A Associação Internacional de Prevenção e Combate ao Crime Cibernético (AIPC3 Brasil) acompanha com atenção os desdobramentos da prisão de um suspeito em Guarabira, apontado como responsável por ataque cibernético ao sistema do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. O suspeito também estaria envolvido numa série de ataques cibernéticos direcionados a provedores de internet na Paraíba.
Segundo registros anteriormente recebidos pela entidade, o investigado já havia sido denunciado por utilizar a técnica de ataque DDoS (Distributed Denial of Service) – uma prática que visa sobrecarregar servidores e derrubar a conectividade de provedores, especialmente os de pequeno porte. Em muitos casos, os criminosos exigem pagamentos para cessar os ataques, configurando uma forma de extorsão digital.
Na ocasião dos ataques, a imprensa paraibana noticiou amplamente os danos causados, com prejuízos significativos à operação dos serviços de internet em João Pessoa e outras regiões, afetando o cotidiano de milhares de usuários e impactando atividades comerciais, educacionais e administrativas.
O presidente da AIPC3 – Brasil, Coronel Arnaldo Sobrinho, reforça a necessidade de ações preventivas e cooperação no enfrentamento aos crimes digitais – “A segurança cibernética exige vigilância constante, especialmente em um cenário em que provedores locais se tornam alvos de chantagens digitais. O apoio às investigações e a construção de redes de proteção são fundamentais para garantir a estabilidade dos serviços e a confiança da população.”
A AIPC3 segue à disposição para colaborar com autoridades e provedores, oferecendo suporte técnico e estratégico na prevenção e resposta a incidentes cibernéticos.