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MP recomenda e TCE aprova contas da Secretaria de Comunicação do Estado

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Em sessão realizada na manhã nesta quarta-feira (7), o pleno do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), aprovou, por unanimidade, as contas referentes ao exército de 2017 da gestão do jornalista Luís Tôrres na Secretaria de Comunicação do Estado.

Os membros da Corte em sua totalidade acompanharam o voto do conselheiro relator, Marcos Costa, que acatou a recomendação da auditoria do TCE-PB e do Ministério Público de Contas pela aprovação do exercício financeiro da pasta comandada por Luís Tôrres.

Após término da sessão, o jornalista Luís Tôrres comentou a aprovação das contas da Secom. “Da tribuna, fiz um registro da importância da Secom ter, a cada ano, acompanhado as orientações do TCE-PB a fim de aprimorar sua prestação de contas. E defendi que fazer publicidade institucional é um dever do ente público para que a população possa saber exatamente daquilo que dispõe para usufruir como bem público”, destacou.

“Divulgar a abertura de um hospital é poder abrir as portas dele para que a população saiba ao que tem direito e dele faça uso, por exemplo”, acrescentou Luís Tôrres.

Cartaxo se reúne com representante do BID para tratar da assinatura do convênio de US$ 100 milhões

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O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, foi recebido em audiência, em Brasília, pelo representante do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) no Brasil, Hugo Flores, na sede da instituição. No encontro, Cartaxo informou ao diretor do BID sobre a aprovação do projeto João Pessoa – Cidade Sustentável, no Senado, no início da noite desta terça-feira (6), tendo cumprido a última das exigências formais para a contratação de operação de crédito internacional. O projeto já havia sido aprovado no Executivo, na Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

Durante a audiência, com a presença de Clementine Claire Dominique, analista-chefe de operações do projeto João Pessoa – Cidade Sustentável, e de Adenilson Ferreira, secretário da Receita da Capital e responsável pelo projeto junto ao BID, foram discutidos detalhes para o fechamento de todos os processos necessários à assinatura da primeira operação de crédito internacional celebrada pela Capital paraibana, no valor de 100 milhões de dólares.

A Prefeitura de João Pessoa é a primeira das seis cidades brasileiras que pleiteiam recursos do BID a atender todos os critérios da instituição e da Secretaria do Tesouro Nacional (CTN) para contratação da operação internacional de crédito. A iniciativa prevê a destinação de recursos para implantação da sustentabilidade fiscal e ambiental da cidade, além de investimentos em mobilidade urbana, segurança, habitação e urbanização.

“É com muita satisfação que estamos colhendo os frutos do modelo de gestão por resultados que implantamos em João Pessoa e que foi capaz de enfrentar a maior crise vivida pelo país, melhorar a qualidade dos gastos sem aumentar impostos, conquistar o equilíbrio fiscal, construir e implantar um amplo conjunto de obras e de serviços e que resultou, agora, pela elevada capacidade de pagamento do município, na aprovação pelos órgãos de controle federais da autorização para contratação desta importante operação de crédito”, destacou o prefeito Luciano Cartaxo.

O prefeito Luciano Cartaxo também destacou que o projeto João Pessoa – Cidade Sustentável será um marco na história da Capital, pois permitirá a melhoria da qualidade de vida da população em áreas essenciais como meio ambiente, segurança, mobilidade e habitação, preparando a cidade para 1 milhão de habitantes.

Romero se reúne com ministro e faz encaminhamento para assegurar verba para CG

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O prefeito Romero Rodrigues, de Campina Grande, foi recebido ainda na tarde desta terça-feira, 06, pelo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia. O encontro estava previamente acertado para amanhã. Mas, por conta do peso político do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP), líder do Governo na Câmara, a reunião foi antecipada.

Durante a audiência, além do próprio Aguinaldo Ribeiro, Romero se fez acompanhar pelo vice-prefeito de Campina Grande, Enivaldo Ribeiro, pai do parlamentar. A pauta, como anteriormente divulgada pelo próprio prefeito, tratou de soluções para se evitar que recursos do tesouro municipal campinense continuem a ser sequestrados por conta de empréstimos de quase quatro décadas atrás.

O ministro Eduardo Guardia mostrou-se extremamente receptivo ao pleito da Prefeitura, embora tenha feito questão de explicar que, do ponto de vista técnico, o governo federal estava cumprindo sua missão de cobrar as pendências com os outros entes federativos. De qualquer forma, Guardia assumiu compromisso de recomendar ao secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Facundo de Almeida Jr., especial atenção ao caso de Campina Grande.

A reunião com o titular da STN está agendada para esta quarta-feira, 07. De acordo com o prefeito Romero Rodrigues, a proposta a ser apresentada pelo Município de Campina Grande tem a clara intenção de honrar os compromissos assumidos nas gestões passadas, mas sem o comprometimento ou asfixia do tesouro municipal.

Uma outra reunião, também articulada pelo deputado Aguinaldo Ribeiro, ocorrerá com a ministra da Advocacia Geral da União (AGU),  Grace Mendonça, também nesta quarta.  O governo federal está propondo que a Prefeitura de Campina Grande pague, ao longo de 48 meses, um débito superior a R$ 100 milhões. De acordo com Romero Rodrigues, dessa forma, a gestão municipal ficará praticamente inviabilizada. “Graças a Deus, o caminho do diálogo e do bom senso foi mantido nesse processo de negociação”, celebra o prefeito.

Deputado volta a cobrar aprovação de Projeto de Lei da Defensoria Pública na AL

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Tomando a frente da problemática da Defensoria Pública da Paraíba, o deputado estadual Raniery Paulino está confiante e espera que seja aprovado ainda este ano, o Projeto de Lei (1.848/18) que assegura a revisão constitucional do subsídio dos defensores públicos ativos e inativos, prevista no artigo, 37, X, da Constituição Federal.

A categoria que vem lutando há meses sobre o Projeto que foi fundamentado no artigo 247 da Lei Complementar Estadual n. 104/2017, que instituiu o Regime Jurídico Único da Defensoria Pública da Paraíba e estabeleceu a data-base para revisão do subsídio da categoria. O último reajuste aprovado nesse sentido se deu há quatro anos, quando da implementação da Lei n. 10.380/2014 e o percentual de revisão proposto, de 27,01%, refere-se ao IPCA acumulado no período de abril de 2014 a março de 2018.

“Os defensores lutam por isso há muito tempo. O governo não pode fechar os olhos para categoria que defende a família e a sociedade. Muitos paraibanos recorrem aos defensores para ajudar em diversas situações, por isso, espero que esse projeto seja aprovado ainda este ano e acredito que os deputados não irão deixar essa categoria na mão” desabafou Raniery Paulino.

O parlamentar foi reeleito levantando importantes bandeiras, uma das categorias foram os aprovados do último concurso da PM que ainda não foram sequer convocados, outa categoria é o dos Técnicos Administrativos, Raniery vem sendo o porta-voz da categoria na AL, tentando que o governo dialogue com os técnicos, que reivindicam reposição salarial de 15,76% referente às perdas salariais da nos últimos cinco anos.

Assista e veja fotos: ‘Operação Poseidon’ fecha 7 fábricas de água na Paraíba

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Sete fábricas de água adicionada de sais foram interditadas e quatro pessoas foram presas em flagrante, nesta terça-feira (6), durante a ‘Operação Poseidon’, que está sendo realizada em municípios da Paraíba. A ação pioneira no país é coordenada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Secretaria da Receita Estadual (SER-PB) e Secretaria de Segurança e Defesa Social.
Dentre os presos estão proprietários das empresas e responsáveis técnicos, que vão passar por audiência de custódia. Eles vão responder por crime de adulteração de produto, tornando-o impróprio para o consumo humano, previsto no artigo 7 da Lei 8137/1990 (cuja pena é de detenção de um a cinco anos e multa) e no artigo 272 do Código Penal (cuja pena também é de detenção de quatro a oito anos).
Onze fábricas foram inspecionadas nesta terça-feira, sendo que sete foram interditadas pela Anvisa. São elas: a ‘Cristal de Areia’ (também localizada em Areia); a ‘Fonte da Vida’ (em Monteiro); a ‘Cristal Leve’ (em Riacho dos Cavalos); a ‘Pureza’ (em Conceição); a ‘Igapo’ (em Sousa); a ‘Agrovida’ (em Lagoa Seca) e a ‘Vale Cristal’ (em Cajazeiras). Mais duas empresas foram inspecionadas durante a operação: a ‘Santa Vitória’ (em Alagoa Nova) e a ‘Terra Santa’ (em Jericó), onde não foram detectadas irregularidades. Já as fábricas ‘Nova Fonte’ (em Manaíra) e ‘Purifique’ (em Pombal) foram notificadas e receberam recomendações dos órgãos.
Das sete fábricas fechadas pela Vigilância Sanitária, cinco forneciam água a hospitais e órgãos públicos: a ‘Cristal de Areia’, a ‘Fonte da Vida’, a ‘Cristal Leve’, a ‘Pureza’ e a ‘Igapo’.

Irregularidades
As principais irregularidades constatadas nas empresas foram equipamentos irregulares que não garantem a qualidade do produto, a ausência de adição de sais, problemas de higiene nos ambientes de produção (em alguns, foram encontrados animais como sapo e perereca e vetores) e fabricação de água sem atender ao mínimo exigido pela Resolução da Diretoria Colegiada de número 182 da Anvisa, que versa sobre o assunto.
Em relação aos problemas de ordem fiscal, a Secretaria da Receita do Estado identificou que, a irregularidade mais grave encontrada em todas as fábricas foi a ausência de nota fiscal de compra dos produtos adicionados à água, o que dificulta saber a procedência e qualidade dos insumos.
A Receita Estadual também identificou que a fábrica ‘Agrovida’, em Lagoa Seca, estava funcionando sem selo de garantia e comercializando o produto sem emitir nota fiscal. Ela foi interditada por problemas sanitários graves e teve também todos os 240 vasilhames retidos pela Receita Estadual e autuados pelo órgão. “Os fiscais levantaram a quantidade de selos existentes nas fábricas e isso será confrontado, posteriormente, com as notas fiscais dos produtos vendidos pelas empresas. A partir dos documentos apreendidos e do levantamento que será realizado, a Receita Estadual vai investigar, de forma pormenorizada, a movimentação das empresas e as possíveis infrações cometidas, com as devidas punições diante das ilicitudes, dentre elas o crime de sonegação fiscal”, disse o gerente da SER-PB, Francisco Cirilo Nunes.

‘Operação Poseidon’
A operação teve origem por denúncias anônimas feitas à SER-PB sobre a venda de água adicionada de sais sem a garantia da qualidade do produto final, colocando em risco a saúde da população, além da sonegação fiscal da venda dos produtos. Auditores fiscais visitaram as fábricas e investigaram também as movimentações de compras das empresas. A investigação durou cerca de um ano e culminou no desencadeamento da operação conjunta com outros órgãos.
A ‘Operação Poseidon’ está sendo coordenada pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do MPPB (MP-Procon) e pelo Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, através dos promotores de Justiça Francisco Glauberto Bezerra (diretor-geral do MP-Procon), Sócrates Agra (diretor regional do MP-Procon em Campina Grande), Raniere Dantas (coordenador do Centro de Apoio) e Francisco Bergson Formiga (promotor do consumidor de João Pessoa).
O trabalho tem o apoio logístico da Anvisa, da Secretaria de Estado da Receita e da Secretaria de Segurança e Defesa Social, através do Grupo de Operações Especiais (GOE) e do Corpo de Bombeiros. “Foi essencial o apoio logístico e operacional da Anvisa e das Secretarias do Estado da Receita e da Segurança Pública, este último dado pelo próprio secretário Cláudio Lima e pelo delegado-geral da Polícia Civil, João Alves. Sem esse apoio o trabalho não poderia ter sido realizado”, destacou Glauberto.
Várias equipes estão atuando de forma simultânea nos municípios em que existem fábricas desse tipo de água. Conforme avisou Glauberto Bezerra, os estabelecimentos que estiverem fechados ou que forem identificados com obstáculos à fiscalização serão autuados e multados no valor de 300 ufirs, o equivalente a R$ 15 mil.
O coordenador de Inteligência e Contrainteligência da Anvisa, Marcel Figueira, informou que esta é a primeira operação de combate a ilícitos no uso de sais que o órgão vai realizar no Brasil. “Vamos verificar se as empresas estão cumprindo as normas sanitárias porque a preocupação da Anvisa é com a saúde pública. Estamos com fiscais bem preparados e motivados”, disse.

Água adicionada de sais
Conforme explicou o diretor-geral do MP-Procon, o promotor de Justiça Francisco Glauberto Bezerra, a água comercializada pode ser classificada em água mineral natural, água natural e água adicionada de sais, sendo que esta última é industrializada através de um processo físico e químico. “Uma das bases da segurança humana, introduzida pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), em 1994, é a garantia da segurança alimentar”, destacou.
Glauberto destacou que a fabricação de água adicionada de sais necessita de uma atenção especial do Estado e deve seguir normas e resoluções (como a da Diretoria Colegiada da Anvisa de número 182/2017), uma vez que a água é um elemento essencial para a vida humana e é um produto de fácil contaminação. “Por isso, estamos nesse trabalho pioneiro no país. É necessário que o Estado, através de seu aparato fiscalizatório, atue de forma preventiva, evitando que a população sofra danos evitáveis e que possam consumir água de qualidade”.
A comercialização de substância ou produto alimentício destinado a consumo corrompido, adulterado, falsificado ou alterado que o torne nocivo à saúde é fato tipificado no artigo 272 do Código Penal, com pena de reclusão de quatro a oito anos e multa. Também incorre nesse crime quem fabrica, vende, expõe, importa, tem em depósito para vender ou quem distribui ou entrega a consumo substância alimentícia ou produto falsificado, corrompido, adulterado.

Cesta básica volta a subir em João Pessoa e agora custa R$ 343,35

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O preço da cesta básica na cidade de João Pessoa aumentou 2,61% no mês de outubro, de acordo com dados da Secretaria de Estado do Planejamento Orçamento e Gestão. O acumulado no ano ficou em 0,99% e nos últimos doze meses em 2,45%. No mesmo período do ano anterior, a cesta básica custava R$ 335,14,com uma variação mensal de -0,19% e os acumulados eram de -9,26% no ano e  -9,29% nos últimos doze meses.

Esse aumento no preço da cesta básica no mês de outubro/18 resultou dos acréscimos de preços médios registrados nos produtos: arroz (8,65%), pão francês (8,25%), feijão (3,78%), legumes: abóbora, beterraba, batata-inglesa, cenoura e tomate (3,24%), carnes (2,36%), açúcar (1,64%), óleo de soja (1,30%), raízes: inhame, batata-doce e macaxeira (0,74%) e margarina (0,47%). Em contrapartida, foram verificadas quedas de preços nos produtos: frutas: banana e laranja (2,63%),café moído (0,60%), farinha de mandioca (1,31%) e leite pasteurizado (1,18%).

A ração essencial mínima (Cesta Básica), definida pelo Decreto-Lei nº. 399, de 30.04.1938, que estabelece 13 produtos alimentares básicos (arroz, feijão, carnes, farinha de mandioca, café, pão, leite, açúcar, margarina, óleo de soja, legumes, frutas e raízes) e suas respectivas quantidades, passou a representar aproximadamente 35,99% do salário mínimo.

O custo total da cesta básica subiu para R$ 343,35 em outubro/18, enquanto em setembro era R$ 334,63. Um trabalhador que em outubro ganhou um salário mínimo de R$ 954 precisou trabalhar o equivalente a 79 horas e 18 minutos para adquirir sua alimentação individual. Uma família composta por quatro pessoas teria que dispor de R$ 1.373,40 para adquirir sua alimentação básica.

GASTO MENSAL E HORAS DE TRABALHO NECESSÁRIAS Á AQUISIÇÃO DA CESTA BÁSICA

Outubro /2018

PRODUTOS QUANTIDADE PREÇO(R$) GASTO         MÉDIO           MENSAL                   TEMPO
Arroz 3,6 kg  

3,14

11,30          2h 37min.
Feijão 4,5 kg  

5,21

24,71          5h 43 min.
Carnes 4,5 kg  

20,35

91,58        21h 09min.
Farinha de Mandioca 3,0 kg  

5,26

15,78 3h 38min.
Café Moído 0,3 kg  

19,48

5,84 1h 21min.
Pão Francês 60 und  

1,05

63,00       14 h 33 min.
Leite Pasteurizado 6,0 l  

3,36

20,16 4h 40 min.
Açúcar 3,0 kg  

3,09

9,27         2 h 08 min.
Óleo de Soja 0,750 l  

3,91

2,93 41 min.
Margarina 750 g  

2,12

6,36  1h 28min.
Legumes 12,0 kg  

2,87

34,44          7 h 57 min.
Frutas 7,5 dz.  

4,45

33,38          7 h 43min.
Raízes 6,0 kg  

4,10

24,60          5 h 41 min.
TOTAL     343,35 79h 18min.

Fonte: Gerência Executiva de Desenvolvimento Municipal e Regional – SEPLAG – PB.

Vereador amigo: parlamentar destina 100% da emenda impositiva para políticas voltadas ao autismo

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OUÇA: Tibério afirma que Lucas quer se aproveitar da greve dos caminhoneiros para se autopromover

Durante sessão plenária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), o vereador Tibério Limeira (PSB), anunciou que destinará a totalidade dos recursos a que tem direito e que são obrigatóriamente vinculados à Saúde Pública para que sejam empregados em políticas públicas direcionadas ao atendimento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

No ano passado, foram cerca de 750 mil reais em emendas impositivas que cada vereador teve direito de indicar na Lei Orçamentária Anual (LOA) – para esse ano o valor deve aumentar. Do total deste montando, ao menos 50% devem ser direcionados para a área da Saúde e são esses recursos que o vereador da oposição se comprometeu em direcionar para o atendimento de pessoas com TEA.

“Esse é um compromisso nosso e que firmamos com o povo de João Pessoa, em especial com as pessoas autistas e seus familiares. Nós destinaremos esses recursos para fortalecer a implementação de Políticas Públicas e garantir um melhor atendimento dessa população que é crescente no mundo inteiro e cada vez mais requer atenção do poder público, explicou Tibério Limeira.”

O parlamentar representa a CMJP na coordenação da Frente Parlamentar Mista em Defesa das Pessoas com Autismo, que também tem na sua composição os vereadores: Bruno Farias (PPS), Leo Bezerra (PSB), Thiago Lucena (PHS), Damásio Franca Neto (PP) e Lucas de Brito (PV).

Projeto de lei de Marcos Vinícius visa resgatar cidadania de pessoas em situação de rua

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Câmara de João Pessoa abre oficialmente trabalhos legislativos em sessão solene

Tramita nas Comissões Permanentes da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), um Projeto de Lei (PL) que dispõe sobre a obrigatoriedade do Poder Público Municipal de prestar atendimento à população em situação de rua na Capital paraibana. A matéria foi proposta pelo presidente da Casa, vereador Marcos Vinícius (PSDB), que destaca a importância do resgate da cidadania, a reinserção no mercado de trabalho e a habitação, por meio de políticas públicas que atendam às suas necessidades dessas pessoas.

Segundo a matéria, o Poder Público Municipal deve manter, na cidade de João Pessoa, serviços e programas de atenção à população em situação de rua, garantindo padrões éticos de dignidade e não violência na concretização de mínimos sociais e dos direitos de cidadania a esse segmento social.

“Os motivos pelos quais as pessoas passaram a viver e morar na rua são diversos, tais como desemprego, desavenças e perda de referência familiar e autoestima. A maioria dessas pessoas sofre todas as formas de violação de seus direitos humanos. Como ainda não temos, no Brasil, nem no município, uma lei ou iniciativa estabelecendo direitos que atendam às especificidades dessa população, esperamos que a presente iniciativa possa corrigir essa falha”, explica o propositor da matéria.

Inserção em espaços

Em sua justificativa, o parlamentar ainda destaca que a demanda do movimento da população em situação de rua é por moradia, saúde, educação, dando visibilidade à sociedade de que “mais do que criar espaços para o morador de rua, a luta é pela inserção dessa população nos espaços”, referendando Anderson Lopes Miranda, coordenador do Movimento Nacional da População em Situação de Rua de São Paulo (MNPR/São Paulo).

O documento preconiza a instalação e a manutenção com padrões de qualidade de uma rede de serviços e de programas de caráter público direcionados à essa população, que incluam desde ações emergenciais até atenções de caráter promocional em regime permanente. A ação municipal deve ter caráter intersetorial. Os serviços e programas direcionados a esse segmento serão operados através de rede municipal e/ou por contratos e convênios de prestação de serviços com associações civis de assistência social.

Princípios do PL

A atenção à população em situação de rua deve observar os seguintes princípios: o respeito e a garantia à dignidade; o direito a ter um espaço para se localizar e referir na cidade, para ter um mínimo de privacidade como condição inerente à sua sobrevivência, existência e cidadania; a supressão de todo e qualquer ato violento e de comprovação vexatória; a não discriminação; o direito de restabelecer a dignidade e a autonomia, bem como sua convivência comunitária; garantir a capacitação e o treinamento dos agentes que operam a política de atendimento à população em situação de rua.

Também fica estabelecido para essa população o seguinte: abrigos emergenciais para acolhida e pernoite no período de inverno; albergues para acolhida e alojamento de pessoas na cidade em tratamento de saúde, imigrantes recém-chegados, em situação de despejo, desabrigo emergencial e mulheres vítimas de violência; centros de serviços; casas de convivência; moradias provisórias; soluções habitacionais definitivas; oficinas, cooperativas de trabalho e comunidades produtivas; associação e cooperativas.

As instalações especificadas na nova norma deverá prestar os seguintes serviços e programas com os respectivos padrões de qualidade: fornecer condições de higiene pessoal, alimentação, vestuário, guarda de volumes, serviços de documentação, cuidados ambulatoriais básicos e estacionamento de “carrinhos”, quando for o caso; promover a socialização e a organização grupal, atividades ocupacionais, educacionais, culturais e de lazer; serviços próprios ou conveniados que atendam pessoas moradoras de rua em situação de abandono e em tratamento de saúde, portadoras de moléstias infectocontagiosas, inclusive portadoras de HIV, idosos, portadores de doença mental, portadores de deficiência; processo de reinserção social que incluam auxílio moradia e financiamento de construções em regime de mutirão; capacitação profissional, encaminhamento a empregos, formação de produção e geração de renda e manutenção de projetos agrícolas de desenvolvimento autossustentado que promovam a autonomia e a reinserção social dessa população.

Fórum para gestão participativa

O órgão municipal responsável pela coordenação de política de atenção à população de rua deverá manter um fórum para gestão participativa dos programas e serviços que interagem na atenção à população em situação de rua da cidade. Esse fórum deverá ser composto por, além das secretarias envolvidas, por representação do legislativo municipal, das associações que trabalham com essas pessoas e representantes dessa população.

O orçamento municipal deverá manter atividade específica com dotação orçamentária própria e compatível com essa política, devendo ser publicado, anualmente, no “Semanário Oficial” do Município, o censo dessa população de modo a comparar com as vagas ofertadas face às necessidades. Se aprovada e sancionada, a Lei deverá ser regulamentada, pelo Executivo Municipal, no prazo de 90 dias, definindo as competências dos vários órgãos municipais, bem como estabelecerá os padrões de qualidade dos serviços e programas especificados.

OUÇA: Gervasinho diz apoiar PEC de Barbosa e nega aprovar aumento de salários para os deputados

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O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) e deputado federal eleito, Gervásio Maia (PSB), defendeu nesta terça-feira (6), a PEC apresentada pelo deputado estadual Ricardo Barbosa (PSB), aprovada na semana passada que impossibilita a eleição por antecipação de duas Mesas Diretoras da Casa. A PEC teve aprovação quase que unânime, com exceção do líder do Governo, deputado Hervázio Bezerra (PSB).

Para Gervasinho, a alternância do poder é um critério que deve ser respeitado e que é a favor da PEC.

“A Assembleia precisa estabelecer sempre critérios para garantir a alternância de poder. Observe que fizemos duas chapas inserindo pessoas das bancadas de situação e oposição, formando um mesa eclética. A centralização de poder traz um atraso gigantesco no Poder Legislativo. Então, alternância é importante e para que se tenha alternância, não se pode ter, evidentemente, reeleição. Eu sou contra a reeleição e plenamente a favor de uma composição eclética para a Mesa”, explicou.

O deputado ainda comentou sobre a sucessão da Mesa. Ele disse que não vai interferir nas eleições da próxima legislatura, pois não fará mais parte do parlamento estadual, sendo eleito para compor a Câmara Federal.

“Tenho pouco o que analisar. Não tenho mais voto, estou indo embora, já estou preparando minhas malas para exercer esse novo momento de minha vida. Momento esse que aumentou muito a minha responsabilidade, junto ao povo paraibano. Com relação a essas questões do futuro da Casa; definições, composições, penso que tem que ser encaminhado aos que se elegeram para representar o povo paraibano”, disse.

O deputado também foi questionado acerca da matéria em relação ao aumento dos salários dos parlamentares. Gervásio foi incisivo.

“Essa matéria não esteve em pauta e não está em pauta”, finalizou.

OUÇA: Virgolino vai à AL, cobra gabinete e diz que “votos não valem nada no parlamento”

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O deputado estadual eleito em outubro com a segunda maior votação, Walber Virgolino, esteve na Assembleia Legislativa da Paraíba na manhã desta terça-feira (06) com a intenção de escolher um gabinete para ocupar na próxima legislatura. No entanto, ele relatou dificuldades devido à alguns entraves encontrados na Casa Legislativa.

“Acho que os mais bem votados deveriam ter preferência nisso, já que o povo escolheu. O problema é que são 36 deputados para 35 gabinetes. Está faltando espaço”, ressaltou Virgolino. Apesar do entrave, Virgolino se mostrou disposto a trabalhar e afirmou que caso seja necessário, irá montar seu gabinete até na praça.

Virgolino falou ainda que pretende se posicionar de forma independente na Assembleia Legislativa. “O que for de interesse do governo e de interesse do povo é do meu interesse. O que não for, a gente está aqui para discordar, criticar e debater mas sempre na harmonia, na responsabilidade, na sensatez”, ressaltou. Ele lembrou ainda que não precisou do apoio de nenhum cacique político para se eleger e disse que “não vai ser agora que eu vou escolher lado”.

O deputado eleito ainda declarou que não possui nada pessoal contra João Azevêdo e o considera um ótimo secretário. “A Paraíba o escolheu, não tenho porque contestar a vontade do povo. Mas para que ele se firme como governador vai ter que mostrar independência, mostrar acima de tudo, identidade”, analisou Wallber Virgolino. Com informações do ClickPB.