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Marcos Vinícius destaca obras da PMJP que impediram que chuvas causassem tragédia

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O vereador, Marcos Vinícius (PSDB), destacou na manhã desta terça-feira (18) o trabalho feito por todas as secretarias da prefeitura Municipal de João Pessoa, sob o comando do prefeito, Luciano Cartaxo (PV), que mostrou a “solidez das obras de sua gestão”, mesmo a capital tendo enfrentado, desde a semana passada, o maior índice pluviométrico dos últimos 30 anos. “Luciano deu uma prova de sua competência através de obras que passaram no teste das águas”, avaliou Marcos.

“O Parque da Lagoa que tantas vezes foi sinônimo de caos quando chovia, resistiu bravamente à tempestade que caiu nos últimos dias e a Avenida Beira Rio deixou de ser pauta para quem queria gravar imagens de alagamentos”, reiterou o parlamentar.

Marcos também lembrou que mesmo diante dos investimentos feitos pela Prefeitura da capital, com intervenções a exemplo do que foi feito em parte do Bairro São José e o que disse ser, “o maior programa de habitação já visto capital”, algumas famílias ficaram desabrigadas, mas registrou que todas receberam o amparo do poder Público. “É bem que problemas existiram! Foi a maior chuva dos últimos 30 anos e 64 famílias ficaram desabrigadas, mas todas foram assistidas pela Secretaria de Desenvolvimento Social”. E completou: “Elas foram abrigadas em espaços públicos da Prefeitura recebendo colchões, cobertores e alimentação fornecida pela prefeitura”.

“Outro ponto a se destacar foi a liderança e a rapidez com que o secretário-chefe de Gabinete, Lucélio Cartaxo, atendia as demandas que chegavam ao Executivo municipal”, disse.

Marcos também fez questão e reconhecer o trabalho “deste gigante que é o coordenador da Defesa Civil, Noé Estrela”, que, segundo ele, “segue com o trabalho preventivo por todo ano, monitoramento e fazendo os serviços necessários à segurança da população, em parceria com outras secretarias”.

OUÇA: Galdino faz balanço do 1º semestre na Assembleia Legislativa

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A Assembleia legislativa está prestes a entrar em recesso e o presidente da Casa, Adriano Galdino (PSB), comentou que os trabalhos só vão terminar quando a pauta estiver zerada e que pretende chegar a um consenso a respeito das emendas impositivas dos deputados até a quarta-feira (19) que é quando inicia o recesso legislativo.

Em entrevista nesta terça-feira (18), Galdino fez um balanço do meio ano legislativo apontando que “nunca se produziu tanto” quanto agora. Ele aproveitou para agradecer o compromisso dos parlamentares. “Vamos iniciar e só terminar quando toda a pauta tiver zerada”, disse.

A previsão de retorno dos trabalhos é 1° de agosto, mas o presidente ressaltou que os trabalhos devem continuar na área externa da casa, uma vez que “temos deputados compromissados que querem contribuir com a vida do paraibano”

Ainda há três Medidas Provisórias e a proposta de emenda impositiva para serem votadas, porém o deputado destacou que as MPs devem ficar para o segundo semestre, enquanto vai tentar chegar a um consenso em relação as emendas impositivas, pois é uma pauta nacional que está em discussão no Congresso. “Já temos o orçamento impositivo que é mais forte que a Emenda”, disse.

Galdino já havia adiantado que quarta-feira também é o prazo para votar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) referente ao exercício de 2020 para conseguir dar início ao recesso. O projeto da LDO prevê uma despesa corrente de R$ 11,2 bilhões. As tabelas mostram previsões de orçamentos também para os anos seguintes, sendo R$ 11,5 bilhões, em 2021; e R$ 11,9 bilhões em 2022.

Relação como executivo

Galdino apontou que o governador João Azevêdo (PSB) é um homem de diálogo, conversa e entendimento e que vai entender que é bom para ele [as emendas impositivas] como gestor para ser o construtor dessa nova fase de diálogo com o parlamento. Ele ressaltou o fato de João receber deputados não só da base, mas também da oposição e alegou que isso vai marcar a nova gestão e o novo comportamento do governo com a Casa.

 

Na Assembleia, Adriano Galdino antecipa pagamento do mês de junho

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O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino, afirmou nesta terça-feira (18) que o pagamento do salário dos funcionários da casa, referente ao mês de junho, será feito ainda esta semana. Informações extraoficiais que chegaram ao ClickPB dão conta que o salário dos funcionários será pago ainda esta quarta-feira (19).

Na última semana o presidente da Assembleia também informou que havia decidido antecipar o pagamento da primeira parcela do 13º salário. O pagamento estava programado para ser feito nesta segunda-feira (17).

De acordo com calendário divulgado, o pagamento da segunda parcela do 13º salário está programado para o dia 13 de dezembro.

De volta! Trócolli Júnior reassume mandato de deputado na Assembleia

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Está de volta! Trócolli Júnior tomou posse no cargo de deputado estadual na Assembleia Legislativa (ALPB) da Paraíba nesta terça-feira (18). Ele, que é suplente, ocupa a vaga no lugar do deputado Branco Mendes, que pediu licença do cargo sem remuneração por 120 dias por interesses particulares e mais três dias por motivos de saúde.

Em seu discurso, Trócolli Júnior disse que pretende empenhar esforços para buscar a implantação do risco de vida dos policiais militares da Paraíba. “A Polícia Civil já tem, agentes penitenciários já tem. E nós queremos implementar isso em comum acordo com todos”, afirmou o deputado em entrevista ao ClickPB.

Trócolli ainda recordou que uma propositura sua quando ocupava outro mandato resultou em uma medida adotada pelo Governo do Estado que beneficiou a categoria de policiais militares. A medida tomada por Ricardo Coutinho, segundo Trócolli, garante que “qualquer policial que esteja em serviço e tenha algum tipo de acidente ou incidente não perde mais a bolsa de 40%. Foi uma luta muito grande minha, passei mais de cinco anos lutando por isso”.

Além de defender os interesses da categoria dos policiais militares, Trócolli ainda pretende atuar em favor do Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa. “São 800 pessoas atendidas todos os dias naquele hospital e ele vem passando por uma crise sem limites. Vamos começar uma campanha de doação de R$ 1 de cada paraibano que pague conta de água e luz”, antecipou Trócolli. O consumidor que tiver interesse em fazer doações mensais poderá aderir à iniciativa da campanha.

Trócolli pretende ainda buscar a promoção do diálogo entre as bancadas de oposição e situação na Assembleia Legislativa. “Eu já fui oposição e já fui situação. Acredito que tudo que venha somar para a categoria, nós vamos ter o apoio de todos. Eu sou o homem do diálogo e do consenso e sempre acreditei que isso vai ser superado aqui na casa e quem vai ganhar são os policiais”, comentou.

Famup orienta prefeitos a buscar apoio do FPM, Previdência e unificação das eleições

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Esta será uma semana decisiva no Congresso Nacional para o movimento municipalista. A Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), por meio do presidente George Coelho, está orientando prefeitos a buscarem apoio dos seus deputados federais para lutarem pela aprovação de projetos importantes para os municípios como a PEC 391/2017, do 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para setembro; a PEC 376/2009, da unificação das eleições; e a PEC 06/2019, da Nova Previdência, todos em tramitação na Câmara dos Deputados.

“Precisamos nos mobilizar para que essas matérias tramitem e sejam aprovadas na Câmara dos Deputados. Esse é um momento de estarmos unidos em defesa dos municípios. Por isso, é preciso entrar em contato com o deputado que apoiamos para pedir essa ajuda. Essas PECs são essenciais para a garantia da manutenção das administrações municipais e deve entrar na pauta esta semana”, destacou o presidente George Coelho.

A primeira, que prevê o acréscimo no principal repasse da União aos Municípios, aguarda apreciação em comissão especial. O relator, deputado Júlio César (PSD-PI), junto ao presidente da comissão especial, deputado Pedro Westphalen (PP-RS), pretendem fazer a leitura do texto e colocá-lo para votação na reunião prevista para esta terça-feira (18). Há, porém, a dificuldade de atingir quórum mínimo para a sessão deliberativa, já que a semana conta com um feriado na quinta-feira (20) e a Casa está com outros projetos de peso pautados.

Sobre a proposta da unificação das eleições, há resistência dos parlamentares e do presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), deputado Felipe Francischini (PSL-PR), em pautar o projeto no colegiado. Na última semana, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Aroldi, prefeitos, lideranças municipalistas de todo país e parlamentares se mobilizaram pelas assinaturas necessárias, mas não houve votos suficientes para inserir a matéria nos trabalhos do dia.

Por último, discutir o relatório da PEC 06/2019, apresentado pelo deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) que não contempla Estados e Municípios na reforma previdenciária. Em acordo dos líderes da Câmara, os parlamentares optaram por deixar os entes subnacionais de fora, reconhecendo a possibilidade de incorporá-los por emenda. O objetivo é lutar com os governos estaduais para que os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) não sejam penalizados, dependendo de uma reforma específica a ser realizada no Estado ou no Município posteriormente.

Servidores estaduais recebem primeira parcela do 13º salário nesta quarta-feira

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Governo do Estado anuncia pagamento dos salários de junho para quinta e sexta-feira

A primeira parcela do 13º salário dos servidores estaduais será paga nesta quarta-feira (19). Com isso, serão injetados R$ 180 milhões nas tradicionais festividades juninas, aquecendo setores importantes da economia paraibana, a exemplo de comércio e serviços.

Em um intervalo de 30 dias, o Governo do Estado injetará na economia paraibana R$ 850 milhões, sendo o pagamento da folha de maio, a antecipação da metade do 13º salário e o pagamento da folha referente a junho.

O anúncio do pagamento da primeira parcela do 13º salário foi feito pelo governador João Azevêdo no dia 20 de maio, durante o programa “Fala, governador”. Na ocasião, o chefe do Executivo estadual destacou a importância dos recursos para a economia paraibana. “Sabemos a importância de manter o pagamento em dia e fazer com que o Estado, diferente do que está acontecendo em outros lugares do País, possa cumprir mais um compromisso, que é fazer o funcionalismo receber absolutamente em dia e, neste caso, com uma antecipação de metade do 13º para o dia 19 de junho”.

Veneziano lamenta veto de Bolsonaro à gratuidade de bagagens

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O Senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) lamentou nesta terça-feira (18) a decisão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de vetar a proposta de gratuidade das bagagens em voos comerciais nacionais, frustrando toda uma expectativa da população que apostou no compromisso do presidente, acreditando que ele iria ficar ao lado dos usuários do transporte aéreo nacional, em detrimento do pedido das empresas para manter a cobrança das bagagens.

Nesta segunda-feira (17), Jair Bolsonaro vetou o trecho da medida provisória, aprovada no mês passado pelo Congresso Nacional, que determinava a gratuidade para bagagem de até 23 quilos em aviões com capacidade acima de 31 lugares, nos voos domésticos. Com isso, ele atendeu pedido dos empresários do setor aéreo, deixando de lado os apelos populares que se repetiram nos dias que antecederam a decisão.

Veneziano lembrou que o próprio presidente havia se comprometido em optar pela gratuidade, mantendo o texto da medida provisória. “Porém, ele acabou frustrando a expectativa e aposta de milhões de brasileiros que torciam para que acabasse com essa cobrança, que prejudica usuários em todo o País”.

Passagens mais caras – Veneziano lembrou que o despacho de bagagens passou a ser cobrado pelas empresas com o compromisso de que as passagens seriam barateadas, como forma de compensar o usuário. Porém, lembra Veneziano, ocorreu o contrário, pois os índices de reajuste das passagens aéreas no período pós-instituição da cobrança ficaram bem acima do período anterior, quando o usuário despachava sua bagagem sem a necessidade de pagamento de taxa.

“Os dados que nós apresentamos na tribuna do Senado e na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) mostram que as empresas não cumpriram com o acordo de baixar os preços das passagens, após a instituição da cobrança das bagagens. Por isso que havia, por parte da população e de todos nós, a expectativa de que o presidente acabasse com a cobrança, o que, lamentavelmente, não ocorreu”, disse Veneziano.

O parlamentar lembrou que a população usuária do transporte aéreo no Brasil tem sido penalizada, nos últimos anos, com a perda de benefícios, tendo que arcar com taxas cada vez mais altas para um serviço de qualidade cada vez mais inferior. “Cobrança de bagagem, atrasos nos voos, passagens mais caras, privatização dos aeroportos, tudo isso faz com que a população tenha, cada vez mais, um serviço caro e precário, lamentavelmente”, disse Veneziano.

Polícia reforça efetivo em delegacias durante festividades juninas

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A Polícia Civil da Paraíba elaborou esquema para aumentar a segurança da população durante os festejos juninos e vai reforçar o efetivo das delegacias, centrais de flagrantes e Instituto de Polícia Cientifica (IPC) nesse período. Todo o efetivo da corporação será empregado nos trabalhos. Serão mobilizados 2.854 servidores e 180 viaturas.  A informação foi repassada, nessa segunda-feira (17), pela Delegacia Geral da corporação.

A maior parte do reforço será composta por agentes de investigação, que somam 1.511 servidores. Eles serão seguidos por 426 escrivães, 415 delegados, 254 agentes operacionais e 248 funcionários do IPC.  O contingente será distribuído por todas as regiões do estado.

Só em João Pessoa, a corporação vai mobilizar 540 policiais civis. Serão 108 delegados, 90 escrivães e 342 agentes de investigação e operacionais que irão reforçar os trabalhos em delegacias e central de flagrantes da cidade. O efetivo começa a ser empregado a partir desta sexta-feira (21) e os trabalhos seguirão até o dia 29 deste mês.

Além da Capital paraibana, haverá aumento de efetivo em outras regiões também neste período do ano. Campina Grande, considerada a segunda maior cidade da Paraíba, deverá atrair grande quantidade de visitantes em virtude de seus eventos juninos. Para garantir a segurança da população do município, a Policia Civil já começou a empregar efetivo de 828 servidores. São 95 delegados, 117 escrivães, 511 agentes de investigação e outros 104 agentes operacionais que já começaram a trabalhar desde o último dia 7.

Os policiais estão atuando nas sete delegacias distritais da cidade, além da Central de Polícia e Delegacia no Parque do Povo.  Ao todo, 27 viaturas vêm sendo usadas nas atividades.  O reforço será empregado até o dia 7 de julho deste ano, quando as principais festividades juninas da cidade terão fim.

No restante do Estado – A Polícia Civil também vai aumentar a quantidade de servidores nas 20 delegacias seccionais instaladas em outras cidades estratégicas do Estado. Os municípios que receberão  policiamento  intensificado serão  Cabedelo (com 20 policiais a mais), Santa Rita (com 48 policiais a mais), Caaporã, Conde e Pitimbu (com 57 policiais a mais ), Mamanguape (com 44 policiais a mais), Guarabira e Belém (com 44 policiais a mais), Itabaiana e Ingá (com 28 policiais),  Queimadas (com mais 30 policiais),  Esperança  (com 28 policiais), Picuí (com mais 71 policiais), Monteiro (com mais 244 policiais), Solânea (com mais 31 policiais), Patos (com mais 72 policiais), Princesa Isabel (66 policiais a mais), Itaporanga (52 policiais), Catolé do Rocha (com mais 30 policiais), Sousa (com mais 35 policiais) e, por último, Cajazeiras (258 policiais a mais).

Ainda haverá reforço nas Delegacias da Mulher da Paraíba, que terão apoio de 80 policiais e no Instituto de Polícia Científica da Paraíba, que vai ampliar as equipes de plantão nas cidades de João Pessoa, Campina Grande, Patos, Guarabira e Cajazeiras.

O delegado geral da Polícia Civil da Paraíba, Isaías Gualberto, explicou que o esquema de segurança foi planejado para garantir a qualidade do atendimento prestado à população durante as festividades juninas.

Explosão no Apolo 11; novo artigo de Demétrius Faustino

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Corria os anos 70 e a cidade de Cajazeiras respirava cultura, notadamente na área do teatro,mas eis que precisamente em 02 de julho de 1975, período em que a ditadura militar atingia as raias do ódio e da insensatez, uma bomba explodiu e matou duas pessoas, lesionou outros duas e destruiu o Cineteatro Apolo 11. Matar o bispo dom Zacarias Rolim de Moura era o objetivo, mas este se safou porque tinha viajado ao Recife, para cumprir atividades da igreja, como também locar filmes para os cinemas da Diocese.

Segundo relatos, foram ouvidos pela polícia federal como suspeitos de ter cometido esse ato na qualidade de mentores intelectuais,o ex-deputado estadual João Bosco Braga Barreto e um padre americano e professor mais conhecido como Mr. Boyes. Porém,nada contra estes foi comprovado.

Nesse fatídico dia, e a mais ou menos 21h00min horas (quinze minutos após o encerramento da sessão), com a cidade a dormir, com exceção do Cineteatro, fundado pelo bispo, a população foi surpreendida por uma explosão que ecoou até nos arredores da famosa Casa de Lilia, cujo saldo desse traumático episódio foi angustiante, conforme noticiou os periódicos à época:

 

O Apolo 11 foi tomado por um cenário de destruição; um soldado de nome Altino Soares, com as pernas amputadas; um ex-recruta do Tiro de Guerra, de nome Manuel Conrado com um pedaço de madeira na cabeça; o seu irmão e operador de projetor Geraldo Conrado, com a perna direita partida e o corpo perfurado por fragmentos, e o adolescente Geraldo Galvão, com o abdômen para baixo perfurado e as pernas queimadas.

 

Conforme noticiou ainda os periódicos, antes do fechamento do Cineteatro, o Sr. Geraldo Galvão encontra uma pasta modelo 007 que estava debaixo da cadeira cativa de dom Zacarias e entrega ao soldado Altino Soares. Este por sua vez, ao abrir a 007, puxa de dentro algo que imagina ser um gravador. Nesse ínterim, o Sr. Manuel Conrado grita: não mexe, é uma bomba.De modo repentino, o soldado Altino enervou-se e jogou a bolsa no chão, que, por conseqüência, a violência e intensidade do poder explosivo do artefatoarrancou-lhe as pernase posteriormente ceifou a sua vida, o que ocorreu também com Manuel Conrado. Foi uma noite de terrorismo na terra do Padre Rolim.

Em entrevista, D. Francisca Soares, viúva do soldado Altino Soares, narra que um agente federal lhe disse que tinha 15 minutos ainda para bomba explodir, e que se ele (Altino Soares) tivesse colocado a pasta devagarzinho no chão e se afastado, tinha evitado a morte.

Uma semana após o episódio, o então governador Ivan Bichara Sobreira visita a cidade e em entrevista ao jornal A União, se diz chocado com a destruição feita pela bomba, e se reúne com Dom Zacarias Rolim de Moura, que havia retornado à cidade, ondeo arcebispo concede uma entrevista ao jornal O Norte, afirmando: Não tenho inimigos, se ideologicamente entre em divergência com outras pessoas, não vejo razão nenhuma para que isso justifique um atentado, pois sou apenas um discípulo de Deus.

Há narrativas de que onze anos depois da tragédia, estava em João Pessoa o general Antonio Bandeira, e este é apresentado por um amigo comum ao ex-vice prefeito de Cajazeiras, o dentista Abidiel de Souza Rolim, que, num bate-papo informal, o general conta sem detalhamento que conheceu Cajazeiras na época das investigações da destinada bomba explodida no Apolo 11.

E ao ser indagado por Abidiel se esse fato tinha algo a ver com outros episódios similares à época,este conseguiu arrancar do general a seguinte resposta: São da mesma safra.

Registre-se que o general Antônio Bandeira, foi o primeiro comandante das tropas do Exército que combateram a guerrilha do PCdoB no Araguaia, em 1971.

O fato é que a explosão do Cineteatro Apolo 11, foi o primeiro de uma série de episódios ocorridos ao longo dos governos dos generais Ernesto Geisel e João Baptista Figueiredo.

João Pessoa, junho de 2019.

Assembleia homenageia os 50 anos dos 3 do Nordeste e debate situação das quadrilhas juninas na Paraíba

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, nesta segunda-feira (17), sessão especial para homenagear os 50 anos de carreira do trio de forró pé de serra Os 3 do Nordeste, formado em Campina Grande, em 1969. A propositura, de autoria do deputado Chió (Rede), também teve o objetivo de discutir a situação das quadrilhas juninas da Paraíba, com ênfase nos investimentos, promoção e preservação da cultura regional.

De acordo com o parlamentar, a sessão foi importante para debater a resistência cultural, o legado das manifestações populares e os grupos musicais históricos do estado. “50 anos não são 50 dias. Os 3 do Nordeste passaram pela lambada, forró de plástico, axé, sertanejo universitário, forronejo e eles continuam firmes, na mesma pegada e empolgação de levar a nossa cultural autêntica do São João”, afirmou Chió.

“Portanto, é um justa homenagem a eles, que têm muita história e não perderam a essência. Além disso, estamos homenageando as quadrilhas juninas, que estão resistindo. Mesmo com os jovens gostando de outros estilos musicais, quando chega nesse período do ano cantam o forró nordestino”, acrescentou.

O músico Curió, um dos membros da formação atual do trio homenageado, agradeceu o reconhecimento da Assembleia e a iniciativa do deputado. “Os 3 do Nordeste tem 50 anos de história, vindo agora da Europa. Então, estamos felizes com a carreira, onde muitos já passaram por aqui, mas tendo a honra de manter a linha do forró pé de serra e orgulho de estar recebendo essa homenagem. Portanto, para nós é muito gratificante”, destacou.

Para o vice-presidente da Federação de Entidades das Quadrilhas Juninas da Paraíba, Carlos Santos, o apoio dos poderes públicos é imprescindível para a sobrevivência das quadrilhas. “O movimento junino, apesar de ser organizado no estado da Paraíba através de nove entidades, a nível regional e da federação estadual, muitas vezes é esquecido. O quadrilheiro é quem faz e resgata realmente a cultura popular do nosso estado. No entanto, somos esquecidos pelas autoridades constituídas desse estado. Então, essa sessão isso significa um reconhecimento grandioso para nós, que fazemos todo o movimento cultural e de quadrilha paraibano”, declarou.

O secretário executivo de Estado da Cultura, Milton Dornellas, destacou que a manifestação popular tradicional é a base cultural do Nordeste. “Esse reconhecimento tem que ser feito não só apenas nessas homenagens, mas estabelecendo uma agenda em que eles sejam incluídos de forma permanente nas programações culturais do nosso estado e região. Isso provoca uma inquietação também: como precisamos olhar essas manifestações e quais relacionamentos devemos estabelecer com elas? Então, que o Estado, todas as gestões públicas e produtores de atividades culturais sigam esse exemplo dado pela Assembleia”, destacou.

Também participaram da sessão especial a secretária adjunta de Cultura e Memória da ALPB, Valéria Coutinho; a ativista cultural Ana Gondim; e a coordenadora do Fórum Nacional do Forró, Joana Alves da Silva.