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Emoção marca última noite de encenação da ‘Paixão de Cristo – Divino Redentor’

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A última noite de encenação do espetáculo ‘Paixão de Cristo – Divino Redentor’, foi marcada por muita emoção. Os artistas mergulharam na intensidade da interpretação e comoveram as pessoas ao reviver a história da vida, morte e ressurreição de Jesus. Realizado pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), o evento aconteceu durante três dias no adro do Centro Cultural São Francisco, no Centro Histórico da Capital paraibana.

O diretor executivo da Funjope, Marcus Alves, lembrou que, em 2025, foi realizada a quarta edição seguida da Paixão de Cristo. “Este ano foi realmente muito especial porque nós conseguimos êxito em todos os sentidos. Os artistas abraçaram o projeto de maneira muito intensa. Nos ensaios e durante a realização do espetáculo o que nós vimos foi muita dedicação ao trabalho. O público de João Pessoa inteira acolheu e adotou o nosso projeto de Paixão de Cristo. Nós vimos isso durante todas as noites. O adro do Centro Cultural São Francisco ficou pequeno para tanta gente que foi ver, se emocionar”, avaliou.

Marcus Alves afirmou ainda que a relação do público com os artistas foi única, todos cantando e chorando. “Tudo isso é muito gratificante para todos nós que formamos a Funjope. E esse é um espetáculo especial porque conseguimos integrar toda a comunidade de atores e atrizes da cidade. Num espetáculo único juntamos teatro, música, dança e toda a comunidade artística integrada”, destacou.

Ele também fez questão de agradecer a todos os parceiros. “Queria muito agradecer ao diretor Everaldo Vasconcelos, que conduziu de maneira magistral todo esse processo, ao prefeito Cícero Lucena pela confiança que tem no nosso trabalho à frente da Funjope nesse quinto ano que estamos juntos, e a todas as secretarias que nos ajudaram a realizar esse espetáculo, Comunicação, Segurança Pública, Emlur, Infraestrutura, Desenvolvimento Urbano, Saúde, Polícia Militar, todos, enfim, que nos ajudaram. Sobretudo, agradecer ao padre Marcondes Meneses pela parceria que temos junto ao Museu de São Francisco, um lugar realmente esplêndido para realizarmos nossa Paixão de Cristo. A todos, muito obrigado. Agora é planejar a Paixão de Cristo 2026”, acrescentou.

O diretor geral da peça, Everaldo Vasconcelos, disse que gostou muito da receptividade do público ao espetáculo em que a dança teve uma participação muito intensa. “As pessoas comentaram comigo que o espetáculo foi muito leve e suave. Em uma hora e cinquenta e cinco minutos de duração, aconteceram aplausos o tempo inteiro. Eu fiquei emocionado ao ver o prefeito Cícero Lucena chorar durante o espetáculo, e não somente ele, mas a plateia chorava e isso se deveu ao caráter em que o teatro e a dança são muito fortes”, observou.

Ele destacou ainda a presença forte do grupo Kairós fazendo o coro, a presença da cantora Myra Maya como anjo narrador, conduzindo com muita beleza a história, além da Companhia Municipal de Dança de João Pessoa com seus bailarinos e bailarinas.

“Todos esses fatores contribuíram para que o espetáculo fosse uma grande celebração e um grande louvor, focando nos milagres de Jesus no momento em que ele vence a morte, mostrando um Jesus alegre, que brinca, que desce do palco e vai junto das pessoas. O espetáculo foi um momento de reunirmos as forças para louvar a Deus, mas também para nos encontrarmos como seres humanos, celebrar esse mistério que é a vida”, afirmou.

Artistas – A emoção tomou conta dos artistas que sempre saíam do palco com os olhos marejados. No papel de Jesus, o ator Samuel de Assis afirmou estar muito feliz e com a emoção à flor da pele. “O coração está acelerado, emocionado ainda por fazer minha primeira Paixão de Cristo. Não é a primeira vez que faço Jesus, mas é a primeira numa Paixão. Estou muito emocionado de fazer esse Jesus com essa representatividade toda, com a verdadeira etnia dele, sem eurocentrismo para ditar outras coisas. Isso só me deixa muito feliz. E fazer em João Pessoa, no Nordeste, que é meu lugar, minha terra é um misto de tantas emoções que nem sei como explicar. É uma personagem que eu amo muito, que mexe muito comigo e eu acredito que é a maior história de amor da humanidade”, observou.

A atriz Juciene Fernandes, que deu vida a Maria Madalena, também estava muito emocionada. “Nesse último dia, o coração está com um sentimento de satisfação por um trabalho bem feito por todos da equipe, seja o ballet, o coral, os atores, a direção. Maria Madalena foi uma personagem que eu sempre quis viver, uma mulher tão presente na vida de Deus e, na Paixão de Cristo. É ela quem traz um exemplo de arrependimento e a lição de que todos nós merecemos uma segunda chance”.

Intérprete de Verônica, a atriz Anne Marques constatou que agora fica a saudade. Para ela, é muito importante fazer a Paixão de Cristo em João Pessoa. “Eu já tinha participado em outras cidades, mas aqui é muito especial, a começar pelo local, na frente de uma igreja tão linda e significativa. Estou muito feliz de estar com atores consagrados e talentosos. Eu fiquei encantada com o profissionalismo das pessoas. Foi um projeto incrível e vou sentir muita falta dos ensaios, desse movimento que começou desde março. Nada melhor do que trabalhar com pessoas do bem, pessoas sensíveis, que têm uma troca bacana de energia. Estou muito lisonjeada por ter sido convidada pela Funjope para fazer a personagem Verônica, que é muito simbólica na Via Crúcis”.

O ator veterano Flávio Melo, que interpretou João Batista, comemorou a oportunidade de atuar com atores mais jovens. “É uma sensação de dever cumprido, de uma responsabilidade que temos e, com isso, mostramos que somos profissionais. E é também mais uma experiência de poder trocar com essa juventude, porque faço teatro há bastante tempo”.

Se por um lado, os mais antigos somam novas encenações, os estreantes demonstram a alegria de fazer parte do espetáculo. A atriz Isabele França, que interpretou o anjo Gabriel, atuou pela primeira vez na Paixão de Cristo. “É mais prazeroso, do que cansativo, ainda mais que esta é minha estreia, realizando um sonho de muitos anos. Estou muito feliz, apesar do cansaço, e triste porque acaba hoje. Já bate a saudade”, comentou.

A atriz Estefane Dantas, que interpretou Herodes, compartilhou o mesmo sentimento. “Último dia e bate aquela tristeza por estar encerrando. Por outro lado, estou muito feliz por estar aqui apresentando esse espetáculo lindo, emocionante, que toca os corações de tanta gente, um espetáculo que fala sobre fé, esperança, amor”, declarou.

Intérprete de Maria, a atriz Mayana Neiva também se emocionou muito durante o espetáculo. “É uma emoção inexplicável, contar essa história, que é a história da verdade, e a verdade, por si só, tem uma força muito grande. Quando a gente une cada coração, quando vejo o grupo Kairós cantando – que para mim foi o ponto alto do espetáculo com sua pureza – combina muito bem com essa mensagem. Como atriz, sinto uma grande honra de poder interpretar Maria, a grande mente da compaixão, esse ser tão divino e tão humano, e também de trocar com meus colegas, artistas paraibanos, com quem aprendi a fazer teatro. É uma grande alegria, é um momento muito especial”.

Público – Na terceira e última noite da encenação da Paixão de Cristo, o público lotou o adro do Centro Cultural São Francisco e elogiou a iniciativa da Prefeitura de João Pessoa e da Funjope de realizar o espetáculo. “Eu achei maravilhoso o evento, muito organizado. Está excelente e eu estou muito satisfeita de estar aqui”, comentou a assessora jurídica Adriane Figueiredo.

A psicóloga Michelle Souto também aprovou o evento. “É uma facilidade muito grande para quem não tem acesso ao teatro porque é gratuito. Este é um momento de confraternização e é admirável o que a Prefeitura fez. Foi uma grande oportunidade para nós que não viajamos nesse período. Está de parabéns, uma organização perfeita, com policiamento, estacionamento, muito bom”.

Para a revisora Isabella Cristina Santos Costa, a noite não poderia ter sido melhor. “Foi maravilhoso o espetáculo e é gratificante estar aqui. Sempre gostei de assistir desde a adolescência e esta foi uma oportunidade de ver tudo de novo. Me emocionei muito”, afirmou.

O desenhista Luiz Alberto Moraes comemorou: “Eu acho uma maravilha esse espetáculo. Não perco de jeito nenhum. É um trabalho muito bonito da Funjope, que valoriza a nossa cultura. Estou muito feliz de estar aqui e me emocionar. Eu choro com facilidade”, pontuou.

Este ano, o espetáculo reuniu 40 atores e atrizes no palco e contou com a participação da Companhia Municipal de Dança de João Pessoa e de 42 integrantes do Grupo Kairós, da Escola Municipal Padre Pedro Serrão.

Ônibus com torcedores do Santa Cruz se envolve em acidente com pelo menos dois carros na BR-101

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Um ônibus de turismo que transportava torcedores do Santa Cruz, clube de futebol de Recife, se envolveu em um acidente com outros carros na BR-101, no município de Conde, Litoral Sul da Paraíba. Acidente foi registrado na manhã deste domingo (20) na via sentido Recife – João Pessoa.

A  Polícia Rodovária Federal  Polícia Rodoviária Federal  da Paraíbafoi acionada prestar atendimento no local do acidente.

Segundo relatos das testemunhas, o motorista do ônibus teria tentado desviar de um veículo que já estava na pista quando atingiu outro veículo.

De acordo com informações da PRF, em entrevista à imprensa, o condutor de um dos veículos foi levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, com uma fratura no pé.

A passageira do outro carro envolvido no acidente também apresentou desconforto e dores.

Não há informações de torcedores feridos. O ônibus se deslocava para Campina Grande. O Santa Cruz enfrentará o Treze, às 16h, no Estádio Amigão.

Condutores estão sendo ouvidos e circunstâncias do acidente serão investigadas.

Incêndio atinge Mercado Público de Mangabeira, em João Pessoa; Sedurb emite nota

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Um incêndio de grandes proporções atingiu o Mercado Público de Mangabeira, no início da tarde deste domingo (20), em João Pessoa.

De acordo com as primeiras informações, o fogo teria se iniciado na área interna do Mercado, entre os pontos comerciais. Moradores da região e bairros próximos estavam avistando uma fumaça preta, saindo de dentro do centro comercial.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e conseguiu controlar as chamas. Ainda não há informações do que teria ocasionado o incêndio.

Veja a nota da Sedurb:

Nota

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano de João Pessoa (Sedurb) informa que, na tarde deste domingo (20), foi registrado um princípio de incêndio em um dos boxes do Mercado Municipal de Mangabeira. As chamas se alastraram rapidamente, atingindo um segundo box. A direção do mercado acionou imediatamente o Corpo de Bombeiros, que controlou o foco do incêndio.

No momento do ocorrido, o mercado estava fechado ao público, e apenas alguns comerciantes realizavam serviços internos em seus estabelecimentos. Felizmente, não houve feridos.

A área dos boxes atingidos será interditada para reparos, conforme informado pela direção do mercado.

A causa do incidente ainda não foi identificada e a Sedurb aguarda laudo do Corpo de Bombeiros.

Idosa passa mal e morre durante corrida, em João Pessoa; empresa organizadora do evento emite nota

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Uma idosa de 76 anos, identificada como Maria Lopes Ribeiro,  morreu na manhã deste domingo de Páscoa, em João Pessoa durante a participação em uma corrida.

Ainda segundo as informações,. por volta do quilômetro 2 do percurso, a mulher apresentou um quadro de mal súbito. A idosa foi atendida pela equipe médica do evento, que iniciou os protocolos de emergência no local, mas não resistiu.

Por meio de nota, a organização do evento lamentou a morte da participante. “Manifestamos nossos sentimentos e solidariedade à família, amigos e participantes”, escreveram.

Por meio  de nota, a organização do evento lamentou a morte da participante. “Manifestamos nossos sentimentos e solidariedade à família, amigos e participantes”, escreveram.

A organização também informou que prova incluiu 6 ambulâncias (3 UTIs móveis e 3 unidad

Homem é baleado durante tentativa de assalto em bairro de João Pessoa

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Um homem foi baleado, na manhã deste domingo (20), no bairro Valentina de Figueiredo, na Zona Sul de João Pessoa. Segundo informações de testemunhas no local, a vítima teria tentado assaltar uma mulher quando foi atingido.

O Samu foi acionado ao local e o homem foi levado para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Atualizações do estado clínico ainda não foram divulgadas.

Não há informações de quem seria o autor dos disparos que atingiu o homem.

A Polícia Civil deve investigar como a situação ocorreu e o responsável pelos tiros contra o homem.

Três pessoas ficam feridas durante colisão entre carros na BR-361, no Sertão do Estado

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Foto: Reprodução / PRF)

Três pessoas ficaram feridas durante colisão frontal entre dois carros no km 7,2 da BR-361 em Patos, no Sertão da Paraíba. o acidente foi registrado no final da noite do sábado (19).

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal da Paraíba (PRF-PB), duas pessoas de um dos carros tiveram lesões graves. Já o ocupante do outro veículo teve lesões leves.

Os feridos foram atendidos no local e encaminhados ao Hospital Regional de Patos.

Ainda não há informações do que teria causado o acidente.

Motociclista é preso por direção perigosa e posse de drogas em Campina Grande

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Um motociclista foi preso por prática de direção perigosa e posse de drogas, na manhã do sábado (19), no bairro de Bodocongó, em Campina Grande. De acordo com a Polícia Militar, o homem estava empinando a moto na Rua Florípedes Coutinho.

durante abordagem, foi encontrado com o motociclista substância semelhante a cocaína e um pacote de substância semelhante a maconha.

O motociclista e o material apreendido foram levado para a Central de Polícia Civil para serem tomadas as medidas legais cabíveis.

Confira material apreendido com o motociclista:

Motocicleta Honda CG 125/Fan preta
Pacote com substância semelhante a maconha
Pequena quantia de substância semelhante a cocaína
Smartphone iPhone

Saiba quem são os paraibanos que morreram em acidente de trânsito no Estado de São Paulo

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Alex Rodrigues, de 31 anos; Raimundo Izidro de Araújo Neto, conhecido como “Novinho”, de 32 anos; e Jirlandio Araújo de Farias, cuja idade ainda não foi divulgada. Raimundo e Jirlandio eram irmãos. Estes os nomes dos paraibanos naturais de Vista Serrana, no Sertão da Paraíbas  e  que morreram em um grave acidente na manhã deste sábado (19) na rodovia Padre Manoel da Nóbrega, em São Vicente, litoral de São Paulo. As vítimas estavam em um carro parado no acostamento, na altura do km 286, sentido Praia Grande, quando foram atingidas pelo contêiner de uma carreta que tombou próximo ao veículo.

O acidente aconteceu por volta das 8h40, sob o viaduto do Parque das Bandeiras. O veículo atingido foi um Chevrolet Celta prata, ocupado pelos três homens, que não resistiram aos ferimentos e morreram ainda no local. Todos eles eram moradores da Vila Ema, área continental de São Vicente, e trabalhavam como redeiros e crediaristas, segundo informações de familiares.

De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, o motorista da carreta relatou que perdeu o controle do veículo ao passar por uma curva sob o viaduto, o que provocou o tombamento. O contêiner transportado acabou se desprendendo e atingiu diretamente o Celta parado no acostamento.

O caso gerou comoção tanto no litoral paulista quanto na cidade natal das vítimas, no interior da Paraíba.

Defesa de Alanna denuncia questionários inquisitivos e faz referência a ditadura na peça do MPC

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A nomeação da Dra. Alanna Galdino para o cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) tem sido objeto de controvérsia. Apesar de atender a todos os requisitos legais, o Ministério Público de Contas (MPC) junto ao TCE tem questionado a indicação, motivado pelo fato de a Dra. Alanna Galdino ser filha do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) – circunstância que não configura impedimento legal para a nomeação.

A indicação da Dra. Alanna Galdino foi realizada pela ALPB, que conta com 36 deputados, e obteve expressiva aprovação, com apenas um voto contrário e três abstenções, incluindo a do seu pai, sendo a única candidata inscrita . A prerrogativa de indicação para a vaga em questão é do Poder Legislativo, e a indicada preenche todos os critérios estabelecidos em lei e na Constituição.O Governador João Azevedo formalizou a nomeação, cumprindo um dever previsto na Constituição, restando apenas a ratificação pelo plenário do TCE.

Contudo, o MPC tem apresentado objeções adicionais. A mais recente manifestação, de autoria do Dr. Bradson Tibério, procurador do Ministério Público de Contas da Paraíba, foi fortemente criticada pela sociedade e pela defesa da Dra. Alanna Galdino. Em sua argumentação, ao invés de se ater à aplicação da lei, o procurador utilizou uma citação da música popular brasileira (“não podemos negar as aparências e disfarçar as evidências, não podemos viver fingindo”), o que foi considerado descabido por segmentos jurídicos e advogados que acompanham o processo de indicação.

Em resposta, a defesa da Dra. Alanna Galdino, representada pelo advogado Solon Benevides argumentou no processo, na última sexta feira, que “negar as aparências” neste contexto se traduz em “realizar questionários inquisitivos, formulados ao bel prazer dos ilustres auditores, contendo ilações equivocadas, que relembram um tenebroso período recente da história do país”.

O procurador do MPC ainda levou uma invertida através da defesa, que na petição enviada ao TCE afirmou que a fala do procurador do MPC “significa também, realmente fingir que não há uma tentativa de retroceder nos fatos históricos, sem levar em consideração as provas irrefutáveis do preenchimento dos requisitos legais e constitucionais da indicada.

Para a defesa da Dra. Alanna Galdino, o MPC deveria reconhecer e celebrar o marco histórico de que, pela primeira vez, a corte de contas da Paraíba será composta por uma mulher entre seus conselheiros, e não mais apenas por homens, o que representa um avanço significativo e motivo de orgulho para o estado. Sim!! Teremos uma conselheira!!

Funjope garante acessibilidade ao público durante espetáculo da Paixão de Cristo

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A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), além de promover o emocionante espetáculo ‘Paixão de Cristo – Divino Redentor’, no adro do Centro Cultural São Francisco, garantiu área de acessibilidade para cadeirantes, pessoas com dificuldade de locomoção e idosos. Além disso, disponibilizou tradutores de Libras durante toda a encenação. Na noite desta sexta-feira (18), foram duas sessões, ambas com o espaço lotado. Neste sábado (19), acontece a última apresentação, a partir das 19h.

“É uma alegria renovada a cada sessão que nós montamos para esse espetáculo da Paixão de Cristo. Nós temos um conjunto grande de atores, de atrizes, de profissionais da música, da dança, técnicos de teatro, todos envolvidos, além da equipe da Funjope. Consolidamos aqui, no adro do Museu de São Francisco, um ambiente simbólico, forte e muito propício para grandes espetáculos de massa como a Paixão de Cristo”, declara o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves.

Ele afirma que essa é a marca da gestão da Funjope, sob o governo do prefeito Cícero Lucena, que tem estimulado muito a Fundação a promover esse tipo de espetáculo, que valoriza a diversidade da cultura.

“A Paixão de Cristo é um momento de renovação da fé, da esperança. Nós vemos isso nos olhos das pessoas que ficam emocionadas diante do espetáculo e da capacidade criativa dos atores e das atrizes”, acrescenta o diretor.

Everaldo Vasconcelos, diretor geral da peça, destacou que cada encenação é única e a emoção sempre bate à porta. “Na primeira noite, foi uma apresentação maravilhosa, e a estreia é sempre mais tensa que as outras. Hoje a emoção continua a mesma da primeira noite. Sempre há aquele gostinho da primeira vez porque o teatro é efêmero e a cada dia se renova”, destacou.

O diretor geral do Centro Cultural São Francisco, padre Marcondes Meneses, afirmou que a Paixão de Cristo realizada no local é de suma importância porque traz cultura e arte, aliada à fé. “Nesse tempo de Semana Santa e feriado, toda a cidade é movimentada. Os moradores, turistas, muitas pessoas estão vindo, e nós ficamos muito felizes com essa oportunidade de, cada vez mais, o público ter respondido. Eu gosto muito quando o Centro Cultural é esse braço da cultura para a sociedade, e o espaço é do povo, das instituições. Eventos como esse e outros que fazemos junto com a Prefeitura, só vêm fazer com que a gente engrandeça a cidade e as instituições ganhem com isso”, avaliou.

O evento contou ainda com a presença do deputado federal Mersinho Lucena, que foi prestigiar a segunda noite de apresentações da Paixão de Cristo 2025.

Acessibilidade – O analista de sistemas Kleyton da Silva Nascimento é cadeirante e elogiou o fato de contar com um lugar adequado para ver a apresentação. “É muito importante ter essa área de acessibilidade e a Funjope sempre pensa na gente em seus eventos. Por isso, estou sempre prestigiando. Venho porque sei que tenho um lugar garantido para assistir. É muito tranquilo, com conforto, uma visão bacana. Além disso, é um espetáculo muito bom para nós, que somos mais velhos, mas para as crianças também, uma história que passa de geração para geração”, observou.

Aos 63 anos, a dona de casa Iraneide Maria da Silva Nascimento, agradeceu por contar com um espaço exclusivo. “Sou idosa e não conseguiria assistir em pé. Preferia ir para casa. Mas, aqui estou sentadinha, dá para ver o espetáculo muito bem. Eu sempre venho preparada para me emocionar ao ver a história de Jesus sendo contada. Como boa católica, estou no lugar certo”, disse.

O aposentado Manoel da Cunha, de 65 anos, também aprovou a área de acessibilidade. “Para quem é idoso é importante ter esse lugarzinho. O joelho dói e ficar em pé é um sofrimento. Aqui deu tudo certo. Eu gosto muito de assistir ao espetáculo, ver a história de Jesus, principalmente quando tem um espaço como esse para a gente”, comentou.

Libras – Todo o espetáculo da Paixão de Cristo foi narrado em Libras, garantindo que o público surdo compreenda as falas dos atores e o desenrolar da história. Na noite desta sexta-feira, o trabalho ficou sob a responsabilidade dos intérpretes Kássia Dayenne Lima da Silva e Alisson Rufino.

“É muito importante esse trabalho para garantir acessibilidade. Muitos surdos deixam de ter acesso à cultura por falta de acessibilidade em Libras. A Prefeitura proporcionando esse tipo de trabalho para que eles tenham acesso e participem é fundamental. Eu me sinto muito feliz em poder proporcionar Libras para o público surdo, que é muito grande. Nós vemos que assim eles podem se emocionar junto com a gente. É maravilhoso”, afirmou Kássia.

Alisson concorda que é valioso para o surdo contar com a disponibilidade de um intérprete. “O mais importante para nós é ajudar a garantir a acessibilidade da comunidade surda. Esse é um meio que eles têm de assistir ao espetáculo de teatro com acessibilidade, graças à Prefeitura que nos trouxe para dar nossa contribuição”, destacou.

Público – Quem foi ao adro do Centro Cultural São Francisco na noite desta sexta-feira ficou emocionado ao ver o espetáculo. Um deles foi o motorista de aplicativo Geraldo Aguiar. “É muito importante trazer apresentações como essa para o público, ao ar livre, gratuita, com atores nacionais para a gente ver de perto. É muito gostoso de se ver. Vim em outros anos e é sempre muito emocionante”, pontuou.

A analista judiciária Adriana Grego parabenizou a Prefeitura e a Funjope. “Acho uma iniciativa louvável realizar esse espetáculo, que é um incentivo à cultura, ao turismo, tudo gratuito. Está bem organizado, tem cadeiras, está muito bacana e estou gostando bastante. Além disso, muita gente não tem a oportunidade de ir ao teatro e aqui, além de ver a peça num lugar histórico da cidade, ainda vê os artistas nacionais”.

“Eu acho muito bom vir ao espetáculo. Gostei muito, é bem feito”, observou o estofador José Fernando Oliveira Machado. “É um espetáculo maravilhoso. A cultura é importante e é muito emocionante vivenciar esse momento. Muito bom”, emendou a comerciante Tatiana Gomes Duarte.

Este ano, o espetáculo reúne 40 atores e atrizes no palco e conta com a participação da Companhia Municipal de Dança de João Pessoa e de 42 integrantes do Grupo Kairós, da Escola Municipal Padre Pedro Serrão.