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Em Cabedelo, prefeito entrega alvará de construção para o Shopping Pátio Intermares

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O Prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo Castelliano, entregou na manhã desta terça-feira (13), o alvará de construção do Shopping Pátio Intermares ao representante do Grupo Marquise na Paraíba.

O Grupo, inclusive, já pagou as taxas para expedição da licença junto a Secretaria da Receita do município e pode dar início ao empreendimento que vai gerar cerca de 4 mil empregos diretos e indiretos.

Sonho antigo da população, o Shopping deve contar com mais de 200 lojas e 1.400 vagas de estacionamento.

É o final feliz de uma novela que durou anos e teve vários capítulos controversos, mas que graças a habilidade política do prefeito Vitor Hugo, pode, agora, enfim, sair do papel.

“Toda parte burocrática que cabe à Prefeitura foi resolvida. Após o pagamento das taxas, conseguimos liberar as licenças necessárias e hoje, finalmente, entregamos o Alvará de Construção. A partir de agora, cabe ao Grupo tornar esse sonho realidade. A Prefeitura fez sua parte, cumpriu com o prometido e torce para que o Shopping chegue e, com ele, o desenvolvimento, os empregos e a geração de renda para os cabedelenses. Esse estabelecimento será histórico para a nossa cidade e só vai trazer coisas boas. Cabedelo merece”, destacou o prefeito Vitor Hugo.

Associação de Shoppings protocola processo no TJ para suspender gratuidade nos estacionamentos

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A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) protocolou no Tribunal de Justiça (TJPB) processo para suspender a gratuidade nos estacionamentos. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) foi distribuída por sorteio para a desembargadora Maria de Fátima Moraes Bezerra Cavalcanti. A nova demanda visa repercussão geral de decisões que já beneficiaram os shoppings Manaíra, Tambiá, Mangabeira e MAG. Em todos, foram suspensos os efeitos de lei aprovada na Assembleia Legislativa e que passou por sanção tácita depois de não ser sancionada pelo governador João Azevêdo (PSB).

A nova contenda surge ao mesmo tempo em que a Assembleia Legislativa também se movimenta para tentar anular as decisões proferidas em primeira instância, pelas varas da fazenda pública. O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (PSB), nega inconstitucionalidade. O mandatário disse entender que houve interpretação equivocada dos magistrados ao analisar a questão. Ele assegura que o texto aprovado no Legislativo trata sobre relação de consumo e não de direito civil, que é matéria privativa da União.

O comum em ações do gênero tem sido a decisão pela inconstitucionalidade do texto. O tema já foi enfrentado em várias cortes superiores, gerando larga jurisprudência para o restante do país. Em todos os casos, os magistrados entenderam que houve usurpação de competência, por parte dos deputados, na hora de aprovar uma matéria cujo abordagem é privativa da União. Ou seja, deveria ter tramitado no Congresso e não na Assembleia Legislativa. O entendimento é o de que textos do gênero versam sobre direito civil e direito de propriedade, que são competências da União.

As decisões têm como base as jurisprudências do Supremo Tribunal Federal, Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB). Os deputados vão tentar provar, no entanto, que o texto versa sobre direito do consumidor e não direito civil. Eles alegam que não houve a criação de gratuidade, mas o estabelecimento de critérios para que, em caso de consumo acima de dez vezes o valor do estacionamento, a gratuidade seja garantida.

A linha de defesa da Assembleia Legislativa, inclusive reforçada pelo autor da matéria, deputado Taciano Diniz (Avante), é a de que a lei que disciplina as cobranças nos estacionamentos não versa sobre direito civil. Ele alega que o alvo é a relação de consumo. Não são ofertadas gratuidades, ele reforça. Para o parlamentar, o direito a não pagar pelo serviço é adquirido apenas por quem consumir o equivalente a 10 vezes o valor da taxa de estacionamento e por um limite de 5 horas.

Veja a regra aprovada na Assembleia

Reprodução

Blog do Suetoni

Avante se antecipa e anuncia nome do advogado Bruno Deriu para disputar a Prefeitura de Guarabira

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O presidente estadual do Avante, deputado Genival Matias, confirmou nesta segunda-feira (12) que o partido já tem um nome para disputar a prefeitura de Guarabira, que é o advogado guarabirense, Bruno Deriu.

Considerado um dos mais populares operadores do Direito da sociedade de Guarabira, Bruno Deriu (Avante) foi candidato a deputado federal nas eleições do ano passado e obteve expressiva votação, sendo o segundo mais votado da cidade.

Genival Matias agradeceu a confiança e afirmou que a executiva estadual do partido dará todo suporte necessário para eleger Bruno Deriu como prefeito de Guarabira em 2020. “Bruno é um excelente nome na disputa pelo cargo de prefeito com chances reais de vitória. O Avante dará todo apoio nesse novo desafio dessa grande liderança de Guarabira e região”, confirmou Genival.

O deputado ainda informou que as articulações já iniciaram e em breve estará na cidade de Guarabira ao lado do advogado participando de uma reunião com aliados para confirmar oficialmente a pré-candidatura.

“Só tenho que agradecer mais uma vez ao deputado Genival, ao deputado Tião Gomes e a toda executiva estadual do Avante por nos apoiar em mais esse desejo que nutrimos junto com alguns amigos guarabirenses que estarão ao meu lado nessa disputa”, disse Bruno.

Assembleia debate impactos do programa “Future-se” com estudantes e professores da Paraíba

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) realizou, nesta segunda-feira (12), audiência pública para debater o “Future-se”, programa lançado pelo Governo Federal destinado à autonomia financeira do ensino superior. A sessão, proposta pelos deputados Raniery Paulino (MDB), Estela Bezerra (PSB) e Cida Ramos (PSB), reuniu reitores, professores, representantes de movimentos sociais, estudantes e funcionários de universidades e institutos federais do estado no plenário da ALPB.

De acordo com Estela Bezerra, o programa atinge diretamente os investimentos na universidade pública, que representa mais de um terço das matrículas do ensino superior na Paraíba. “O impacto do ‘Future-se’ que está sendo proposto para as universidades é ainda inestimável, até porque é um programa que nasce sem nenhuma avaliação das necessidades da universidade. Então, o que nós estamos trazendo para essa Casa é o terceiro maior orçamento do estado da Paraíba. Isso não só interfere na ideia de inovação ou de parceria entre público e privado, mas principalmente na estrutura e na concepção da universidade”, afirmou.

A parlamentar também ressalta que é necessário respeitar os direitos garantidos a universidade pública pela Constituição Federal. “O que me parece é que o ‘Future-se’ é um instrumento legal que visa dar feição normativa ao que se chama ataque ao direito fundamental de uma educação de qualidade financiada pelo Estado, através dos impostos dos cidadãos brasileiros, e isso nós não vamos permitir”, afirmou Estela.

A deputada Cida Ramos destacou que a intenção da audiência é fortalecer a autonomia de reitores e instituições, além de sensibilizar deputados federais para causa. “Está claro que o Governo quer é se desobrigar da responsabilidade da União com o ensino universitário e superior nesse país. O Governo quer desmoralizar os reitores, porque se cria um conselho e os reitores passam a ser figuras decorativas, sem autonomia nenhuma e sem poder de ingerência sobre a própria universidade e isso nós não vamos aceitar. A universidade é patrimônio do povo brasileiro e é fundamental para um país soberano e desenvolvido”, declarou.

Para o deputado Raniery Paulino, aAssembleia tem que estar nessa discussão porque vai impactar a vida dos paraibanos. “São milhares de paraibanos que cursam na UFPB, UFCG e nos institutos federais, então, a gente tem que ter essa preocupação”, completou.

Reitores

De acordo com o reitor do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Nicácio Lopes, um dos principais problemas do programa é falta de discussão do Governo com os corpos dirigentes e agentes públicos. “Os reitores foram convidados às vésperas do anúncio dessa proposta para presenciar sem direito a qualquer opinião. Então, essa questão da metodologia precisa ser absolutamente sublinhada como algo a se lamentar”, argumentou.

“No mérito, nós temos muitas questões, interpelações e indagações. Duas delas que se sobressaem são, primeiramente, a questão da autonomia, cujo o conceito é grafado no texto do Projeto de Lei de forma difusa. Não há absolutamente qualquer clareza no tocante à preservação da autonomia universitária e dos institutos federais. E um outro conceito que precisa ser esclarecido é o da natureza pública da educação. É dever do Estado brasileiro constitucionalmente ter a incumbência de ser vetor, fomentador, mantenedor do funcionamento e da estrutura da educação”, acrescentou Nicácio.

A reitora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Margareth Diniz, afirmou que espera ter uma posição final através do conselho universitário, quando o Governo Federal enviar para votação o projeto ao Congresso Nacional. “Estar aqui hoje, na Assembleia Legislativa, discutindo um tema de interesse da sociedade é de grande importância para nós da universidade. Nós já temos feito essa discussão em assembleias universitárias em João Pessoa, Areia, Bananeiras e Rio Tinto. Na sequência, nós vamos fazer um fórum universitário e ampliar a nossa discussão em nível nacional, junto com as 63 universidades federais”, concluiu.

Também participaram da audiência pública os deputados estaduais Anderson Monteiro, Chió e Pollyanna Dutra; o deputado federal Gervásio Maia; o presidente do Conselho Estadual de Educação, professor Carlos Enrique Ruiz; o procurador do Ministério Público Federal, José Guilherme Ferraz; o vice-presidente estadual da União Nacional do Estudantes (UNE), Humberto Carvalho; o diretor da Associação dos Docentes da UFPB, Marcelo Sitcovsky; a defensora pública Aline Araújo Sales da Silva; o representante do Movimento Frente Brasil Popular, Gilmar Filipe Vicente; os vereadores de João Pessoa, Marcos Henriques e Sandra Marrocos; e a prefeita do Conde, Márcia Lucena.

Jornalistas mineiros conhecem belezas naturais do litoral sul e norte

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A convite da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), uma equipe de jornalistas do Estado de Minas Gerais desembarca em João Pessoa nesta quarta-feira (13) com o objetivo de  conhecer os novos roteiros turísticos do litoral sul e norte da Paraíba. Até a próxima terça-feira (19), a repórter Marcia Cruz e o fotógrafo e produtor de conteúdo de vídeos Frederico Bottrel Reis deverão conhecer a nova formatação turística da praia Bela Bela, em Pitimbu, a nova infraestrutura do parque do Jacaré, em Cabedelo, e o Centro Histórico de João Pessoa.

A presidente da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), Ruth Avelino, explica que desde que assumiu em 2011 vem apoiando a vinda de jornalistas brasileiros e do exterior até a Paraíba. Para a executiva paraibana a mídia espontânea gera divulgação positiva dos atrativos turísticos do estado junto ao  público leitor de jornais, dos telespectadores de TVs, portais, sites e blogs. “Quando um jornalista dá o seu depoimento sobre um determinado destino turístico, ele gera credibilidade. Ele está falando com seu leitor, seu telespectador. Isso é muito positivo na hora para alguém que vai optar por este ou aquele passeio durante as férias com a família”, disse Ruth Avelino.

Roteiro – Nesta quarta-feira (14) os jornalistas irão cumprir um roteiro pré-agendado. A primeira visita será em Cabedelo para conhecer as novas estruturas físicas da praia do Jacaré, além de acompanhar o tradicional pôr do sol ao som de Jurandy do Sax. Na quinta-feira (15), logo pela manhã, a equipe tem programa um passeio de catamarã pelas piscinas do Seixas. À tarde, logo após o almoço, há um roteiro de visitas pelo Centro Histórico de João Pessoa, Estação Cabo Branco, Ciências e Artes e praias urbanas da capital.

Ainda em João Pessoa, aproveitando a maré baixa, na sexta-feira (16) os jornalistas mineiros têm outro passeio: conhecer o Caribessa durante um passeio de catamarã. Na sequência, uma visita ao Mercado de Artesanato e à Feirinha de Tambaú. De acordo com a presidente da PBTur, Ruth Avelino, é uma oportunidade de conhecer o trabalho realizado pelos artesãos paraibanos e um dos principais atrativos turísticos da cidade de João Pessoa.

No sábado (17), está agendada uma visita às praias das cidades do litoral Sul (Conde e Pitimbu), com destaque para a praia Bela. Isto porque o local passou por uma ampla modernização, formatação e qualificação dos barraqueiros. Ruth Avelino lembra que a praia sempre teve um atrativo turístico, mas pouco divulgada. “Desde o final do ano passado, a praia Bela tornou-se um ambiente moderno, limpo e que recebe milhares de turistas paraibanos e pernambucanos. Agora queremos que todo o Brasil desfrute das belezas naturais do local”, explicou.

No domingo (18), os jornalistas mineiros seguem para a cidade de Alagoa Grande para conhecer o Memorial Jackson do Pandeiro, que comemora o centenário pelo seu nascimento. O retorno da equipe a Minas Gerais está confirmado para o dia 19, na próxima segunda-feira. A vinda dos jornalistas conta com o apoio da Abrasel e do Hotel Xênius.

No Paraguai, Veneziano debate novas rotas rodoferroviárias para fortalecer o comércio entre países do Mercosul e a Ásia

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O Senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) está em Assunção, capital do Paraguai, onde participou, nesta segunda-feira (12), do I Seminário de Infraestrutura de Transporte Rodoferroviário da América do Sul, que envolve os países do Mercosul e inclui também o Chile. No centro do debate estão duas alternativas de transporte para fortalecer a economia dos países que integram o Mercosul – Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina – mais o Chile.

Veneziano participa do Seminário em Missão Oficial do Senado Federal, na qualidade de integrante da Comissão de Infraestrutura, Transportes, Recursos Energéticos, Agricultura, Pecuária e Pesca do Parlasul – o Parlamento do Mercosul, ao lado do Deputado Federal Ricardo Barros (PP-PR), também membro da comissão; e do Senador Nelsinho Trad (PSD-MS), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado brasileiro.

“Nós estamos aqui em Missão Oficial do Senado Federal para debater duas propostas que estão sendo tratadas para investimentos, a fim de se estabelecer uma interação e uma integração maior entre os países, interligando, no caso dos investimentos ferroviários, o Oceano Atlântico com o Oceano Pacífico, do Porto de Paranaguá, no Paraná, até o Porto de Antofagasta, no Chile; e, na outra proposta, a proposta rodoviária, do estado do Mato Grosso do Sul até o Chile, interligando os mercados dos países integrantes destas rotas e fortalecendo as suas economias”, destacou Veneziano.

O Senador paraibano destacou a importância destas alternativas, considerando que elas vão reduzir os custos e a duração do transporte entre os países e, também, entre a América do Sul e a Ásia, o que terá um impacto extremamente positivo nas relações comerciais entre os países do Mercosul, incluindo também o Chile, e os países do continente asiático. “Termos uma redução de 40 por cento no valor do frete e de 14 dias na viagem, com 8 mil quilômetros marítimos a menos”, destacou.

Veneziano permanecerá nesta terça-feira (13) em Assunção, onde participará de mais uma reunião da Comissão de Infraestrutura, Transportes, Recursos Energéticos, Agricultura, Pecuária e Pesca do Parlasul, para uma avaliação dos temas discutidos no Seminário e o debate de outros assuntos referentes aos países membros do Parlasul.

Em decorrência de manutenção, bairros da Capital e Bayeux ficam sem água nesta terça; confira

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No último dia útil do ano, Cagepa deixa 13 bairros sem água na Capital

A Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) prossegue com seu cronograma de limpeza e desinfecção dos reservatórios na Grande João Pessoa. Nesta terça-feira (13), os trabalhos serão executados nos reservatórios R-03, R-15, R-17 e R-33.

Em decorrência do serviço, o abastecimento de água será interrompido, nos seguintes horários e localidades:

* das 7h às 18h: Alto do Mateus, na Capital; e Centro, Jardim Severino, Sesi, São Bento, Manguinhos, São Vicente, Brasília, Baralho e Imaculada, no município de Bayeux.

* das 13h às 21h: conjunto Mutirão e Mario Andreazza, em Bayeux.

Importante destacar que a limpeza periódica obedece à Portaria nº 05 do Ministério da Saúde, com o compromisso de preservar a qualidade da água distribuída à população. A Cagepa pede a colaboração de todos no sentido de limitar o consumo de água ao essencial, ao longo do período de limpeza.

Mais informações sobre esse e outros serviços realizados pela Cagepa podem ser obtidas gratuitamente pelo telefone 115, que também atende ligações de celular.

TV Câmara JP é pioneira em disponibilizar ferramenta de legenda automatizada ‘Closed Caption’

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Possibilitar a inclusão e acessibilidade de pessoas com deficiência auditiva. Esse foi o principal ganho da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) e da população pessoense com parceria firmada, na manhã desta segunda-feira (12), com a empresa Xtream Solutions, composta por funcionários de Tecnologia da Informação da Rede Paraíba de Comunicação. Com o acordo de cooperação técnica, a TV Câmara é a primeira casa legislativa mirim a utilizar o recurso automatizado de legendas, chamado Closed Caption (em inglês, legenda oculta), para cumprir a lei de acessibilidade.

A ferramenta disponibilizada pela empresa Xtream Solutions permite que pessoas com deficiência auditiva acompanhem diálogos e falas dos programas da TV Câmara, em tempo real, por meio de legendas no vídeo de televisores com esta função. Tecnicamente, essas legendas são ‘escondidas’ e só aparecem quando acionadas no televisor.

Assinaram o acordo o presidente da Rede Paraíba de Comunicação, Eduardo Carlos e o presidente da CMJP, vereador João Corujinha (DC). Também estiveram presentes na reunião: os cofundadores da empresa e integrantes da equipe de Tecnologia de Informação da Rede, Josemar Cruz e Washington Lima; as vereadoras Raíssa Lacerda (PSD) e Helena Holanda (PP); os vereadores Bosquinho (PSC), Lucas de Brito (PV), Marcos Henriques (PT) e Chico do Sindicato (Avante); o secretário de comunicação da Casa, Lael Arruda; a representante da Associação das Televisões e Rádios Legislativas (ASTRAL) e servidora da CMJP, Rafaela Cristofoli; e o diretor de Tecnologia da Informação do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ-PB), José Teixeira de Carvalho Neto.

Para o presidente da CMJP, a utilização da ferramenta é mais um avanço da TV Câmara em benefício da população pessoense. “Estamos muito felizes em assinar esse termo para a utilização dessa tecnologia, pois as opções disponíveis no mercado têm um custo elevado, o que tem sido a grande dificuldade de implantação pelas Câmaras de todo Brasil. Com o acordo, somos a primeira câmara municipal a ter esse programa que possibilita o recurso closed caption. É muito importante sabermos que as pessoas com deficiência auditiva também vão poder acompanhar os trabalhos da Câmara, que está sempre preocupada em levar a informação do legislativo para a população da nossa cidade”, declarou João Corujinha.

O presidente da Rede Paraíba de Comunicação agradeceu o empenho de todos os envolvidos para dotar a TV Câmara com essa ferramenta de acessibilidade. “Espero estar contribuindo para o desenvolvimento da comunicação com eficiência”, afirmou Eduardo Carlos, durante a reunião de assinatura do acordo de cooperação técnica.

Josemar Cruz ressaltou a honra da empresa em cooperar para o exercício da cidadania das pessoas com deficiência auditiva. “Estamos honrados em entregar à casa parlamentar uma ferramenta de acessibilidade a uma parte da população pouco assistida. E nós, silenciosamente, estamos entregando essa solução. Agora é possível acompanhar integralmente um conteúdo que faz parte da vida do cidadão, das necessidades básicas da população a uma parcela que precisa conhecer seus direitos”, enfatizou.

A representante da Associação das Televisões e Rádios Legislativas (ASTRAL) e servidora da CMJP, Rafaela Cristofoli, destacou que, com esse recurso, a TV Câmara está cumprindo uma norma, a fim de contribuir com a responsabilidade social do órgão e em defesa dos direitos de inclusão e acessibilidade. “A utilização de recurso de acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva é uma exigência legal que conseguimos cumprir agora com essa parceria. Estamos muito felizes e gratos por mais essa conquista. Vamos trabalhar para levar essa solução também para outras TVs públicas no Brasil”, afirmou a servidora.

Azevêdo e Hervázio lançam ações para o Mês da Juventude e anuncia obras na Vila Olímpica

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O governador João Azevêdo lançou, nesta segunda-feira (12), a programação alusiva ao Mês da Juventude – que abrange cerca de 320 atividades em mais de 130 municípios do Estado –, durante solenidade na Vila Olímpica Parahyba, em João Pessoa. Na ocasião, o gestor também assinou a ordem de licitação para obras de manutenção nas instalações da Vila – orçadas em R$ 1,3 milhão –, e premiou jovens empreendedores beneficiados pelas linhas de crédito do Empreender Juventudes.

O evento, prestigiado por prefeitos, deputados estaduais e auxiliares do Governo da Paraíba, ainda foi marcado pela posse do Comitê Intersetorial de Juventude. A quinta edição do Mês da Juventude, cujo tema é “Não vamos recuar: ocupar e resistir”, é uma realização do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Juventude, Esporte e Lazer, em parceria com outros órgãos, representando o compromisso em promover políticas públicas voltadas ao segmento.

Na solenidade, o chefe do Executivo estadual ressaltou a relevância de políticas voltadas para a juventude com o objetivo de promover inclusão. “Se você permite que o jovem participe do processo, seja pelo Empreender, Gira Mundo ou Prima, estamos mudando a realidade de muita gente. Não há outra forma de mudar a sociedade a não ser oferecendo à juventude a possibilidade de realizar seus sonhos e nós estamos proporcionando isso por meio do esporte, da educação e do empreendedorismo. Enquanto poder público, nós abrimos caminhos para que os jovens tenham chance, motivação e reconhecimento”, frisou.

Ele também destacou a importância das obras de manutenção que serão realizadas na Vila Olímpica. “Esse espaço tem uma função social em João Pessoa, não só em relação ao esporte, mas porque a sua qualificação valorizou todo o entorno, o que podemos perceber com a construção de vários prédios”, observou.

Obras– Os serviços de manutenção irão contemplar arquibancada do campo, quadra de areia, arquibancada da piscina, ginásios, administração, piscina e a área externa, onde serão executados os serviços de recuperação das esquadrias de alumínio e forro em  PVC, troca de filtros e bombas da piscina, revisão nas cobertas dos ginásios, revisão na rede hidráulica e elétrica, com substituição  de luminárias e lâmpadas, correção estrutural da circulação da arquibancada – campo, iluminação recreativa da quadra de areia/campo e pintura geral.

O secretário da Juventude, Esporte e Lazer (Sejel), Hervázio Bezerra, enalteceu mais uma ação do Governo do Estado para fortalecer e apoiar a juventude. “Nós recebemos sete mil pessoas por dia na Vila Olímpica e, desde que ela foi inaugurada, não passou por uma manutenção e houve a decisão extremamente importante do governador João Azevêdo de assinar a licitação para a realização de serviços de manutenção de um espaço que não pertence apenas à Paraíba e ao país, pois ela é conhecida e reconhecida internacionalmente”, falou.

Condenada em processo que envolvia o Empreender, prefeita quer “cheque em branco” para programa equivalente no Conde

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A prefeita de Conde, Marcia Lucena, condenada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba – TRE – há pouco mais de um mês por abuso de poder econômico na campanha que levou Ricardo Coutinho (PSB) à reeleição em 2014, quer “cheque em branco” dos vereadores para criar um programa equivalente ao que lhe levou à condenação.

Entre os condenados, Márcia teve a maior pena na AIJE do Empreender, após Ricardo Coutinho. Foi condenada a pagar multa de 50.000,00 reais. Os desembargadores Carlos Martins Beltrão, Sérgio Murilo, Arthur Fialho, Michelini Jatobá e o relator José Ricardo Porto, divergiram em relação a pena, mas foram unânimes no reconhecimento do crime eleitoral. Resultado: 5×2 pela condenação de Márcia, Ricardo, Lígia Feliciano, Francisco César, Waldson de Souza, Antônio Eduardo Albino e Renato Feliciano.

UM EMPREENDER PARA CHAMAR DE SEU

Com a condenação ainda “quente” Márcia envia à câmara, para os vereadores levar a plenário nesta segunda (12), uma lei que cria uma espécie de “Empreender” municipal e que, segundo o Ministério Público, foi tirado proveito eleitoral com concessão de créditos a pessoas físicas e jurídicas sem qualquer tipo efetivo de controle.
O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba e a Controladoria-Geral do Estado da Paraíba apontaram, no Empreender-PB, a liberação de créditos, com significativo incremento no ano eleitoral, sem que os mecanismos de controle estivessem implementados.

Faltando um ano para o período eleitoral, Márcia Lucena quer aprovar o projeto que tem os mesmos moldes, sob o nome, aliás, sugestivo, de “Casulo”.

O projeto vem recheado de “cascas de banana” que podem garantir a transferência de recursos ilimitados para que a prefeita distribua a apenas 1 ano da eleição e sem nenhum tipo de controle do poder legislativo. Seria um “cheque em branco” de proporção vista apenas no seu similar que levou a condenação do ex governador Ricardo Coutinho.

O PRETEXTO DE DIVERSIDADE CULTURAL PODE GARANTIR VERBAS PARA EVENTOS

Logo no seu primeiro parágrafo o Projeto de Lei 017/2019, institui o tal “Casulo” como instrumento de promoção da diversidade Cultural. É possível que o termo seja para que fique claro que está autorizada a distribuição de recursos para promover eventos como a chamada “parada gay”. Aprovada a lei, será totalmente possível tal ação e provavelmente sob o argumento que os vereadores autorizaram que ela patrocinasse esse tipo de evento. Curiosamente não se vê na lei, por exemplo, o apoio a ações ligadas à igrejas, apenas a diversidade cultural.

RECURSOS LEGAIS PARA NEGÓCIOS INFORMAIS

A lei diz ainda que tem como objetivo criar pequenos negócios informais (Art.1º, inciso I) o que destoa do discurso bradando aos 4 cantos da cidade contra a informalidade. A natureza clandestina do contratante prejudica a fiscalização da aplicação do recurso público utilizado, seria legalmente impossível penalizar possíveis desvios.

TUDO EM CASA

O Projeto de Lei de Márcia Lucena cria um Fundo Municipal de Economia Criativa e dá a Secretaria da Fazenda municipal a liberdade de movimentar esses recursos com plena liberdade (Art. 4º), a mesma secretaria que até pouco tempo era dirigida informalmente por Ricardo Madruga, investigado pela Operação Calvário.

CONTRATOS MAIS CAROS

Três pontos chamam atenção no que se refere à origem dos recursos que Márcia Lucena quer usar através desse fundo do programa Casulo:

O primeiro (Art. 5º, Inciso I) – A lei diz que os contratos firmados com o poder público municipal deverão pagar uma taxa no valor de 1,5% para bancar o Casulo. Apesar do inciso da lei que trata desse assunto ser bastante impreciso, intencionalmente ou não, o que se deduz é que todos os contratos firmados pela gestão municipal deverão pagar uma taxa para fomentar esse programa de distribuição de dinheiro, sob pretexto de empréstimos, utilizando de recursos públicos.

Além de ferir a lei de licitação este dispositivo encareceria os contratos vindouros, uma vez que as empresas concorrentes embutiria o custo adicional no valor da proposta.

Segundo (Art. 5°, Inciso II) – Dinheiro proveniente da receita própria do município pode ser repassado para o fundo do casulo, a mercê da gestão de plantão (Art. 5º, Inciso II). Não há limite de percentual nem critérios definidos. Este também é mais um ponto que destoa do principal discurso de Márcia quando é interpelada sobre a falta de investimento com recursos municipais. Ela costuma afirmar que a prefeitura está endividada e sem recursos. Sendo verdade, não haveria dinheiro para empréstimos, como propõe o programa.

Terceiro (Art. 5º, Inciso V) – O projeto cria via alternativa para possíveis financiamentos de campanha eleitoral, inclusive por empresas. Recursos recebidos no Fundo legalmente poderiam tonificar a campanha e mascarar uma ilegalidade que é a doação por parte das empresas. Valores que não poderiam ser recebidos pela conta da campanha transitariam pelo Fundo e iriam direto pras mãos dos eleitores.
Aliás, segundo o MP, isso já foi visto no Empreender Estadual.

SUPRESSÃO DOS PODERES DOS VEREADORES

O PL que institui o Casulo retira do legislativo qualquer poder de fiscalização da distribuição de recursos públicos autorizada por essa lei. Toda supervisão do programa será realizada por um “Comitê Gestor” formado por 07 pessoas, acontece que dentre esses a maioria (04) são membros comissionados da gestão; 02 da Secretaria da Fazenda; 01 da Secretaria de Planejamento e 01 da Secretaria de Administração (Art. 7º).

Em um grupo de 7, apenas 1 será da câmara de vereadores, assim toda e qualquer decisão será de acordo com aquilo que a gestão Márcia Lucena quiser, já que sempre terá a maioria formada por seus comissionados.

Além disso, enquanto o tal comitê não for instalado cabe a prefeita Márcia Lucena tomar as decisões fundamentais do programa (Art. 8º, Parágrafo Único), como por exemplo a criação de linhas de crédito.

QUEM PAGA A CONTA?

Um segundo Fundo será criado, o Fundo Garantidor, que visa bancar os prejuízos caso as pessoas que receberão os recursos, não paguem os empréstimos. Caso haja inadimplência, o Fundo Garantidor vai ressarcir o Fundo do Casulo (Art. 10, Pargrafo 2º). Ambos serão bancados pelo povo ou em prejuízo do povo.

CHEQUE EM BRANCO HÁ 1 ANO DO PERÍODO ELEITORAL

Em resumo, Márcia Lucena parece pedir um grande “cheque em branco”. Aprovada a lei, ela recebe dos vereadores plenos poderes para firmar contratos com garantia de uma taxa de 1,5% (que poderão cabalmente ser repassados pela empresa contratada e embutida no contrato pago pela própria prefeitura); ela também pode colocar o dinheiro de recursos próprios do povo do Conde e ainda receber doações de empresas; ela pode distribuir esses recursos como bem entender, sob uma suposta supervisão de um comitê formado por sua maioria de seus comissionados; e caso as pessoas que receberem esses recursos não paguem o empréstimo, não haverá problemas, o próprio dinheiro do programa banca o prejuízo.

Ou seja, um cheque assinado, em branco, para ser utilizado como quiser, sem nenhum tipo de fiscalização do poder legislativo, nos mesmos moldes do que foi denunciado pelo Ministério Publico como sido utilizado em proveito eleitoral, e tudo isso aprovado pelos vereadores que poderão ser co-responsáveis por qualquer desvio de finalidade deste programa, caso aprovem o projeto do jeito que a prefeita Márcia Lucena enviou para a Câmara.

Os vereadores de Conde tem o que temer dadas as experiências vividas na gestão girassol de Conde. Provavelmente lembrarão da divulgação do áudio falando da distribuição de cargos da educação municipal com eles; do caso das saias; da derrubada do ex-presidente e do xingamento ao atual presidente em mensagens amplamente divulgadas em redes sociais; da aprovação do código tributário (conhecido como o Código do Mal); da lei do zoneamento; da lei ambiental; e da discussão da PGV. Em todos os casos são sempre os vereadores que saem prejudicados. Com informações do Expresso PB