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Projeto prevê doação de alimentos e produtos de limpeza para entidades e órgãos públicos na PB

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Alimentos e produtos de limpeza com prazo da validade próximo do vencimento poderão ser doados pelos estabelecimentos comerciais para entidades filantrópicas e órgãos públicos do Estado da Paraíba. É o que prevê o projeto de Lei de autoria do deputado estadual Nabor Wanderley, aprovado por unanimidade na sessão remota desta quinta-feira (21) da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB).

A campanha, de acordo com o projeto de lei, terá caráter permanente, em benefício de entidades filantrópicas, órgãos públicos, casas de abrigo, asilos, instituições de caridade, casas de saúde e hospitais públicos, além de escolas públicas. O prazo próximo da validade dos produtos doados não será inferior a 30 dias.

“É costumeiro encontramos no hall de entrada de supermercados, hipermercados e estabelecimentos comerciais produtos com prazo de validade próximo ao vencimento, expostos em promoção a preços menores do que aqueles de prateleiras. Isso estimulou a formulação da presente propositura, que pretende institucionalizar campanha permanente de doação de produtos alimentícios e de limpeza a órgãos públicos e entidades filantrópicas do Estado da Paraíba”, argumenta Nabor.

A propositura, conforme Nabor Wanderley, “visa dar uma finalidade mais digna a destinação desses produtos, à medida que beneficiará órgãos e entidades filantrópicas que cuidam da saúde, educação e assistência a pessoas em estado de vulnerabilidade social, desonerando custos daquelas instituições e o próprio erário, numa relação prática de elevado grau de cidadania”.

O projeto estabelece ainda que os estabelecimentos doadores comunicarão aos órgãos de vigilância sanitária e de proteção de defesa do consumidor, para análise e constatação do conjunto de requisitos adequados à saúde pública. Ao todo, 222 matérias foram aprovadas na sessão, realizada através de videoconferência.

Preço do gás de cozinha na Capital oscila entre R$ 65 e R$ 75, constata pesquisa do Procon-JP

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A Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor constata que o preço do gás de cozinha continua oscilando entre R$ 65,00 e R$ 75,00 (à vista ou no cartão) através de pesquisa realizada nesta quinta-feira (21) em 19 estabelecimentos da Capital, os mesmos valores encontrados no início deste mês. O Procon-JP também levantou preços para o botijão de água mineral.

Os estabelecimentos que estão praticando os menores preços do gás de cozinha são: Casa do Gás (Treze de Maio); Vando Gás e RB Gás (Mangabeira); Log Gás (Geisel); Nunes Gás e Real Gás (Bancários); Britos Gás (Expedicionários); e ADM Gás (Alto do Mateus). O maior preço do produto foi encontrado em Arlete Gás (Manaíra); Mercadinho Pedro Gondim (Pedro Gondim); Beto Gás (Monsenhor Magno/Valentina); e Gravatá Gás (Boa Esperança/Valentina).

A secretária Maristela Viana disse que o gás de cozinha é mais um produto que vem mantendo a estabilidade durante esse momento atípico, em que se pratica o isolamento devido ao novo coronavírus. “Como realizamos a pesquisa do produto em dezenove estabelecimentos de treze bairros da Capital, o consumidor tem a opção de comprar onde lhe for mais conveniente. Também deve ser considerada a diferença de dez reais entre o maior e menor preços, que é bem significativa”, afirmou.

Estabelecimentos – A pesquisa de preços do Procon-JP foi realizada nos seguintes locais: Depósito Pecorelli (Jaguaribe);  Arlete Gás (Manaíra); Zé do Gás (Ilha do Bispo); Casa do Gás (Treze de Maio); Depósito D’Almir (Bairro dos Estados); Britos Distribuidora (Expedicionários); Mercadinho Pedro Gondim (Pedro Gondim); SOS Gás (Torre); Beto Gás (Monsenhor Magno/Valentina); Gravatá Gás (Valentina I/Boa Esperança); Vando Gás e RB Gás (Mangabeira); Isaquiel Gás (Miramar); Ricardo Gás (Jaguaribe); ADM Gás (Alto do Mateus); Real Gás, Nunes Gás e Neto (Bancários); Log Gás (Geisel).

Para acessar a pesquisa completa do gás de cozinha, acesse: joaopessoa.pb.gov.br/portal/wp-content/uploads/2020/05/TABELAGASDECOZINHA.pdf .

Água mineral – O botijão de 20 litros da água mineral na Capital continua com os mesmos preços encontrados na pesquisa anterior (dia 6 de maio), com o maior sendo registrado a R$ 11,00 e, o menor, a R$ 8,00, considerando a marca: a Indaiá registra o maior valor e a platina e a Itacoatiara variam entre R$ 8,00 e R$ 9,00. A pesquisa de preços visitou 17 pontos de revenda do produto.

Para acessar a pesquisa completa de água mineral, acesse: joaopessoa.pb.gov.br/portal/wp-content/uploads/2020/05/TABELA%C3%81GUAMINERAL.pdf .

MPPB expede recomendação a shoppings de Campina para que não ofereçam serviço de drive-thru

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O Ministério Público da Paraíba (MPPB) expediu recomendação a shoppings centers localizados no município de Campina Grande, para que se abstenham de oferecer o serviço de drive-thru aos seus lojistas e clientes para produtos e serviços não essenciais, até que o decreto estadual ou municipal permita expressamente essa atividade, sob pena de colocarem em risco a vida e a saúde de consumidores e colaboradores.

A recomendação encaminhada pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do MPPB (MP-Procon) ao Partage Shopping e ao Shopping Luiza Motta diz ainda que os dois estabelecimentos devem orientar seus lojistas a atuarem, se assim desejarem, no sistema de entrega domiciliar (delivery) permitido no artigo 1° do Decreto Estadual 40.242, de 16 de maio de 2020.

Conforme explicou o promotor de Justiça de Defesa do Consumidor de Campina Grande e diretor regional do MP-Procon, Sócrates Agra, a recomendação foi expedida porque aportou na Promotoria de Justiça informações sobre publicidade veiculada pelo Partage Shopping na rede social Instagram, em que há oferta de produtos e serviços não essenciais de lojas instaladas no seu interior para compra através de WhatsApp e retirada através de drive-thru no interior do shopping. Segundo ele, essa atividade não está prevista nos decretos estadual e municipal e, portanto, não poderia estar ocorrendo nessa modalidade. “O rol (de atividades) é taxativo, não havendo regulamentação clara e precisa para ela, expondo a saúde e a vida de consumidores e colaboradores das empresas ali estabelecidas e que aderiram a esse serviço ofertado pelo shopping”, disse.

O representante do MPPB disse ainda que a recomendação ministerial foi expedida em razão do crescimento que vem sendo registrado na curva de contágio pelo novo coronavírus e no número de mortes provocadas pela covid-19 na Paraíba e na cidade de Campina Grande, o que torna imperioso que as medidas de distanciamento social determinadas pelos poderes públicos sejam respeitadas e intensificadas. “Atividades comerciais ou prestações de serviços que possam gerar qualquer tipo de aglomeração de pessoas em espaços públicos e/ou privados de grande circulação foram terminantemente proibidas em virtude do risco de disseminação do vírus. O isolamento social é, até o momento, segundo a comunidade científica, a ferramenta mais eficaz para conter a disseminação do vírus em proporções incontroláveis, para evitar o colapso total do sistema de saúde dos estados e municípios”, argumentou.

Os dois shoppings têm 48 horas, a contar do recebimento, para informar por e-mail à Promotoria de Justiça sobre o acatamento da recomendação ministerial. Em caso de descumprimento, serão adotadas as sanções administrativas de multa e suspensão das atividades, previstas no artigo 56 do Código de Defesa do Consumidor e na Lei Complementar Estadual 126/2015, além de medidas judiciais pertinentes.

Projeto de Cida Ramos que isenta consumidor de multa fidelidade de telefonia, TV e internet é aprovado na Assembleia

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou, nesta quinta-feira (21), o Projeto de Lei 1.729/2020, de autoria da deputada Cida Ramos (PSB), que isenta o consumidor do pagamento de multa de fidelidade nos contratos mantidos com empresas de telefonia fixa ou móvel, TV por assinatura e internet, enquanto durar a vigência de calamidade pública estadual, motivada por endemias, epidemias ou pandemias.

De acordo com a parlamentar, o Projeto de Lei tem o objetivo de assegurar o direito do consumidor de não ser penalizado ao optar pela rescisão contratual, tendo em vista o estado de calamidade pública, devido à pandemia da Covid-19. “Com a calamidade, muitas famílias e trabalhadores, especialmente os informais, ficaram impossibilitados de gerar renda, tendo os seus recursos comprometidos. O Projeto de Lei aprovado visa dar garantias a essa parcela da população, para que ela não seja prejudicada, uma vez que não tenha mais condições de pagar a fatura mensal até o final do prazo de fidelidade”, destacou Cida Ramos.

Conforme o texto do Projeto,  a empresa que não cumprir a lei poderá ser multada no valor de até 10 (dez) vezes a Unidade Fiscal de Referência do Estado da Paraíba (UFR-PB), ou seja, R$ 517,80. Será de responsabilidade dos órgãos de defesa do consumidor, realizar a fiscalização e aplicação de penalidade, quando houver o descumprimento da lei.

ALPB aprova plano emergencial de proteção a população de rua durante pandemia

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A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou, por unanimidade, nesta quinta-feira (21), projeto de Lei 1.731/2020, apresentado pelo presidente Adriano Galdino, que cria o Plano Emergencial para a Proteção de Pessoas em Situação de Rua. O texto do PL determina que durante o período de pandemia seja garantido a estas pessoas serviços e programas que integram as políticas públicas de assistência social, habitação e cuidados médicos àquelas que venham a contrair a Covid-19. Ao todo, 222 matérias foram aprovadas na sessão, realizada através de videoconferência.

 

O projeto, elaborado pelo Instituto Projeto Público e assumido pelo presidente Adriano Galdino, delega aos municípios a implantação de medidas preventivas à propagação do novo coronavírus (Covid-19) entre a população em situação de rua. As medidas apresentadas no texto têm como base diretrizes da Política Nacional para a População em Situação de Rua e os tratados internacionais sobre a defesa dos direitos humanos. O texto segue agora para a sanção do Poder Executivo Estadual.

 

A matéria prevê que no atual momento de pandemia é preciso fornecer a todos o acesso aos cuidados necessários para o combate à Covid-19, como abrigos, para que a população em situação de rua cumpra o isolamento social, além de garantir proteção às pessoas idosas, pessoas com doenças crônicas, bem como portadores de doenças respiratórias e outras comorbidades preexistentes, que podem ter o estado de saúde agravado a partir do contágio pelo novo coronavírus.

 

O presidente Adriano Galdino lembrou que o PL foi amplamente debatido e conta com o apoio de 39 entidades que atuam em proteção a população em situação de rua em todo o país.  “Quero agradecer a todos que deram contribuição a elaboração desse projeto, que foi bastante discutido. Agradeço, principalmente a todas as entidades que dialogaram comigo e fizeram questão de contribuir, em especial ao Instituto Projeto Público, que foi uma peça fundamental na construção desse texto”, declarou o presidente.

 

Vários deputados subscreveram o projeto de Lei. A deputada Pollyanna Dutra elogiou a ação do presidente Adriano Galdino por demonstrar preocupação com os mais vulneráveis, principalmente, diante da atual crise sanitária que aflige o país. Para a parlamentar, a aprovação do texto demonstra o dever e a solidariedade com os paraibanos que mais precisam.

 

“Em um momento como esse, o presidente teve a sensibilidade de perceber que essas pessoas também têm relevância. Essa população merece a nossa solidariedade. Há nesse Projeto de Lei muita nobreza. Essas pessoas terão acesso aos cuidados necessários para a prevenção da pandemia”, declarou a deputada Pollyanna Dutra.

Governo da Paraíba decide não fazer o uso da hidroxicloroquina para casos leves de coronavírus

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O Governo da Paraíba não vai recomendar o uso da cloroquina ou da hidroxicloroquina para pacientes em casos leves ou moderados mesmo após um novo protocolo do Ministério da Saúde, divulgado na quarta-feira (20), liberar o uso da substância no SUS. O secretário executivo de Gestão da Rede de Unidades de Saúde, Daniel Beltrammi, afirmou nesta quinta-feira (21) que por falta de comprovação científica, não vai adotar o protocolo.

A mudança no protocolo era um desejo do presidente Jair Bolsonaro, defensor da cloroquina no tratamento da doença causada pelo novo coronavírus. Não há comprovação científica de que esse remédio seja capaz de curar a Covid-19. Estudos internacionais não encontraram eficácia no medicamento, e a Sociedade Brasileira de Infectologia não recomenda a utilização.

O protocolo da cloroquina foi motivo de atrito entre Bolsonaro e os últimos dois ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich. No intervalo de menos de um mês, os dois deixaram o governo.

Para Daniel Beltrammi, a nota foi produzida pelo Ministério da Saúde, mas não tem nenhuma assinatura técnica responsável, colocado sobre o médico toda a responsabilidade para prescrição dos medicamentos listados e também sobre o paciente, que é obrigado a assinar um termo assumindo os riscos do uso de uma substância que não tem eficiência comprovada e acarreta em efeitos colaterais.

De acordo com Beltrammi, o próprio Ministério da Saúde escreve que não tem efeito comprovado e tem diversos efeitos colaterais. “Então a nossa recomendação [Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba] é manter as práticas que estamos fazendo, até que nós tenhamos qualquer outra comprovação de alguma medicação efetiva, que nesse momento não existe”, explicou.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) da Paraíba segue a orientação do Centro de Evidências Científicas da pasta de que a cloroquina ou a hidroxicloroquina não devem ser usadas para tratamento da Covid-19, principalmente em casos de pacientes de quadro clínico leve ou moderado. No entanto, segundo a pasta, os médicos são soberanos em relação a receitar ou não remédios para pacientes com coronavírus.

O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (20) o protocolo que libera no SUS o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina até para casos leves de Covid-19. Até então, o protocolo previa os remédios para casos graves. O texto mantém a necessidade de o paciente autorizar o uso da medicação e de o médico decidir sobre a aplicar ou não o remédio. A cloroquina não está disponível para a população em geral.

“Nesse momento todas as drogas que utilizamos, seja anticoagulante, sejam drogas de suporte à manutenção do equilíbrio da dinâmica dos pacientes, são todas para pacientes que estão hospitalizados. Na forma que estamos utilizando têm respaldo científico”, concluiu Daniel Beltrammi.

O secretário executivo de Gestão da Rede de Unidades de Saúde alertou que os pacientes leve ou moderados, bem como os casos suspeitos da Covid-19, não pratiquem automedicação, porque os efeitos colaterais não são conhecidos. “No caso de qualquer desconforto mais sério, procure um médico para que você seja acompanhado”, declarou. G1 Paraíba

Prefeitura de João Pessoa convoca mais de 400 profissionais para enfrentamento do coronavírus; confira

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A Prefeitura de João Pessoa publicou nesta quarta-feira (20), na edição extra do Semanário Municipal, a convocação de 455 profissionais de saúde para trabalhar no enfrentamento ao coronavírus. É o terceiro chamamento feito a partir dos editais emergenciais de seleção simplificada. A lista completa pode ser conferida no site da Prefeitura de João Pessoa.

A lista de convocação é para os cargos de assistente social, biomédico, enfermeiro, farmacêutico, fisioterapeuta, técnico em laboratório de análise clínica, técnico em enfermagem, , agente administrativo, auxiliar de farmácia, condutor de ambulância, auxiliar de serviços gerais e maqueiro.

O candidato convocado para assinatura do termo de apresentação, manifestando interesse em assumir a vaga para a qual foi selecionado, fica obrigado a se apresentar com cópias acompanhadas dos originais de toda documentação exigida no edital.

A apresentação dos profissionais convocados deve acontecer nos dias 21 a 23 de maio, das 8h às 17h, diretoria de gestão do trabalho e educação na saúde, na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de João Pessoa. A diretoria da SMS fica localizada na Av. Júlia Freire, sem número, no bairro da Torre. G1 Paraíba

Luiz Henrique Mandetta participará de sessão especial na Assembleia para debater ações sobre o coronavírus

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Marcello Casal JrAgência Brasil

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa aprovou nesta quinta-feira, em sessão remota, sessão especial com o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O requerimento foi apresentado pelo deputado Ricardo Barbosa, líder do governo, e subscrito pelo presidente da Casa, deputado Adriano Galdino.

Para Barbosa, o debate com o ex-ministro será de grande importância para o enriquecimento das discussões em torno da pandemia provocada pelo coronavírus, “uma vez que ele conduziu de forma satisfatória o enfrentamento da Covid 19”.

Segundo ele, “a pandemia do coronavírus revelou uma divisão na classe dos gestores e autoridades na área da Saúde: os que se apequenaram no debate e ações concretas de enfrentamento e os que se agigantaram, agindo sem arroubos políticos e ímpetos aventureiros, mas com rara clarividência e seriedade que a gravíssima situação exige. No Brasil, um desses gigantes foi o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta, da Saúde”, justificou.

João Azevêdo participa de reunião com Bolsonaro e defende agilidade nas medidas de ajuda aos estados e municípios

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O governador João Azevêdo participou, nesta quinta-feira (21), de reunião, por meio de videoconferência, com o presidente da República, Jair Bolsonaro, ocasião em que foi assegurada a sanção do projeto de socorro emergencial aos estados e municípios para o enfrentamento dos efeitos decorrentes da pandemia do novo coronavírus. O encontro também contou com as presenças do presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre; do presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia; e de ministros. 
 
O programa de socorro previsto na proposta aprovada pelo Congresso Nacional destina R$ 60 bilhões aos estados e municípios para compensação de perdas de receita e ações ocasionadas pela Covid-19. 
 
O chefe do Executivo da Paraíba considerou a reunião objetiva. “O foco foi claro nas discussões do projeto aprovado pelo Congresso Nacional e no pleito dos governadores de agilizar essa medida, que também suspende as dívidas dos Estados com a União e com os bancos”, avaliou. 
 
Ele também informou que houve um apelo dos governadores para que a primeira parcela do auxílio pudesse já ser liberada no mês de maio. “Isso faria uma diferença significativa para as finanças dos Estados e municípios do país. A reunião foi extremamente propositiva, respeitosa e que poderá ser um marco para que a gente possa, a partir de agora, construir uma relação que permita que a gente enfrente essa crise”, observou. 

Assembleia quer aplicação de recursos doados pela Casa para compra de cestas básicas e pesquisa em universidades

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A Comissão Especial da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), criada para acompanhar e fiscalizar os municípios paraibanos na aplicação de recursos destinados a ações de combate ao Coronavirus, se reuniu, em sessão remota nesta quinta-feira (21), para deliberar sobre a destinação dos recursos, na ordem de R$ 2 milhões, devolvidos pela ALPB ao Governo do Estado para ações de combate à Covid no Estado.

Ficou decidido que R$ 1 milhão será encaminhado para a Secretaria de Desenvolvimento Humano para, através da rubrica de compra de alimentos, adquirir cesta básicas para a população mais carente; e R$ 1 milhão para a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia, na função programática de apoio a pesquisas, para comtemplar os seguimentos de testes, certificação, diagnóstico e equipamentos.

Desse segundo montante, por sugestão da deputada Estela Bezerra, aprovada pela maioria da comissão, serão destinados 15% (R$ 150 mil) para a cadeia produtiva da cultura, que, segundo ela, “tem contribuído, de forma bastante significativa, para a manutenção da saúde mental da população durante a pandemia”.

A comissão também aprovou, por sugestão do deputado Tião Gomes, que a destinação dos recursos para os municípios, individualmente, deverá ser publicizada pela Assembleia Legislativa, através de seus canais de comunicação e mídias sociais.

“Nós, aqui na Assembleia Legislativa, tomamos todas as cautelas para amparar juridicamente a forma de repasse”, disse o deputado Buba Germano (PSB), presidente da Comissão, para a qual foi transferida a responsabilidade para deliberar sobre o encaminhamento dos convênios.

Buba explica que a devolução, em forma de convênio, tem suas limitações. Segundo ele, os órgãos de controle, a exemplo do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) e do Ministério Público Estadual (MPPB), orientaram que a Assembleia Legislativa não poderia realizar a ação proposta pela devolução dos recursos, e sim indicar a fonte financeira do convenente e a destinação para as áreas específicas da administração estadual, a quem caberá a aplicação dos recursos conveniados.

A ALPB também poderá sugerir intervenientes, a exemplo do Exército Brasileiro, na distribuição das cestas básicas. Além do presidente Buba Germano, participaram da reunião da Comissão os deputados Tião Gomes, Polyanna Dutra, Estela Bezerra, Wilson Filho, Camila Toscano, Branco Mendes, Taciano Diniz e Lindolfo Pires.