CPI da Telefonia ouve presidente da Fapesq sobre estrutura da internet no Estado

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Telefonia Móvel – e que agora investiga Telefonia Fixa, Internet banda larga e serviços de TV por assinatura – realizou, nesta segunda-feira (11), a 41ª sessão pública que ouviu o presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq), Claudio Furtado.

A sessão, que ocorreu no plenário José Mariz, contou com a presença do presidente da Comissão, João Gonçalves; a vice-presidente Camila Toscano; o relator Bosco Carneiro; o deputado Zé Paulo de Santa Rita e o procurador da Assembleia, Adalberto Falcão.

Para João Gonçalves, a Comissão entra em uma nova fase, pois agora começam as discussões técnicas dos serviços prestados pelas operadoras e causam prejuízos ao consumidor. “Queremos que o investimento venha de onde vier, nós queremos é que invista. É essa função que a CPI incansavelmente não parou ainda e nem vamos parar, nós queremos é resultado. Não adianta as empresas de telecomunicações virem querer agradar com outras coisas, o que nós queremos é investimento para a Paraíba”, defendeu.

Já o relator Bosco Carneiro ressaltou que a CPI quer verificar se o compromisso das empresas de levar banda larga para as escolas das zonas rural e urbana está sendo cumprido. “Se for da obrigação das empresas quando elas ganharam a licitação, então elas já têm compromisso e têm dever de cumprir”, pontuou.

No seu depoimento, o presidente da Fapesq fez um balanço dos investimentos que têm sido feito no Estado no setor, como os projetos cidades digitais, que visa implantar um anel de fibra ótica que atendam a vários pontos. O projeto tem ação do Governo do Estado na implantação e, ao todo, 18 cidades estão sendo contempladas, sendo que em seis já foram concluídas e nove em obra.

Claudio Furtado também falou sobre as políticas de pavimentação digital feitas pelo Governo da Paraíba interligando João Pessoa e Campina Grande, levando fibra ótica para atender órgãos públicos. A conexão dessas ações faz parte do Plano Nacional de Banda Larga e cidades digitais.

“As operadoras são obrigadas, pelo Plano Nacional de Banda Larga nas Escolas, via conexão ADSL, a oferecerem 2 mb para download por segundo e 500 kb para upload. Isso é muito pouco. Isso acontece porque é feito via ADS não via fibra ou outro meio. Se você olha a questão do atendimento rural, a maioria é feita via satélite”, disse.

O presidente da Fapesq disse ainda que estamos longe de ter um serviço de internet banda larga e móvel de qualidade, comparados com países mais desenvolvidos. Outro assunto que ele levantou diz respeito à universalização da internet, já que apenas metade da população brasileira tem acesso à internet.

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