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AGU argumenta no Supremo que é constitucional aumento no valor do fundo eleitoral

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A Advocacia-Geral da União defendeu nesta quarta-feira (19) no Supremo Tribunal Federal que é constitucional o aumento no valor do fundo eleitoral que vai financiar as campanhas deste ano.

A AGU, representando o governo, se manifestou em uma ação do partido Novo, que contesta o valor de R$ 4,9 bilhões para o fundo, aprovado pelo Congresso.

O Novo alega que tem que ser mantido o valor de R$ 2,1 bilhões, inicialmente proposto pelo governo ao Congresso.

Governo analisa a possibilidade de aumentar o valor do fundo eleitoral
Governo analisa a possibilidade de aumentar o valor do fundo eleitoral

O valor final pode ficar ainda maior que os R$ 4,9 bilhões aprovados pelo Congresso. Isso porque os parlamentares derrubaram um veto do presidente Jair Bolsonaro ao valor de R$ 5,7 bilhões para o fundo.

O valor de R$ 4,9 foi aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA, também chamada de Orçamento), em dezembro. Só que a quantia de R$ 5,7 bilhões, vetada por Bolsonaro e depois reabilitada pelo Congresso, foi aprovada na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada antes da LOA.

De acordo com o blog da Ana Flor, o Ministério da Economia foi avisado pela Câmara que o fundo deve ser de R$ 5,7 bilhões, porque a LDO determina as bases da LOA.

Bolsonaro tem até o fim desta semana para aprovar o Orçamento, quando deve tomar uma decisão sobre o fundo eleitoral.

Argumentos da AGU
Segundo a AGU disse para o STF, a definição do aumento seguiu todas as previsões legais, sendo que houve, assim, uma “adequada pertinência entre a diretriz conferida para a lei orçamentária em ano eleitoral e a finalidade de compor o fundo público específico instituído para o financiamento das campanhas eleitorais”.

A AGU afirmou que “não se apresenta razoável partir da premissa de que a destinação de recursos para campanhas eleitorais, definida por critérios legais, estaria a depender de um sarrafo quantitativo para sabermos se atende ou não ao princípio constitucional da moralidade”.

Para a AGU, não é possível afirmar que o simples aumento do valor do fundo configura desvio de finalidade – ou seja, quando gestor público age ou decide fora das finalidades que a lei e a constituição estabelecem.

“A forma de distribuição dos recursos, por sua vez, guarda uma métrica objetiva e legalmente prevista, de modo que adotar a premissa de que quanto maior o valor for destinado para as campanhas maior será o desvio de finalidade seria, por si só, um equívoco, sobretudo, por estarmos diante da ausência de elementos concretos para tanto”.

O governo enviou as informações por determinação do ministro André Mendonça, que é o relator da ação.

Fonte de recursos
O partido Novo também argumenta que a proposta de cálculo dos valores do Fundão, criada a partir de uma emenda apresentada durante a tramitação da LDO na Câmara, não apresenta fonte de recursos para custear a despesa bilionária prevista, o que é inconstitucional. O partido diz ainda que há uma “intenção pessoalista dos parlamentares” de aumentar o valor do fundo eleitoral.

“Não foi por proposta do Poder Executivo, que é privativa por força constitucional, a nova fórmula de cálculo para o aumento discricionário do Fundo Eleitoral ocorrido quando da aprovação do Projeto da LDO 2022 pelo Congresso Nacional, o que faz com que exista um vício de constitucionalidade formal insuperável que macula o aumento pretendido e escancara a intenção pessoalista dos parlamentares em simplesmente aumentar os recursos disponíveis para as suas campanhas eleitorais às custas do erário”, afirmou o partido.

Covid-19 se alastra e PB registra mais de 1,9 mil casos da doenças nas últimas 24 horas

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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que, devido à instabilidade no sistema SI-PNI, não há dados referentes às doses de vacinas aplicadas nesta quarta (19).

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta quarta (19), 1.902 casos de covid-19. Entre os casos confirmados neste boletim 24 (1,26%) são moderados ou graves e 1.878 (98,74%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 470.906 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento 1.273.035 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Também foram confirmados cinco novos óbitos desde a última atualização, todos ocorridos nas últimas 24h, sendo um em hospital privado e os demais em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 9.625 mortes. O boletim registra ainda um total de 364.206 pacientes recuperados da doença.

* Dados oficiais preliminares (fonte: e-SUS Notifica, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h, do dia 19/01/2022 sujeitos à alteração por parte dos municípios.

Óbitos

Até esta quarta, 222 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os óbitos divulgados neste boletim ocorreram nos dias 18 e 19 de janeiro entre os residentes dos municípios de Campina Grande (1); Dona Inês (1); João Pessoa (1); Livramento (1) e Santa Rita (1). As vítimas são três homens e duas mulheres, com idades de 56 e 78 anos. Cardiopatia foi a comorbidade mais frequente e um não tinha comorbidade.

Ocupação de leitos Covid-19

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico), em todo estado, é de 23%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 32%. Em Campina Grande, estão ocupados 08% dos leitos de UTI adulto e no sertão, 46% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 11 pacientes foram internados nas últimas 24h. Ao todo, 141 pacientes estão internados nas unidades de referência.

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

Procon-JP fiscaliza farmácias, clínicas e laboratórios sobre preços praticados para testes de Covid-19

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A Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor inicia nesta quarta-feira (19), a operação Teste Legal em farmácias, clínicas e laboratórios para verificar se os estabelecimentos estão praticando preços abusivos em testes para detecção da Covid-19. O Procon-JP está notificando esses locais para que expliquem e justifiquem os preços cobrados atualmente por esses exames através da entrega de notas fiscais de compra e comercialização dos produtos dos últimos 30 dias.

De acordo com o secretário Rougger Guerra, diante do aumento da procura por esses exames no último mês (devido ao aumento do número de casos da nova variante do coronavírus), existe o risco da prática de aumentos sem justificativa por parte dos locais que realizam o procedimento. “Nossas pesquisas constataram que existem variações e diferenças bem significativas nos preços e, por isso, é preciso proteger o consumidor de práticas abusivas para lucros indevidos e excessivos”.

O titular do Procon-JP salienta que é importante ponderar que, diante de uma pandemia, a legislação dispõe de mecanismos para proteger o consumidor de abusos devido às suas necessidades momentâneas. “Não se pode tratar a oferta e demanda em tempos de pandemia da mesma forma que em tempo normais, como está previsto no artigo 39, incisos 5 e 10 do CDC. Precisamos saber se está existindo algum tipo de abuso e, caso seja confirmado, o Procon-JP será firme ao aplicar as penalidades previstas em lei”.

E o secretário acrescenta: “E só podemos avaliar se há irregularidades se tivermos os documentos referentes ao último mês, tanto da compra dos produtos quanto da revenda ao consumidor. Daí a importância das nossas pesquisas de preços que servirão de parâmetro para a avaliação das notas fiscais que os estabelecimentos deverão nos fornecer em um prazo máximo de 7 dias a contar da data do recebimento da notificação”.

Informações detalhadas – O Procon-JP está notificando, a princípio, as clínicas, laboratórios e farmácias visitadas pela equipe de pesquisa da Secretaria. “Queremos as informações detalhadas referentes às compras dos vários tipos de insumos para a realização dos testes realizados pelos estabelecimentos, além dos valores pagos pelos consumidores para a realização dos exames. Em suma, queremos todas as informações referentes às transações sobre a questão”.

Penalidades – Após a análise dos documentos e se porventura for detectada alguma irregularidade (a exemplo de aumentos abusivos), os estabelecimentos em questão poderão ser punidos de acordo com o que prevê o Código de Defesa do Consumidor, que inclui multas e interdição temporária do local. “Os estabelecimentos terão o prazo previsto em lei para procederem a defesa”, informa Rougger Guerra.

Pesquisa – Levantamento de preços do Procon-JP para teste da Covid-19 divulgado na última terça-feira (18), em 15 clínicas, laboratórios e farmácias da Capital registrou diferenças bem grandes nos preços, a exemplo da sorologia IGG/IGM, que chega a R$ 170,10, do teste rápido que apresentou uma diferença de R$ 160,00 e do exame RT PCR que mostrou diferença de R$ 100,00.

Atendimentos do Procon-JP

Sede: Avenida Pedro I, 473 – Tambiá

Telefone para orientação e dúvidas: 0800 083 2015

WhatsApp: 83 9.8665-0179

Covid-19: Incra pede que PF apure vacinação indevida de crianças contra Covid-19 em assentamentos da PB

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O Incra na Paraíba encaminhou, nesta quarta-feira (19), ofício à Polícia Federal solicitando a apuração das responsabilidades dos envolvidos no caso da vacinação contra a Covid-19 de cerca de 50 crianças com imunizante de adulto e vencido em dois assentamentos da  reforma agrária no município de Lucena, na Região Metropolitana de João Pessoa. Adultos das mesmas áreas também teriam recebido a vacina fora do prazo de validade. O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, esteve nos dois assentamentos na segunda-feira (17).
Na terça-feira (18), o superintendente do Incra/PB, Kleyber Nóbrega, e o chefe da Divisão de Desenvolvimento de Assentamentos no estado, Manoel Mariano Neves, acompanharam a visita das procuradoras do Ministério Público Federal (MPF), Janaína Andrade, e do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Fabiana Lobo, aos assentamentos Oiteiro de Miranda e Estiva do Geraldo. O secretário executivo de gestão da Rede de Unidades de Saúde da Paraíba, Daniel Beltrami, também participou da visita.
A dose para adultos do imunizante da Pfizer contra a Covid-19, que teria sido aplicada em crianças dos dois assentamentos paraibanos, seria, conforme as autoridades de saúde, três vezes maior do que a dose infantil.
A denúncia chegou à Secretaria de Saúde da Paraíba na sexta-feira (14) através de vídeo divulgado em uma rede social pela mãe de uma das crianças indevidamente vacinadas.
No assentamento Estiva do Geraldo, a vacinação indevida teria começado em 21 de dezembro; em Oiteiro de Miranda, as crianças foram vacinadas em 7 de janeiro de 2022.
Conversa com as mães
Os representantes do Incra visitaram a âncora da Unidade Básica de Saúde (UBS) no assentamento Oiteiro de Miranda e algumas casas dos dois assentamentos, onde conversaram com as mães de crianças vacinadas contra a Covid-19 com imunizante da Pfizer na dosagem destinada a adultos e vencido. O Incra se colocou à disposição das famílias para cobrar dos órgãos públicos que sejam apuradas as responsabilidades no caso.
Segundo as mães, algumas crianças teriam apresentado efeitos colaterais, como febre alta e vômitos, após terem recebido a vacina na dosagem inadequada.
Fernanda Lira, mãe de dois meninos que foram vacinados, de 7 e 5 anos, contou que as famílias só perceberam que havia acontecido algo errado quando souberam por meio da imprensa que a vacinação infantil iria começar. “Como vacinaram agora a primeira criança se nossos filhos já receberam as vacinas?”
Nos dois assentamentos, as famílias estão apreensivas, com receio de que as crianças tenham sequelas futuras por terem recebido imunizantes em dose bem maior do que a recomendada e fora da validade.

Programa Espaço Cultural tem entrevista com cantor e compositor Nélio Torres

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A playlist do programa Espaço Cultural desta quinta-feira (20) será toda da Paraíba, mas com um toque da sonoridade mineira. Esta edição trará uma entrevista com o cantor e compositor paraibano Nélio Torres, que está divulgando seu oitavo disco: ‘Parayba & Minas’. Editado e apresentado pelo jornalista Jãmarrí Nogueira, o conteúdo vai das 22h à meia-noite na Rádio Tabajara (105,5 FM) e vai trazer ainda a quarta e última parte da série de singles paraibanos lançados em 2021.

A lista de singles conta com composições de Purpleyosh, Pivetinha, Beto Miranda, Ilsom Barros (com o projeto Oxalah), Naldinho Braga (com o projeto Carro de Lata), Titá Moura, PS Carvalho e Robson Bass. Esta série começou na última semana de dezembro do ano passado e já tocou mais de 50 singles lançados em 2021, passeando por diversos gêneros musicais.

O programa Espaço Cultural – que só toca música da Paraíba – pode ser ouvido pelo site https://radiotabajara.pb.gov.br/radio-ao-vivo/  e, no dia seguinte à apresentação, fica disponível no canal da Funesc no YouTube.

Parayba & Minas – O cantor e compositor paraibano Nélio Torres (radicado em Minas Gerais há alguns anos e com quatro décadas de carreira) está divulgando seu oitavo disco: ‘Parayba & Minas’. Com a participação especial de Toninho Horta, o CD está disponibilizado nas principais plataformas de streaming pelo selo e distribuidora QUAE, uma agência de Música do Estado de Minas Gerais.

O disco reúne 13 canções autorais com forte influência das sonoridades nordestinas de Minas Gerais, e algumas delicadas composições dos sonhos espirituais, entre baião, toada, salsa, bossa, samba, xote e cantos do Cavalo Marinho Estrela da Paraíba. São diversas parcerias com os poetas Rogério Salgado, Petrônio Gonçalves, Antônio Galvão, Ana Paula Rodrigues e Fábio Gonçalves.

Também com Kal Robson, Escurinho e Geraldin da Viola, além dos músicos Rosa Chico, Aglaia Costa, Beto Lopes, Cristiano Oliveira, Giba Nascimento, Elisa de Sena, Bebel Paiva, Deângelo, Cesão Contrabaixo, Kal Robson, Geovando Morais e Levi Reis. O genial Toninho Horta tem participação especial na faixa ‘Canção de amar’.

Natural de João Pessoa (PB), Nélio Torres está radicado em Belo Horizonte (MG) desde 2018, onde desenvolve seus projetos como compositor, cantor, poeta, produtor, mestre de Cavalo Marinho (Cavalo Marinho Estrela da Paraíba e do Cavalo Marinho de Belo Horizonte). Sua entrega permanente à música e à cultura popular já lhe rendeu diversos prêmios e homenagens, sempre nas áreas de música e cultura popular.

O Título de Cidadão Espírito-Santense veio em 2014, mesmo ano em que participou do Projeto Espírito Mundo, na Itália, e do Festival Brasilicata Tour. O CD “Banxhurna”, lançado pelo selo Tratore, recebeu Menção Honrosa, ficando entre os melhores da música brasileira, no Prêmio Embrulhador 2017, sendo muito bem avaliado pelo mestre Toninho Horta. Participou ainda das coletâneas ‘Antologia 32’, Editora Caravana, uma publicação Brasil-Argentina de 2019, e ‘Antologia Contemporâneos 2017’, da Editora Taba Cultural (RJ).

Sábado (22), a partir das 20h, Nélio fará show no palco da Usina Cultural Energisa, em João Pessoa. A apresentação terá participações de Escurinho (percussão e voz), Kal Robson (guitarra e vocal), Jorge Negão (baixo) e Luciano Oliveira (percussão). No repertório, canções do disco ‘Parayba & Minas’, que Nélio lançou em julho de 2021 (através de live na Internet). É a primeira vez que o show será apresentado de forma presencial na Paraíba. Os ensaios já estão acontecendo no Estúdio Felipe Gomes, na capital paraibana.  O repertório terá as músicas do disco, inclusive uma parceria com Escurinho: ‘No vão da eternidade’.

Covid-19: MPPB e MPF pedem à Anvisa continuidade da vacinação de crianças em Lucena

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O Ministério Público da Paraíba (MPPB) e o Ministério Público Federal (MPF) encaminharam ofício à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informando as providências adotadas para apurar o caso de crianças do município de Lucena e reiterando a necessidade da continuidade da vacinação.

O documento foi assinado pela procuradora-geral de Justiça da Paraíba em exercício, Vasti Cléa Marinho da Costa Lopes; pela coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Saúde, promotora de Justiça Fabiana Lobo; pelo procurador-chefe do MPF na Paraíba, José Guilherme Ferraz; e pela procuradora dos Direitos do Cidadão, Janaína Andrade Sousa.

O ofício foi encaminhado em razão da solicitação à Anvisa feita pela deputada federal Carla Zambelli, na última segunda-feira (17/01), de suspensão temporária da campanha de imunização contra a covid-19 para o público infantil até a completa investigação do caso em comento.

No documento, os membros do MPPB e do MPF reforçam que a “suspensão não se revela razoável, nem necessária, haja vista que a vacina contra o patógeno pandêmico destinado à essa faixa etária é segura, conforme decisão fundamentada proferida pela agência regulador”a.

O ofício informa, também, que o MPF, por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão na Paraíba; o MPPB, pelo Centro de Apoio Operacional da Saúde e da Promotoria de Justiça de Cabedelo, e o Ministério Público de Contas, junto ao Tribunal de Contas da Paraíba, já estão acompanhando o caso com objetivo de apurar a responsabilidade individual da pessoa que aplicou os imunizantes, bem como a eventual responsabilidade da gestão pública.

Os MPs ainda ressaltam que, até essa terça-feira (18/01), além de diligência realizada pelos membros do órgãos ministeriais em Lucena, foram colhidos depoimentos da técnica de enfermagem que aplicou a vacina de adultos em crianças, da agente comunitária de saúde que fazia a anotação das informações sobre os vacinados, do prefeito de Lucena, da coordenadora da Unidade Básica de Saúde (UBS) na qual as vacinas teriam sido aplicadas indevidamente, bem como de mães e pais que tiveram seus filhos vacinados

O MPPB e o MPF sustentam que o caso ocorrido em Lucena trata-se de “um fato isolado, que já está sendo apurado, concernente exclusivamente à inobservância dos protocolos de operacionalização da imunização do público infantil em uma única unidade de saúde, e que não pode ser utilizado como pretexto para justificar a suspensão do curso de toda uma campanha de vacinação, esta, sim, uma medida que, se efetivada, colocaria em risco todo o público-alvo, o qual, há meses, aguarda pelo aludido imunizante”.

Ao final, os representantes do MPPB e do MPF registram que a campanha de imunização contra a covid-19 em todas as faixas etárias continuará sendo acompanhada e fiscalizada pelo Ministério Público, por meio das unidades que atuam na Paraíba.

PRF recolheu mais de 220 animais soltos em rodovias federais paraibanas nos primeiros dias de 2022

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Desde o início de 2022, a PRF já recolheu 223 animais que estavam soltos às margens das rodovias federais que cortam a Paraíba, principalmente no sertão do estado. As equipes percorrem, incansavelmente, 694km de rodovias averiguando se há animais soltos para transportá-los a um local adequado.

A PRF alerta que o dono ou detentor do animal solto responderá, inclusive criminalmente, pelos danos causados. Na hipótese de acidente de trânsito, o responsável responde por omissão quanto aos cuidados necessários que deveria ter com o animal.

Se o motorista avistar um animal solto na rodovia, deve reduzir a velocidade de forma segura, jamais utilizar buzina ou ligar os faróis no modo intenso, desviar por trás do animal para que o mesmo não se assuste e apresente uma reação inesperada que coloque em risco a vida de todos no veículo. A PRF lembra que, se for trafegar a noite, principalmente em locais onde existam placas que indiquem o risco de animais na pista, o motorista deverá redobrar a atenção.

É importante que o motorista também informe, através do telefone 191, o local aproximado onde o animal foi visto para que as equipes policiais possam providenciar o seu recolhimento a um local seguro e adequado.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realiza há 10 anos a Operação Rodovida em todo o país. Na Paraíba, as ações se iniciaram no dia 17 de dezembro e se estenderão até o mês de março, após o feriado de Carnaval. A Operação visa, por meios de ações educativas e preventivas, diminuir a violência no trânsito.

Uma das ações preventivas intensificadas nesse período de maior fluxo nas rodovias federais do nosso estado, é o manejo e recolhimento de animais soltos na pista. O principal objetivo é proteger a vida e a integridade dos motoristas e ocupantes dos veículos que trafegam nas estradas, além de evitar que animais sejam mortos em virtude de acidentes de trânsito.

É sabido que a presença de um animal solto às margens da rodovia pode ocasionar grandes tragédias. Na maioria das situações o motorista consegue avistá-lo quando já está muito próximo ao veículo, não havendo tempo de reagir ou ocorrendo reações por reflexo, que causam acidentes graves.

MPPB e MPF realizam verificação in loco sobre caso de crianças vacinadas com doses de adultos em Lucena

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Representantes do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e do Ministério Público Federal (MPF) estiveram no município de Lucena, nesta terça-feira (18/01), para colher mais informações sobre o caso de crianças entre cinco e 11 anos vacinadas com doses de adultos.

Inicialmente, foi realizada reunião com as Secretarias de Saúde do Município de Lucena e do Estado e, posteriormente, com mães de 20 crianças vacinadas dos assentamentos de Outeiro de Miranda e Estiva do Geraldo e nas respectivas Unidades Básicas de Saúde.

As reuniões foram realizadas pela procuradora da República (MPF), Janaína Andrade de Sousa, e pela promotora de Justiça (MPPB), Fabiana Maria Lobo da Silva, que coordena o Centro de Apoio Operacional da Saúde. De acordo com dados colhidos, foram vacinadas 49 crianças, das quais 13 com imunizante dentro do prazo de validade e 36 com imunizantes vencidos. Ficou definido que haverá um acompanhamento médico de cada criança durante 30 dias.

As representantes do MPPB e do MPF conversaram com mães de 20 crianças que tomaram doses de adultos. Também foram colhidos os dados dessas mães e dos respectivos filhos bem como feito o registro fotográfico das carteiras de vacinação das crianças. Representantes da Secretaria de Estado da Saúde informaram às mães as medidas que estão sendo adotadas para o acompanhamento das crianças e explicaram como ficará o esquema vacinal delas.

 

Depoimentos

Além das reuniões, os MPs estão realizando oitivas de agentes envolvidos no caso. Nessa segunda-feira (17/01), à tarde, foram ouvidos pela procuradora Janaína Andrade e pela promotora Fabiana Lobo do prefeito de Lucena, Leomax da Costa Bandeira; da diretora de Imunização de Lucena, Karine Rocha Bezerra Carvalho; e da enfermeira, Maria da Penha Barbosa de Souza, que trabalhou na UBS-5 (Estiva do Geraldo).

Antes deles, já tinham sido ouvidos a técnica de enfermagem que aplicou a vacina de adultos em crianças; a agente comunitária de saúde que fazia a anotação das informações sobre os vacinados e uma mãe.

 

Próximos passos

Nesta quinta-feira (19/01), estão previstos novos depoimentos. Serão ouvidos o ex-secretário de Saúde de Lucena, a subsecretária e a mãe de uma criança vacinada na UBS 5. O MPF vai solicitar à Secretaria de Estado da Saúde relatórios sobre as diligências realizadas, sobre as vacinas que serão descartadas e a relação das crianças que tomaram a vacina.

Pfizer diz que testou com sucesso tratamento oral contra Ômicron

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A farmacêutica Pfizer garantiu, nessa terça-feira (18), que estudos realizados em laboratório sobre o tratamento oral paxlovid contra o novo coronavirus demonstraram eficácia contra a Ômicron.

Em nota, a empresa informou que as pesquisas sugerem que o tratamento “tem o potencial de manter concentrações de plasma muito superiores à quantidade necessária para evitar que a variante se replique nas células”.

A paxlovid, que obteve autorização de emergência nos Estados Unidos (EUA) e em outros países, reduz risco de hospitalização ou morte em cerca de 90%, comparado com placebo em doentes de alto risco, quando são tratados nos cinco primeiros dias desde o aparecimento dos sintomas. O tratamento combina nirmatrelvir, que bloqueia a replicação do vírus mediante inibição da enzima proteasa, e o ritonavir, cuja função é aumentar a duração do efeito.

“Desenhamos especificamente paxlovid para manter a atividade face ao novo coronavirus, bem como às variantes que atualmente causam preocupação e que têm predominantemente mutações nas proteínas das espículas”, disse o chefe científico da Pfizer, Mikael Dolsten, citado no comunicado.

Estudo in vitro feito pela Pfizer provou a eficácia da nirmatrelvir contra a enzima Mpro, que o novo coronavirus necessita para se replicar e que é partilhada pelas distintas variantes, incluindo Ômicron.

“Os resultados mostraram, em todos os casos, que o nirmatrelvir é potente inibidor”, segundo o texto.

Para Kris White, professor de microbiologia do Centro Icahn do Hospital Monte Sinai, em Nova York, é animador ver como os primeiros dados mostram que o tratamento oral mantém “atividade viral in vitro” contra a Ômicron.

O Centro Icahn realizou, com a Pfizer, outro estudo de laboratório para determinar a efetividade do tratamento com paxlovid contra a Ômicron e outras variantes.

Em dezembro, a Agência Europeia de Medicamentos assegurou que o paxlovid pode ser usado para tratar os adultos com covid-19 que não requeiram oxigênio suplementar e que tenham maior risco de desenvolver forma grave da doença.

Pandemia “não está nem perto do fim”, alerta OMS

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O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, advertiu sobre a ideia “enganosa” de que a Ômicron é menos agressiva.  Ao fazer um balanço da evolução da pandemia, durante entrevista em Genebra, na Suíça, ele afirmou que a variante continua a varrer o planeta. “Não se enganem, a Ômicron causa hospitalizações e mortes, e mesmo os casos menos graves estão sobrecarregando as unidades de saúde” com números diários que atingem novos recordes na Europa.

A OMS prevê a possibilidade de outras variantes surgirem, provenientes do crescimento da Ômicron em nível global. “Novas variantes provavelmente surgirão, e é por isso que o rastreamento e a avaliação permanecem críticos”, afirmou Tedros Adhanom.

Ele disse que continua particularmente preocupado com muitos países que têm baixas taxas de vacinação, já que as pessoas correm muito mais risco de doenças graves e morte se não forem imunizadas.

O aumento da transmissibilidade da Ômicron terá impacto, sobretudo, em países com menor taxa de vacinação, diz Mike Ryan, responsável pela resposta de emergência em saúde pública da OMS.

“Um aumento exponencial de casos, independentemente da gravidade das variantes individuais, leva ao aumento inevitável de hospitalizações e mortes”, acrescentou Ryan.

Pico de infecções na Europa

As evidências de propagação da Ômicron por todo o continente são claras, com as autoridades de vários países europeus registrando novos recordes de infecções nos últimos dias.

A França notificou quase meio milhão de casos diários nessa terça-feira (18), quatro vezes mais que o dia anterior.

A Alemanha registrou, pela primeira vez desde o início da pandemia, mais de 100 mil novas infecções.

As autoridades dinamarquesas relataram recorde de 33,49 mil novos casos diários de covid-19 nas últimas 24 horas. A Itália registrou 228,17 mil novas infecções, contra 83,4 mil no dia anterior.

Portugal também teve novo recorde de casos ontem, com mais 43,72 mil infecções e 46 mortes, número maior desde fevereiro. As internações voltaram a aumentar, com 1,95 mil pessoas, das quais 160 em cuidados intensivos.

Na última semana, a OMS estima que a Ômicron chegou a 18 milhões de novas infecções em todo o mundo.

Indícios de abrandamento

A Irlanda informou que o número de novas infecções começou a cair nos últimos dias. O ministro da Saúde, Stephen Donnelly, disse à emissora pública RTÉ que as restrições determinadas no Natal e ano-novo podem ficar mais brandas até o fim deste mês”.

Na Espanha, a Ômicron também mostra indícios de abrandamento. Autoridades espanholas afirmaram que novas infecções começaram a diminuir

O Reino Unido também anunciou queda nos casos diários, e o governo deve rever as medidas restritivas em vigor, já que os números mais recentes são “encorajadores”.

O diretor da OMS mantém-se cauteloso e lembra que a Ômicron não é benigna. “Em alguns países, os casos de covid-19 parecem ter atingido o pico, dando esperança de que o pior da última onda já passou, mas nenhum país está fora de perigo”, concluiu Tedros Adhanom.

*Com informações da RTP – Rádio e Televisão de Portugal