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Governador lança campanha para incentivar doações ao Napoleão Laureano por meio da conta de água

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O governador João Azevêdo lançou, nesta sexta-feira (5), a campanha ‘Abra a torneira da bondade e dê um banho de solidariedade”. A ação promovida pelo Governo do Estado, por meio da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), tem o objetivo de captar doações feitas nas contas de água para o Hospital Napoleão Laureano, referência no tratamento oncológico no estado.

Na ocasião, o chefe do Executivo estadual ressaltou a importância da iniciativa e revelou otimismo com a colaboração dos paraibanos para ajudar o Hospital Napoleão Laureano. “Eu tenho certeza do sucesso dessa ação e vamos incentivar as pessoas a realizarem esse gesto de solidariedade com as pessoas que precisam do tratamento para o câncer”, frisou.

O presidente da Cagepa, Marcus Vinícius, afirmou que o convênio com o hospital filantrópico representa a consolidação de mais um trabalho de responsabilidade social desenvolvido pela empresa. “Uma das missões que o governador nos deu está a de deixar de ser apenas uma operadora de água e esgoto para ser uma empresa de desenvolvimento do estado, e ação como a de hoje está inserida na nossa responsabilidade socioambiental. Nós temos mais de um milhão de clientes na Paraíba que podem doar R$ 5,00, R$ 10,00, R$ 50,00, com custo zero para o Hospital Laureano, e o valor arrecadado pela Companhia, que não entra como receita da Cagepa, terá sua arrecadação contabilizada de forma apartada e o valor encaminhado por transferência bancária registrada para o hospital no quinto dia útil do mês subsequente ao da apuração. Nós estamos colaborando para que o Laureano faça esse grande trabalho, ajudando os que mais precisam”, ressaltou.

O presidente da Fundação Napoleão Laureano, Carneiro Arnaud, agradeceu ao Governo do Estado por mais uma parceria para contribuir com o serviço disponibilizado à população paraibana. “A Cagepa presta um bom serviço à pessoa com câncer e tenho certeza de que muitas pessoas irão doar e são essas doações que amenizam a situação de quem precisa desse atendimento. Eu agradeço ao Governo do Estado por essa iniciativa e pela assinatura de um convênio que tem nos aliviado bastante, pois atendemos mais de 70% dos casos de câncer na Paraíba”, comentou.

Além da campanha lançada nesta sexta-feira, o Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), firmou, em 2019, um convênio que autoriza o repasse de R$ 4,2 milhões por ano para o Hospital Napoleão Laureano.

Como contribuir – O cliente pode aderir à campanha autorizando doações na conta de água por meio do teleatendimento Cagepa (115); pelo e-mail [email protected]; ou pelo WhatsApp Cagepa 98198-4495.

Secom-PB

Com registro de oito óbitos nas últimas 24 horas, Covid-19 continua avançando na PB, confira os dados

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Foto: Reprodução internet

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou, nesta sexta (05), 1.060 casos da Covid- 19. Entre os confirmados hoje, 26 (2,45%) são casos de pacientes hospitalizados e 1.034 (97,55%) são leves. Agora, a Paraíba totaliza 196.542 casos confirmados da doença, que estão distribuídos por todos os 223 municípios. Até o momento, 605.490 testes para diagnóstico da Covid-19 já foram realizados.

Também foram confirmados 13 novos óbitos desde a última atualização, sendo 08 deles nas últimas 24h. Os óbitos ocorreram entre os dias 29 de janeiro e 05 de fevereiro, sendo dois deles em hospitais privados e os demais em hospitais públicos. Com isso, o estado totaliza 4.123 mortes. O boletim registra ainda um total de 150.169 pacientes recuperados da doença.

Concentração de casos

Cinco municípios concentram 622 novos casos, o que corresponde a 58,67% dos casos registrados nesta sexta. São eles: João Pessoa, com 376 novos casos, totalizando 51.456; Campina Grande, com 94 novos casos, totalizando 17.666; Bayeux, com 92 novos casos, totalizando 3.336; Cabedelo, com 35 novos casos, totalizando 4.876; Cajazeiras, com 25 novos casos, totalizando 3.979.

* Dados oficiais preliminares (fonte: e-sus VE, Sivep Gripe e SIM) extraídos às 10h do dia 05/02/2021, sujeitos a alteração por parte dos municípios.

Óbitos

Até esta sexta, 202 cidades paraibanas registraram óbitos por Covid-19. Os 13 óbitos confirmados neste boletim ocorreram entre residentes dos municípios de Bayeux (1), Cajazeiras (1), Campina Grande (3), Catolé do Rocha (1), João Pessoa (3), Rio Tinto (1), Sapé (1), Serra Branca (1) e Taperoá (1). As vítimas são 09 homens e 04 mulheres, com idades entre 36 e 86 anos. Diabetes foi a comorbidade mais frequente, um era portador de síndrome de Down e quatro deles não apresentavam comorbidade.

Ocupação de leitos Covid-19

A ocupação total de leitos de UTI (adulto, pediátrico e obstétrico) em todo o estado é de 50%. Fazendo um recorte apenas dos leitos de UTI para adultos na Região Metropolitana de João Pessoa, a taxa de ocupação chega a 45%. Em Campina Grande estão ocupados 62% dos leitos de UTI adulto e no sertão 70% dos leitos de UTI para adultos. De acordo com o Centro Estadual de Regulação Hospitalar, 26 pacientes foram internados nas últimas 24h.

Cobertura Vacinal

Até a última atualização de 4 de fevereiro, foi registrado no sistema de informação SI-PNI a aplicação de 55.367 doses.

Os dados epidemiológicos com informações sobre todos os municípios e ocupação de leitos estão disponíveis em: www.paraiba.pb.gov.br/coronavirus

Governo deve enviar projeto para fixar ICMS sobre combustíveis

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SINDIPETRO denuncia alta carga de impostos e alerta que gasolina pode chegar a R$ 5 na PB

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (5) que deve enviar ao Congresso um projeto de lei complementar para fixar a cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é estadual, sobre o valor do combustível aos consumidores. De acordo com ele, outra proposta é que o ICMS seja cobrado sobre o preço dos combustíveis na refinaria, e não no preço médio nas bombas, como é feito atualmente.

“Nós pretendemos ultimar um estudo e, caso seja juridicamente possível, apresentaremos [o projeto] ainda na próxima semana, fazendo com que o ICMS venha a incidir sobre os preços dos combustíveis nas refinarias ou que tenha um valor fixo para o álcool, a gasolina e o diesel. E quem vai definir esse percentual ou valor fixo serão as respectivas assembleias legislativas [de cada estados]”, explicou o presidente.

Bolsonaro reuniu-se, na manhã desta sexta-feira, com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e diversos ministros para discutir preço dos combustíveis e formas de reduzi-lo ao consumidor, em especial em decorrência dos impactos no transporte de cargas, que afetam os caminhoneiros. Desde o início do ano, a Petrobras reajustou duas vezes o preço da gasolina e uma vez o preço do diesel. No caso da gasolina, a alta acumulada nas refinarias foi de cerca de 13%, enquanto o óleo diesel teve aumento de 4,4%.

Desde 2016, a Petrobras segue uma política de variação do preço dos combustíveis que acompanha a valorização do dólar e a cotação do petróleo no mercado internacional. Os reajustes são realizados de forma periódica e, de acordo com Castello Branco, essa é a melhor forma de manter a estabilidade econômica. “Fazer diferente disso foi desastroso no passado. A Petrobras perdeu US$ 40 bilhões e os efeitos se espalhou para o restante da economia, contribuiu para piorar a percepção de risco do Brasil, o que tem reflexo nas taxas de câmbio, juros e inflação e desestimula os investimentos”, disse.

Depois da definição dos preços nas refinarias, na composição final do diesel, por exemplo, cerca de 9% são impostos federais (PIS e Cofins) e 14% são de ICMS. Os demais custos, segundo dados da própria Petrobras, são distribuição e revenda (16%), custo do biodiesel (14%) e realização da estatal (47%). Com isso, o valor final ao consumidor chega a ser o dobro do das refinarias.

Por outro lado, quando a Petrobras reduz o preço, nem sempre este é repassado ao consumidor, diz Castello Branco. Segundo ele, de janeiro a maio do ano passado, a empresa reduziu em 40% os preços dos combustíveis na refinaria, mas, nos postos a redução foi só de 14%.

De acordo com Bolsonaro, o projeto em estudo visa dar transparência e previsibilidade ao consumidor sobre o preço final dos combustíveis, como é feito com o PIS/Confins, que tem o valor fixo de R$ 0,35 sobre o diesel, enquanto o ICMS é variável, e cada estado decide o seu valor. A média nacional da alíquota de ICMS sobre o diesel é em torno de 16%, com variação de 12% a 25% entre os estados.

Além disso, se a opção for a cobrança de ICMS sobre o valor nas refinarias, isso evitaria a bitributação e reduziria o preço final aos consumidores, já que o valor que chega nas bombas tem o peso dos impostos federais e demais custos, acrescentou Bolsonaro. “Se o ICMS incide no preço da bomba, estão cobrando ICMS de PIS/Confins também, imposto em cima imposto, uma bitributação.”

Redução do PIS/Cofins

O governo federal também estuda a redução do PIS/Confins sobre combustíveis como compensação ao aumento da arrecadação. A previsão da equipe econômica é de crescimento do PIB em torno de 3,5% neste ano, o que, de acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, pode ser repassado à população em forma de desoneração de impostos, gradualmente.

“Como o Brasil começa a retomar o crescimento, os parâmetros fiscais mostram uma arrecadação crescente, e realmente tem acontecido isso. Então, em vez disso se transformar em aumento de arrecadação para o governo federal, podemos desonerar cada vez mais esse impostos”, disse Guedes. “Ele [Bolsonaro] gostaria de zerar esse imposto federal [PIS/Cofins], hoje em R$ 0,35 por litro de diesel, só que cada centavo são R$ 575 milhões [a menos em arrecadação]. Então, isso exige uma compensação pelo compromisso de responsabilidade fiscal”, completou.

Ainda de acordo com Guedes, o governo não vai esperar a reforma tributária, que deve levar em torno de seis meses para ser aprovada no Congresso. A decisão, segundo ele, sairá em até duas semanas. “Não vai dar para esperar a reforma. Vamos rever os parâmetros de crescimento da economia deste ano e, se tiver um aumento substancial, nós podemos atuar em uma ou duas semanas nessa direção. Esses são os estudos que estão sendo conduzidos”, disse.

Brasil negocia compra de 10 milhões de vacinas Sputnik V

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O Brasil negocia a compra de 10 milhões de doses de vacina contra a covid-19 Sputnik V, desenvolvida na Rússia pelo Instituto Gamaleya, informou hoje (5) o Ministério da Saúde (MS). A manifestação do interesse do país no imunizante foi feita durante reunião com representantes do laboratório União Química, farmacêutica responsável no Brasil pela vacina russa. 

De acordo com o ministério, a decisão de avançar as negociações ocorreu após a Anvisa autorizar o novo protocolo com a simplificação do processo de concessão de uso emergencial e temporário de vacinas, dispensando a realização, no Brasil, de estudos clínicos da fase 3.

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, disse que a compra da vacina também está condicionada ao custo do imunizante, que, segundo ele, “deve ser competitivo”.

“Iremos contratar e comprar as 10 milhões de doses se o preço for plausível, e efetuaremos o pagamento após a Anvisa dar a autorização para uso emergencial da Sputnik V, fazendo a disponibilização imediatamente aos brasileiros”, disse Franco.

A quantidade de doses se baseou em documento apresentado à pasta pelo Fundo Soberano Russo/Instituto Gamaleya, da Rússia, onde o imunizante é fabricado. No Brasil, a vacina será produzida no Distrito Federal sob responsabilidade da farmacêutica União Química.

Segundo o ministério, pelo cronograma, o país receberia 400 mil doses uma semana após a assinatura do contrato de compra. Outros dois milhões estariam no Brasil um mês depois e mais 7,6 milhões ao longo do segundo e terceiro meses.

O secretário-executivo disse ainda que o ministério estuda a aquisição da vacina produzida pela União Química no Brasil. A expectativa é que o laboratório consiga produzir, a partir de abril, 8 milhões de doses.

“Futuramente, a depender dos entendimentos que tivermos com a União Química, interessa-nos também adquirir a produção que a empresa vier a fazer no Brasil dessa vacina”, disse Franco.

Governo antecipa abono salarial para nascidos em maio e junho

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O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) antecipou o pagamento do abono salarial 2020/2021, ano-base 2019, para os trabalhadores da iniciativa privada nascidos em maio e junho. Os recursos, que estariam disponíveis apenas em 17 de março, serão transferidos em 11 de fevereiro, junto com o pagamento daqueles nascidos em março e abril.

A resolução com o novo calendário foi publicada hoje (5) no Diário Oficial da União.

A Caixa Econômica Federal depositará o dinheiro na conta corrente informada pelo trabalhador ou na conta poupança digital, usada para pagar o auxílio emergencial, para quem não é cliente do banco. As poupanças digitais podem ser movimentadas pelo aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), boletos bancários, compras com cartão de débito virtual pela internet e compras com código QR (versão avançada do código de barras) em estabelecimentos parceiros.

A resolução desta sexta-feira também antecipa o pagamento do abono salarial para os funcionários públicos ou trabalhadores de empresas estatais, nesse caso, o calendário é de acordo com o dígito final do número de inscrição do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). A partir de 11 de fevereiro, fica disponível o crédito para inscritos com final 6 e 7, como no calendário original, e para aqueles com final 8 e 9, que serão antecipados. O Pasep é pago pelo Banco do Brasil.

Para os trabalhadores que são correntista da Caixa, no caso do PIS, ou do Banco do Brasil para o Pasep, o crédito em conta será feito a partir de 9 de fevereiro.

Os trabalhadores que nasceram entre julho e dezembro receberam o abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) em 2020. Os nascidos em janeiro e fevereiro tiveram o recurso disponível para saque no mês passado.

Os servidores públicos com final de inscrição do Pasep entre 0 e 4 também receberam em 2020 e com final 5 em janeiro deste ano. O fechamento do calendário de pagamento do exercício 2020/2021 acontece em 30 de junho.

Quem tem direito

Tem direito ao abono salarial 2020/2021 o trabalhador inscrito no PIS há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2019, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou e-Social, conforme categoria da empresa.

Recebem o benefício na Caixa os trabalhadores vinculados a entidades e empresas privadas. Em todo o calendário 2020/2021, a Caixa deve disponibilizar R$ 15,8 bilhões para 20,5 milhões trabalhadores.

As pessoas que trabalham no setor público têm inscrição no Pasep e recebem o benefício no Banco do Brasil. Nesse caso, o beneficiário pode optar por realizar transferência para conta de mesma titularidade em outras instituições financeiras, nos terminais de autoatendimento do BB ou no portal www.bb.com.br/pasep, ou ainda efetuar o saque nos caixas das agências. Para o exercício atual, o banco identificou abono salarial para 2,7 milhões de trabalhadores vinculados ao Pasep, totalizando R$ 2,57 bilhões.

Abono 2019/2020

Os trabalhadores que não sacaram o abono salarial do calendário anterior, de 2019/2020, finalizado em 29 de maio do ano passado, ainda podem retirar os valores. O prazo vai até 30 de junho deste ano e o saque pode ser feito nos canais de atendimento com cartão e senha Cidadão, ou nas agências da Caixa.

A consulta sobre o direito ao benefício, bem como ao valor à disposição, pode ser feita por meio do aplicativo Caixa Trabalhador, pelo atendimento Caixa ao Cidadão (0800-726-0207) e no site.

No caso do Pasep, os recursos ficam disponíveis para saque por cinco anos, contados do encerramento do exercício, de acordo com decisão do Codefat. Os abonos não sacados são transferidos automaticamente para o próximo exercício, sem necessidade de solicitação do trabalhador.

 

Ação da CMJP: Atraso e lotação dos ônibus encabeçam queixas de usuários sobre transporte público

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Luiz da Silva mora em Mangabeira e aponta como aspectos a serem melhorados no sistema de transporte coletivo urbano de João Pessoa a pontualidade dos ônibus, a lotação e a conservação dos veículos. Ele foi um dos ouvidos pelos vereadores de João Pessoa na última terça-feira (2), durante ação da Câmara Itinerante, na área de desembarque do Parque Solon de Lucena. O relato do usuário do sistema coincide com o da maioria dos usuários ouvidos.

Durante a ação que marcou o início dos trabalhos da atual legislatura, 110 questionários foram aplicados para ouvir a opinião dos usuários do sistema. O primeiro item da pesquisa, que questiona os usuários sobre problemas no sistema, apontou o “atraso dos veículos” como o maior gargalo. O problema foi ressaltado por 51% dos passageiros como a maior preocupação deles em relação ao transporte público.

Durante a consulta, foi permitido ao usuário apontar mais de um problema. Por conta disso, a soma dos resultados supera 100%. Para se ter uma ideia, metade dos usuários reclamou do “valor da tarifa”, enquanto 47% apontou a “lotação dos veículos” como fator negativo. A conservação dos veículos foi criticada por apenas 26% dos usuários do sistema de transporte coletivo da capital.

Quando o assunto diz respeito ao atraso, metade dos usuários diz que esperam “mais de 30 minutos” pelo veículo quando chegam às paradas de ônibus. Sobre a lotação dos veículos, 60% dos passageiros ouvidos pelos vereadores durante a consulta disseram que os ônibus estão frequentemente “lotados”. Quando o assunto é a conservação, a maioria dos usuários diz que os veículos estão “em bom estado de conservação”.

O presidente da Câmara de João Pessoa, Dinho Dowsley (Avante), explicou que os pontos indicados pela população serão discutidos pela Casa. A ideia, ele reforça, é fazer com que o Legislativo colabore para a solução dos problemas afinando o diálogo com empresários, usuários e com o Executivo, que coordena a operação do sistema.

Houve redução do contingente de pessoas que usam os ônibus na capital por causa da pandemia. Antes da pandemia, o sistema era operado com 450 ônibus em circulação e 220 mil passageiros por dia. Atualmente, o número de veículos caiu para 320 somados a mais 30 nos horários de pico. O volume de passageiros, no entanto, caiu para 120 mil por dia, sendo ainda menor aos domingos, quando não supera 18 mil usuários, segundo o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de João Pessoa (Sintur).

A média de idade dos ônibus é de 6,7 anos. Os dados coletados durante a consulta, junto com os relatos de usuários e de empresários do setor serão analisados pelos vereadores durante audiência pública, que deverá ser realizada nos próximos dias.

HU de João Pessoa passa a ser o único hospital público da Paraíba a realizar tratamento de troca de plasma sanguíneo

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O Hospital Universitário Lauro Wanderley, da Universidade Federal da Paraíba e vinculado à Rede Ebserh, passa a ser a única instituição pública de saúde do Estado a realizar o procedimento de alto custo chamado plasmaférese terapêutica. Antes, os pacientes precisavam ser encaminhados para Pernambuco, até então o local mais próximo para realização do tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). 

 

O primeiro procedimento no HULW foi realizado na manhã do último dia 01 de fevereiro, na sala de hemodiálise localizada no 5º andar do hospital. Muito feliz e grato por estar sendo beneficiado com o tratamento, o marceneiro Robson da Silva, de 36 anos, passará por pelo menos mais quatro sessões.  

 

Internado há cerca de 20 dias no Lauro Wanderley, o paciente elogiou a assistência prestada por toda a equipe. “Deus me abençoou e meu deu essa oportunidade de fazer o tratamento aqui mesmo, no HULW. Um hospital em que todos trabalham com amor. O atendimento é excelente, desde o pessoal da limpeza até os médicos”, falou.   

 

A plasmaférese terapêutica consiste em um tratamento em que são removidos elementos do plasma sanguíneo responsáveis pelo desenvolvimento de doenças, ou seja, o plasma sofre um processo de filtração, em que são retiradas as substâncias indesejáveis causadoras das doenças.  

 

“Na paraíba, o procedimento não era realizado em nenhum hospital público e os pacientes eram transferidos para Pernambuco. Isso gerava vários transtornos, desde econômicos, dificuldade de conseguir vaga para o paciente no estado vizinho, bem como a impossibilidade de transferir o paciente devido à gravidade de seu caso, uma vez que alguns encontravam-se em ambiente de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), por exemplo”, explicou a médica nefrologista, Cristianne da Silva Alexandre. 

 

Com o incremento na assistência, o HULW deve se tornar referência estadual no atendimento para plasmaférese terapêutica, recebendo pacientes de outras instituições de saúde. O tratamento é indicado para pessoas com doenças reumatológicas, nefrológicas, neurológicas e hematológicas. “Esse foi o primeiro procedimento realizado no hospital de não terceirizada e, como não era oferecido pelo serviço público no estado da Paraíba, acreditamos existir uma demanda reprimida”, citou Cristianne. 

 

O gerente de atenção à saúde do HULW-UFPB/Ebserh, José Eymard Medeiros Filho, destacou a importância do procedimento para melhoraria na qualidade vida de pacientes que necessitam desse tipo de intervenção. “Trata-se de um procedimento de alta complexidade, de alto custo e que trará grande impacto para a saúde dos pacientes”, considerou.  

 

Esperança 

Pai de três filhas, Robson espera recuperar os movimentos das pernas após as intervenções e, com isso, voltar a andar e a trabalhar. As sessões de Robson estão sendo realizadas a cada 48 horas e a prescrição para o paciente é de cinco sessões inicialmente, no entanto, a depender da necessidade, pode haver a indicação de aumento nesse número. Durante todo o procedimento, a equipe médica e de enfermagem precisa monitorar o paciente para tratar possíveis intercorrências. 

 

“O HULW já possuía o equipamento desde 2015, porém sempre foi utilizado para modalidade de hemodiálise. Os insumos para cada sessão giram em torno de R$ 3,5 mil. A terapia pode acontecer na sala de hemodiálise que é equipada com monitores, porém, também pode ocorrer em unidade de terapia intensiva”, explicou a nefrologista. Patologias como mieloma múltiplo, miastenia gravis e a síndrome de Guillain-Barré são provocadas por anticorpos nocivos que estão presentes no plasma, sendo, portanto, passíveis de serem tratadas com sessões de plasmaférese 

Veneziano volta a defender prorrogação do Auxílio Emergencial e medidas de fortalecimento da economia

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Primeiro Vice Presidente do Senado Federal, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) voltou a defender o retorno do Auxílio Emergencial do governo federal para socorrer milhares de brasileiros. Ele lembrou que, a partir de janeiro, cerca de 65 milhões de brasileiros – dentre estes, vários paraibanos – deixariam de receber o benefício.

De acordo com o senador, hoje existem 14 milhões de brasileiros sem nenhuma outra fonte de renda, que estão abandonados à própria sorte. “Milhões de brasileiros passaram o mês de janeiro sem ter acesso a uma renda mínima, que pudesse prover as suas famílias das condições as mais básicas. Essas milhares de pessoas inseriram-se em níveis de pobreza e de extrema pobreza. O governo federal precisa convencer-se de que o Auxílio Emergencial precisa retornar”, disse.

Veneziano disse ainda que está disposto a ir ao governo, juntamente com o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para tentar convencer a equipe econômica da necessidade urgente do retorno do Auxílio Emergencial.

Fortalecimento da Economia – Veneziano defende, ainda, medidas para diminuir o impacto da pandemia na economia, e nesse sentido, é a favor de prorrogação de medidas que favoreçam o setor produtivo, afetado pelo vírus.

Desde o início da pandemia, o senador tem atuado para minimizar os efeitos do novo coronavírus. Ele foi um dos parlamentares que defenderam a extensão, por mais dois meses, do auxílio emergencial aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados.

Como primeiro vice-presidente, Veneziano disse que vai continuar na luta para atender os anseios dos brasileiros e, especialmente, dos paraibanos. Para tanto, espera que a imunização contra a Covid-19 alcance todos os brasileiros.

— Não há dúvidas de que nos restam superações, mas nós não podemos nos imiscuir, nós não podemos nos permitir discussões menores, quando sabedores somos dos grandes desafios que haveremos de tratar, desde as questões que envolvem a necessidade de um novo auxílio emergencial, à reforma tributária e todos os outros assuntos que, porventura, estejam a ser questionados, cobrados e, mais que isso, exigidos por parte dos nossos brasileiros — disse Veneziano.

NESTE DOMINGO: Abastecimento de água será suspenso em 10 bairros de João Pessoa para manutenção elétrica

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Cagepa responde inquérito civil e tem 10 dias para explicar falta de água em bairros da Capital
A Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) informou que, neste domingo (7), executará uma manutenção na Subestação Elétrica que atende a região abastecida pelo reservatório R-6, no bairro da Torre, em João Pessoa. Em decorrência dos trabalhos, será preciso interromper o abastecimento de água neste domingo, a partir das 8h, em 10 bairros da Capital. 

As áreas atingidas serão: Bairro dos Estados, Jardim 13 de Maio, Torre, Expedicionários, Tambauzinho, Jaguaribe, Mandacaru, Ipês, Boa Vista e Pedro Gondim. A previsão é que o abastecimento seja retomado, gradativamente, a partir das 16h do domingo.

A Cagepa pede a colaboração de todos, no sentido de limitar o consumo de água apenas para o essencial, ao longo do período da manutenção. Mais informações sobre esse e outros serviços podem ser obtidas gratuitamente pelo telefone 115, pelo aplicativo Cagepa e pelas redes sociais da companhia.

João Azevêdo discute cronograma de envio de insumos para produção de vacinas contra a Covid-19 com Embaixada da China

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O governador João Azevêdo participou, nesta sexta-feira (5), por meio de videoconferência, de reunião do Fórum de Governadores do Brasil com representantes da Embaixada da China, ocasião em que discutiram um possível estabelecimento de cronograma de entrega do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) nos próximos meses para a produção de vacinas nos Institutos Butantan e Fiocruz, permitindo aos estados um melhor planejamento para a distribuição dos imunizastes.

Além dos governadores, participaram da reunião remota, o embaixador Yang Wanming; e os ministros conselheiros Qu Yuhui e Li Qi.

O chefe do Executivo estadual ressaltou a importância da celeridade da fabricação de vacinas para conter o avanço da doença. “Nós queremos imunizar a nossa população o mais rápido possível para reduzir o número de casos e, consequentemente, de internações e de óbitos. Nós temos trabalhado incansavelmente desde o início para salvarmos vidas e a chegada da vacina nos dá a esperança e a certeza de que venceremos essa luta contra o coronavírus e, assim, poderemos vivenciar o nosso novo normal”, pontuou.

O embaixador da China, Yang Wanming, destacou a disposição do país de manter a parceria com o Brasil no combate à pandemia do coronavírus. “A vacina é capaz de conter a pandemia e garantir a saúde de todos e fico feliz pela aprovação do uso emergencial da Coronavac. Essa cooperação entre os dois países traz esperança, confiança e benefícios para o povo brasileiro. Nós somos parceiros estratégicos e vamos ajudar o Brasil com toda nossa capacidade para vencermos a pandemia o mais rápido possível”, falou.