante a terceira etapa quando retornaram os alunos dos 1º e 2º anos do Fundamental I.

Também serão incluídas uma aula de Arte e outra de Educação Física, ambas com duração de 50 minutos para todas as turmas. As terças e quintas-feiras ficam reservadas para as aulas remotas e higienização dos espaços das unidades de ensino.

A alternância irá favorecer, sobretudo, o fluxo de circulação nos momentos da saída da unidade. Brinquedos e pertences pessoais não poderão ser compartilhados.

Na Escola Municipal Castro Alves, no bairro Funcionários I, os alunos foram recebidos com muita alegria pela ‘Bandinha de Circo JP’.

“Foi muito bom chegar e ter meu filho recebido com tanta festa. Nossa expectativa é muito grande. E estou bastante emocionada, porque estudei aqui e agora é meu filho,” disse com sorriso no rosto, Ana Bárbara, mãe de Antônio Vinícius, aluno do 5º ano.

Proteção – O uso de máscaras também é obrigatório. O procedimento de higienização e a troca das máscaras e de outros eventuais equipamentos de proteção devem ser feitos pelo profissional de apoio antes do atendimento a cada novo estudante.

Semanas alternadas

Creis
1° semana – grupo A
2° semana – grupo B

Pré-escola, anos iniciais e finais e EJA
1ª Semana
Grupo A: segundas, quartas e sextas (presencial); terças e quintas (remoto)

2ª Semana
Grupo B: segundas, quartas e sextas (presencial); terças e quintas (remoto)

Abastecer com GNV pode trazer mais de R$ 700 de economia por mês; confira

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Com a alta nos preços dos combustíveis liquidos, o Gás Natural Veicular (GNV) vem garantindo a redução dos gastos na hora de abastecer o veiculo na Paraíba. Atualmente, rodar com o GNV gera uma economia de 43% para motoristas da Grande João Pessoa e 37% de Campina Grande. A competitividade leva em conta a relação do valor do combustível, desempenho médio do veículo e distância percorrida com a gasolina e o gás natural.

Segundo levantamento da Companhia Paraibana de Gás (PBGás) no aplicativo Preço da Hora, realizado no dia 15 de setembro, o valor médio da gasolina nos postos da Capital era de R$ 5,88, enquanto do GNV é de R$ 4,15.

Para se ter ideia da economia, o motorista que rodar 3 mil km por mês, por exemplo, terá uma economia de R$ 705,42, com base no desempenho médio de um veículo popular. Enquanto rodando na gasolina ele gastaria R$ 1.648,60 por mês, no GNV apenas R$ 943,18.

Já em Campina, na gasolina ele desembolsaria R$ 1.665,42, e no GNV R$ 1.056,82, obtendo uma economia de R$ 608,60.  “Trabalho há mais de 2 anos como motorista de aplicativo e desde que instalei o kit GNV de 5ª geração, senti uma melhoria significativa na economia”, afirmou o motorista Feliciano Fernandes.

O diretor presidente da PBGás, Jailson Galvão, destacou que essa é uma economia considerável para motorista, principalmente os que rodam muito e utilizam o carro como instrumento de trabalho que podem aumentar seus lucros. É só fazer a conta que o motorista percebe que ele vai rodar mais e gastar menos com o combustível” afirmou.

Jailson destacou os avanços verificados nos últimos anos nos kits GNV e a importância da instalação em oficinas homologadas pelo INMETRO.  “Hoje os kits de 5ª geração preservam integralmente o desempenho do veículo e a sua economia”.

O gerente de Mercado Automotivo da PBGás, Alairson Gonçalves Filho, lembrou que historicamente o GNV é mais econômico que a gasolina e o etanol. O GNV ao longo do tempo,  assim como é hoje, sempre foi mais barato que os demais combustíveis líquidos. “Imagine se você tivesse economizado nos últimos 20 anos aproximadamente 40% dos gastos com todo combustível que abasteceu, seria um bom dinheiro. Quem roda com GNV sabe disso e se mantém do lado da economia”, explicou.

Destino João Pessoa será divulgado nas principais feiras de Turismo a partir desta sexta-feira

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Os principais roteiros de João Pessoa começam a ser divulgados nas mais importantes feiras de turismo do Brasil a partir desta sexta-feira (17). A Secretaria de Turismo (Setur-JP) agendou uma verdadeira maratona de eventos, começando por Natal (RN), onde serão promovidos a 7ª edição da Feira de Municípios e Produtos Turísticos do RN (Femptur) e o 12º Fórum de Turismo do RN.

Nesse evento, o secretário de Turismo, Daniel Rodrigues, participará de um debate que abordará o tema “Maior integração das capitais do Nordeste, uma tendência do mercado?”, com as presenças dos secretários de Turismo de Natal, Fernando Fernandes; e de Fortaleza, Alexandre Pereira; e do superintendente do Banco do Nordeste, Thiago Dantas e Silva. O debate será mediado pelo jornalista e diretor da Argus Eventos, promotora do Fórum, Antônio Roberto Rocha.

No mês de outubro, a Secretaria de Turismo de João Pessoa tem agendada participação em três grandes eventos. O primeiro deles acontecerá em Fortaleza (CE), onde será realizada a Abav Expo, de 6 a 8 de outubro, no Centro de Eventos do Ceará. Na semana seguinte, uma equipe da Setur estará presente no Workshop da Foco Operadora, na cidade de Touros (RN). Fechando o mês, nos dias 22 e 23 de outubro, a Setur participará do BTM – Brazil Travel Market, que será realizado em Fortaleza.

Na primeira semana de novembro, a Secretaria de Turismo estará participando do Festival Internacional de Gramado – Festuris -, um dos mais importantes eventos de turismo da América do Sul. Fechando o calendário confirmado, em dezembro, João Pessoa será divulgada em Foz do Iguaçu (PR), onde será promovido o Festival Internacional das Cataratas.

De acordo com Daniel Rodrigues, a presença de João Pessoa nesses eventos passa por uma determinação expressa do prefeito Cícero Lucena, principalmente, para marcar presença nesse processo de retomada dos eventos turísticos. “Fizemos uma avaliação criteriosa e selecionamos as mais importantes feiras do País, aquelas que reproduzem de forma profissional o nosso potencial turístico”, pontuou o secretário.

Além de divulgar os roteiros e o potencial da Capital paraibana, está agendada uma série de reuniões com executivos das principais operadoras de turismo da América do Sul, entrevistas com a imprensa especializada, assim como contato com executivos de operadoras e agências de viagens, ampliando o leque de informações sobre a infraestrutura da cidade e os roteiros que também estão sendo formatados pela Setur-JP.

AGORA É LEI! Programa Dignidade Menstrual garante à população carente acesso a absorventes

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Agora é Lei. O governador João Azevêdo sancionou, nesta quarta-feira (15), a Lei nº 12.048 que institui e define diretrizes para o “Programa Estadual Dignidade Menstrual no Estado da Paraíba”, com o objetivo de promover o acesso a absorventes descartáveis e reutilizáveis, coletores menstruais e calcinhas absorventes, para crianças, adolescentes, mulheres em idade reprodutiva e homens trans. Além de garantir os produtos higiênicos a essa população carente, o programa fará um trabalho de conscientização sobre a menstruação enquanto processo natural no ciclo de vida das mulheres. A nova lei foi publicada no Diário Oficial do Estado e é de autoria do Poder Executivo.

O Programa de Dignidade Menstrual foi proposto num primeiro momento pela deputada Estela Bezerra e aprovado pela Assembleia Legislativa da Paraíba. Porém, foi vetado pelo governador por inconstitucionalidade. Mas o Governo do Estado absorveu a proposta, dada a importância do tema, encaminhando a matéria à Casa de Epitácio Pessoa – desta vez como autoria do Executivo – e que foi chancelada pelo Plenário.

A lei nº 12.048 pretende, além do acesso a produtos de higiene e saúde menstrual, promover ações para ampliar o diálogo sobre o tema nos espaços da rede pública e privada de saúde, na comunidade escolar e de serviços da rede socioassistencial. Também será oferecido assistência integral com apoio psicológico, social, terapia hormonal, não hormonal e outros a pessoas do sexo feminino que estão em processo de climatério e menopausas.

O acesso aos benefícios da lei será garantido a crianças, adolescentes, mulher em idade reprodutiva, em processo de climatério e menopausa e homem trans que tenham renda per capita abaixo de um salário mínimo por família; estar em situação de rua; estar inserida em programas sociais do governo federal ou estadual; ser discente da rede de ensino público; e ser de comunidades tradicionais e povos originários.

Governo do Estado distribui 52.068 doses de vacina contra a covid-19 para reforço na população acima de 70 anos

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) inicia, nesta quarta-feira (15), a distribuição de 52.068 doses de vacina da Pfizer para realizar a dose de reforço na população acima de 70 anos. As vacinas serão encaminhadas para os 223 municípios paraibanos. A estimativa do público para dose de reforço é de 277.846 pessoas, entre idosos e imunossuprimidos, que serão vacinados logo que os imunizantes cheguem ao estado.

A distribuição das vacinas para reforço leva em consideração a Resolução CIB nº 167 aprovada, nesta dessa terça-feira (14), que determina o uso de 50% das doses 1 (D1) Pfizer, que cheguem dentro da estimativa da população maior de 18 anos, para distribuição da dose de reforço a partir da 50ª pauta. Para o secretário de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros, a medida se faz oportuna para que população mais vulnerável ao vírus seja protegida com uma dose extra da vacina.

“Vamos realizar esta dose de reforço conforme previsto no Plano Nacional de Imunização, que determina a aplicação na população idosa acima de 70, desde que tenha completado o esquema vacinal há 6 meses, seja com a segunda dose ou com dose única. A medida visa proteger a parcela da população que pode ter a forma mais agravada do vírus, mesmo com o esquema vacinal completo”, ressalta.

A dose de reforço deve ser aplicada com imunizante da Pfizer, independente das vacinas utilizadas anteriormente, sendo possível a intercambialidade entre os laboratórios Astrazeneca, Coronavac e Janssen. Estão enquadrados neste grupo prioritário:

1) Todos os idosos acima de 70 anos – o reforço deverá ser administrado 6 meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose ou dose única), independente do imunizante aplicado.

2) Pessoas com alto grau de imunossupressão: I – Imunodeficiência primária grave; II – Quimioterapia para câncer; III – Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas; (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras; IV – Pessoas vivendo com HIV/Aids com CD4 <200céls/mm3; V – Uso de corticóides em doses 20 mg/dia de predinisona, ou equivalente, por 14 dias; VI – uso de drogas modificadoras da resposta imune (Metotrexato, Leflunomida, Micofenolato de mofetila, Azatiprina, Ciclofosfamida, Ciclosporina, Tacrolimus, 6-mercaptopurina, biológicos em geral e inibidores da JAK).

3) Indivíduos com alto grau de imunossupressão, o intervalo para a dose de reforço deverá ser de 28 dias após a última dose do esquema básico.

Senado aprova distribuição de absorventes para estudantes e mulheres de baixa renda

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O Senado aprovou nesta terça-feira (14) o projeto que prevê a distribuição gratuita de absorventes higiênicos para estudantes dos ensinos fundamental e médio, mulheres em situação de vulnerabilidade e presidiárias. O projeto da Câmara, relatado pela senadora Zenaide Maia (Pros-RN), foi aprovado sem mudanças e segue para a sanção presidencial.

O PL 4.968/2019, da deputada Marília Arraes (PT-PE), cria o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual e o qualifica como estratégia para a promoção da saúde e da atenção à higiene. A intenção é combater a precariedade menstrual, que significa a falta de acesso ou a falta de recursos para a compra de produtos de higiene e outros itens necessários ao período da menstruação feminina.

O texto era analisado em conjunto com outros três projetos: o PL 1.666/2021, do Senador Paulo Paim (PT-RS), que assegura o acesso gratuito às mulheres em idade reprodutiva a absorventes; o PL 2.400/2021, do Senador Jorge Kajuru (Podemos-GO), que institui a Política Nacional de Combate e Erradicação da Pobreza Menstrual; e o PL 2.992/2021, da Comissão de Direitos Humanos (CDH), que inclui os absorventes entre os insumos da assistência farmacêutica integral prestada pelo Sistema Único de Saúde.

O relatório da senadora Zenaide, aprovado em Plenário, recomendou a aprovação do projeto que veio da Câmara e rejeição das seis emendas aprovadas em Plenário. A intenção era de que o texto pudesse ir à sanção presidencial o mais rápido possível, sem precisar retornar à Câmara. Segundo a senadora, a pobreza menstrual, um problema que já atingia milhões de mulheres no mundo, teve seus efeitos agravados pela pandemia,

— São muitas meninas e mulheres em uma situação dessa. É uma coisa triste de a gente ver. É uma urgência porque, como foi falado aqui, é a promoção da saúde, é a promoção da educação. A cada quatro crianças uma não frequenta as aulas durante o período menstrual porque não tem absorvente, não tem o mínimo item necessário à higiene menstrual — argumentou a senadora, ao pedir apoio aos colegas para aprovar o texto.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, comemorou a aprovação. Ele afirmou que tinha a intenção de apresentar um projeto com a mesma intenção, mas se sentiu contemplado ao conhecer os outros textos em análise.

— Houve um grande consenso capaz, inclusive, de agilizar a aprovação dessa matéria, encaminhando-a diretamente à sanção do senhor presidente da República. É uma correção fundamental de uma distorção que existe na sociedade brasileira, especialmente as mulheres mais carentes, que precisam desse atendimento básico — disse o presidente.

Público

O texto aprovado estabelece que serão beneficiadas principalmente as estudantes de baixa renda matriculadas em escolas da rede pública de ensino. Também receberão o produto mulheres em situação de rua ou de vulnerabilidade social extrema, mulheres presidiárias e adolescentes internadas em unidades para cumprimento de medida socioeducativa. A faixa etária varia de 12 a 51 anos.

Para atingir parte desse público, as cestas básicas entregues pelo Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) deverão conter o absorvente higiênico feminino como item essencial.

Durante a análise em Plenário, o senador Carlos Viana (PSD-MG), vice-líder do governo, sugeriu retirar dessa parte do texto a palavra “deverão” e trocar por “poderão”. O argumento é de que a mudança dispensa o poder público de fornecer absorventes a famílias que não têm mulheres em idade menstrual, por exemplo.

— Nós entendemos que, da forma como está, no “deverá”, não há como fugir, todas as cestas básicas compradas no Brasil terão de conter esse item assim como os demais. Judicialmente, haverá um questionamento em relação a esse assunto: quantos deverão ser comprados e distribuídos — disse o senador, que sugeriu a mudança como de redação, para que o texto não tivesse que voltar à Câmara.

O líder do PT, senador Paulo Rocha (PA), afirmou que o restante do texto deixava claro a quem se destinava o programa. Para ele, a mudança não era necessária.

A senadora Rose de Freitas (MDB-ES) demonstrou preocupação de que a mudança no texto poderia abrir brechas para o descumprimento da distribuição. A mesma opinião foi colocada pela senadora Leila Barros (PSB-DF).

— Eu quero dizer para vocês que quem convive mensalmente com o ciclo menstrual sabe muito bem que esse “poderá” abre brechas para se criar uma expectativa de um mês ter, no outro não ter.

O líder do Cidadania, senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), cobrou do governo um compromisso de que a política efetivamente seja colocada em prática, mesmo com a mudança no texto.

— O vice-líder poderá fazer esse compromisso, para que efetivamente este programa seja executado e não esbarre, como vários outros, nas brechas da burocracia, em que você aprova uma legislação e ela nunca sai do papel. É importante o compromisso governamental de efetivamente endossar essa política, que é uma política essencial, é humanitária e precisa do nosso apoio argumentou.

A mudança acabou sendo aprovada pelos senadores como emenda de redação.

Compras

A quantidade, a forma da oferta gratuita e outros detalhes serão estabelecidos em regulamento. Já a implantação do programa deverá ocorrer de forma integrada entre os entes federados, em especial pelas áreas de saúde, assistência social, educação e segurança pública.

Nas compras dos absorventes higiênicos pelo poder público, terão preferência aqueles feitos com materiais sustentáveis, caso apresentem igualdade de condições. Esse tipo terá preferência ainda como critério de desempate em relação aos demais licitantes. O projeto também traz a obrigatoriedade de campanhas públicas informativas sobre a saúde menstrual e as consequências para a saúde da mulher.

O impacto previsto pela Câmara para a distribuição a 5,6 milhões de mulheres será de R$ 84,5 milhões ao ano com base em oito absorventes por mês/mulher. As receitas previstas são de recursos vinculados ao programa de Atenção Primária à Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), observados os limites de movimentação orçamentária. No caso das beneficiárias presas, os recursos são do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen).

 

Trabalhadores nascidos em setembro podem sacar auxílio emergencial

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Foto: Reprodução internet

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em setembro podem sacar, a partir de hoje (15), a quinta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 28 de agosto.

O calendário é organizado em ciclos de crédito em conta e de saque em espécie, de acordo com o mês de nascimento. O saque pode ser feito nas agências da Caixa, lotéricas ou nos correspondentes Caixa Aqui.

Para a retirada do dinheiro, é preciso fazer o login no aplicativo Caixa Tem, selecionar a opção “saque sem cartão” e “gerar código de saque”. Depois, o trabalhador deve inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular, com validade de uma hora.

Agora, os recursos também podem ser transferidos para uma conta corrente, sem o pagamento de tarifas, e ainda podem ser movimentados por meio do aplicativo Caixa Tem. Com ele é possível pagar boletos e contas, como água e telefone, fazer compras pela internet e pelas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, com o cartão de débito virtual e QR Code.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

Calendário de pagamento da quinta parcela do auxilio emergencial de 2021
Calendário de pagamento da quinta parcela do auxilio emergencial de 2021 – Fonte: Ministério da Cidadania

Regras

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Pelas regras estabelecidas, o auxílio é pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não houve nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício. A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o pagamento do auxílio em 2021.

Levantamento mostra escolas e creches da PMCG abandonadas pela atual gestão

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Com a volta às aulas presenciais, no modelo híbrido, anunciada para o próximo dia 20 em Campina Grande, o Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e Borborema (Sintab), retomou as visitas às escolas e creches do município, para averiguar as condições das unidades educacionais. Nos locais visitados, 15 escolas e duas creches até agora, a situação deixa evidente a impossibilidade de retorno à qualquer atividade presencial neste momento. Nesta semana o Tribunal de Contas da União – TCU declarou irregulares todas as licitações para aquisição de alimentos da merenda escolar para crianças e jovens das escolas públicas municipais de Campina Grande durante a gestão do ex-prefeito Romero Rodrigues (PSD) no âmbito da Operação Famintos, deflagrada pela Polícia Federal, a pedido do Ministério Público Federal – MPF, com apoio da Controladoria Geral da União – CGU e que “constatou uma Orcrim – Organização Criminosa atuando no âmbito da PMCG”.

Segundo o levantamento do Sintab, as imagens chocantes falam por si e revelam que o perigo não é somente o de contaminação pelo coronavírus, mas também de acidentes graves, tendo em vista a precariedade das estruturas, onde a direção do sindicato encontrou mofo; infiltrações; paredes rachadas; janelas e basculantes enferrujados; eletrodomésticos como geladeira e fogão sem funcionar; mobílias desgastadas, muitas delas caindo aos pedaços, poucas pias e as existentes, em estado precário; banheiros totalmente insalubres e com equipamentos quebrados; salas pequenas e com pouquíssima ou nenhuma ventilação, muitas delas com paredes rachadas e colunas expostas; telhados caindo; kit de merenda sem todos os itens necessários e armazenados de forma errada; piso cedendo em vários espaços; além de mato em grande quantidade, praticamente tomando conta dos pátios e arredores.

 

 

O diretor de Política e formação do Sintab, Franklyn Ikaz comentou a situação. “Com as visitas, ficou evidente que nesses quase dois anos de pandemia, o governo não tomou as devidas providências e sendo assim, colocar os alunos em sala nessas condições é gravíssimo, é perigoso, é negligente, pode levar a contaminação dos mesmos, dos familiares e dos trabalhadores em educação já que não tem como garantir higiene, distanciamento e mesmo a integridade física dos usúários”, destacou.

 

 

Conforme lembrou o presidente do Sintab, Giovanni Freire, a instituição já tinha realizado visitas às 10 escolas anunciadas anteriormente pela Prefeitura como teste para o modelo híbrido e constatou que apenas duas delas, localizadas no Complexo Aluízio Campos, atendem a todos os requisitos de segurança sanitária. “Além desta situação gravíssima, lembramos que a grande maioria dos profissionais da educação não completaram o ciclo de imunização, o que aumenta ainda mais os riscos de contaminação pelo coronavírus, no momento em que Campina tem registrado o maior número de casos da variante Delta. É um absurdo a total falta de respeito da gestão municipal de Campina Grande com os servidores da educação e com a comunidade escolar que depende do ensino público”, reforçou.

O Sintab dará prosseguimento à fiscalização das escolas e creches do município ao longo desta semana e irá protocolar relatório descrevendo a situação para a Secretaria de Educação e Ministério Público. Confira na galeria, a situação das escolas e creches visitadas até o momento no link: https://sintab.org.br/sem-condicoes-para-volta-as-aulas-escolas-e-creches-de-campina-grande-estao-estado-de-abandono/

 

 

Operação Famintos – A decisão, contida em relatório do ministro relator Raimundo Carreiro, foi publicada no Diário Oficial dos Tribunais Superiores e refere-se ao Processo TC 031.393/2019-5, que foi iniciado pelo órgão a partir de denúncia formulada na Secretaria do Tribunal de Contas – TCU do Estado da Paraíba, em João Pessoa, devido ao fato de envolver verbas federais, mais especificamente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE, destinadas ao Programa Nacional de Alimentação escolar – PNAE, em 13 processos licitatórios e seus respectivos contratos, durante seis anos seguidos, de 2013 a 2019, o que gerou uma Tomada de Contas Especial relativa aos processos licitatórios em que foram utilizadas estas verbas.

O TCU chegou à conclusão de que todos os processos licitatórios foram fraudados para beneficiar os investigados e que, em muitos casos, houve a constatação da “inobservância de exigências legais mínimas no edital da licitação” para beneficiar os envolvidos, além de “fraude ou simulação de licitação, direcionamento de contratação, contratação de empresa de fachada ou incapaz de cumprir o contrato”, e “burla, fraudes, simulações e direcionamento de processos licitatórios, o que levou, em seu conjunto, a contratação e empresas pertencentes a ‘Orcrim’, detectadas pela Operação Famintos”.

 

Com isso, o órgão constatou a má utilização dos recursos públicos destinados à compra dos alimentos para a merenda, prejudicando crianças e jovens estudantes da rede municipal de ensino de Campina Grande e gerando, portanto, dano ao erário público.

No relatório do ministro Carreiro, o TCU “confirma os apontamentos constantes da ‘Operação Famintos’ no sentido de que as empresas em epígrafe agiram em conluio para fraudar licitações e, potencialmente, superfaturar contratos e desviar recursos públicos federais no município de Campina Grande/PB, com o apoio e conveniência de agentes públicos”.

Além da reprovação, o TCU também decidiu pela remessa da decisão para o Tribunal de Contas do Estado da Paraíba – TCE-PB, considerando que as contas dos gestores envolvidos estão em análise na Corte de Contas Estadual; além do Ministério Público Federal – MPF e Controladoria Geral da União – CGU, para que sejam abertos os procedimentos em relação a crimes de improbidade administrativa aos envolvidos, o que também ocasionará o ressarcimento dos valores.

A decisão pela improbidade administrativa dos envolvidos ocorrerá sem prejuízo de aplicação das demais sanções, como perda da função pública, inelegibilidade, proibição de contratar com o Poder Público, dentre outras. É que, até agora, a Operação Famintos havia ocasionado apenas ações criminais, não de improbidade, o que, a partir da decisão do TCU, passa a ocorrer também. Veja detalhes: https://amp.polemicaparaiba.com.br/paraiba/tcu-declara-irregulares-todas-as-licitacoes-para-a-merenda-escolar-em-campina-grande-investigadas-pela-operacao-famintos/

Incêndio destrói carro em Cruz das Armas, em João Pessoa

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Um veículo foi completamente destruído em um incêndio na Avenida Cruz das Armas no início da manhã desta quarta-feira (15), em João Pessoa.

O proprietário do carro afirmou que sentiu uma fumaça dentro do veículo, parou o carro e desligou a bateria, ele disse que chegou a abrir o capô, mas que as chamas já estavam começando e ele não teve tempo de apagar. O Corpo de Bombeiros, foi acionado, mas as chamas se alastraram rapidamente.

O homem afirmou que trabalha em Jacumã e estava retornando do trabalho e estava sozinho. Ninguém ficou ferido.

Juiz decreta prisão preventiva de policial militar acusado de estuprar a própria filha de 11 anos

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O juiz Manoel Gonçalves Dantas de Abrantes, titular da 1ª Vara Regional Criminal de Mangabeira, decretou a prisão preventiva de um policial militar acusado de estuprar a própria filha.

O magistrado atendeu pedido feito pela Promotora de Justiça Sandra Regina Laura Paulo Neto, que alegou na denúncia que havia comprovação do abuso sexual contra a filha desde quando ela tinha 11 anos de idade, tendo o réu praticado recentemente novo abuso sexual, o que ocasionou a instauração de outro inquérito policial, numa demonstração de que a liberdade dele incentivaria a reiteração criminosa.

Na sua decisão, o juiz considerou a existência de prova da materialidade do crime e indícios suficientes da autoria, bem como a presença dos requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal, em face da reiteração da prática do ato sexual do réu contra a filha durante vários anos, o que ainda perdurava, devendo ser garantida a ordem pública e resguardada a integridade física e moral da vítima.

Por ser policial militar, o acusado deverá ser recolhido a uma cela do 1º Batalhão da Polícia Militar, onde deverá responder na prisão ao processo até ulterior deliberação. E por se tratar de processo em segredo de justiça os nomes do acusado e da vítima não foram divulgados.

Gecom/TJPB