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Cartaxo entrega Unidade de Neonatologia do Instituto Cândida Vargas nesta sexta

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O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, entrega, nesta sexta-feira (16), a reforma da Unidade de Neonatologia do Instituto Cândida Vargas (ICV). Com um investimento de R$ 150 mil em recursos próprios da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), a reforma vai proporcionar uma melhor assistência aos recém-nascidos que necessitam de terapia intensiva e atende às exigências da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). A unidade de Neonatologia conta com 30 leitos, sendo 18 de Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCIN) e 12 leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Ao todo, 100 profissionais compõem a equipe de assistência.

Integrando o pacote de entrega de obras e ações em comemoração aos 434 anos de João Pessoa, a entrega marca também o aniversário de 74 anos da maternidade, que é referência em toda a Paraíba. O investimento se soma também a outros da atual gestão na Maternidade Cândida Vargas, que no início deste ano ganhou a Casa Mãe Bebê, um lar de acolhida para as mamães que estão com seus recém-nascidos internados no ICV em tratamento de alguma patologia ou porque nasceram pré-maturos e precisam de acompanhamento.

Serviço
Assunto: Luciano Cartaxo entrega requalificação de Unidade de Neonatologia do Instituto Cândida Vargas;
Dia: sexta-feira (16);
Hora: 9h;
Local: Instituto Cândida Vargas

Veneziano se posiciona contra decisão do governo Bolsonaro de privatizar as BRs 230 e 101

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O Senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) reagiu nesta quinta-feira (15) contrariamente ao Projeto do governo do presidente Jair Bolsonaro que prevê a privatização de várias rodovias federais, entre elas a BR-230, que liga Campina Grande a João Pessoa, segundo decreto publicado na edição do Diário Oficial da União desta quinta-feira (15).

Pelo decreto, o presidente determinou que sejam realizados estudos sobre a viabilidade de “desestatizar” vários trechos de rodovias federais em todo o país, incluindo o trecho da BR-230 entre João Pessoa e Campina Grande; e o da BR-101, desde a Bahia até o Rio Grande do Norte. Isso significa que os trechos da BR-101 entre João Pessoa e Recife e entre João Pessoa e Natal também estão na lista.

Para o Senador, a privatização da BR-230, com cobrança de pedágio, trará prejuízos à produção, considerando que muitos produtores de cidades próximas tem Campina Grande como polo de repasse e comercialização de vários produtos.

Veneziano lembrou que a BR-230 foi duplicada graças às reivindicações de segmentos empresariais e da população como um todo, tendo em vista o grande número de veículos, principalmente caminhões, que dificultavam o acesso para vários municípios, notadamente para João Pessoa.

Pagamento de Pedágio – O Senador lamentou que diversos campinenses e pessoenses que se deslocam diariamente entre João Pessoa e Campina Grande, quer seja a negócio ou mesmo para trabalhar, tenham que passar a pagar pedágio, com a rodovia sendo entregue à iniciativa privada.

Veneziano, quando da privatização dos aeroportos de João Pessoa e Campina Grande, da mesma forma se mostrou contrário aos Projetos de Parceria Público Privada executado pelo Governo Federal.

“Geralmente, aqueles que são árduos defensores da entrega de tudo o que é público dizem o quê? O jargão comum: ‘Não! Empresas estatais não têm responsabilidades; elas são ineficientes; elas não são geridas com o comprometimento de evitar os gastos, de evitar os desvios, de fazer as melhores escolhas’. Dessa forma, vai-se levando a reboque com esse discurso simplório às privatizações, sem que critérios muito mais rígidos possam ser estabelecidos”, disse Veneziano.

Veneziano alertou para o fato de empresas ou consórcios que arremataram trechos de rodovias já privatizados não terem cumprido com as exigências feitas quando da negociação e, mesmo assim, continuam cobrando o pedágio integralmente. “Ou seja: o usuário paga um pedágio caro, mas não tem direito aos benefícios constantes no contrato, no caso, de melhorias que devem ser feitas para os trechos. Isso é preocupante”, alertou o Senador.

Ex-gestor de São Sebastião do Umbuzeiro é condenado a três anos de reclusão por burlar a lei de licitações

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O ex-prefeito de São Sebastião do Umbuzeiro, Francisco Alípio Neves, foi condenado a três anos de reclusão e 100 dias-multa, sob a acusação de irregularidades na aquisição de material de expediente. A pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade e prestação pecuniária equivalente a cinco salários mínimos. A sentença foi prolatada durante o Mutirão da Meta 4, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no âmbito do Judiciário estadual, pelo juiz Sivanildo Torres Ferreira, nos autos do processo nº 000291-69.2017.815.0241.
De acordo com a denúncia do Ministério Público estadual, as irregularidades ocorreram durante o exercício financeiro de 2009. O então gestor adquiriu materiais de expediente destinado à Prefeitura e às secretarias municipais, sendo as compras realizadas em inúmeras etapas e a fornecedores distintos, de forma continuada, na intenção de promover a dispensa de licitação com base em valor inferior ao limite mínimo, quando era previsível a necessidade de materiais dessa natureza constante e permanentemente no curso de todo o exercício.
Para o MP, a burla ao devido processo licitatório consistiu no fracionamento indevido das despesas com aquisição de materiais de expediente, a fim de que o valor de cada compra ficasse no limite previsto no artigo 23, II, a, da Lei nº 8666/93 e, assim, justificar a dispensa de licitação. Além do mais, o ex-gestor não comprovou parte das despesas com esses produtos, implicando em desvio de rendas públicas.
A defesa do ex-prefeito pediu a absolvição, sustentando que a denúncia não descreveu, de forma pormenorizada, a conduta dita ilícita, não indicou o dano ao erário, bem como não narrou a conduta lesiva supostamente praticada. Disse que o Município possuía uma comissão permanente de licitação com total autonomia e independência para executar todos os atos administrativos necessários à formalização das licitações. Afirmou, ainda, que, no presente caso, a comissão verificou que o valor do bem ou serviço não ultrapassava o limite de R$ 8 mil, sendo dispensável a licitação.
O ex-gestor foi enquadrado no crime previsto no artigo 89 da Lei nº 8.666/93. Na sentença, o juiz Sivanildo Torres explicou que esse tipo de crime é formal, não exigindo a prova do efetivo prejuízo à administração pública. “Pela vasta documentação acostada aos autos, vemos que as compras eram feitas em datas muito próximas, o que nos leva a concluir que a prefeitura poderia se organizar para realizar o procedimento licitatório adequado para tais compras, mas assim não agiu, justamente com o intuito de direcionar as compras de forma parcelada para as empresas que ela bem entendesse, sem dar chance de participação a outros concorrentes”, destacou o magistrado.
Cabe recurso dessa decisão.

CPI do Feminicídio define estratégias para combater crimes contra as mulheres na Paraíba

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Feminicídio da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) se reuniu, nesta quinta-feira (15), para debater políticas públicas de enfrentamento à violência contra as mulheres. O encontro contou com a participação de representantes do Ministério Público do Estado (MPPB), do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e serviu para traçar estratégias de enfrentamento aos crimes.

A presidente da CPI, Cida Ramos, ressaltou que durante a reunião foram discutidos os encaminhamentos que serão feitos junto a Justiça. “Nós tratamos das oitivas e dos documentos que foram enviados pela Secretaria de Segurança do Estado e de como vamos conduzir os encaminhamentos junto a Justiça. Contamos com a participação de pessoas importantes nessa causa para acompanhar a CPI, a exemplo de delegadas, professores, o Ministério Público e o Tribunal de Justiça. Temos encaminhamentos importantes para a gente avançar nessa questão da proteção, investigação e defesa, que são os eixos centrais da comissão”, destacou a parlamentar.

A promotora da mulher, Rosane Araújo, afirmou que o debate foi importante para ampliar as políticas públicas e a rede de proteção às mulheres na Paraíba. “Não só os membros da Justiça, mas os do parlamento têm que fortalecer essa discussão sobre as causas estruturantes que mantém essa violência tão aguda que desafia nossa compreensão e a partir dados desenvolver políticas públicas para o enfrentamento. A mulher ainda é muito vulnerável e isso é uma preocupação. Precisamos continuar batalhando para manter uma sociedade livre de violência e igualitária”, disse a promotora.

As atividades foram realizadas através das oitivas com especialistas e estudiosos no assunto, autoridades, gestores da área e sistema de Justiça. “Essas reuniões da CPI também contribui para que a gente possa aprimorar o enfrentamento a esse triste fenômeno do feminicídio e da questão da violência contra a mulher. Assim, vamos disseminar ações de combater a esses crimes”, comentou a delegada Renata Matias .

Cida Ramos acrescentou que dentro do cronograma de atividades da CPI estão previstas reuniões de trabalho, audiências públicas regionalizadas nas 14 regiões geoadministrativas do estado, com os prefeitos dos municípios e na Assembleia Legislativa, em parceria e consonância com a Comissão dos Direitos da Mulher. “Também iremos realizar visitas técnicas em instituições e serviços de proteção e defesa a mulheres vítimas de violência; diligências; requisição de documentos; requerimentos; relatórios e estudos de caso”, completou a deputada.

PMJP lança edital para conciliar e agilizar pagamento de precatórios do Município

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Foi publicado no Semanário Oficial desta quinta-feira (15) o Edital nº 01/2019, por meio do qual a Prefeitura do Município de João Pessoa (PMJP), através da sua Câmara de Conciliação de Precatórios, convoca credores para celebração de acordos diretos com vistas a agilizar o pagamento de precatórios.

Estão aptos à realização dos acordos todos os titulares de precatórios do Município de João Pessoa, seus sucessores “causa mortis” ou cessionários, desde que devidamente habilitados nos autos do respectivo precatório, qualquer que seja o ano de inscrição e em qualquer segmento de Justiça (TJPB, TRT 13ª Região, TRF 5ª Região ou STJ).

O montante disponibilizado para o pagamento dos acordos corresponde aos valores depositados até o mês de julho de 2019 pelo município de João Pessoa, sendo que os credores de cada segmento de Justiça só poderão celebrar acordo sobre o saldo disponível na Conta Judicial de Acordos do respectivo Tribunal de origem do precatório.

“Os acordos diretos constituem uma excelente oportunidade para os credores que desejem receber mais rapidamente seus créditos de precatórios e serão celebrados, independentemente do ano de inscrição do crédito na ordem cronológica de pagamento, mediante redução de 40% do seu valor, atualizado pelo Tribunal de origem do precatório”, explicou o procurador-geral do Município, Adelmar Régis.

Como fazer – Os interessados devem apresentar requerimento padrão (disponível na forma de Anexo I do edital) dirigido à Câmara de Conciliação de Precatórios do Município de João Pessoa, devidamente preenchido e acompanhado da documentação exigida no edital.

O requerimento deve ser protocolizado no período de 16/08/2019 a 26/08/2019, no protocolo da Procuradoria Geral do Município, localizado no 2º andar do Paço Municipal, situado na Praça Pedro Américo, nº 70, no horário das 9h às 16h, de segunda a sexta-feira.

Para mais informações, os interessados podem se dirigir à Procuradoria Geral do Município de João Pessoa ou ligar para o número (83) 3218-9788.

Legislação – O pagamento de precatórios mediante a realização de acordos com deságio encontra amparo no art. 102, § 1º, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição da República Federativa do Brasil e na Lei Municipal nº 13.665, de 12 de novembro de 2018.

Apesar de a demanda de precatórios ainda ser alta, o município de João Pessoa encontra-se em situação de regularidade quanto ao seu pagamento e vem adotando medidas com vistas à redução do estoque geral de seus precatórios, como a destinação de recursos para a celebração de acordos diretos e a possibilidade de compensações com débitos que até 25 de março de 2015 tenham sido inscritos na dívida ativa do município, consoante Emendas Constitucionais 94/2016 e 99/2017.

Vereador esclarece Proposta de Emenda à Lei Orgânica do Município que poderá aumentar vagas na CMJP

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Na sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) desta quinta-feira (15), o vereador Milanez Neto (PTB) esclareceu alguns pontos sobre a Proposta de Emenda à Lei Orgânica do Município que poderá aumentar de 27 para 29 o número de vereadores da Capital.

 

O vereador informou que é o relator da matéria na Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Legislação Participativa (CCJ), e declarou seu parecer favorável à constitucionalidade da proposta. Ele ainda enfatizou que não haverá aumento de despesas, já que o duodécimo (repasse orçamentário do Executivo) da Câmara continuará o mesmo. “O que vai aumentar é a representatividade da Casa. Teremos mais dois vereadores custeados pelo mesmo duodécimo que é repassado mensalmente pelo Poder Executivo. Não haverá aumento de despesas. A Câmara vai ter que se adequar com o mesmo duodécimo para atender aos 29 vereadores”, ponderou.

 

De acordo com Milanez, a quantidade de vereadores da Câmara é guiada por um estudo populacional realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “O IBGE comunicou à Câmara que a população de João Pessoa passa de 800 milhões de habitantes. O aumento de cadeiras tem amparo constitucional, com base na quantidade de habitantes da Capital, conforme os dados do IBGE. Municípios com mais de 750 mil habitantes podem ter até 29 vereadores na composição da Câmara Municipal”, explicou o vereador.

 

Apartes

 

O vereador Lucas de Brito (PV) explicou que o duodécimo é calculado de acordo com o valor da receita corrente líquida anual do município, e não em relação aos gastos da Câmara. Tanto Lucas, como Humberto Pontes (Avante) e João Almeida (Solidariedade) destacaram que o que vai aumentar é a representatividade da população.

 

O vereador Thiago Lucena (PMN) declarou ser favorável à constitucionalidade da matéria, porém discorda do mérito. “Precisamos discutir com a população o que ela quer”, refletiu.

Programa João Pessoa Cidade Criativa Unesco é apresentado na CDL para futuras parcerias

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O programa João Pessoa Cidade Criativa da Unesco foi apresentado para diretores da Câmaras de Dirigentes Lojistas da Capital (CDL/JP) para futuras parcerias. No encontro, que ocorreu essa semana, a representante do programa, Marianne Góes, falou sobre as ações que o programa desenvolve em toda cidade e a importância da economia criativa, bem como a entrada da Capital paraibana em uma rede tão seleta de investidores e apoiadores.

Participaram da reunião diretores da CDL de João Pessoa, que propuseram parceria para ações de intersetorialidade com o programa João Pessoa Cidade Criativa e o Projeto AnimaCentro. “Este programa vai resgatar a estima dos pessoenses, visto que é muito importante para o desenvolvimento e a economia local”, afirmou o presidente da CDL, Nivalson Vilar.

Entre as ações que devem ser realizadas pela CDL para dar visibilidade ao Centro Histórico estão oficinas criativas e apoio em feiras e eventos que aconteçam no local.

Cidades Criativas – João Pessoa entrou na Rede Cidade Criativa em outubro de 2017, como primeira capital brasileira reconhecida pela riqueza do artesanato e da cultura popular. A entrada da capital da Paraíba vem promovendo o compartilhamento de experiências com outras cidades participantes. São 180 cidades de 72 países, das quais oito são brasileiras: Belém, Florianópolis e Paraty na área da gastronomia; Brasília e Curitiba no design, Salvador na música, Santos no cinema e João Pessoa no artesanato.

Procon-JP realiza pesquisa de carne e hortifruti; confira preços

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A Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor realizou pesquisa de preço em supermercados da Capital referente à carne e aos hortifrutigranjeiros. De acordo com o levantamento de preço, a maior diferença foi encontrada no quilo da picanha nacional (até R$ 16,92), que oscila entre R$ 29,98 (Bemais – Bancários) e R$ 46,90 (Hiper Bompreço – Bessa).

Em relação aos hortifrutigranjeiros, o repolho verde apresentou a maior diferença, R$ 7,91, com preços entre R$ 3,99 (Bemais – Bancários) e R$ 11,90 (Hiper Bompreço – Bessa), diferença de R$ 6,80. A pesquisa foi realizada nesta quarta-feira (14) em seis supermercados da Capital.

O secretário Helton Renê chama a atenção do consumidor para os preços diferenciados da carne e dos hortifrutigranjeiros, mas pondera que alguns produtos podem ter seus preços alterados no dia seguinte. “Normalmente fazemos essas pesquisas nos dias em que não há promoção, mas, ultimamente, constatamos que os supermercados estão mudando os preços quase que diariamente, daí existe a possibilidade de alguns valores desta pesquisa já terem sido alterados”.

Carnes – As carnes apresentaram outras grandes diferenças, a exemplo do bacon, R$ 14,00, com preços entre R$ 18,90 (Super Box Brasil – Geisel) e R$ 32,90 (Hiper Bompreço – Bessa); do filé bovino sem cordão, R$ 13,92, com preços entre R$ 35,98 (Bemais – Bancários) e R$ 49,90 (Latorre – Torre); e da fraldinha, R$ 13,10, com preços entre R$ 19,90 (Super Box Brasil – Geisel) e R$ 33,00 (Manaíra – Manaíra).

Hortifrutigranjeiros – As maiores diferenças nos preços dos hortifrutigranjeiros ficaram com o quilo da uva Isabel, R$ 7,20, com preços entre R$ 2,79 (Latorre – Torre) e R$ 9,99 (Bemais – Bancários); Beterraba, R$ 5,50, com preços entre R$ 3,49 (Manaíra – Manaíra) e R$ 8,99 (Bemais – Bancários); goiaba, R$ 5,00, com preços entre R$ 3,79 (Bemais – Bancários) e R$ 8,79 (Hiper Bom Preço – Bessa); e inhame, R$ 5,00, com preços entre R$ 4,99 (Manaíra – Manaíra) e R$ 9,99 (Hiper Bompreço – Bessa).

A pesquisa foi realizada nos seguintes supermercados de João Pessoa: Santiago e La Torre (Torre); Hiper Bompreço (Bessa); Manaíra (Manaíra); Super Box Brasil (Geisel) e Bemais (Bancários). Para consultar a pesquisa completa de carne acesse o link https://bit.ly/2KymCGq e do hortifruti o link https://bit.ly/2TEMgwe

Operação “Gestores em Ação” constata irregularidades em transportadoras na Grande João Pessoa

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As empresas transportadoras, localizadas na Grande João Pessoa, foram alvo da 5ª etapa da operação ‘Gestores em Ação’ da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-PB). Durante a operação, 15 equipes de auditores fiscais, em cargo de gestão, fiscalizaram, simultaneamente, 20 transportadoras que haviam realizado cerca de 1.500 liberações de mercadorias com pendências, no primeiro semestre. A principal irregularidade constatada foi liberar mercadorias que estavam sob a responsabilidade das empresas sem o pagamento tributo.

A operação, que foi coordenada pela equipe da Gerência Regional do 1º Núcleo da Sefaz, com sede em João Pessoa, contou com a participação de 47 auditores fiscais, que estão em cargo de gerente (regional, executivo e operacional) nos cinco núcleos regionais da Sefaz, além da equipe da Gerência Executiva de Combate à Fraude Fiscal. O objetivo da quinta rodada do programa ‘Gestores em Ação’ foi verificar o cumprimento das obrigações oriundas da condição de fiel depositária de mercadorias ou de bens por parte das transportadoras, detentoras do Regime Especial Fronteira Livre.

Descumprimento da obrigação – O secretário executivo da Receita da Sefaz, Bruno Frade, que participou diretamente da operação ‘Gestores em Ação’, explicou que as empresas transportadoras, detentoras de regime especial ‘Fronteira Livre’, não poderiam liberar mercadorias com pendências, como, por exemplo, a falta de pagamento do tributo.

“As transportadoras como fiéis depositárias deveriam cumprir a legislação do regime especial, que prevê a retenção das mercadorias em seus depósitos com alguma pendência ou irregularidade, antes de concluir a operação de entrega das mercadorias aos destinatários finais. A operação, que teve como base o levantamento prévio minucioso da equipe da 1ª Região da Sefaz, coordenado pelo gerente Regional do 1º Núcleo, Marco Aurélio Fonseca, apoiado pelo gerente Operacional de Fiscalização de Mercadorias em Trânsito, Felipe Lauritzen, que comprovou que as 20 empresas transportadoras estavam descumprindo a legislação do regime especial. Diante da constatação nos estabelecimentos, as transportadoras ficarão sujeitas a autuação por descumprimento de obrigação acessória (liberação da mercadoria com o tributo pendente). Em última situação, caso não haja o pagamento e o saneamento desses débitos e pendências junto à Sefaz, essas empresas poderão perder o regime especial Fronteira Livre, que traz uma série de benefícios. Continuaremos atentos ao segmento de transportadoras para coibir irregularidades nessas liberações”, apontou.

Prazo para cumprir as comprovações – Durante a operação dos ‘Gestores em Ação’, as equipes notificaram as 20 transportadoras fiscalizadas mediante as irregularidades encontradas. Elas deverão comparecer à Gerência Operacional de Fiscalização de Mercadorias em Trânsito até o dia 30 de agosto. Caso contrário, as transportadoras serão autuadas pelo descumprimento de obrigação acessória sob pena de aplicação da aplicação da penalidade de 100 Unidades de Referência Fiscal da Paraíba (UFR-PB) e limitado a 20% do valor da mercadoria. Cada UFR-PB atualmente custa R$ 50,48.

Avaliação dos ‘Gestores em Ação’ – Na avaliação do secretário executivo da Receita da Sefaz, Bruno Frade, os resultados da primeira rodada das cinco operações realizadas pelo programa Gestores em Ação“ foram excelentes.O secretário parabenizou a participação “entusiasta das equipes dos gestores em mais uma etapa em João Pessoa” e voltou a destacar inovação do programa.

“A presença de todos os auditores fiscais, em cargo de gestor nas cinco gerências regionais na operação, busca aproximar os gerentes do papel finalístico ou precípuo da carreira do auditor fiscal, que é a fiscalização. Outro ponto importante é que ao trocar o conforto de nossas salas e gabinetes por coletes de auditores fiscais em estabelecimento e no trânsito, melhora a visão prática do gestor para aperfeiçoar a fiscalização para tomadas de decisão mais assertivas. Ou seja, durante a operação, os gestores voltam a vivenciar a prática da fiscalização e, ao mesmo tempo, observam as necessidades de possíveis melhorias no ato da execução da fiscalização, sejam por limitações no campo de pessoal ou de estrutura“, apontou.

Quinta etapa fecha a primeira rodada – O programa inovador ‘Gestores em Ação’ encerrou a primeira rodada de operações nos cinco Núcleos Regionais da Sefaz. A operação já percorreu as cidades de Patos (sede da 4ª Gerência Regional);Sousa (sede da 5ª Gerência Regional); Guarabira (sede da 2ª Gerência Regional); Campina Grande (sede da 3ª Gerência Regional) e encerrou o programa com a deflagração da operação em João Pessoa,sede da Gerência Regional do 1º Núcleo da Sefaz.

Unidade do Fisco Estadual – O secretário de Estado da Fazenda, Marialvo Laureano, avaliou que a operação ‘Gestores em Ação’ tem demonstrado, antes de tudo, a unidade do Fisco Estadual ao realizar uma ação conjunta envolvendo as cinco regionais, valorizando o trabalho da fiscalização para coibir irregularidades e sonegação fiscal. “Esta operação tem um significado especial, pois mostra a dedicação dos colegas auditores, que estão à frente das gestões regionais e de outras gerências, comprometidos com a Sefaz e com a própria carreira de auditor fiscal, que continua sendo a única autoridade tributária para atuar dessa forma. Enfim, quero aqui parabenizar os colegas gestores auditores fiscais com a realização dessa primeira rodada da operação inovadora para atual gestão”, finalizou.

TCE julga irregular compra de livros escolares no valor R$ 4.4 milhões pela Educação

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Aléssio Trindade, ex-secretário de Educação da Paraíba

A Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) julgou irregular, à unanimidade, o processo de inelegibilidade de licitação nº 08/2018 e o contrato decorrente, no montante de R$ 4.416.028,80, realizado pela Secretaria de Estado da Educação, visando a aquisição de livros escolares para a rede de ensino estadual. A Auditoria da Corte constatou ausência de exclusividade da empresa Bagaço Design Ltda e um sobrepreço de R$ 1.802.129,40. Ainda cabe recurso.

No Acórdão, o Colegiado imputa débito ao Secretário da Educação, Aléssio Trindade de Barros, no valor de R$ 1.802.129,40, decorrente de sobrepreço na aquisição de volumes unificados de livros, assinando prazo de 60 dias para o recolhimento, além de multa, diante das transgressões à Lei nº 8.666/93, ao mesmo tempo em que determina à Auditoria a análise da execução contratual, incluindo na apuração a mensuração de possível dano ao erário.

No voto, o relator do processo, conselheiro Fernando Catão, observa que Medida Cautelar, emitida em 08/10/18, determinou a suspensão do pagamento de qualquer valor relativo ao Contrato nº 071/2018, por parte da Secretaria de Educação da Paraíba, decorrente da Inexibilidade de Licitação. Na defesa, a Secretaria alegou haver economia com a aquisição unificada, reiterando que os livros atenderiam dois anos letivos, ou seja, aos alunos do 6º ano ao 9º ano.

O órgão técnico, após a defesa, entendeu que a aquisição de livros com volumes unificados (6ª e 7ª séries) e (8ª e 9ª séries), gerou o sobrepreço. “porquanto se fossem adquiridos os exemplares individuais de acordo com a série, esta quantia teria sido economizada, uma vez que o exemplar unificado custou R$ 54,40”, explicou o relator, ao informar que “Caso as aquisições fossem realizadas por série, de acordo com o número de alunos matriculados, o custo unitário da obra seria R$ 32,40, e geraria uma economia por unidade de R$ 22,20, sendo adquiridos R$ 81.177 exemplares” frisou.

Regulares – Regulares com Ressalvas foram julgadas as contas de 2018 da Câmara Municipal de Serra Branca e da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Mamanguape. Ainda os termos aditivos dos contratos 10760/17, 10761/17, 10762/17, decorrentes de procedimentos licitatórios realizados pela Prefeitura de Mamanguape, bem como os processos para Concurso Público promovidos pelas prefeituras de Pilõezinhos e Cuitegi. A Câmara julgou irregular o Pregão Presencial nº 93/2017, oriundo da Prefeitura de Catolé do Rocha.

Sob a presidência do conselheiro Fernando Rodrigues Catão, a Primeira Câmara do TCE realizou sua 2799ª sessão ordinária no Plenário Conselheiro Adailton Coelho Costa. Presentes à sessão, além do presidente, os conselheiros substitutos Antônio Gomes Vieira Filho e Renato Sérgio Santiago Melo – este na titularidade do cargo. Pelo Ministério Público de Contas atuou o Procurador Marcílio Toscano Franca Filho.