Pensando em fortalecer o nome do provável candidato, Veneziano cobra posicionamento

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“Naturalmente não desisti do anseio de me candidatar ao governo, mas não haverá açodamento para conquistar esse desideratum, do mesmo modo como entendo que as agremiações precisam tomar cuidado para não cometer erros comprometedores de estratégia”, salientou. Em 2014, ele ensaiou uma pré-candidatura ao governoç mas recuou por sentir falta de apoio de líderes com votos dentro do partido. Em 2016, postulou, novamente, a prefeitura de Campina Grande e atribui o resultado desfavorável a vários fatores, um dos quais a tática errada adotada em termos de alianças. Por causa de atitudes divergentes que tem exposto ou publicizado, Veneziano enfrenta algumas restrições no PMDB, tanto que se identifica como “um resistente” na legenda. Ele explica que sua proposta é no sentido de que o PMDB retome o protagonismo na política estadual, lançando candidatura própria ao governo e confessou que vai se dar um prazo até os primeiros meses de 2018 para aferir se migra para outra legenda ou se persevera no PMDB presidido pelo senador José Maranhão.

O parlamentar se diz alinhado, extra-PMDB, com o governador Ricardo Coutinho, justificando que não pode concordar com uma aliança peemedebista com o senador Cássio Cunha Lima e o prefeito de Campina, Romero Rodrigues, seus adversários na política da Rainha da Borborema. Acredita que por não aceitar a aliança com Cássio é que fica sem espaço dentro do PMDB mas desmente qualquer articulação dirigida contra o senador José Maranhão, cuja liderança respeita. “A verdade é que tanto no plano nacional como na conjuntura estadual o PMDB está omisso ou peca pela inação, o que o enfraquece até para composições que forem feitas com vistas ao pleito vindouro” – emendou Veneziano, cujo projeto, a dados de hoje, é buscar a reeleição à Câmara Federal. Veneziano historiou fatos verificados no processo eleitoral, na esfera peemedebista, desde 2010 quando Maranhão, por estar na titularidade do governo, a que ascendeu em face da cassação de Cunha Lima, renovou a candidatura ao Palácio da Redenção.

– Eu diria que, quanto a mim, estou recolhido, observando os desdobramentos da conjuntura que está posta. Não significa que eu esteja abrindo mão do direito de ser auscultado em torno das deliberações no PMDB sobre assuntos complexos. Todavia, não me move o desejo de construir uma imagem que me traga como consequência a antipatia de certas facções políticas que atuam no Estado. De uma forma ou de outra, ressalvadas as limitações de expressão e de influência, tenho vocalizado minhas ideias junto a expoentes de peso na agremiação. Mas há muita inação nos passos empreendidos para fortalecer o PMDB e credenciá-lo como alternativa de poder – frisou Veneziano Vital.

O deputado federal concluiu suas declarações avaliando como preocupante a situação política nacional. Em termos de PMDB, não acredita que o presidente Michel Temer venha a forçar a barra para disputar a eleição de 2018, o que equivaleria a uma reeleição. Abstraindo Temer, não enxerga nomes com densidade capazes de representar o partido e levá-lo a uma vitória nas urnas. Veneziano foi objetivo ao reconhecer o desgaste a que está exposta a classe política no Brasil, dizendo ser incômodo que Casas Legislativas estejam dividindo o noticiário policial com elementos que ao invés de currículos possuem fichas criminais. Manifesta a sua confiança em que o cenário não descambe para apelos em torno de uma intervenção militar, ao preço, inclusive, de fechar o Congresso Nacional. “A democracia não merece ser imolada por causa de alguns expoentes políticos que desapontaram a opinião pública”, finalizou o deputado Veneziano Vital.

 

Os Guedes

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