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Ânimos exaltados, confusão e bate boca marca reunião da Comissão do Impeachment

Os ânimos voltaram a se exaltar nesta sexta-feira, no início da oitava hora de reunião da comissão especial que analisa o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Durante o discurso do deputado Fábio Sousa (PSDB-GO), o 25o a falar, parlamentares do PT levaram para perto dele cartazes contrários ao impeachment. Logo depois, outros deputados do PSDB se levantaram para criticar a atitude e retirar os cartazes. O presidente do colegiado, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), pediu calma a todos, e os discursos foram retomados. Ainda faltam, pelo menos, quatro horas e meia de debates.

A deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO) afirmou que a presidente Dilma Rousseff decepcionou várias mulheres brasileiras que se sentiram representadas ao vê-la chegar à chefia do Executivo. “Entristece-me saber que não temos uma representante que merecemos”, lamentou. Segundo ela, o governo federal cometeu vários golpes contra a população ao prometer melhoria em benefícios sociais, que agora estão sendo reduzidos pela crise econômica.

Já a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) disse não haver sustentação para o pedido de impeachment. “Uma presidenta não pode ser afastada por ter baixa popularidade. Isso é muito pouco”, comentou. Ela criticou também os que fazem ironias com os apoiadores do governo por gostarem de mortadela. “Não me envergonho de ser do Partido dos Trabalhadores, nem da presidente Dilma, nem do pão com mortadela. A simbologia da mortadela é porque essas pessoas jocosas não sabem que este governo foi capaz de incluir 37 milhões de miseráveis.”

Por sua vez, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) ressaltou que o clima de intolerância cresce a cada instante. “Essa busca desesperada pelo poder são sementes de ódio e intolerância no Brasil”, apontou. Ele comentou agressões a pessoas na rua somente por vestir roupas vermelhas.

Os parlamentares discutem o relatório do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que pede a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma por crime de responsabilidade pela abertura de créditos suplementares via decreto presidencial, sem autorização do Congresso Nacional; e por adiar repasses para o custeio do Plano Safra, obrigando o Banco do Brasil a pagar benefícios sociais com recursos próprios – o que ficou conhecido como pedalada fiscal.

Agência Câmara

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