Senador paraibano afirma que processo de impeachment de Dilma foi “limpo e transparente”

0
615
Presidente da CEI2016, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), concede entrevista após resultado da votação do relatório favorável ao impedimento da presidente Dilma Rousseff. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Em entrevista à TV Senado, o senador paraibano Raimundo Lira (PMDB), que foi o presidente da Comissão do Impeachment do Senado Federal na primeira fase do processo, reafirmou a normalidade com que ocorreu o julgamento da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Ele enfatizou que em todas as etapas foi assegurado o direito de defesa da ex-presidente. “O processo foi todo limpo e transparente”, destacou.

Lira lembrou que as discussões surgidas durante o julgamento da ex-presidente, e que foram aprofundadas com a entrada de um recurso tentando barrar o processo, se assemelham às ocorridas na Comissão de Impeachment, quando a defesa entrou com 18 recursos à instância máxima, que era o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski.

O senador paraibano ressaltou que todos os 18 recursos foram rejeitados, visto que o processo se desenvolveu da forma mais cristalina possível, e seguindo rigorosamente o respeito à Constituição Federal, ao Regimento Interno do Senado e a outras leis que regem o país.

Para ele, houve toda uma preocupação, tanto na Comissão do Impeachment, como também na sessão de julgamento, para que a defesa tivesse o amplo direito de apresentar os seus argumentos defendendo Dilma.

Lira enfatizou que as exposições da defesa e da acusação não trouxeram novidades ao processo, apenas reforçaram as posições já tomadas pelos senadores na fase da CEI.

Na mesma entrevista à TV Senado, Raimundo Lira afirmou que a tese de realização de um plebiscito para antecipar as eleições deveria ter sido sugerida há um ano, para que pudesse ser discutida.

 

Assessoria

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui