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Adriano Galdino discute parcerias com Defensoria Pública do Estado

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O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), deputado Adriano Galdino, recebeu, nesta quinta-feira (7), a visita do defensor público geral da Paraíba, Ricardo Barros. Na ocasião, foram discutidas parcerias entre a Casa Epitácio Pessoa e a Defensoria Pública, para fortalecer ainda mais o relacionamento institucional entre os órgãos.

Adriano Galdino agradeceu a visita de cortesia da Defensoria Pública da Paraíba e destacou que o fortalecimento entre as instituições beneficia a sociedade paraibana. “A Assembleia está abrindo o diálogo com os Poderes, com as instituições para cada vez mais aproximar a Casa Epitácio Pessoa do povo”, ressaltou.

“Estou tendo a felicidade de receber a visita do defensor público geral Ricardo Barros. A Casa está aberta para receber as reivindicações do órgão e ao diálogo, na busca de uma Paraíba melhor e mais justa para todos”, prosseguiu o presidente da Assembleia. Adriano Galdino destacou ainda que o ritmo de trabalho da Casa segue intenso, mesmo com a suspensão das sessões parlamentares, por conta da reforma do Plenário José Mariz, para dotar o espaço de acessibilidade.

Por sua vez, o defensor público geral da Paraíba, Ricardo Barros, parabenizou o presidente Adriano Galdino por estar no comando da Casa e reafirmou o compromisso de diálogo entre a Assembleia e a Defensoria. “O objetivo é mantermos um bom entendimento entre os órgãos e os Poderes para desenvolvermos o nosso trabalho em harmonia, ganhando com isso a sociedade paraibana”, afirmou.

Participaram ainda da reunião o deputado estadual Bosco Carneiro, 2º secretário da Mesa Diretora, e o deputado João Gonçalves, além do defensor público Alípio Bezerra

ASSISTA: Cartaxo homologa concurso da Sedurb e anuncia convocação dos 70 aprovados

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O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, anunciou, na manhã desta quinta-feira (7) através de seu perfil no twitter (@Luciano_Cartaxo), a homologação do concurso da Secretaria de Desenvolvimento Urbano  (Sedurb), realizado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), e a convocação dos 70 aprovados para tomar posse a partir do dia 1° de maio, Dia do Trabalhador. Somados estes novos profissionais, desde 2013, a atual gestão já realizou concursos públicos e deu posse a 3.292 pessoas em diversas áreas, que ingressaram na Prefeitura para qualificar os trabalhos e oferecer uma melhor prestação de serviços à população.

“Acabamos de assinar, em reunião com os secretários Zennedy (Sedurb) e Lauro (Administração), a homologação do concurso para Agentes de Controle Urbano e autorizamos a convocação dos 70 aprovados a partir do dia 1º de maio. Nossa gestão já alcançou o marco histórico de convocar 3.292 aprovados em concursos”, disse o prefeito na rede social.

O concurso da Sedurb, aberto no ano passado pela PMJP, ofereceu vagas para Agentes de Controle Urbano. O salário inicial é de R$ 1.238,37 com carga horária de 40 horas semanais. A partir da convocação, os profissionais têm até 30 dias para comparecer à Secretaria de Administração (Sead), para tomar posse. Após este período, eles têm até 8 dias para entrar efetivamente em exercício. A Sead fica localizada no Centro Administrativo Municipal (CAM), em Água Fria. Toda a documentação necessária para assinar o termo de posse consta no edital de inscrição.

Entre as atribuições do Agente de Controle Urbano, estão: vistoriar e controlar o comércio de ambulantes nos logradouros público; verificar as autorizações para atividades comerciais em áreas públicas; apreender mercadorias e equipamentos comercializados ou deixados nas vias e logradouros públicos, em desacordo com o Código de Posturas Municipal; executar outras tarefas da mesma natureza ou nível de complexidade associadas ao seu cargo.

Segundo destacou o prefeito, a atual gestão é a que mais realizou concursos públicos e convocou aprovados, inclusive fazendo história em áreas importantes nas quais nunca havia ocorrido concurso, criando os primeiros profissionais de carreira, como foi o caso da Procuradoria-Geral do Município (PGM) com 26 profissionais já em pleno exercício de suas funções; na Controladoria-Geral do Município (CGM), com 20 convocados; e no Instituto Previdenciário Municipal (IPM), onde em 28 anos de sua fundação, apenas no ano passado aconteceu o seu primeiro concurso, com 60 vagas.

Além destes, a PMJP realizou o maior concurso público da Educação de João Pessoa e convocou 1.502 profissionais; convocou 332 profissionais para a Guarda Civil Municipal e 1.282 na área da Saúde para atuar nos hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) construídas pela gestão.

Ex-prefeita de Sapé é condenada por improbidade administrativa

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A ex-prefeita de Sapé Maria Luíza do Nascimento Silva foi condenada numa Ação de Improbidade Administrativa (nº 00001578-14.2017.815.0000) movida pelo Ministério Público Estadual. Pela decisão, da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça, ela teve os direitos políticos suspensos pelo prazo de cinco anos, além do pagamento de multa civil. Também foi condenada na ação Luzinete da Conceição Gomes, que ocupou o cargo em comissão de Assessora de Comunicação na prefeitura.
A servidora, alvo da ação, além do cargo de Assessora de Comunicação, trabalhava no comércio local no expediente de 8h às 12h e de 14 às 18h. Sua conduta foi enquadrada no artigo 90 da Lei nº 8.429/92. O texto assim dispõe: “Constitui ato de improbidade administrativa, importando enriquecimento ilícito, auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no artigo 1º desta lei”.
Ela argumentou, em sua defesa, que não houve prejuízo ao erário, pois, a despeito de trabalhar no comércio local, prestava serviços como assessora de Comunicação da Prefeitura nas horas vagas, no intervalo do almoço, à noite e finais de semana. A ex-prefeita também usou dos mesmos argumentos, qual seja, a efetiva prestação de serviços da assessora de Comunicação.
As explicações não convenceram o relator do processo, o desembargador Saulo Benevides. Ele destacou a inexistência, nos autos, da comprovação laboral da servidora compatível com o cargo de assessora de Comunicação, que exigia dedicação exclusiva. “Assim, como dito, restou claramente evidenciado o dolo na conduta da primeira recorrente, ensejadora de inegável enriquecimento ilícito. Tal comportamento, sem dúvida, revelou-se suficiente para caracterizar o ato de improbidade capitulado no artigo 9º, caput, da Lei nº 8.429/92”.
Já sobre a conduta da ex-prefeita, o relator destacou que ela nomeou uma pessoa de sua confiança para o cargo comissionado de assessora de Comunicação, permitindo a continuidade do exercício do cargo de forma insatisfatória. “Assim, permitiu a segunda apelante, de forma desleal ao interesse público cuja gestão lhe foi confiada, a continuidade do pagamento dos vencimentos de forma incompatível com a prestação laboral”.
A decisão da Terceira Câmara Cível foi pelo desprovimento do recurso, mantendo-se a sentença em todos os seus termos. A multa aplicada a ex-prefeita é equivalente à remuneração recebida por Luzinete da Conceição Gomes no período em que ela exerceu o cargo de assessora de Comunicação.

Geap cria campanha de prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de um milhão de pessoas são afetadas, diariamente, por bactérias, vírus e fungos causadores das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Por ano, são 360 milhões de casos. Os especialistas dizem que o principal meio de se combater essas infecções é a prevenção. A Geap Saúde, operadora de planos para os servidores públicos brasileiros, em apoio à iniciativa, desenvolveu a Campanha Nacional de Prevenção às IST, que está sendo trabalhada, ao longo do mês de fevereiro.

O objetivo da Geap é conscientizar os beneficiários e a população em geral sobre as atitudes, que podem prevenir contaminações. Ações de promoção à saúde estão na programação da Campanha. Palestras, atendimentos médicos, realização de exames, entre outros serviços, estão acontecendo nos órgãos públicos conveniados, por todo o país.

 

Política Mais Saúde

Os assistidos pela Operadora estão sendo contemplados com a realização dessas atividades preventivas, de forma gratuita. É que dentro da linha de atenção, que a Geap oferece está a Política Mais Saúde. Nela, eles têm acompanhamento médico integral por meio de programas de prevenção e monitoramento de riscos e doenças. É um estímulo ao autocuidado, ao bem-estar e à qualidade de vida. São diferentes atuações, especialmente desenvolvidas para cada público. Nesse caso, pessoas de todas as faixas etárias são orientadas.

Transmissão e diagnóstico

A transmissão das IST acontece, principalmente, por meio de relações sexuais desprotegidas, mas também pode ocorrer pela transfusão de sangue contaminado, ou pelo compartilhamento objetos perfurocortantes. Com isso, as ações da campanha da Geap conscientizam acerca da prevenção, estimulando o uso de preservativos, masculinos ou femininos, como método mais eficaz para a redução do risco de contaminação. Não compartilhar objetos como alicates de unha e seringas também pode evitar a infecção.

Algumas IST podem não apresentar sintomas. Por isso, a detecção precoce é essencial para evitar complicações mais graves. A Geap incentiva, ainda, a realização de exames periódicos como uma atitude eficiente para o diagnóstico das doenças em fase inicial. Os planos de saúde da Operadora possuem cobertura para consultas com profissionais especializados, em todos os estados brasileiros. Para outras informações, acesse: www.geap.com.br.

Senado conclui escolha da Mesa Diretora e Comissões; veja

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Os partidos entraram em acordo político para eleição de dez cargos da Mesa Diretora do Senado e compuseram chapa única para dirigir a Casa. O arranjo foi negociado na reunião dos líderes das legendas ontem na sala do presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Com 72 votos favoráveis, dois contrários e três abstenções, foi eleita a chapa tendo como 1º vice-presidente Antonio Anastasia (PSDB-MG) e 2º vice-presidente Lasier Martins (Pode – RS).

A 1ª secretaria caberá ao senador Sérgio Petecão (PSD-AC); a 2ª secretaria será ocupada por Eduardo Gomes (MDB – TO); a 3ª secretaria terá Flávio Bolsonaro (PSL-RJ); e a 4ª secretaria caberá ao senador Luis Carlos Heinze (PP – RS).

Também foram eleitos os quatro suplentes da Mesa. Marcos do Val (PPS-ES) será o 1º suplente; Weverton (PDT-MA), o 2º suplente; Jaques Wagner (PT-BA), o 3º suplente; e Leila Barros (PSB-DF), a 4ª suplente.

Pacificação

A votação ocorreu em clima de “pacificação”, conforme descreveram diversos senadores em discursos durante a sessão. A única polêmica foi a questão de ordem levantada no início da reunião pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que questionou a indicação do PSL do nome do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, para a participar da Mesa.

“Não me parece bom senso termos alguém [na Mesa] com laço consanguíneo com o chefe do Poder Executivo”, disse, reconhecendo que não há nenhum impedimento legal para a indicação.

Em resposta, o líder do PSL, Major Olimpio (SP), afirmou que “o fato do seu genitor ser o presidente da República não pode restringir a sua participação plena como senador eleito”. O próprio senador Flávio Bolsonaro lembrou que a legislação apenas impede candidatura a cargos de prefeito e governador, mas não a nenhum posto no parlamento. “Não há impedimento legal ou ético”, ponderou.

Conforme o Regimento Interno do Senado, a Mesa também é chamada de “Comissão Diretora” e tem poder de decidir sobre a tramitação conjunta de propostas de lei, o encaminhamento de requerimentos dos parlamentares, e a organização administrativa do Senado.

Corregedoria

A votação da chapa ocorreu na 3ª Reunião Preparatória do Plenário do Senado. Na 1ª Reunião, realizada sexta-feira passada (1) foram empossados 54 novos senadores. Na 2ª Reunião, concluída no sábado (2), após duas tumultuadas sessões, foi eleito Davi Alcolumbre como presidente da Casa.

No sábado, uma votação em papel foi anulada após a constatação de um voto a mais que o número de senadores (81) depositado na urna. A Corregedoria do Senado aguarda encaminhamento do pedido de investigação já enviado pelos senadores José Maranhão (MDB-PB) e Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) à Presidência da Casa. O corregedor Roberto Rocha (PSDB-MA) já solicitou as imagens da TV Senado e da Polícia Legislativa.

Comissões

Na próxima terça-feira (12), o Senado definirá o comando das comissões permanentes e as indicações para as comissões mistas. O número de parlamentares de cada legenda ou bloco nas comissões varia conforme o tamanho de cada colegiado e da proporcionalidade de senadores em cada agremiação.

A indicação dos nomes dos futuros presidentes e de todos os participantes das comissões será feita pelos líderes, também de acordo com negociação política. Já está acertado que o MDB ocupará a presidência da Comissão de Constituição e Cidadania (CCJ), o provável nome indicado é da senadora Simone Tebet (MS), e o PSD ficará com a presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

As duas comissões são historicamente consideradas as mais importantes pelos parlamentares. O MDB, com 13 senadores, e o PSD, com 10 senadores, são as legendas com as maiores bancadas. Agência Brasil

Polícia Civil da Paraíba tem o pior salário do país; diz ASPOL

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A Paraíba ficou em último lugar na tabela do ranking salarial divulgada, nesta sexta-feira (01), pela Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis – Cobrapol. A Paraíba ficou à frente do estado do Goiás, apenas no quesito salário inicial, ocupando o 26° lugar. Os números reforçam o estudo da Associação dos Policiais Civis de Carreira da Paraíba – ASPOL/PB, apresentado às autoridades em todas suas instâncias desde 2016, que afirma que a Polícia Civil paraibana recebe o “PIOR SALÁRIO DO PAÍS”.

No ranking, são apresentados os estados por salários inicial e final, bem como destaca o efetivo e faz uma relação proporcional com a sua população. Segundo dados apresentados, o policial paraibano inicia a carreia com uma remuneração de R$ 3.282,79, enquanto no Goiás é R$ 2.060,13. A disparidade salarial acontece no final de carreira, enquanto os profissionais goianos da Segurança Pública terminam sua carreira ganhando R$ 12.035,47. Aqui na Paraíba o investigador tem um salário final 4.206,25.

“Hoje, na Paraíba, paga-se através de vencimentos e gratificações, resultando em perdas com a aposentadoria e eventuais licenças. Além disso, existe uma defasagem inflacionária dos salários, de quase 50% nos últimos 08 anos, que não é corrigida. Some-se a tudo isso, o efetivo insuficiente, uma polícia desmotivada que sequer tem um Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR), sem reconhecimento pelos altos índices de resolução de crimes apresentados aos cidadãos. A ASPOL e a sociedade espera sensibilidade dos gestores para mudarmos esse panorama”, disse a presidente da ASPOL/PB, Suana Melo.

Ministério do Desenvolvimento Regional apresenta planos de recuperação para barragens em 14 estados; 4 na PB

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O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, apresentou nesta quarta-feira (6) os planos de ações para 139 barragens que serão recuperadas pelo Governo Federal. Os diagnósticos apontam medidas e estratégias necessárias à reabilitação de barramentos que reservam água para diversos usos em 14 estados, nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste. Apesar de demandarem atenção, as estruturas não apresentam risco iminente de rompimento.

“Estamos agindo para que os cuidados com barragens no País sejam concretos. A segurança da população é uma prioridade em quaisquer circunstâncias”, destacou o ministro Gustavo Canuto durante encontro que reuniu o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio, e a diretora-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Christianne Dias, além de titulares do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Parlamentares de estados diversos também acompanharam a apresentação.

O Plano de Ações Estratégicas para Reabilitação de Barragens da União (Planerb) é resultado de uma cooperação técnica entre o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) no Brasil. Os estudos e as propostas apresentados estão de acordo com a Lei nº 12.334/2010, que estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens. O material tem como objetivo garantir o cumprimento das determinações presentes na legislação.

As 139 barragens que serão recuperadas estão distribuídas nos seguintes estados: Ceará (31), Pernambuco (26), Bahia (26), Minas Gerais (15), Rio Grande do Sul (10), Rio Grande do Norte (7), Piauí (5), Santa Catarina (4), Paraíba (4), Alagoas (4), Maranhão (3), Rio de Janeiro (2), Sergipe (1) e Paraná (1).

Orçamento

O ministro Gustavo Canuto explicou que, inicialmente, há R$ 50 milhões disponíveis na rubrica orçamentária do Ministério para as intervenções. O cronograma de execução das atividades ficará a cargo de cada órgão responsável pelas estruturas – Codevasf, Dnocs e a Secretaria Nacional de Segurança Hídrica (SNSH), do MDR. “Vamos usar o recurso existente e, o quanto antes, buscar o valor adicional necessário para executar o plano em sua totalidade”, ressaltou.

A SNSH assumirá os serviços de reabilitação das barragens que eram de responsabilidade do extinto Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS) e que não estão na área de atuação da Codevasf e do Dnocs.

Fiscalização

Na última semana, preocupado com a situação de 3.386 barragens que apresentam riscos no País, o ministro Gustavo Canuto determinou às instituições federais fiscalizadoras que realizem vistorias nessas estruturas. Na condição de presidente do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), o titular da Pasta também estendeu o comunicado às entidades estaduais. Ao todo, 43 órgãos atuam na fiscalização de barramentos no Brasil.

Com apoio de Flávio Pereira, estudantes conseguem reaver transporte escolar em Santa Rita

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Na última terça-feira (5), a cidade de Santa Rita viveu um dia de protestos por parte dos estudantes, que deixou as principais ruas e avenidas com o trânsito lento e em algumas delas, sem acesso. Os estudantes reivindicavam a volta do transporte escolar que tinha sido suspenso pela prefeitura, com a justificativa de que outras pessoas estavam usufruindo do serviço irregularmente.

Com apoio do vereador Flávio Pereira e de outros vereadores da cidade, os estudantes foram à Procuradoria do município para tentar um acordo e reaver a volta do transporte escolar. Houve muita discussão, desentendimentos e até protestos na porta da Procuradoria.

Depois de muita insistência e tratativas, Flávio Pereira conseguiu assegurar junto aos auxiliares do prefeito Emerson Panta, o retorno de quatro veículos (ônibus) escolar, para transportar os estudantes da cidade no horário noturno, até que seja elaborada uma identificação de quem realmente precise do transporte.

Para acessar o transporte universitário, basta ao estudante apresentar o protocolo do cadastro realizado na Secretaria de Administração, até que a gestão municipal confeccione as carteirinhas de identificação e acesso dos usuários ao serviço.

“Que bom que essa demanda teve um desfecho feliz. Os estudantes estavam sendo penalizados por uma questão que não era culpa deles. O nosso mandato está sempre a disposição do da população para qualquer problema que venham a encontrar junto a gestão municipal. Tenho a certeza de que agora, essa questão com os estudantes será resolvida em definitivo e que a Secretaria de Educação ou qualquer uma outra Secretaria, se responsabilize para identificar os estudantes da nossa cidade”, disse o vereador Flávio Pereira.

Projeto Acumulação Legal: 2ª fase apurará situação de 500 vínculos em várias prefeituras; confira

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O Ministério Público da Paraíba deflagrou a segunda fase do Projeto Acumulação Legal, que visa coibir contratos de servidores com três ou mais vínculos no serviço público, fora das estreitas possibilidades de acumulação previstas na Constituição Federal. Nesta etapa, os casos identificados alcançam 28 promotorias e 40 municípios, para investigação e regularização ou responsabilização da situação de 102 servidores que ocupam quase 500 postos de trabalho no serviço público, entre cargos efetivos, comissionados e contratos. Na primeira fase, que atacou casos com quatro ou mais vínculos, foram identificados 1.017 acumulações, em abril de 2018. Após intervenção do projeto, esse número caiu para 499, em outubro de 2018, uma redução de mais de 50%.

De acordo com o promotor de Justiça, Leonardo Quintans – coordenador do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, da Fazenda Pública e do Terceiro Setor – nesta segunda fase, o objetivo é ampliar o raio de atuação do projeto e alcançar os casos de servidores com mais de dois vínculos (ou seja, três ou mais), que já existiam quando foi deflagrada a primeira etapa e não foram contemplados e outros que surgiram mais recentemente. Para facilitar a adoção das medidas necessárias pelos promotores de Justiça, o CAO enviou às unidades do Ministério Público envolvidas minutas da portaria de instauração de inquérito civil, recomendação e ações de improbidade administrativa, englobando todo material necessário para o desenvolvimento do projeto.

“O plano de trabalho consiste na expedição de recomendação ao gestor que esteja mantendo contrato com servidores com mais de dois empregos públicos, para que ele tome as providências quanto aos casos apontados, bem como adote um procedimento prévio a cada nomeação/designação futura. Ele deverá verificar a possível ocorrência de múltiplos vínculos, antes do ingresso do servidor, somente efetivando o ato em caso de ausência de impedimentos”, explicou Leonardo Quintans.

Os servidores identificados com três ou mais cargos nas 40 prefeituras e no Estado também deverão ser notificados, para que façam a opção ou justifiquem a acumulação. Quintans advertiu que, tanto os gestores, quanto os servidores que insistam na ilicitude e não regularizem a situação, poderão ser alvos de ações de improbidade administrativa, cumuladas com obrigação de fazer, a fim de que haja a extinção dos vínculos e os responsáveis sejam punidos como prevê a lei. Nas minutas encaminhadas pelo CAO aos promotores há modelos tanto para os casos em que fique demonstrada a ausência de prestação de serviços, como para situações em que ela ocorreu de fato.

A situação identificada em cada município envolvido gerou um procedimento de gestão administrativa, que tramita no MPVirtual, sistema de acompanhamento de processos do MPPB. Esses PGAs podem ser convertidos em inquérito civil, dispensando o cadastramento de novo processo, e já constam nos mesmos as minutas de portaria e demais peças jurídicas, a fim de viabilizar a rápida edição desses documentos, assinatura e instauração do procedimento com mais agilidade.

Resultados da primeira fase

A primeira fase do projeto, concebido e aprovado pelo Colegiado do CAO do Patrimônio Público, foi lançada em abril de 2018. Foi desenvolvida em parceria com o Tribunal de Contas da Paraíba (TCE/PB), que disponibilizou dados sobre as possíveis acumulações. A análise desses dados foi realizada conjuntamente pelo CAO, Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) e Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e à Improbidade Administrativa (Ccrimp).

No ano passado, foi remetido material a quase 50 promotores, envolvendo 70 municípios, e mais de mil vínculos. “O objetivo não foi somente sanar as irregularidades existentes, partindo naquela fase inicial dos casos de maior gravidade, que era a indicação de servidores com mais de três vínculos, mas também de exigir a adoção de procedimentos que evitassem ou minimizassem a ocorrência de futuras acumulações irregulares. A iniciativa contou com o maciço acolhimento dos colegas e gerou excelentes frutos, como a redução em mais de 50% das acumulações com mais de três vínculos”, explicou o coordenador do CAO do Patrimônio, o promotor de Justiça, Leonardo Quintans.

PROJETO ACUMULAÇÃO LEGAL

(Municípios envolvidos na segunda fase)

Alagoinha

Mulungu

Conde

Alhandra

Cacimba de Dentro

Belém

Cabedelo

Lagoa Seca

Massaranduba

Campina Grande

Catolé do Rocha

Remígio

São Sebastião de Lagoa da Roça

Sertãozinho

Duas Estradas

Itaporanga

Pedro Régis

João Pessoa

Mari

Monteiro

Patos

Pocinhos

Cajazeirinhas

Pombal

Aroeiras

Queimadas

Santa Rita

Sapé

Sobrado

Solânea

São Vicente do Seridó

São José da Lagoa Tapada

Sousa

Taperoá

Teixeira

Rio Tinto

Marcação

São João do Cariri

São João do Rio do Peixe

Mesa Diretora da CMJP define nova data para reinício das atividades legislativas

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A Mesa Diretora da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) se reuniu, na manhã desta quarta-feira (6), para discutir assuntos administrativos e adotar medidas que possam garantir o bom funcionamento da Casa. Entre os temas prioritários, ficou definido o adiamento da data de reinício das atividades legislativas para 26 de fevereiro e o cancelamento da posse do suplente de vereador Carlão do Cristo (Pros) na titularidade do mandato, acatando decisão judicial.

O presidente da CMJP, vereador João Corujinha (DC), justificou a necessidade de adiar a retomada dos trabalhos legislativos. “Nós decidimos adiar o retorno das atividades para o dia 26 de fevereiro, para podermos realizar mais alguns reparos nas instalações da Câmara. Já estávamos fazendo alguns ajustes e, após as chuvas das últimas 24 horas, identificamos novas necessidades”, esclareceu.

Sobre o cancelamento da posse do suplente de vereador Carlão do Cristo, a procuradora-adjunta da Casa, Moema Fiuza, explicou que o Legislativo Municipal está cumprindo uma decisão judicial e que vai aguardar novas determinações da Justiça para saber quem assume a vaga deixada por Eduardo Carneiro, que renunciou ao mandato de vereador para assumir o cargo de deputado estadual.

Na semana passada, o juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública, Gutemberg Cardoso Pereira, determinou o cancelamento da posse de Carlão do Cristo, primeiro suplente de Eduardo Carneiro. O magistrado entendeu que o suplente de vereador não atingiu os votos necessários para superar a cláusula de barreira e, portanto, não deve assumir a cadeira de vereador. A decisão foi divulgada pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB) na última terça-feira (5).

Durante a reunião, que aconteceu no gabinete da Presidência, os membros da Mesa Diretora também discutiram sobre as modificações na composição das comissões permanentes, a participação de parlamentares nos conselhos municipais e a agenda para o primeiro semestre do segundo biênio. “A pauta foi bastante abrangente, falamos sobre a Ouvidoria da Casa, mudanças nas comissões permanentes, ingresso de parlamentares nos conselhos municipais, entre outros temas. A ideia é fazermos sempre reuniões como esta”, destacou a vereadora Eliza Virgínia (PP), 1ª secretária da Mesa.

Além de João Corujinha e Eliza, também participaram da reunião os vereadores Leo Bezerra (PSB), 1º vice-presidente; Milanez Neto (PTB), 2º vice-presidente; Humberto Pontes (Avante), 2º secretário e Chico do Sindicato (Avante), 3º secretário.