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Juju Salimeni posta foto sensual e diz não usar calcinha: “odeio lingerie”

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“Eu odeio lingerie. Odeio sutiã e odeio calcinha. Por mim não usava”, disse. “Em hipótese alguma uso sutiã. Não usava nem antes de ter silicone. Quando coloquei pela primeira vez, já faz uns dez anos, nem usava antes. Não precisa. As roupas ficam maravilhosas. Nem tenho sutiã na gaveta.”

Recentemente, Juju trocou as próteses de silicone. Ela foi questionada se os seus seios eram naturais. “Jamais que eu nasci com esse peito deste tamanho, Tinha 330 e triquei para 570 ml”, disse.

BARRIGA SARADA
Rata de academia, Juju explicou o motivo de não malhar muito o abdome. Ela treina de segunda a sexta e folga no fim de semana.

“Praticamente não faço abdome. Só faço em preparação para o Carnaval. Um mês antes do Carnaval, pego pesado e treino bastante. Tenho uma genética bem legal com os gomos bem simétricos. Não sinto vontade de ter o abdome super ultra rasgado, tenho preguiça e está bom assim”, explica. Revista Quem

Prefeituras paraibanas recebem repasse do FPM nesta sexta; montante é de R$ 95.640.123,50

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Os municípios paraibanos recebem nesta sexta-feira (29) o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) referente ao terceiro decêndio do mês. A Paraíba deverá receber um valor total bruto de R$ 95.640.123,50. Já descontada a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) o montante fica em R$ 61.290.679,04. O valor é 5,12% superior ao do ano anterior, que foi de R$ 90. 979.569,21 e não responde a inflação do período que foi de 5,6%.

O presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), George Coelho, recomenda que os prefeitos planejem os gastos e apliquem os recursos com muita cautela, pois a distribuição do FPM não é uniforme e os maiores repasses ocorrem no início do ano. “A série histórica do Fundo revela uma entrada elevada de recursos nas contas municipais nos primeiros três meses do ano. É preciso planejamento e reestruturação dos compromissos financeiros das prefeituras para que seja possível o fechamento das contas”, observou.

As prefeituras brasileiras devem receber R$ 2.437.455.662,85. Em valores brutos, incluindo o Fundeb, o montante chega a R$ 3.046.819.578,56. A base de cálculo do decêndio é dos dias 11 a 20 do mês corrente e geralmente representa em torno de 30% do valor esperado para março inteiro. Segundo os dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), comparado com mesmo período do ano anterior, houve crescimento de 9,23% em termos nominais, ou seja, sem considerar os efeitos da inflação. Deflacionado, o aumento fica em 5,23%. Já o acumulado do mês registrou crescimento de 13,36% sem considerar a inflação. Corrigindo os valores, março fecha com aumento de 9,21%, comparado ao mesmo período de 2018.

No estudo deste decêndio elaborado pela equipe técnica da Confederação Nacional de Municípios (CNM) percebe-se comportamento positivo no terceiro mês do ano, com relação ao acumulado de 2019. O total repassado no período de janeiro até o atual decêndio de março aumentou 11,18% em termos nominais (sem considerar os efeitos da inflação) em relação ao mesmo período de 2018. Considerando a inflação, o FPM cresceu 7,10%.

Em Monteiro, governador inaugura travessia urbana e acesso ao aeroporto

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O governador João Azevêdo inaugura, nesta sexta-feira (29), às 10h, o recapeamento da travessia de Monteiro e o acesso ao aeroporto da cidade, que representam um investimento de R$ 1,8 milhão, contemplando diretamente uma população de mais de 33 mil habitantes. Na ocasião, serão assinadas a Ordem de Serviço da reforma da Escola Cidadã Integral  José Leite de Sousa e a Ordem de Licitação para pavimentação e drenagem das ruas Severina Lopes do Nascimento e Projetada, que somam mais de R$ 3,5 milhões. A solenidade acontecerá ao lado da Prefeitura de Monteiro.

 

Data: 29.03.19 – Sexta-feira

Hora: 10h

Local: Rua Alcindo Bezerra de Menezes, s/n – Centro – Monteiro (ao lado da Prefeitura)

Presidente Nacional do PCdoB chega na Capital nesta sexta e se encontra com João Azevêdo

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Luciana Santos, vice-governadora do Estado de Pernambuco e presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), visitará a Paraíba nesta sexta feira (29) e cumprirá agenda alusiva às comemorações dos 97 anos de existência do legenda.

A presidente chega em João Pessoa por volta do meio dia para participar de entrevistas com órgãos da imprensa local, conversas com dirigentes do PCdoB, encontro com o governador João Azevedo (PSB) e, à noite, participa de jantar de adesão com lideranças políticas do estado, aliados e militantes partidários.

Por duas vezes prefeita de Olinda (PE) e deputada federal, nas eleições de 2018 Luciana Santos integrou a chapa vitoriosa em aliança com o PSB, tornando-se a primeira mulher vice-governadora de Pernambuco. No último Congresso Ordinário da legenda comunista, ela foi conduzida ao posto mais elevado do partido, substituindo ao então presidente Renato Rabelo.

As atividades relacionadas à visita da vice-governadora estão sendo coordenadas pela direção estadual do PCdoB paraibano, que tem como presidente Gregória Benário. “A visita integra as comemorações dos 97 anos do partido, que ao longo destes anos tem tido ininterrupta e intensa atividade política, propugnando a democracia, as liberdades, a soberania nacional e os direitos do povo trabalhador, da juventude, mulheres…”, ressalta Gregória, lembrando que, no momento, o PCdoB integra o movimento de oposição ao governo de Jair Bolsonaro (PSL).

O jantar de adesão na noite desta sexta-feira é o principal evento dessas comemorações em João Pessoa. “Estamos festejando também a recente incorporação do Partido Pátria Livre (PPL) ao PCdoB, expressão institucional do Movimento Revolucionário 8 de Outubro, o MR8, que só vem engrandecer a legenda comunista”, aponta Gregória Benário.

Ex-ministro da Previdência participa de audiência para debater reformas

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O ex-ministro da Previdência Social do Brasil, nos Governos Lula e Dilma, Carlos Eduardo Garbas, ministrou palestra nesta quarta-feira (28), na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), durante audiência pública que debateu o tema: “As reformas e a perda dos direitos da classe trabalhadora. O futuro do mundo do trabalho e da Previdência Social”. A audiência foi proposta pelo vereador Marcos Henriques (PT).

Além do ex-ministro, também ocuparam a tribuna para debater e opinar sobre o assunto o vereador petista, representantes sindicais e profissionais da área fiscal e empregatícia de várias entidades de classe do município e do estado.

Marcos Henriques afirmou, na tribuna, que lutará contra o ponto conservador e perverso da previdência social, entregue pelo Governo Bolsonaro ao Congresso Nacional. Segundo ele, essa proposta desrespeita o povo brasileiro, em especial o paraibano e pessoense. “O que resolve o problema da previdência é a geração de emprego. Isso foi feito no Governo Lula”, ressaltou o parlamentar. Ele entende que a reforma da previdência nada mais é do que a criação de um sistema de capitalização, que reduzirá os benefícios dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil.

“Esse modelo vai causar uma redução drástica de benefícios, que vai influir na questão dos consumos. O modelo, defendido pelo ministro Paulo Guedes, já se torna inviável”, lamentou o ex-ministro. Ele fez duras críticas a proposta de reforma da Previdência do Governo Bolsonaro. Para ele, esse modelo que está no Congresso é, na verdade, é um desmonte e um ajuste fiscal. “Essa proposta é pior do que a proposta apresentada na época do Governo Michel Temer. As duas reformas tiram direitos, jogam na conta do pobre e são cruéis”, garantiu.

Carlos Garbas deixou claro que a previdência não está quebrada e não é inviável. “É um sistema de proteção social que está na Constituição e tem financiamento”, observou Garbas, avaliando que essa proposta precisa ser dialogada com toda a população brasileira. Ele avaliou, durante sua palestra, que é preciso fazer uma reforma fundamentalmente para reorganizar e recompor a fonte de financiamentos. “O grande avanço da Constituição é capítulo da Seguridade Social. Esse sistema está fundamentado principalmente na contribuição de folha de salários”, disse.

O ex-ministro lembrou que um sistema de seguridade social, como o vigente no Brasil, não foi construído para ter déficit nem superávit. Carlos Garbas fez um alerta de que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que trata da reforma da previdência, apresenta dois eixos graves: “desconstitucionaliza todas as regras e desmonta a garantia constitucional da seguridade social”. Na sua opinião, a proposta é uma desproteção social e uma criação de um exército de miseráveis. Garbas conclamou as lideranças e representantes da sociedade civil organizada a se unirem contra essa atual reforma.

Os vereadores Carlão (DC) e Sandra Marrocos (PSB) tem posições divergentes sobre a proposta. Carlão defende a reforma enquanto Marrocos é contra e afirma que o modelo discutido vai prejudicar, principalmente as mulheres.

A mesa da audiência foi composta pelo ex-ministro Garbas, pelo propositor da discussão, vereador Marcos Henriques; além dos vereadores João Corujinha (DC), presidente da CMJP, que secretariou a audiência; Sandra Marrocos (PSB) e Carlão (DC), os presidentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Nova Central, do Sindicato dos Bancários, Paulo Marcelo, Antônio Erivaldo e Marcelo de Lima, respectivamente; o vice-presidente da Adulf, Fernando Cunha, e o representante do Sindifisco, Glauco Gouvea e do Sindsprev, Vera Level.

Mutirão: Esforço concentrado da Cagepa vai apreciar 450 demandas no Fórum Regional de Mangabeira

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Com foco na valorização da cidadania e da cultura da paz, o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do Tribunal de Justiça da Paraíba, por meio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc) do Fórum Regional de Mangabeira, vai realizar o mutirão com a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba  (Cagepa). O esforço concentrado acontecerá entre os dias 22 a 26 abril e vai apreciar 450 demandas processuais e pré-processuais.
A iniciativa tem como parceiros a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Paraíba (OAB-PB) e a Faculdade de Ensino Superior da Paraíba (Fesp).
Na tarde desta quarta-feira (28), na Sala do Cejusc, do Fórum Cível de João Pessoa, aconteceu uma reunião para tratar dos últimos detalhes do mutirão. Ficou acertado que serão disponibilizadas quatro salas, no Fórum Regional de Mangabeira, onde 16 alunos conciliadores da Fesp, 24 advogados e mais seis facilitadores da Gagepa vão tentar promover os acordos dos processos que passaram pela triagem da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba.
Segundo a coordenadora do Cejusc Cível da Capital, juíza Ana Amélia Câmara, o Núcleo de Conciliação planejou diversas ações para este semestre e promoverá o mutirão de conciliação em parceria com a Cagepa, visando reafirmar a cidadania. “O usuário em situação de inadimplência pode negociar seus débitos em condições diferenciadas e adequadas. Nesse ambiente funcional e dialogal, são abertos canais de comunicação com o usuário, visando acordo satisfatório, efetivo, edificador e construtivo”, disse a magistrada.
No encontro de trabalho, a Cagepa foi representada pelo subgerente de Cobrança da Companhia, Pablo Alencar. Segundo ele, inicialmente foi pensado em um tipo de proposta para cada usuário. “Porém, com a quantidade de demandas levadas para a pauta do mutirão, ficaria inviável. Uma solução encontrada pela empresa permite flexibilizar a forma de parcelamento, exclusiva para mutirões, com entrada de até 10% e estender o prazo das parcelas”, adiantou o subgerente, informando que a média de acordos ultrapassa os 40%.
Segundo a presidente da Comissão de Mediação e Arbitragem da OAB-PB, Evelyne Ramalho, que também esteve presente na reunião, a Ordem comunga com a filosofia da conciliação defendida pelo Nupemec. “Procuramos conscientizar nossos advogados para que sejam colaborativos e ajudar no processo de diálogo entre as partes, com a flexibilidade para alcançar o acordo e fomentar a cultura de paz”, disse.
Já a supervisora de Prática da Fesp, Silvana Vasconcelos, disse que os conciliadores da Instituição de ensino superior sabem como agir no balcão de negociação. “Nossa parceria com o Tribunal de Justiça da Paraíba é desde 2016, já está consolidada e nossa equipe tem experiência em mutirões. Concordamos e propagamos a cultura da conciliação, afirmou.

Nesta sexta, seresteira Luzinete se apresenta no 14 Bis Bar e restaurante do Aeroclube

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Quem gosta de música romântica não pode deixar de assistir de perto ao show dançante da cantora Luzinete, a Rainha da Seresta paraibana, no Aeroclube da Paraíba onde funciona o tradicional e conceituado 14 Bis  Bar e Restaurante, e acontecerá no próximo dia 5 de abril, uma sexta  feira a partir das 20:horas, à  abertura do evento vai ficar por conta  do cantor e violonista Roberto Dantas e Nunes( voz) e na percussão Erivan, que mostrará um pouco da musica nordestina  e popular brasileira.

 

A noite dançante e show da cantora paraibana Luzinete será especial para os amantes da dança e pra quem gosta de curtir as belas melodias na voz da cantora, a noite será contagiante e promete ser bastante alegre no Aeroclube de João Pessoa.

 

A promoção do evento é da LG Comunicação.  As mesas são limitadas e 60% já estão vendidas. Os ingressos individuais já podem ser adquiridos no aeroclube com Diva, ou ligando para os números (83) 99696-6228 e (83) 98660-9005(ZAP) e falar com o organizador Dedé Lins.

 

O Bar 14 Bis fica nas dependências do Aeroclube de João Pessoa, no bairro que leva o mesmo nome, perto do bairro do Bessa. R. Ver. Gumercindo Barbosa Dunda, SN – Aeroclube, João Pessoa – PB

Defensoria convoca a PMJP para garantir assistência às famílias desalojadas no Muçumagro

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A Defensoria Pública do Estado da Paraíba (DPE-PB) quer garantir que as 758 famílias retiradas no início da manhã desta quinta-feira (27) do terreno que ocupavam no bairro de Muçumagro sejam beneficiadas por programas assistencialistas da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). No início da tarde de hoje, a defensora pública Raíssa Palitot esteve com representantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Sedes) e da Procuradora-Geral da PMJP para discutir a situação e as ações que serão adotadas na assistência às famílias.

Mais de duas mil pessoas ocupavam o terreno conhecido popularmente por Ribeirinha há cerca de um ano. Uma decisão liminar concedida na semana passada determinou a desocupação do terreno. A ação de reintegração de posse começou a tramitar ainda em 2018, cerca de cinco dias após a ocupação da área pelas famílias.

“De imediato, estamos fazendo um levantamento daquelas famílias que não têm para onde ir, para que a prefeitura possa prestar uma assistência imediata, até porque muitas pessoas não têm sequer onde dormir hoje. Mas queremos garantir que todas as famílias serão assistidas pelos programas da prefeitura”, disse a defensora pública.

Raíssa informou que o cadastro das famílias que seria feito inicialmente nesta quinta-feira, foi adiado pela prefeitura para amanhã (29). Ela acrescentou que a DPE continuará se reunindo com os órgãos para que sejam garantidas as matrículas de crianças e adolescentes em escolas e creches, bem como a assistência à saúde daquelas pessoas que têm algum problema e que tomam alguma medicação de forma contínua, além de pessoas com deficiência e idosos. “A Defensoria continua na luta em prol das pessoas mais necessitadas. Vamos atuar para que todos tenham dignidade e sejam assistidos”, ressaltou.

PRESENÇA DA DPE-PB – A ação de reintegração de posse teve início às 5h30 da manhã e se estendeu pela tarde. A Defensoria Pública esteve presente durante toda a desocupação, a fim de resguardar os direitos das pessoas e evitar conflitos.

A defensora pública Lydiana Ferreira, que acompanhou a ação ao lado da ouvidora da DPE-PB, Andréa Coutinho, lamentou a situação das famílias e destacou o trabalho realizado pela Polícia Militar: “Foi triste ver a retirada das famílias porque haviam muitos idosos, crianças e pessoas desesperadas porque não sabiam aonde iam passar a noite, mas apesar da tristeza a PM exerceu muito bem o seu papel, garantindo a segurança de todos e atuando com respeito e humanidade. Demos todo o apoio possível e agora estamos em busca de um local para que as pessoas que não têm para onde ir possam se abrigar e tenham um local digno para passar a noite”, informou Lydiana.

TCE referenda cautelares que suspendem pregões da Prefeitura de João Pessoa e Monteiro

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Começa nesta quarta-feira a 1ª Conferência de Direito e Arte no TCE-PB

A 1ª Câmara do Tribunal de Contas da Paraíba referendou, à unanimidade, em sessão ordinária nesta quinta-feira (28), medidas cautelares expedidas pelo conselheiro Fernando Rodrigues Catão determinando a suspensão de dois procedimentos licitatórios – um promovido pela prefeitura de João Pessoa, e outro pela de Monteiro.

Os processos examinados, respectivamente de números 03167/19 e 15170/18, são relativos ao pregão eletrônico SRP 04-001/2019 objetivando aquisição de enxovais para atender necessidades da Secretaria de Desenvolvimento Social, da capital; e ao pregão presencial 06027/2018, para contratação, pela prefeitura de Monteiro, de serviços de manutenção de ar condicionado.

No primeiro, a empresa Sports Magazine Ltda. alegou em denúncia formulada à Corte que o Pregão Eletrônico nº 04-001/2019 “está em um único lote, obrigando as empresas cotar todos os itens do lote, que poderia ser cotado e julgado por item para facilitar a escolha livre dos itens para as empresas”.

No caso, o conselheiro chamou atenção, tanto em sua decisão singular  quanto no voto durante a sessão, para análise do edital pelo órgão auditor do Tribunal ressaltando que a lei 8.666/93 “autoriza a administração pública, sempre que possível, a proceder ao parcelamento das compras, observando a economia de escala e a viabilidade técnica e econômica, nos termos do art. 6º c/c o inciso IV, art. 15 e § 1º do art. 23”.

E observou, ainda, que o parcelamento do objeto encontra justificativa na ampliação da concorrência, porém tem por limite a economia de escala, que deve ser observada pela administração no processo de aquisição de bens e insumos.

A 1ª Câmara concedeu prazo de 15 dias para o secretário da Administração de João Pessoa, Lauro Montenegro Sarmento de Sá, bem como ao pregoeiro Dalpes Silveira de Souza, apresentar defesa e/ou justificativas e/ou acerca das restrições apontadas no relatório técnico da Divisão de Auditoria e Gestão.

Prazo idêntico, também para defesa, foi concedido à prefeita de Monteiro, Anna Lorena de Farias Leite Nóbrega e a pregoeira oficial, Anne Rafaelle de Santa Cruz. Ambas serão citadas a justificar a existência, no edital, de cláusulas “comprometedoras da isonomia e da competitividade da licitação”, segundo a denúncia formulada por Vanderlucia de Araújo Rodrigues e o relatório produzido pelo órgão auditor do Tribunal.

Presidida pelo conselheiro Fernando Catão, a sessão serviu à análise, também, de processos referentes à verificação de cumprimento de decisões anteriores da Corte e de atos de pessoal, principalmente relacionados a pedidos de aposentadorias e pensões de servidores públicos. E se realizou com as presenças, ainda, do conselheiro Nominando Diniz e do conselheiro substituto (convocado à titularidade) Renato Sérgio Santiago Melo, além da procuradora Sheyla Barreto Braga de Queiroz, atuando pelo Ministério Público de Contas.

Unimed é condenada a custear tratamento e cirurgia de bebê

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A Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba manteve a sentença do Juízo de 1º Grau que condenou a Unimed Paraíba a arcar com o tratamento médico e com a cirurgia de emergência de um bebê segurado, que, com um câncer diagnosticado no nervo óptico, teve os procedimentos negados pelo não cumprimento da carência estipulada no contrato. A sentença também condenou a seguradora de saúde ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 20 mil e danos materiais em R$ 738,62.
Com relatoria do desembargador José Ricardo Porto, o órgão fracionário negou provimento ao recurso da Unimed e deu provimento parcial ao apelo do segurado, representados por seus genitores, para fixar os honorários advocatícios em 20% sobre o valor da condenação, em julgamento realizado na última terça-feira (26).
Conforme a Apelação Cível nº 0042848-10.2009.815.2001, a negativa para a cobertura do procedimento por parte da Unimed se deu sob o argumento de que não havia transcorrido o período de carência, alcançado apenas por força de uma liminar e com a procedência em parte da Ação na 1ª instância, em sentença proferida pelo juiz José Ferreira Ramos Júnior.
A Unimed recorreu, alegando que a negativa encontrou respaldo na Lei nº 9.656/98 (dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde) e na cláusula 7.1 do contrato firmado. Aduziu que o caso, apesar de grave, não se tratava de urgência ou emergência. O autor da ação também entrou com recurso, pleiteando majoração dos danos morais, restituição do prejuízo material em dobro e arbitramento da verba em 20% sobre a condenação.
O relator observou que, conforme laudo médico anexado ao processo, restou configurada a necessidade emergencial da microcirurgia intracraniana, para evitar sequelas de perda de visão, com urgência de internação.
O desembargador argumentou que, conforme dispositivos da Lei 9.656/98 (artigo 12, “c” e artigo 35-C), para cobertura em casos de urgência e emergência, o prazo máximo de carência é de 24 horas. Enfatizou, ainda, que esta previsão legal deve ser mantida em detrimento de qualquer tipo de estipulação contratual em sentido contrário.
“A cláusula de carência não poderia, como não pode, sobrepor-se ao quadro de emergência apresentado pelo enfermo, que estava em pleno gozo de seus direitos de associado ao plano de saúde, inclusive daquele que previa a cobertura para casos de emergência”, afirmou Ricardo Porto, apontando a ilegalidade na motivação da cooperativa na negativa do fornecimento pretendido.
Quanto aos danos morais, o relator explicou que o ato de negar a autorização causou sérios transtornos e abalos à honra subjetiva da parte. “Não bastasse o sofrimento físico do autor, sua família ainda teve de suportar a dor psíquica do constrangimento e da humilhação, ante a negativa do procedimento”, disse, avaliando como acertado o valor estipulado em R$ 20 mil, tanto para compensar o sofrimento, como para prevenir outros atos semelhantes por parte da operadora de saúde.